Veludinho

Veludinho Martha Azevedo Pannunzio




Resenhas - Veludinho


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VitAria.JosA 09/01/2023

É uma história curtinha, e como é um livro infantil meio que já e esperado, eu não sei se recomendaria.
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MJ 31/12/2009

veludinho
o livro o veludinho foi o livro que despentou a vontade de elr em mim
na verdade primeiro eu vi o teatro e depois li o livro duas vezes e as duas vezes q eu li o livro mexeu muito comigo poq e relativamente tris te a estoria
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kassya 24/07/2009

o meu primeiro livro....
Tudo na vida tem um inicio... este livro representa a descoberta do mundo da leitura na minha vida. o inicio de uma paixao. a paixao por ler.. por conhecer... por se emocionar.. por viver... por se entregar.. o primeiro e inesquecivel... este livro mudou o meu mundo.. até hoje eu me lembro da tarde cor de rosa... com lagrimas nos olhos..
Alguns anos se passaram, eu o perdi...( nao sei como, não me lembro onde ele foi parar, de uma caixa para outra, no meio de uma mundança, ele nunca mais foi encontrado ) por duas vezes já tentei comprar e por motivos diversos ainda não consegui.
booksllovers 11/12/2021minha estante
Meu primeiro livro tbm acredita! Eu tenho ele lá em casa achei maravilhoso ????????????


kassya 04/10/2023minha estante
Fico muito feliz por compartilharmos uma experiencia, desejo realmente que sua lembrança deste livro, seja como a minha, uma tarde cor de rosa.




Assis Editora 09/07/2009

Veludinho
Resenha: Veludinho.

(PANNUNZIO, Martha Azevedo. Veludinho. 27.ª edição. Ilustrações de Eliardo França. Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.)

Martha de Freitas Azevedo Pannunzio, nascida aos 4/2/1938, na cidade de Uberlândia–MG. Graduou-se em “Letras Neolatinas” e em “Comunicação Visual e Artes”. É autora de vários livros, dentre eles Veludinho. Martha Pannunzio tem como característica em sua escrita descrever apenas fatos e personagens reais.

O Veludinho foi produzido no ano de 1976. Essa obra é vencedora de três prêmios literários, a saber, primeiro: Prêmio de Literatura Infantil de 1976, pelo Instituto Nacional do Livro; segundo: Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, de 1978, “Altamente Recomendável”; terceiro: Prêmio Jannart Moutinho Ribeiro, de 1979, da Câmara Brasileira do Livro. Narrativa em primeira pessoa, o Veludinho apresenta a história de menino, em uma cidade do interior.

O título traz o nome do personagem principal da história, Veludinho, um passarinho muito fofo, macio, belo e amado, que o pequeno Eduardo encontrou por acaso, ou melhor, por acidente. O livro é escrito em 23 capítulos bem interessantes. A linguagem utilizada é uma linguagem simples, mas atraente. O leitor é preso pela história desde o início.

O livro conta ainda com as ilustrações criativas, que acabam por apresentar uma segunda narrativa os olhos do leitor.

O conto de Martha Pannúnzio é narrado na voz de um menino de dez anos, o qual descreve uma experiência vivida por ele aos nove anos de idade. Edu, como era chamado, era o quarto de cinco filhos que sua mãe tivera. Seu sonho e de seu irmão Pedro era o de ter uma espingardinha de ar comprimido. Tanto lutaram e fizeram greve que, por seus próprios méritos, e contra a vontade da mãe, acabaram por adquirir uma Rossi semi-nova.

No início todos queriam atirar com a “bichinha”, fosse em litro, em lagartixa, em passarinho ou mesmo em cabeça de galinha no quintal. O importante era dar um tiro. Nem mesmo os sapos lhes escapavam ao alvo. Até que um dia, a meninada decretou o “Dia de caçada”. Porém, parece que a passarada desconfiou da tramóia e, com tanta gritaria de menino, os bichinhos voaram para longe e se esconderam tão bem, que não restou nenhum para ser caçado.

Desilulido Edu se sentou à beira do galinheiro para refletir um pouco e quem sabe, nesse intervalo aparecia alguma coisa. Ele estava certo. Um bando de pardal desavisado e faminto veio distraído comer no quintal. Edu nem pensou, afoito por uma caça, mirou, atirou e... pimba! Todos voaram menos um. O menino correu, pegou a presa na mão, mas não entendeu nada. Não era um peste pardal. Era uma coisinha tão fofinha, maciinha, marronzinha que nem dava para saber o que era direito. Só se sabia que era passarinho. Mas qual?

O caçador inconformado começou a perguntar à vitima: “Como é que eu podia adivinhar, daquela lonjura que você não era pardal?” (...) Não sabe que hoje é dia de caçada, passarinho? Tadinho!”

Eduardo correu para casa com o passarinho na mão, pediu à mãe que lhe costurasse o papinho rasgado. A mãe sugeriu que a cozinheira o benzesse. Edu não quis, porque assassina de galinha não teria dó de passarinho baleado. O remédio era levá-lo ao hospital. E levou. Mas não deu resultado. Foi então que a junta “médica” infantil se reuniu no quintal hospitalar e fez a cirurgia sem nenhum sucesso.

O pequeno Edu ficou desesperançado com a carreira de caçador e passou a usar sua Rossinha apenas para tiros ao alvo. E aí... haja litros de óleo, latinhas, e tudo que era embalagem vazia.

Nesta leitura, Martha Pannunzio mostra que há como a meninada se divertir sem agredir a natureza, principalmente os passarinhos, que além de bonitos fazem muito bem à criançada.

Concluímos, então, que Veludinho é a retratação de uma amizade fiel, daquelas que ninguém quer perder; e de que criança quando fere um ser querido, ela sofre muito mais que o ferido.



Ivone Gomes de Assis. Publicação em http://www.leialivro.com.br/texto.php?uid=11132 09/06/2006 Com boletim anunciado na Rádio Cultura de SP. Programa cultural Leia Livro, desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo e pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

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