O Compadre de Ogum

O Compadre de Ogum Jorge Amado




Resenhas - O Compadre de Ogum


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Maira.Ferreira 30/01/2023

O compadre de Ogum
Neste livro, Jorge Amado apresenta o sincretismo baiano com a convivência/mistura pacífica e real do catolicismo e o candoblé.
O enredo da história se mistura à apresentação do candoblé e muitos dos seus encantados e rituais de forma leve, didática e engraçada.
Jorge Amado, como sempre, nos envolve em suas histórias e seus personagrns. Adorei conhecer mais sobre o candoblé e dei boas risadas no final do livro.
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Felipe99 24/01/2023

? OGUM, O PADRINHO
Desde que li 'Mar Morto' fiquei apaixonado pela literatura de Jorge Amado. Comecei a ler 'O Compadre de Ogum' com altas expectativas. E foram ultrapassadas, fazendo eu me apaixonar ainda mais pela narrativa tão regionalista do escritor. É sempre uma experiência incrível visitar a Bahia de Amado. Sempre dando voz as pessoas simples que vivem a margem da sociedade e, para além disso, em 'O Compadre de Ogum' da destaque para o Candomblé, religião tão descriminada no século 20. O romance acaba contendo um rico ensinamento, sobre a religião com seus ritos, posições, objetos sagrados e a diversidade de seus orixás.    

A narrativa gira em torno do batizado de Felício, que prestes a completar um ano de idade, ainda não descera as águas da pia batismal. A prostituta Benedita, mãe do menino, cometida por uma doença, decide deixar a criança sob os cuidados do possível pai, o carregador de feira, negro Massu. A negra Veveva, avó de Massu, exige que Felício seja batizado imediatamente. E começa os preparativos para esse evento. O dia e a igreja que acontecerá o batismo, são escolhidos e a madrinha também, mas surge um problema: Quem será o padrinho? escolha difícil para Massu, que é bem querido na região e tem vários amigos. Ele deixa essa decisão para Ogum, seu orixá. Acontece o inesperado, o próprio Ogum decide ser o padrinho da criança. Decisão que deixa a cidade de salvador em grande agitação. 

O batizado se torna um feito histórico, reunindo na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, a sociedade baiana, de diferentes credos religiosos, crianças, adultos, pessoas de diversas profissões e classe social, todos para ver Ogum ser padrinho. Embora nem tudo ocorra da maneira esperada. O livro contém um toque de humor, é rico nos detalhes, nos personagens e tem a presença do sincretismo religioso. Apesar de "materialista convicto", Jorge Amado tinha forte admiração pelo Candomblé. Quando deputado, propôs leis que assegurassem a liberdade de cultos religiosos e fortalecessem os direitos autorais. Era bem querido, por dar voz a religião e, recebeu o título de obá Arolu (honorífico) no Axé Opô Afonjá.  
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Gabi Luz 25/12/2022

Uma leitura para entender o que é religião para os brasileiros. Somos multi. Fora que meu querido Amado, nos faz rir do começo ao fim. Leitura rápida, mas cheia de aprendizados sobre esse Universo das religiões cristãs e de matrizes africanas.
Rafa Neves 06/01/2023minha estante
Já quero ler.




Ana Pereira 04/12/2022

O empreiteiro Massu, descobre que tem um filho de um ano, e, para espanto de todos, o menino ainda não é batizado. Massu decide batizar o filho na igreja do Rosário dos pretos, porém, sem ter um padrinho para seu filho, ele segue para o terreiro de candomblé que frequenta e lá descobre que o próprio ogum será o padrinho da criança. A história inusitada segue com o entrelaçamento entre o catolicismo e o candomblé.
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Junior.Archanjo 08/11/2022

As definições de autor queridinho foram atualizadas
Simplesmente perfeito! Livro divertido, fácil e muito interessante. Me reconheci e senti representado pela história criada por Jorge Amado en O compadre de Ogum.

O livro se passa em Salvador, no séc XX, onde a cultura da religiosidade católica-cristã se une ao candomblé na fé das pessoas dali. A problemática se inicia com o batizado do filho de Massu, um negro trabalhador braçal e ogã de terreiro, que tem vários amigos homens e se pega em uma situação difícil ao escolher quem será o padrinho da criança.

O desenrolar da história cria um problema ainda maior, que envolve o físico e o espiritual. O livro traz a cultura afro-brasileira de forma muito simples e gostosa de ler.

Deixo apenas um pequeno alerta para que o leitor conheça um pouco sobre as religiões de matriz africana, antes ou após a leitura, pra não generalizar situações específicas da história .
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Patrick 22/10/2022

Obra magnífica
Leitura muito interessante para quem procura compreender mais sobre a formação do povo brasileiro. Especificamente, sobre a riqueza do sincretismo religioso de nosso país.
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ana 13/10/2022

Jorge Amado nesse livro entrega o mais puro sumo do sincretismo brasileiro, é uma imersão tão intensa nas doutrinas, nos lugares da Bahia, que a gente se conecta muito com aquele circulo de personagens.
Sem falar que a temática do livro é uma ideia totalmente fora da curva, eu sou apaixonada por coisas que me remetem a nossa brasilidade, coisas muito características da nossa cultura, e esse livro é exatamente um show de elementos culturais essencialmente brasileira, não há outro lugar no mundo onde a história de Massu e sua duvida sobre a escolha do padrinho de seu filho, poderia se passar.
Amei a escrita, achei uma boa pedida para entrar nas obras do autor, já comprei outro livro para ler mais Jorge Amado! No inicio estava receosa, mas realmente não tem como não se conectar com as descrições dos personagens, é bem curtinho e amplia a visão para alguém tão distante dessa fusão de diferentes religiões.
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nandazevdo 06/08/2022

mto bom e importante!
"Jorge Amado conta sua história só para distrair e não pretende ensinar nada a ninguém. Mas quem nunca soube o que é o candomblé, quem nunca entendeu o sincretismo, quem nunca foi à Bahia, depois da leitura dificilmente poderá continuar alegando ignorância no assunto."
palavras do posfácio!

a cada vez que leio Jorge Amado compreendo melhor os porquês que levaram seus livros a serem queimados em praça pública e a sua importância.

neste pequeno livro, Jorge, enquanto educa e entretem o leitor com uma história divertida, explica um pouco sobre como as religiões vindas de África entraram no Brasil, a forma que os africanos encontraram de continuar vivendo a sua cultura e explica certos preconceitos que temos ainda hoje!

para quem nunca abriu-se para entender religiões de África é muito válida a leitura do posfácio!
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Vivi 04/05/2022

O livro trata bastante do sincretismo brasileiro, em especial, das relações entre catolicismo e o candomblé. Em relação à literatura, é regular, não é uma grande obra de seu autor, mas o tema garante que é um livro interessante.
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Flávio 03/03/2022

Uma breve aula sobre a religiosidade de matriz africana.
Um livro muito interessante, impensável e Jorge Amado me surpreendeu mais uma vez. Um grande autor.
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MarcosQz 18/02/2022

Eu amo ler Jorge Amado, é sempre uma leitura extremamente agradável. O Compadre de Ogum é uma leitura rápida, mostrando o poder e a alegria do baiano, o sincretismo das religiões, a união de todo um povo, sem distinções de classe, de cor, de religião, só a união em torno de um batizado que move a cidade inteira.
Jorge Amado nos entrega uma história mágica do candomblé, ensinando muito sobre a religião.

Mais uma leitura maravilhosa do mestre Jorge Amado.
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Manu 07/02/2022

Um livro curto, porém muito divertido do Jorge Amado! Além do enredo cômico, pude ver e compreendee diversos aspectos do sincretismo religioso existente no Brasil.
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Flávia 01/02/2022

Religião e sincretismo
Impressionante como nos identificamos com as religiões quantos nos despimos dos preconceitos e sentimos a fé diante de cada momento! Eh uma bela lembrança de que todos buscamos o mesmo conforto e cada um encontra na sua fé a razão para continuar! Jorge Amado nos demonstra o cotidiano da fé com a pureza de uma estória singela e cativante!
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gabrielrjf 09/08/2021

Meu primeiro livro do autor
Bem, eu esperei mais, muuuuito mais..

Escolhi este pra ter contato com a escrita do autor, porém foi decepcionante. Tenho sempre um pé atrás com autores nacionais (inclusive os clássicos) então foi uma grande façanha eu lê-lo.

O livro é pequeno, porém poderia ser ainda menor caso não fossem algumas histórias paralelas que quase não somam na obra num todo.

Achei confuso em várias partes devido aos termos próprios do candomblé que foram usados e não explicados. Como não tenho contato nenhum com a cultura e religião, ficou complicado entender várias partes.

No mais é isso.. esperava mais
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