Izabela 21/05/2021
Eu enrolei demais para ler esse livro e finalmente tomar vergonha na cara e ler as famosas histórias de Agatha Christie no geral mesmo. O fato é que, de verdade, o mistério policial e suspenses não são muito meu estilo de leitura, mas existe um motivo para o sucesso da autora ao longo de (muitos) anos. Enfim, resolvi que iria começar com o Assassinato no Expresso Oriente, pois tinha esse livro na estante desde uma promoção de uns anos atrás em que ele saiu por menos de dez reais (ele é versão de bolso). E no momento em que escrevo essa resenha, lembrando que as resenhas saem um pouco atrasadas aqui no blog (li esse livro no final de abril), mas os vlogs de leitura estão sempre mais em dia no canal, eu já até mesmo comprei outro livro da autora para ler. Ok, menos enrolação (olha eu enrolando alguma coisa de novo) e mais ação nessa resenha. O livro, que é um clássico, ficou com cinco estrelas e me prendeu demais. No começo, foi um pouco difícil entender o que estava rolando de fato, uma vez que são muitos personagens, mas logo que as investigações do famoso detetive do livro começaram eu consegui entender melhor quem eram os personagens e ir, até mesmo, criando teorias.
Hercule Poirot é um dos maiores detetives do mundo. Por conta de alguns imprevistos, ele precisa embarcar no famoso trem do Expresso Oriente para uma viagem de trabalho. Era uma semana fria de inverno e a neve não parava de cair. Normalmente, o trem viajava vazio nessa época do ano, mas justo naquele dia em que o detetive estava embarcando, o trem estava em sua capacidade máxima de passageiros. Pessoas de tudo quanto é canto do mundo estavam ali dentro da embarcação que era um verdadeiro luxo. Depois de algumas paradas em cidades pelo caminho, o trem acaba ficando preso no caminho por conta da neve e é aí que todos percebem que tem algo de errado ali e vai muito além de estarem parados. Entre os muito passageiros tínhamos uma princesa, milionários, aristocratas, empregados... e um assassino. Um dos passageiros havia sido achado morto em sua cabine com diversas facadas pelo corpo. E é claro que vai sobrar para Poirot investigar cada um dos funcionários e passageiros para entender exatamente o que tinha acontecido ali dentro.
A única coisa que me irritou nesse livro não é culpa da autora, mas sim de quem traduziu o livro e/ou da editora. Muitos trechos da história são em francês (idioma que o personagem principal Poirot fala), mas sem tradução ou notas de rodapé. Ok, para ser justa, tivemos uma ou duas notinhas com traduções... e só. Eu não sou obrigada a ler francês para ler um livro em português e nem vejo sentido em manter no idioma ali se pode colocar notinhas ou, ainda, colocar em português mesmo, mas colocando no texto que foi falado em francês. Isso deixou minha leitura completamente atrapalhada. Porque toda vez que eu entrava no ritmo para ler e estava mega dentro da história eu parava porque precisava usar o google tradutor. De resto, eu super entendi o amor que tantos tem pela escrita da autora e, como comentei, já comprei mais dela e tem mais na wishlist. Ah! Depois fui assistir a nova versão cinematográfica do filme e achei... péssimo. Detestei o que fizeram com o final. O que me lembra, que o final do livro foi genial para mim e eu não desconfiei nem um único segundo que a resposta seria aquela. O que me fez gostar ainda mais, é claro.
site: http://www.brincandodeescritora.com/