Invertendo os Papéis

Invertendo os Papéis David Lodge




Resenhas - Invertendo os papéis


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regifreitas 03/06/2018

Um dos principais nomes da literatura inglesa contemporânea, Lodge se dedica há muitos anos à escrita, tanto como romancista premiado (e várias vezes nomeado ao Man Book Prize), bem como professor de literatura na Universidade de Birmigham, onde lecionou até 1987, quando passa a se dedicar integralmente à carreira de escritor.

Neste romance, acompanhamos dois protagonistas: Philip Swallow e Morris Zapp, dois professores de literatura inglesa; o primeiro, da pequena Universidade de Rummidge, na Inglaterra, o segundo, da Universidade de Euforia, na Califórnia. Swallow leva uma vida sem grandes ambições, enquanto Zapp é um reconhecido acadêmico, especialista em Jane Austen. Ambos participam de um programa de intercâmbio entre as duas universidades, o qual prevê a inversão de seus postos durante seis meses. Deixam, portanto, suas esposas (respectivamente Hilary e Désirée) e filhos (Swallow tem um trio de crianças/adolescentes, e Zapp uma filha adulta do primeiro casamento) e partem rumo a novas experiências profissionais e pessoais nos efervescentes final dos anos 1960 e início dos 1970.

A obra de Lodge reúne na sua composição uma série de técnicas, entrecruzando o texto romanesco com outros gêneros, mídias e linguagens. Pelo gênero literário ele transita entre a técnica convencional e o romance epistolar, mas também se utiliza de gêneros extraliterários, como notícias de jornal, panfletos e manifestos, na formatação de seu romance. Hoje esse tipo de recurso não é tão incomum, mas, para a época em que o livro foi lançado, talvez constituísse certa novidade. Afora a parte formal, o texto se destaca pelo humor sutil (e inglês) e pela ironia, trabalhadas pelo autor em algumas passagens, tornando a leitura bem interessante e divertida.
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Antonio 21/06/2012

Morri de rir!
David Lodge é um escritor cômico, que nos faz rir de situações inusitadas. Um fino observador dos costumes, que consegue mostrar o patético da vida, a megalomania das pessoas, a mediocridade e ignorância. Os defeitos das pessoas aparecem constantemente nos seus livros, e é tão engraçado.
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