Cris Compagnoni 02/12/2011
Tenho tanto a dizer sobre essa trilogia que ao mesmo tempo que, temo me estender em demasia e produzir um texto muito longo também fico com medo de deixar de fora algum detalhe que possa fazer uma gigantesca diferença. O fato é que as histórias de Tolkien exercem sobre mim um fascínio inexplicável, as vezes tenho a impressão de que pertenço à aquele mundo que ele criou e não a este em que vivo.
Na tentativa de organizar um pouco minhas idéias, falarei um pouco de dada livro (cada qual em uma postagem) depois escrevo mais sobre a obra toda de forma mais geral, sem me ater as histórias.
Para começar, devo confessar que a minha admiração por essa trilogia não foi a primeira vista, a primeira vez que peguei na mão para ler aquele volume único com 1202 páginas não entendi nada, li umas dez páginas e tenho a impressão de que se tivesse tentado ler em russo (idioma que desconheço) teria a mesma compreensão. Mas eu não desisti, com o auxílio da internet descobri que havia um livro que precedia a aventura de Frodo, então eu li O HOBBIT; depois disso, aquelas 1202 páginas foram devoradas em duas semanas.
O HOBBIT conta a aventura do Bilbo e de como o anel veio parar nas mãos dele. A SOCIEDADE DO ANEL se inicia muito anos depois, em um aniversário do velho Bilbo, onde ele simplesmente desaparece e deixa o anel ao seu sobrinho Frodo, mas o mago Gandalf suspeita de que esse seja “o anel”, forjado pelo Senhor do Escuro, o anel para todos governar.
Sauron, o Senhor do Escuro está se reerguendo e manda nove cavaleiros atrás do anel, e Gandalf pede para que Frodo saia do Condado, lugar onde sempre viveu, para se proteger e manter o anel longe do mal. Na companhia de outros três hobbits: Sam, Merry e Pippin Frodo parte do condado com destino a Bri, onde o mago pediu que o procurasse.
Gandalf procura seu amigo Saruman para falar-lhe do anel, mas descobre que este se aliou a Sauron e o mantém preso, deixando o pequeno hobbit em apuros já que a aldeia de Bri foi atacada pelos cavaleiros do mal. Mas os pequenos recebem a ajuda de Passolargo que, apesar de todos os percalços do caminho consegue levá-los a Valfenda, a cidade dos elfos onde estão protegidos.
Em Valfenda é feito um conselho e a Sociedade do Anel é formada, com o objetivo de levar o anel até a montanha da perdição onde ele foi forjado para que seja destruído. Ela é composta pelos quatro hobbitis: Sam, Merry, Pippin e Frodo, sendo que esse último é o portador do anel; e também por Legolas, representante dos elfos, o anão Gimli, o mago Gandalf e os humanos Aragorn e Boromir.
A viagem vai se tornando cada vez mais perigosa e eles decidem passar pelas minas de Moria, onde Gandalf luta com o Barlog e deixa de fazer parte da Sociedade do Anel. Tenho que admitir que a mote dele deixou, esta leitora que vos escreve, sem qualquer esperança de final feliz.
Mesmo tomados de profunda tristeza, os oito companheiros seguem seu caminho, até que são atacados por orcs. Boromir é morto nesse ataque, Frodo e Sam fogem em direção a Montanha da Perdição, Merry e Pippin são levados pelos orcs e Legolas, Gimli e Aragorn vão atrás deles. E assim se desfaz A SOCIEDADE DO ANEL.
Fiquei arrasada quando cheguei a esse ponto da trilogia, só tinha esperança por que sabia que a história não terminava ali; nesse momento fiquei imensamente feliz por não ser contemporânea de Tolkien, imagine se o fosse e, eu lesse o primeiro livro assim que fosse lançado não sei se agüentaria esperar pelo lançamento do segundo livro para saber o que acontece a seguir. Ainda bem que não vivi nessa época e pude iniciar a leitura de AS DUAS TORRES no minuto seguinte.
http://criscompagnoni.blogspot.com/2011/06/o-senhor-dos-aneis-sociedade-do-anel.html