A reforma da natureza

A reforma da natureza Monteiro Lobato




Resenhas - A Reforma da Natureza


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bim.stephanie 03/02/2021

a história em si é legalzinha, mas fiquei perdida quanto aos nomes dos personagens!
li há um tempo atrás e achei a história meio infantil... não gostei muito não
Beca Sasso 09/05/2021minha estante
É uma história para crianças. Monteiro Lobato é um dos principais autores da Literatura Infantil. Como é uma coleção, talvez você devesse ter começado pelo Saci.


Daniel.Carmo 20/09/2021minha estante
Le o Saci, ou Reinações de Narizinho, tem a apresentação dos personagens e as tramas mais envolventes




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Daubian 30/03/2019

Mude a si mesmo
O que você mudaria no mundo? Muitos como Emília tem uma lista na ponta da língua. Neste livro Emília reforma a natureza para o que ela acha mais condizente. A grande jabuticabeira deve portar frutos maiores que jabuticabas, vacas deveriam ter torneiras, etc... Obviamente as reformas geram um caos. Melancias caem das árvores fazendo estragos e bezerros morrem de fome. A moral desta deliciosa maluquice de Lobato é que sim, o mundo é injusto, perigoso, laborioso, mas ele funciona assim. O equilíbrio do mundo é feito quando todos seus problemas funcionam. Quem melhor se adapta a este mundo não é quem o quer mudar a todo custo, mas quem o aceita e muda a si mesmo para aceitar a vida como ela é. O tom quase ambientalista de não intervenção humana vem na onda do fim da segunda guerra em que mostrou que os humanos não são tão sábios quanto se achava. A grande reforma da natureza se dará quando todos a aceitarem como é e deixarem ela ser perfeitamente imperfeita.
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R...... 13/04/2017

A reforma da natureza (1941)
Essencialmente, vemos uma brincadeira com a imaginação infantil ao enquadrar o mundo na lógica inocente da criança. Nessa visão, o inusitado e o surreal se realizam, pondo em prática tenros anseios, como se determinadas coisas fossem possíveis, e o legal da questão é que a percepção final se direciona para uma aprendizagem entre o real e o imaginário. Não no estabelecimento de limites repressores, mas na compreensão da vida, da natureza, da criação e do equilíbrio natural de forma prática, através da observação e experimentação.
Me vi um pouco na infância, quando também acreditava em certas possibilidades na minha lógica em construção. Para mim, nas entrelinhas, a mensagem da obra é um inocente choque de realidade.

Caracterizando o livro, tem dois momentos em que a Emília resolve brincar com a natureza.
No primeiro, ela dá asas à imaginação através do faz de conta e vai construíndo as coisas na sua visão de mundo. O fato ocorreu quando estava sozinha no Sítio, já que a turma havia ido para uma certa conferência de líderes para falar de harmonia e paz mundial (tenho algo para expressar sobre isso adiante). A boneca recusou o convite, fula com o andamento do mundo, e resolveu "reformar" a natureza, contando com a ajuda de uma menina carioca, a quem chamava de Rã, vinda especialmente em atendimento a uma carta por ser sua fã. Um detalhe em especial é que essa menina tem imaginação mais fértil e boba que a da boneca.
Na segunda parte, os outros membros do Sítio retornam, deparam-se com insólitas consequências das ações das reformadoras e colocam as coisas em seu estado normal. Mas quem disse que a boneca parou por aí? Em sua construção de pensamento ela se alia ao Visconde numa espécie de experimentações científicas, relacionadas à endocrinologia, e acabam criando verdadeiros Frankensteins através de alguns insetos, centopéias e minhocas. Novamente uma aprendizagem, relacionada ao respeito à natureza e à vida, em suas razões e peculiaridades existenciais. Tudo tem um princípio.

O que me espantou é que pensei que o livro tinha sido escrito no pós Segunda Guerra, pois Lobato cita uma Conferência Mundial em 1945 para discutir a paz e entendimento, mas estranhei que fossem citados líderes como Mussolini e Hitler, que haviam morrido nesse contexto. Por que o autor teria explicitado esse notório equívoco? A resposta encontrei na data de publicação da obra, em 1941, quando a guerra desenrolava-se criticamente. Dessa forma, há um certo vaticínio (não intencional) para o ano de 1945, marcado pelo fim da guerra e realização de conferências em que se discutiu os rumos do mundo e paz mundial. Teve conferência para definir o fim da guerra (Yalta) e outra no pós guerra (Potsdam) que foram "conferências da paz".

Saber do contexto da guerra na publicação dessa obra me levou a pensar que o autor, ainda que sem ter a noção (ou não) do contexto terrível dos nazistas, falava sobre a questão de se interferir e forçar a vontade imperiosa, ainda que estapafúrdia, decidindo sobre a vida (como fizeram os nazista com sua visão de mundo e em suas práticas de eugenia).
Vamos fazer uma distinção entre a inocente brincadeira da Emília e a ação contundentemente perversa do nazismo. Estão em situações distintas, mas que o primeiro poderia ser usado (eu disse ser usado, não que foi criado para isso) como ilustração para falar disso poderia. Ou será que tô viajando demais? Nem sei se essas práticas do Hitler já haviam sido reveladas ao mundo em 1941. Seja como for, é mais um inusitado vaticínio no livro. Só reflexões despertadas...

Finalizando, algumas coisas que gosto de registrar sobre a cronologia do Sítio, sejam bobas ou surreais:
- O nome completo do Tio Barnabé é Barnabé Semicúpio da Silva, e sua casinha é perto da ponte.
- Os livros "A chave do tamanho" e "Dom Quixote das crianças" foram citados. Ah, mas tem histórias referenciadas também em outros livros da série, mas não vou citar.
- Lobato, à essa altura, sabia da representatividade de Pedrinho e Narizinho, por isso, de maneira surreal, foi citado pela Emília que pararam de crescer há anos (seriam eternas crianças). É tipo aquela, por que heróis da década de 40 até hoje existem nos mesmos moldes do mesmo jeito, atravessando gerações? Oras, muito simples. Para mim é assim, representam ideais, anseios e motivações que perduram, seja em um Batman no combate ao crime ou na criança que nos encanta com suas descobertas e aventuras, reconhecidamente nostálgicas a cada um.
- Qualé, Lobato? Deixastes Narizinho de escanteio e ela praticamente não aparece no livro. Por isso, quatro estrelas na avaliação. KKKK!
- Espero não ter escrito muito bobagem, mas não quero esquecer de nenhuma dessas coisas na memória associada ao livro.
- Resgatando mais uma palavra (ou expressão) que aprendi dessa vez com a Emília, é "sossorossossó!".

Bofé!
WilsonSacramento 13/04/2017minha estante
Belas reflexões e infelizmente, o Lobato volta e meia fica em meio às discussões sobre suas idéias e ideais, e como de muitas personalidades da época, ligados à "eugenia".

Acho massa esses apontamentos que faz . .. um baita trabalho.

Parabéns!


R...... 14/04/2017minha estante
Agradeço Wilson! Gosto da série e a resenha é um registro de coisas que näo quero esquecer do livro, sejam positivas ou não e vou me divertindo no que possa entender ou especular.


Samara 19/04/2017minha estante
Rogério, gostei dessa sua resenha, realmente há o que se refletir, na época que li, não sabia sobre essa coisas sobre os nazistas e as tais experiências, talvez isso seja um adento de como o mundo seria se tais experiências fossem vistas como algo normal e propício ao desenvolvimento da ciência.


Samara 19/04/2017minha estante
Só não esqueço do Monteiro racista


R...... 19/04/2017minha estante
Oi Samara! Agradeço sobre a resenha e ressalto que é um exercicio imaginativo, Sobre a questao do racismo, acredito que ele comprou uma ideia para caracterizar a Tia Nastacia, que foi equivocada e ligada a conceitos de epoca. O maior equivoco ai foinao abrir espaço para uma mensagem educativa, como ele fez com o saci.


Samara 19/04/2017minha estante
Verdade


R...... 19/04/2017minha estante
Samara, isso pode ir longe, mas so queria expressar o seguinte. No contexto de epoca do Lobato, o Saci e Tia Nastacia eram figuras marginalizadas. O Saci talvez fosse liggadp a uma entidade ddo mal e elee fez uma construçao de amor e respeito à natureza, como tambem tinha no Tio Barnabe. Ja em relaçao à Tia Nastacia ele se resignou apenas em mostrar um contexto real sem um contraponto educativo, no que seria aclamado hoje se assim fora.




Isa 08/09/2015

as reformas da natureza
eu gostei do livro e recomendo,porque é uma história ficcional que nos faz imaginar e é criativa,assim como os personagens.
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@mariaeduardafrazato 18/07/2014

A reforma da natureza
Nós lemos esse livro e gostamos porque é uma história do Sitio do Pica-pau Amarelo e é bem bacana.
Cada um de nós gostamos de uma parte diferente.
Eu gostei da 1ª parte por causa das maluquices de Emília.
Já meu colega gostou da 2ª parte por conta dos animais que ele também gosta.
Esse livro em si, é muito legal e nos proporciona uma leitura agradável por seu tipo de escrita.
Indicamos o livro a vocês que gostam de ler aventuras legais.

Boa leitura e bom proveito;)

Maria Eduarda e Janke!
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Thaís 30/04/2014

o que eu entendi
Dona benta e tia Anastácia precisam sair a Europa, Emília mandou uma carta para senhorita rã que imediatamente veio, começaram as reforma e que foram muitas
gostei do livro porque tem bastante ideias
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Débora Muniz 11/04/2013

Divertido!
A Emília apresenta idéias de como seria o mundo se ela o tivesse feito!
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Guy 12/05/2012

Participação na Conferência da Paz
Dona Benta, Tia Nastácia e o Visconde de Sabugosa recebem um convite curioso: participação da Conferência da Paz de 1945, como representantes da Humanidade e do Bom Senso. A pequena república do Sítio do Picapau Amarelo poderá, enfim, revelar o segredo de bem governar os povos.
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Monica Baron 30/11/2011

A reforma de Emilia
Para Emília, o mundo não passa de uma grande Trapalhada, tudo estava errado.
Como explicar a Jabuticaba, uma frutinha minuscula em arvores gigantes, e as aboboras, imensas mas nascem em pés molinho que se esparrama pelo chão?
- Não entendo - dizia Emília.
Dai dona benta deve a ideia de ir para a Europa com a turma do sitio menos Emília para a reformar a Natureza.
Enquanto a turma do sitio estava na Europa fazendo a reforma, Emília fez reforma no sitio como: Em vez de ter tetas na vaca ela colocou torneiras.
Quando dona Benta volta da viajem e vê a vaca com torneiras em vez de tetas fica assustada e narizinho fica impressionada com a ideia de emília, mas emília viu que dona Benta não gostou a faz uma mudança, faz a metade tetas normal para os bezerros poderem mama e a outra metade deixa as torneiras.
Mais tarde dona Benta questiona as mudanças que desequilibraram a natureza e dai a turma do Sitio voltou a Europa para deixar como a tava.
depois a avó da uma lição de liberdade e ensina como é importante respeitar o meio ambiente para Emília.
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Carolaine 08/11/2011

Reformas Malucas!!
Este livro: A Reforma da Natureza, de Monteiro Lobato; conta sobre mais uma das muitas histórias malucas de emília, e toda a turma do Sítio do Picapau Amarelo.
Dona Benta é chamada á Europa para estabelecer novamente a paz entre os povos da Segunda Guerra Mundial.
Ela vai e leva consigo todos do sítio; exceto Emília que insiste em ficar.
Depois que todos saem, Emília convida sua amiga rã para passar algumas semanas com ela no sítio. em pouco tempo a rã já está no sítio com Emília combinando as reformas que fariam, como por exemplo; fazer com que nascesse abóbora na jabuticabeira, no lugar da jabuticaba; fazer com que as laranjas já viessem descascadas do pé, entre outras maluquices.
Mas quando dona Benta volta e vê seu sítio todo revirado; fica apavorada!!
Mas logo trata de explicar as consequências á boneca, e á obriga a desfazer suas reformas...
Depois que tudo volta ao normal; Emília e Visconde de Sabugosa começam a reformar os animais.
Inventam coisas muito malucas, que acabam resultando em consequências assustadoras.
Pois animais gigantes começam a aparecer pelas redondezas do sítio, e vão se espalhando pelo mundo.
Quando descobrem a origem desses monstros, eles capturam um por um, até acabar com os monstros gigantes criados por Emília e Visconde.
Depois de tantos desastres Emília para de reformar e deixa tudo naturalmente. E segue suas aventuras em outros livros!!
Com Monteiro Lobato é impossível parar de ler.
Recomendo este livro para pessoas que tem mania de querer mudar as coisas.
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Wagner 08/11/2011

A Reforma da natureza
O livro A REFORMA DA NATUREZA, de Monteiro Lobato, Fala sobre uma menina que não gostava do mundo como era e sempre queria modicar a natureza.
O livro é muito interessante e legal pois a menina pensava que o mundo deveria ser do seu jeito mais não era bem assim.
Recomendo a obra para pessoas que cuidam do meio ambiente.
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