Inês Montenegro 06/02/2016
Enredo – Neste quinto volume, a história prossegue com uma grande quantidade de desenvolvimentos, resolvendo-se alguns conflitos, surgindo outros, e alguns desaparecendo apenas para se tornarem em problemas ainda maiores. Fiquei essencialmente com a ideia de que surgiu uma catrapachada de bebés, mas que a autora manteve o enredo em andamento, manteve.
Escrita – O uso de títulos pomposos continua a ser recorrente, mas melhorou em relação ao volume anterior. Pontos de exclamação são mais frequentes que pulgas num rafeiro durante o mês de Agosto, o que lhes retira parte do impacto quando efectivamente se justificam. “Aleivoso” e seus derivados é a pet word da autora neste livro. Chamar uma mulher que não se gosta de “rameira”, independentemente da sua vida sexual – que nem deveria até servir como insulto –, também se revelou uma prática comum. De resto, a escrita é adequada ao público-alvo a que se dirige, não sendo nem demasiado complexa, nem demasiado simplista.
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