Resenhas - Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho

Vivi.Montarde 01/08/2021

Trata-se de uma obra significativa escrita em 1938. E vejo que muita gente ainda não consegue entendê-la. Para alguns, o Brasil seria a melhor nação do planeta. A obra não propõe isso, não propõe que o Brasil seria um modelo em termos econômicos, políticos e sociais.

O Brasil é a pátria do evangelho, coração do mundo, porque é a nação com maior capacidade de acolher os sofridos e fragilizados. Com capacidade de mesclar e integrar, não segregar. Não é uma sociedade de conto de fadas. Mas é o melhor país para fazer o evangelho se multiplicar, acolhendo e demonstrando amor.

Assisti uma palestra do Haroldo Dutra Dias em que ele diz que vieram encarnar no Brasil os espíritos infelizes, aqueles que faliram nas cruzadas, na inquisição, que foram políticos corruptos, ditadores assassinos, religiosos que se desvirtuaram. O Brasil é hospital, é para regenerar seres. Como disse Jesus, Ele não veio para os sãos, mas para os doentes.

adriano.romao 15/11/2021

Pena que não tem como dar 0 estrelas
Pensa num livro ruim. Eu ganhei esse livro na FEB quando participei da CONBRAJE nacional. Já tinha ouvido boatos do quando poderia ser ruim mas achei que tivesse alguma salvação... enfim, não tem.

Várias coisas são questionáveis, a primeira delas é o fato de Jesus ser colocado como perdidão. O cara fez a Terra mas não sabia onde ficava o Brasil, E MAIS, ele ficou chocado com a beleza daqui. Além de ter ficado angustiado com o rumo que estávamos tomando. Depois tem toda a questão de passar pano pra colonizador, os espíritos que são evoluídos falam com uma naturalidade que um cada se desviou do caminho e simplesmente "teve" que matar o filho pra dar certo. Umas histórias sem pé nem cabeça. Queria muito que um bom professor de história ou conhecedor profundo da história do Brasil lesse esse livro e esmiuçasse tim-tim por tim-tim cada referência histórica que o livro traz.
Enfim, fiquei muito decepcionado que essa obra é bastante difundida mas pouco discutida e questionada.

Elaine P. 30/11/2009

Nunca li tanta bobagem junta.

Valério 05/06/2019

Esperava mais
Li este livro com grande expectativa.
Mas ficou um pouco aquém do que eu esperava. É quase uma história espiritual do Brasil e como vem sendo preparado para ser o Coração do mundo.
Mas a abordagem espírita ficou algo a dever.
Não deixa de ser interessante. Mas não tem a força de várias outras obras espíritas que já li.

Alexandre 07/09/2021

MUITAS reservas quanto a este livro; esta obra me deixou bem triste
Este livro me surpreeendeu muito - e infelizmente pelo lado negativo. É o primeiro livro espírita que me provocou sentimentos contrários aos dos outros que já li.

Antes de tudo, quero frisar que esta é a MINHA EXPERIÊNCIA e que RESPEITO quem acredita no que diz este livro. Não, não sou o dono da verdade. Sou só um aprendiz desta doutrina maravilhosa. Mas, como ensinou o próprio Kardec, "a fé inabalável é aquela que pode enfrentar sem temor a razão, em todas as épocas da Humanidade".

Logo nos primeiros capítulos:

- a forma de retratar Jesus (alguém que nem sabia onde ficava o Brasil);

- o apego a símbolos externos e alegorias (exemplo: "transplantar a árvore do Evangelho"), ou seja, coisas que o Espiritismo inovou deixando em nosso passado católico e judeu;

- a romantização excessiva de fatos e personagens brutais da nossa história, sempre do ponto de vista do colonizador;


...tudo isso foi me fazendo mal quanto mais eu lia. Mas eu decidi ir até o fim para poder falar do livro com propriedade de causa. Acredite, eu gostaria muito que a minha reação tivesse sido boa a este livro. Mas o caso é que sobre vários personagens relatados eu li livros de historiadores muito gabaritados, que com pesquisa historiográfica séria, com documentação histórica, mostram que esses personagens não eram seres bonzinhos nem iluminados como quer fazer crer esta obra.

Uma preocupação extra me surgiu com o texto recheado de ufanismo, talhado para higienizar nossa história - que é muito feia, de muita exploração, mortes e maldades, infelizmente.

Parece um texto perfeito para os ufanistas que hoje tentam reescrever nossa história, visando justificar e naturalizar desigualdades do nosso país e manter privilégios.

Não à toa depois da leitura passei a perceber que existe uma parcela de espíritas que adora este livro para justificar posições políticas que acho equivocadas, porque tentam exatamente desconsiderar a complexidade da nossa história.

Acho realmente perigoso que esse livro caia nas mãos de quem não tenha alguma bagagem histórica.

E escrevo isso com dor no coração. Sofri muito ao sentir o livro me causar toda essa estupefação, surpresa e, por que não dizer, decepção. Me senti menos espírita. Jamais gostaria de ter esses sentimentos em relação a um texto psicografado pelo grande Chico, digno dos maiores elogios. Eu não sou nada perto dele e sou um bebê na doutrina espírita. Mas, se quero uma fé raciocinada, preciso colocar a verdade que está em meu coração.

Acredito que outros espíritas tenham sentido o mesmo que eu em relação a essa obra. Se fosse para continuar acreditando no dogma de que algumas pessoas são absolutamente inquestionáveis, eu teria continuado católico. Mas o fato de também já ter me deparado com textos questionáveis do próprio Kardec me fez pensar que ele e Chico, apesar da grandiosa missão que cumpriram, foram antes de tudo homens. E, como homens, podem ter se equivocado. Eu posso estar equivocado em todo este texto, inclusive.

Só que o direito de questionar respeitosamente deve ser assegurado a todo aquele que se pretender um verdadeiro espírita. Isso que Kardec sempre esperou de nós. Senso crítico. Fé raciocinada.
Senão vira seita, cegueira. Se um dia eu me flagrar equivocado e mudar de opinião, farei questão de voltar aqui e escrever uma nova resenha relatando esse novo entendimento. Por enquanto, fico, HUMILDEMENTE, com esses questionamentos.

Não quis entrar nos detalhes de cada coisa que achei questionável no livro, pois daria outro livro, eu acho. Mas nos dias em que me sentia "o pior espírita do mundo", achei um texto muito bom do Leonardo Marmo Moreira, palestrante espírita, dissecando capítulo por capítulo do livro e, felizmente, vi que os questionamentos não eram só meus. Tem gente boa e pensante comigo.

Basta dar um google com o nome do livro e do Leonardo ou clicar direto neste link:

http://www.espiritualidades.com.br/Artigos/M_autores/MOREIRA_Leonardo_Marmo_et_HESSEN_Jorge_tit_Brasil-Cora%E7%E3o-do-mundo-P%E1tria-do-Evangelho-Uma-An%E1lise-Cr%EDtica.pdf

Abraços fraternos.

Lorenza 04/11/2021

Uma decepção
O livro promete trazer a visão espiritual da História do Brasil.

Confesso que fiquei profundamente decepcionada com a leitura.

Essa foi a minha leitura e do meu esposo no mês de Setembro, mas conseguimos acabar apenas hoje (4 de novembro) os últimos capítulos, porque foi difícil, decepcionante e doloroso a cada virada de página.

Muitas coisas nos decpcionaram, mas três pontos, resumidamente, foram chave para lermos o livro com ainda mais crítica:

1. Jesus com ações inferiores e desconhecendo regiões do planeta (inclusive o Brasil) - Jesus amargurado e DESCENDO À TERRA para conseguir observá-la e por aí vai;

2. Romantização da violência (incluindo massacres e guerras);

3. Romantização dos violentadores. Literalmente, tem um cara que mata o filho (Cap 10) e é recebido por Ismael de braços abertos no plano espiritual (???????), outro (Cap 4) justifica que um cara foi OBRIGADO a assumir atitudes corretivas no seio das tribos (????).

Infelizmente, consigo observar um padrão nos companheiros de doutrina que são bem afeiçoado a esse livro. São irmãos que tem posicionamentos políticos que, pra mim, são errados e destoam imensamente dos ensinamentos do Cristo, como esse livro.

Opto por fazer como Kardec precisou ao codificar a doutrina, descartar ali possíveis verdades, por haver possíveis mentiras, tendo em vista que muitos dos ensinamentos do livro são completamente destoantes de todos os livros espíritas que já li e já ouvi falar, incluindo as obras básicas.

Larissa2518 19/10/2010

Foi muito válido conhecer como se deu o processo de implantação da "árvore" do Evangelho do Cristo em nossa pátria. Outro fato que me chamou atenção foi a participação direta de Jesus, este foi o primeiro livro espírita em que tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre suas atitudes, tomadas de decisões. Com lindas palavras, ele sempre dizia o que era necessário para Ismael, o diretor espiritual do Brasil, ouvir quando Nele procurava ajuda/conselho em momentos de desespero. Pois a causa não foi apenas bela, foi difícil e cheia de obstáculo, que acabaram sempre vencidos ao longo do tempo por esse espírito de amor, Ismael, e toda sua falange de trabalhadores do bem.
E mais uma vez digo, foi muito interessante acompanhar o descobrimento do Brasil, toda sua caminhada pela independência, a implantação da República pelo lado espiritural, pelas questões e decisões regidas pela espiritualidade maior.

Lê_Fox 28/03/2021

Um sopro de esperança
Um aprendizado renovador quando se lê a história do nosso país sob a narrativa espírita, acompanhando cada movimento histórico a luz do esclarecimento do que o plano espiritual maior já havia organizado para suceder no Brasil.
Tudo planejado para a nossa pátria deste plano ser a pátria-mãe que acolheria o espiritismo e o cultivaria, desde semente até seus frutos pelos largos anos que resplandecem muito à frente.
A esperança mora em saber que nada foi em vão, nenhuma gota de sangue, nenhuma luta ou vitória.
Hoje, se por vezes vemos nosso país com olhos de desespero pelas violências, desigualdades sociais e ignorância generalizada que, em primeiro lugar, estes fatos sirvam para que queiramos nos munir de conhecimento e coragem para contribuir com o avanço do crescimento moral que ainda há muito que prosperar e, em segundo plano, que compreendamos que estamos aqui e nesta situação porque é exatamente onde a nossa capacidade e necessidade tanto coletiva quanto individual se encontra, tanto no que diz respeito a escolhas quanto a aprendizado.

Grata pela maravilhosa leitura. Grata por estar no Brasil.

Maraysa 24/09/2013

A responsabilidade dos espíritas brasileiros
Um livro muito interessante, respondeu muitas de minhas indagações acerca da chegada dos portugueses ao nosso país. Há muitos anos sou espírita e sempre escutava falarem que o Brasil era um país muito espiritualizado, que aqui era realmente a pátria do evangelho, e não entendia o motivo. Agora tudo faz sentido e hoje já não me queixo de ter nascido aqui, sinto que é uma honra - e uma grande responsabilidade também.

A linguagem não é difícil, porém a leitura nem sempre flui rapidamente. Embora o livro seja relativamente curto, não é algo que você consegue ler numa tarde, pois muito do que é revelado precisa ser relido várias vezes até que seja internalizado. Há muita riqueza de informações e detalhes, então eu considero um livro de estudo e não de entretenimento.

site: http://coisasdamara.blogspot.com

Bella 20/01/2022

Brasil: coração do mundo, pátria do evangelho
Achei o livro bastante histórico (não gosto muito de História), mas o li mais rápido do que imaginei. Interessante.

Luiza 06/02/2021

Difícil resumir ou dar uma opinião sobre o livro coração do mundo, pátria do evangelho, porém prometo tentar.

Segue.

O livro mexeu comigo por vários motivos. Foi complicado ler a história do Brasil de um ponto de vista espiritual, sabendo e tendo aprendido a história do Brasil por outras perspectivas, como a histórica, econômica, mundial e etc.

Eu gostaria de ter apreciado ou até mesmo concordado com boa parte do livro, afinal, do ponto de vista espiritual é muito esplendoroso ser o coração do mundo.

Dá um orgulho pensar nisso. Nasce um sentimento bom como brasileira saber e pensar que o meu país é o coração do mundo. É forte isso!

Mas a realidade é que eu não me senti feliz, nem confortável lendo o livro. E essa foi a primeira vez que isso aconteceu lendo um livro do Chico.

Explico os motivos.

1. Pode ter sido impressão minha, porém, senti que no geral os erros, falhas e maldades dos europeus foram reduzidos quando da narrativa dos aconteceu. Talvez não fosse esse o intuito do livro, e eu até compreendo. O problema é que por vezes, eles são pintados ou narrados como seres ?bons? que estavam apenas cumprindo a obra de Jesus e Ismael. Só que seres ?bons? não escravizariam negros e índios, não roubariam as riquezas da nossa pátria, não estuprariam as mulheres, não fariam mal ao nosso povo e nossa Terra. E esses erros e crueldades aconteceram, tenho certeza que os livros de história não mentiram.

2. Pouco se fala da contribuição dos negros para a construção da nossa pátria. Falam sim, da escravidão, do que os negros passaram (pouco, mas falam) como se tudo que foi feito por eles não tenha sido extremamente importante para a edificação do nosso país. Os índios então, são basicamente esquecidos.

3. Eu tenho plena consciência de que o espiritismo prega e acredita na lei do retorno. Mas como explicar ou ao menos tentar justificar isso para os negros, índios e etc? Como explicar que a escravidão existiu por tantos anos em nossa pátria para que o plano de Jesus e Ismael se cumprisse? Como explicar que o mesmo plano espiritual que evitou tantas guerras no Brasil porque o coração do mundo não poderia ser construído na base do sangue, foi o mesmo que ?permitiu? a escravidão de negros e índios? Não faz sentido na minha cabeça.

4. Se por um lado as bases do país que viria a ser o coração do mundo não poderia ser construído em sangue, daí o motivo de Ismael e os demais espíritos se esforçarem tanto para que guerras e conflitos não ocorressem no Brasil, como explicar a morte de milhares pela escravidão? Pelos governos autoritários e despóticos que o país teve? Pela fome, miséria, desigualdade? Não seriam essas mortes a edificação de uma pátria forjada no sangue? A diferença é que não é sangue de guerra, mas é sangue do mesmo jeito.
5. Ao final existe uma crítica ao comunismo e, um apelo ao capitalismo para efetivação do pensamento cristão no mundo. Longe de mim defender qualquer uma das ideologias, mas na minha visão o capitalismo está tão longe do pensamento cristão quanto os europeus estão longe de serem os mocinhos bons da história de conquista do mundo.

Enfim, resumindo, não foi uma leitura fácil, porque para mim não foi uma narrativa coerente.

Contudo, como eu sempre digo: leia o livro e tire as suas próprias conclusões. Conclusões que podem ser diferentes da minha.

Uma boa leitura!

anjapsi 09/09/2009

precisei ler para...
complementar minhas idéias trans...
meu tcc foi sobre identidade...
identidade brasileira...
foi necesário desopilar um pouco...

meuslivrosespiritas 04/11/2024

Bastidores espirituais da história do Brasil, pátria do Evangelho
Como o autor espiritual do livro Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho nos diz: “Nosso objetivo, trazendo alguns apontamentos à história espiritual do Brasil, foi tão somente encarecer a excelência da sua missão no planeta, demonstrando, simultaneamente, que cada nação, como cada indivíduo, tem sua tarefa a desempenhar no concerto dos povos. Todas elas têm seus ascendentes no mundo invisível, de onde recebem a seiva espiritual necessária à sua formação e conservação”. Assim, ele nos trouxe carinhosamente o conhecimento desse grande trabalho da espiritualidade na fertilização do solo brasileiro para receber as luzes benditas do Evangelho de Jesus.
O livro é dividido em 30 capítulos, que nos revelam os bastidores espirituais dos passos da civilização que, posteriormente, “descobriria” o Brasil. Esses conhecimentos, até então desconhecidos pela maioria da população, abre-nos a visão que antes se guiava apenas pelos relatos puramente históricos e terrenos, desconsiderando seu aspecto mais importante e decisivo: o espiritual.
Nesses relatos, descobrimos que “Jesus transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore magnânima do seu Evangelho” e como isso se deu pelas mãos amorosas de seu amado discípulo Ismael, que está à frente da implantação do Cristianismo redivivo em terras brasileiras.
Acompanhamos o início de tudo: como e por que se decidiu transplantar o desenvolvimento do Evangelho de Cristo do Velho para o Novo Mundo (Brasil); quem são as falanges de espíritos encarregadas dessa importante missão, sob o amparo do nosso amado Nazareno; as intervenções espirituais necessárias para a realização da tarefa; as lutas travadas para alcançar o objetivo sem derramamento de sangue (o que nem sempre foi possível em virtude do livre-arbítrio humano, que deve ser respeitado); as assembleias espirituais onde Jesus estava presente, dando diretrizes sábias e amorosas aos seus auxiliares na tarefa divina; a escolha dos espíritos que reencarnariam para auxiliar nessa missão, como Tiradentes, Dom Pedro II, Dr. Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio, Sayão, entre outros.
Além disso, acompanhamos a triste história da escravidão e a consequente intervenção espiritual para o seu fim; a necessidade de unificação do espiritismo no país, concretizada por meio da Federação Espírita Brasileira sob a bandeira carregada por Ismael: “Deus, Cristo e Caridade”; as dificuldades iniciais da implantação do movimento espírita; os ataques espirituais que visavam impedir seu desenvolvimento e muitos outros temas relevantes para nossa história e para o desenvolvimento do Brasil como a pátria do Evangelho no planeta.
É sempre interessante conhecer a verdadeira história, aquela que nos revela os bastidores espirituais, a visão ampliada trazida por nossos irmãos dedicados e já desencarnados, sob a autorização de Jesus. Esse conhecimento nos leva a refletir sobre a profundidade dos acontecimentos, a intervenção e proteção divina, reforçando que, independentemente das provações individuais ou coletivas, o bem sempre vencerá.
Recomendo essa leitura que expande os horizontes da mente, ainda muitas vezes presa ao lado material das coisas, da história e da vida, ajudando-nos a compreender nossa própria tarefa, por menor que seja, no cenário de desenvolvimento da implantação da luz e do amor no nosso tão amado país.


site: @meuslivrosespiritas

Ricardo 31/10/2014

Loucura de livro; Muito bom; Revelador. Conta u Fim pouco dos bastidores do plano espiritual e seu esforço para direcionar os líderes políticos no Brasil, desde a época colonial até o início da República. E o marxismo, hein? Sobrou até pra ele...