Filho do Hamas

Filho do Hamas Mosab Hassan Yousef




Resenhas - Filho do Hamas


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Bruno Palmeiras 05/01/2023

Quem realmente está interessado na paz?
Já vou começar a resenha dizendo que sou a favor de uma Palestina livre e com um território autônomo. Mas o livro deixa bem claro que pouquíssimos estão interessados realmente nisso, claro, muito menos pessoas e grupos do lado israelense.
O livro deixa a questão se os grupos armados e políticos palestinos querem mesmo uma Palestina livre. Por quem eles são financiados? Mas seria possível conquistar um território palestino autônomo sem uma luta armada?
E do lado israelense? Quem quer a paz? Praticamente ninguém e o livro não deixa isso claro.
Achei que o livro muitas vezes é moroso e há uma falsa simetria (mesmo o autor sendo palestino, porém um “traidor”) quando praticamente ele compara o poderio financeiro e armamentista da Palestina com o Estado de Israel.
Silvio.Alessandro 06/12/2023minha estante
Comentário incoerente de quem, assim como eu, nunca foi à Israel ou a Palestina. Primeiro que a Palestina não é refém de Israel, pelo contrário, o território é seu, além disso, se o povo Palestino é refém de alguém, ponha a conta no nome do grupo terrorista que o livro deixa bem claro de quem é: O Hamas. Mas é possível que você tenha lido só o que te interessasse mesmo, ou sequer tenha lido o livro.


Bruno Palmeiras 07/12/2023minha estante
chegou defensor de estado genocida, tava demorando


Bruno Palmeiras 07/12/2023minha estante
primeiro q ninguem precisa estar em um lugar para saber oq acontece por la, depois q vc nem sabe se eu ja fui para lá (e claro q eu jamais iria para israel, ficar patrocionando estado genocida nao é para mim).
Outro ponto: se vc se informa pela grande midia, que boa parte dela tem como donos sionistas ou defensores deles, meu pesames.
O sionismo é colonizador racista, que promove uma limpeza etnica, um apartheid pior q oq existiu na Africa do Sul, que tortura e mata palestinos (e mtas, milhares de crianças) ha quase um seculo, que destroi moradias de pessoas e hospitais, que nao permite a entrada de remedios e alimentos para populacao palestina, que mantem a maior prisao a ceu aberto da historia, que impede pessoas de circularem livremente em seu proprio territorio
E ain, hamas é terrorista, ain, mas quem extermina milhares de crianças e adultos ha 76 anos é o bonzinho da historia
va la mamar facista e nao me encha




Mari 14/05/2024

Esclarecedor
O conflito entre palestinos e israelenses é algo que não sai de foco. Por que isso acontece? Os grupos políticos/ religiosos defendem o povo ou querem poder? A luta é contra o que ou quem? Esses e outros questionamentos Mosab tenta esclarecer.
A narrativa começa inserindo a dinâmica familiar do autor no contexto histórico da luta do povo palestino. O pai, um líder religioso respeitado e um homem bom para a esposa, os filhos e sua comunidade; torna-se também um líder do Hamas. A princípio, na visão de Mosab, a integridade paterna se confunde com o propósito do grupo. No entanto, com o tempo é capaz de enxergar o sacrifício de inocentes de ambos os lados.
Não havia acordos que não fossem descumpridos. As mentes pensantes ficavam de fora do conflito armado, líderes como seu pai eram presos como terroristas e jovens como ele se explodiam destruindo suas vidas e a de outros. E mais tarde afirma que os inimigos do seu povo são as" ideologias, e elas não se importam com incursões e toques de recolher".
Débora 25/05/2024minha estante
Pretendo lê-lo, creio que é uma leitura muito importante para entender o conflito no Oriente Médio.




Alan Vieira 28/12/2010

Mais Que Surpreendente
Uma das Biografias mais emocionantes que já li em toda a minha vida. Esse livro não é apenas para aqueles que se aprofundam diariamente nas questões religiosas entre cristãos, judeus e muçulmanos, mas para aqueles que sempre viram a história de incessantes guerras entre Palestina e Israel sem saber o porquê de tanta ódio.
O livro vai contar não apenas a história de um homem, mas entar com propriedade no coração da Guerra do Oriente Médio. Mosab conta sua história tomado muito cuidado em relatar não apenas um lado da moeda, mas relatando de três pontos de vista diferentes.
Pra mim, a melhor história e biografia que já li em toda a minha vida.
5 Estrelas. Está na lista de Favoritos. Indico a todos que leiam esse livro!!!
Dani Goncalvez 29/04/2012minha estante
Ótimo livro ajuda a entender realmente a guerra entre Palestinos e Israelenses.




Thayná Krueger 04/12/2023

A criação do Hamas
Foi uma leitura desafiadora, considerando especialmente o contexto atual de conflito entre Israel e o Hamas, eu sinto muito que milhares de vidas tenham sido perdidas nesses conflitos. Este livro retrata uma região do mundo onde parece que a paz é uma meta inalcançável.

Foi difícil ler sobre a experiência de crianças palestinas, que, segundo o autor, crescem nutrindo um sentimento de ódio em relação a Israel. O autor sugere que essas crianças são encorajadas a almejar a eliminação de Israel quando atingirem a idade adulta, e essa perspectiva é não apenas encorajada, mas também celebrada por suas famílias, visto que aquele que morre durante a Jihad é considerado uma espécie de mártires, conduzidos diretamente ao paraíso.


O autor, que antes era muçulmano e depois que passou a trabalhar como informante de Israel, se converteu ao cristianismo, me pareceu forçado esperar que todos se convertam. Para o autor, "se todos fossem cristãos", talvez não houvesse motivos para esse conflito. Isso levanta a questão: não seria mais adequado se não houvesse influência religiosa alguma?
CPF1964 04/12/2023minha estante
Bela resenha, Thayná. ???




Clara2345 16/11/2023

É sempre pelo dinheiro
Como uma boa amante de história, o livro já me prendeu desde o início. Fiquei chocada com a barbaridade de Israel logo de início. Não demorei muito para ter a mesma reação com os terroristas do Hamas.

Uma coisa eu aprendi: não tem um lado certo. Nenhum dos dois estão certos, ambos são violentos.

E tudo pelo dinheiro. Afinal não existe de fato um líder do Hamas, mas quem paga tudo isso? O povo Palestino é em sua maioria pobre, quem financia o Hamas? É óbvio que os líderes não ligam para o seu povo, pouco importa se 30 pessoas morreram em retaliação de Israel, oq importa é o dinheiro no bolso. Isso fica muito claro com o Arafat.

O livro é incrível, te faz refletir e te faz entender. Fiquei com receio de quando enfiou o cristianismo fiquei "af ta em crente" mas acabei entendendo que é uma parte essencial da história dele, foi o cristianismo que fez ele mudar de opinião sobre tudo.
Thayná Krueger 24/11/2023minha estante
A parte excessiva da religião me incomodou um pouco, largou um fanatismo religioso por outro.




Raffafust 25/07/2013

O relato desse livro impressiona por vários motivos, não é o primeiro livro do gênero que leio, na verdade eu gosto muito de ler sobre o mundo árabe, suas tradições e sobre o islamismo.
Mas o que mais me " chocou" nesse livro e eu tentei entender o tempo todo a razão e confesso que não a encontrei, é porque o filho de um xeique do Hamas muda de time? Não estou aqui fazendo nenhuma defesa a Palestina ou a Israel, longe disso, me mantenho como a Suiça, neutra nesse assunto porque tanto consigo ver o lado de um país quanto do outro.
No entanto, a história de Mosab Hassan Yousef é muito diferente das que já vi contadas, por isso mesmo é um livro interessante sobre como mesmo quem nasce dentro de uma cultura pode sim abrir horizonte para outras.
Filho do xeique Hassan Yousef, ele sempre viu o pai como um herói, até mesmo quando este virou o maior líder o Hamas, organização criada na Palestina para acabar com Israel e ter de volta as terras que um dia foram da Palestina. Aqui cabe uma explicação - apesar de achar que todos saibam - de que após a Segunda Guerra a ONU dividiu as terras da Palestina criando o estado de Israel, famílias foram expulsas de suas casas com a promessa de que teriam uma outra casa na Palestina e de que seriam recompensados financeiramente. A partir daí começou a guerra entre os países, Israel acha que tem direito aquelas terras sagradas devido a história de seu povo . A Palestina alega que algo que sempre lhes pertenceu foi tirado a força.
Os países nunca se entenderam e travaram uma Guerra que de Santa não tem nada com ambos os lados fazendo ataques e com facções terroristas sendo criadas na Palestina, que teve apoio dos outros países árabes pois de acordo com a religião os muçulmanos devem se unir como um só povo quando uma terra é ameaçada, todos se revoltam contra o inimigo. Por esse motivo Sadam Hussein apoiou os atentados do Hamas e os homens bombas tinham suas família recompensadas com boas quantias de dinheiro a cada israelense morto!
Com o pai sempre ausente Mosab acabou virando o homem de sua casa, onde tinham seus irmãos e sua mãe, seu pai viveu entre a prisão e a liberdade e o próprio Mosab foi preso diversas vezes.
Em uma das prisões ele recebe a proposta do serviço secreto de Israel - o Shin Bet - de virar espião e trabalhar para eles.
O que poderia ser uma ofensa e que ele poderia ter dito não na verdade virou um sim, de acordo com o relato dele para salvar seu pai e tirá-lo da tortura da cadeia. O que não entendo é que os israelenses de acordo com os relatos iniciais dele, espancavam suas prisioneiros e do nada após quantias de dinheiro e até patrocínio para seus estudos viram heróis para ele.
Não fica aqui nenhuma defesa de minha parte ao Hamas, que abomino, pois obviamente não sou a favor de grupos terroristas, mas imagino que a melhor opção seria abster-se, fugir, não sei, mas não se virar contra seu próprio pai por pior que fosse o que ele fizesse.
Não vou nem posso contar o livro todo, mas deixo aqui minha recomendação pois é um livro maravilhoso, onde cada um vai ter sua própria percepção do que é certo e do que é errado.
Giovani.Vasconcellos 11/10/2015minha estante
Apenas para esclarecer: Bem antes da II Guerra mundial, os planos para eliminar judeus já existiam, e este ódio foi passado pelo ''profeta'' Maomé que diz nos hadices que ''onde estiver um judeus escondido é para muçulmanos o matarem, mesmo que se esconda atrás de pedras, até mesmo as pedras diriam: ''ó tem um judeu aqui, vem e mate o'''.... judeus sempre viveram pelo oriente médio, muitos se espalharam mundo afora, como na Alemanha por ex, mas depois do holocausto, a ONU entendeu que seria melhor para judeus voltarem as suas terras retiradas pelo Império Romano, só que eles não seriam bem vindos , já que Amin Al Husseini, o Mufti de Jerusalém que queria o pan arabismo em todo o Oriente Médio, nos mesmos moldes em que Hitler queria o Pan Germanismo na Alemanha matando minorias ''impuras'' o tal Mufti queria limpar o Oriente de qualquer judeu, inicialmente, mas ele já havia eliminado cristãos no genocídio Armênio em 1917, bem antes de Hitler criar seu nazismo. A raiva pelos judeus vem do alcorão, das sunnas e dos hadices do islã que pregam contra judeus então é fácil imaginar tamanho ódio que sentiram por seus planos além de darem errado, surtir efeito contrário, não conseguiram eliminar os judeus de lá, já que Hitler foi ''convidado'' pelo Mufti para aplicar suas ''técnicas '' de eliminação em massa também no Oriente, como foi ainda pior, foram mais judeus ainda para Israel.

Quanto a dúvida do porquê Mossab muda de ''time'' indo para o lado de Israel, ele mesmo narra que ''até aceitava ser torturado pelo seus inimigos, os judeus, mas jamais aceitava as torturas entre os próprios palestinos, ele não sofreu nas mãos dos palestinos por ser filho de um dos fundadores, mas ele via diariamente palestinos serem torturados tanto pelo Hamas, como pelo Fatah ou mesmo pelo Hezbollah xiita.




Rafael 22/09/2020

Que livro!! Muito impactante! Ajuda a entender todo esse conflito entre judeus e palestinos!
FalaLud 23/09/2020minha estante
Ja quero ler também




saulosou 15/07/2010

Muito interessante
è um livro muito bom. As afirmações e opinião do autor são
muito interessantes e perspicazes, mas é também o que torna as vezes a história muito direcionada, tirando a nossa possibilidade de refletir sobre o assunto. A explicação sobre o assunto da guerra do oriente é muito facil para nós do ocidente já queo livro se preocupa com isso, e a hisória do personage só ajuda a ser uma leitura mais agradavel.
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Agneli 06/11/2024

Muito bom
A luta do povo palestino por seu território é compreensível, o terrorismo, jamais!

É interessante entender melhor como o Hamas funciona por dentro e conhecer os métodos do Shin Bet (Agência de inteligência israelense) na luta contra o terrorismo.

No fim das contas, a lição que fica é que, Deus nos diz para amar o próximo, não para matar em nome dele. E que se houvesse a intenção de paz, haveria paz, mas a guerra é mais lucrativa, e interessa muito mais que a paz.
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Milene 27/08/2010


Como eu não entedia nada sobre Oriente Médio, foi ótimo. Entender a guerra entre Palestinos e Israelenses, a disputa pelo território da antiga “terra prometida” pelos olhos de um rapaz que não queria a guerra. E ter a dura missão de reconhecer que seu pai não é exatamente um herói. Mosab soltou informações sem ser chato. Gostei!
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Érica 19/01/2011

O livro é bem legal, principalmente porque conta uma história que me ajuda a entender o contexto de uma região que, para mim, é por demais complexa. Em vários momentos o autor peca no autoelogio, no proselitismo fora de contexto e no deslumbre de se achar o James Bond. Nada disto, no entanto, faz o livro desinteressante; mostra mais um ponto de vista dentre os milhares que fazem parte da região.
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Beto 09/05/2012

Um grande livro.
O livro relata uma história extraordinária, demonstra o desconhecimento que temos sobre o conflito dos palestinos contra os israelenses de forma verdadeira e sugerindo soluções para a resolução definitiva do conflito.

"Foi muito mais difícil abrir mão do poder e da autoridade que eu tinha como filho de um importante líder do Hamas. Já tendo sentido o gosto do poder, sei como ele pode ser viciante, bem mais do que o dinheiro. Eu gostava do poder que tinha na minha antiga vida, porém quem está viciado, até mesmo no poder, não está exercendo o controle - está sendo controlado.
A liberdade, um anseio profundo por liberdade, é o cerne da minha história.
Sou filho de um povo escravizado por sistemas corruptos há muitos séculos.
Eu era prisioneiro dos israelenses quando meus olhos se abriram para o fato de o povo palestino ser tão oprimido por seus próprios líderes quanto por Israel.
Eu era um seguidor devoto de uma religião que exigia o respeito estrito de regras rígidas para que pudesse agradar o deus do Alcorão e garantir meu lugar no paraíso."
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Douglas 19/01/2013

Indispensável!
Sempre tive dificuldades em compreender o conflito israelo-palestino. No entanto, 'Filho do Hamas' mostra ao leitor do nascedouro das disputas às tragédias que assistimos hoje. Diferentemente do que é mostrado pela grande mídia, Mosab relatará que a raiz do conflito está além da disputa de terras, mas no sentimento religioso e no orgulho de muitos governantes.
Num universo de disputas políticas e religiosas, muitos se tornam terroristas sem nem mesmo perceber.
Em suma, é uma leitura indispensável para quem quer inteirar-se um pouco mais sobre essa guerra que, infelizmente, parece não ter fim.
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Paulo 23/08/2013

Instigante
Muito Bom! Livro bem direto, sem muitos rodeios, com situações de suspense e muuita informação! VALE A PENA DEMAIS!
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Rafael Reis 05/01/2014

Não acredito que tudo isso aconteceu no mesmo mundo que o meu
A maior parte dos eventos que o livro narra se passa ainda quando eu era criança. Me recordo dos noticiários mostrando todo conflito Israel X Palestina, mas não entendia muito bem. Cresci e nunca me interessei em ler sobre o assunto. Então este livro é o primeiro texto organizado cronologicamente que leio sobre essa disputa territorial.
É extremamente fascinante tentar pensar a realidade de Mosab. Parece que estou lendo um livro de ficção científica, contando uma versão mais terrível da História do planeta Terra. Nascer no meio daquele conflito é entrar no mundo de outra forma, chega ser desumano e injusto.
No meio desse caos é que vem a beleza da graça de Deus, claro, pra quem acredita na sua existência. É mesmo um roteiro de hollywood tudo o que aconteceu com Mosab e só acredito que as coisas funcionaram por causa da estabilidade intelectual que ele adquiriu. A filosofia do cristianismo foi essencial pra ele ser racional, agir com cuidado, não colocar os pés pelas mãos e principalmente priorizar a paz.
Eu fico com um grande aperto no coração só de imaginar a infância das crianças na Palestina e arredores. Mosab foi um sobrevivente e sua história é um exemplo de esperança para a reversão do ódio contido entre israelenses e palestinos.
Esta é uma ótima história de um palestino muçulmano que cresceu naturalmente com raiva de Israel, se envolveu na luta armada, foi preso, presenciou vários eventos dramáticos, sofreu bastante com sua família e teve seu rumo redirecionado quando trocou a filosofia do Islã pelos ensinamentos do Jesus da Bíblia Sagrada.
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