Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Gabriel.Augusto 04/01/2018minha estante
Vc definitivamente não sabe interpretar textos. Nesse caso da rota 66, por exemplo, ele critica a ação da polícia para matar os 3 moleques, que gastou um dinheiro equivalente a 90 toca-fitas por minuto para deter quem roubou um toca-fitas




Lídia Dias - @lendoquandoda 05/10/2017

Defensor da vida
Quando Caco afirma que 'a policia que mata' está nas ruas ele não se baseia em achismo. O livro é repleto de dados que sustentam as histórias dissertadas. É meio obvio que o repórter como formador de opinião, iria falar também de sua perspectiva sobre os fatos narrados.A obra é super bem escrita e trás consigo o peso do jornalismo investigativo. Caco defende a vida.
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Beatriz.Contelli 26/03/2018

Avassalador
Caco consegue, de uma forma direta e fácil, sintetizar casos absurdos envolvendo a PM e pessoas de várias regiões de São Paulo.
Mostra todos os lados da investigação, como um jornalista deve fazer.
Vale a pena a leitura para abrir os olhos diante de uma realidade nem tão distante.
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Elisiane Dinis 10/04/2018

Resenha do livro Rota 66 de Caco Barcellos
O livro Rota 66, criado pelo jornalista Caco Barcellos, relata a maneira que a polícia atuava em meados dos anos 70 e 90, na cidade de São Paulo. ?A História da polícia que mata?, tem como foco principal os policiais da Rota, envolvidos em muitos assassinatos, em especial a de três jovens, executados pela criação de um grupo de extermínio que a Polícia Militar enfatizava como heróis.
Publicado no ano de 2003, o livro teve repercussão mundial, pelo fato de se tratar de uma denúncia contra o abuso do poder e as injustiças que os militares vinham impondo juntamente com a Ditadura Militar. A crueldade e a maldade desses profissionais, que se diziam cumpridores da lei, é o que impressiona e em certos momentos decepciona quem lê esta obra. As mortes são estabelecidas como um ato de coragem pelos batalhões da PM, que criava a cada dia, mais tristeza por onde passava.
O então repórter Caco Barcellos, trabalhou 22 anos sobre a atuação irregular dos policias militares e detalhadamente explica cada execução, cada assassinato, cada morte e o sofrimento dos familiares, que com provas, mostravam a inocência de seus entes queridos. Criou um banco de dados, com o perfil e a idade de cada pessoa assassinada, para assim, pode expressar em dados e informações todos os crimes praticados pela Rota.
O livro é sem dúvidas um belíssimo trabalho de Barcellos, tem sua ideia comprovada por inúmeras provas e coloca com certeza, que o policiamento naquela época era de extrema crueldade. A linguagem é clara e rica em detalhes, que proporciona o melhor entendimento do leitor sobre os fatos. Portanto, a obra é obrigatória para quem quiser saber sobre a diferença no policiamento dos anos 70 e nos dias atuais, se é que ela existe.
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Gizele 19/09/2018

Chocante
As informações oficiais contrapostas com as versões das famílias e testemunhas são no mínimo desconfortantes frente às irregularidades claramente documentadas. Abusos e absurdos.

A riqueza desta obra é inominável.

A reportagem do Jornal Nacional, relatada no final, pode ser encontrada no Globo Play e demonstra com precisão o desfecho do livro. É revoltante ver as cenas.

Estou em contradição sobre o sistema criminal, carcerário e policial desde Estação Carandiru, de Drauzio Varella. Rota 66 acrescenta mais distorção a mim.
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/03/2019

Rota 66: a história da polícia que mata é um livro do jornalista brasileiro Caco Barcellos editado pela primeira vez em 1992.
A obra ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem em 1993.
O livro trata da morte de um grupo de jovens de classe média de São Paulo por uma ação de uma unidade das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), uma unidade especializada da Polícia Militar do Estado de São Paulo. A partir deste ponto o fato se torna o elo entre tantos outros assassinatos sem explicação realizados pela polícia.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8501065269
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Otavio Contente 24/04/2019

Um soco no estômago
A narrativa ora em primeira pessoa e ora em terceira pessoa nos posiciona sob várias óticas durante o decorrer do livro. Isso amplifica ainda mais o poder do grafismo das agressões e sensação de revolta contra a impunidade de bandidos que, para satisfazer desejos sádicos, se infiltram em instituições criadas para proteger a população e para prevenir situações de risco para essa mesma população. Difícil ficar indiferente aos relatos e cenas. Leitura necessária para dias sombrios. Uma pergunta fica no ar: quando teremos políticas públicas de segurança e educação que dialoguem?
A frieza momentânea de presenciar algumas cenas, aliada à coragem de escrever este livro, demostram porque Caco Barcellos é respeitado no meio jornalístico.
Deixando de lado alguns probleminhas de edição, o livro é excelente.
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Thaís 09/06/2019

Leitura fundamental
Leitura muito importante sobre a pesquisa realizada por um dos jornalistas mais corajosos do país.
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Douglas.Braga 12/07/2019

Retrato sem fim de um Brasil cruel
Algumas coisas me incomodam no livro, como a falta de destreza para criar situações de ficção, como diálogos, ações, relações, que foram naturalmente criadas por Caco Barcellos para aumentar o envolvimento com a história, mas de conhecimento geral que era impossível que ele soubesse tudo aquilo e com a riqueza de detalhes. Há uma fragilidade e uma utilização de clichês na hora de criar as falas dos personagens reais, mas nada disso tira a beleza do livro, que é, mais do que algumas inserções de ficção, um tremendo retrato da realidade da violência policial no Brasil. É um livro-reportagem que compreende um profundo estudo do comportamento de violência institucionalizada contra a população negra e pobre das periferias de São Paulo, mas que é facilmente aplicado a várias outras metrópoles do Brasil.
Cada página é marcada pelo suor de um dos maiores jornalistas do Brasil em apurar mais de 20 anos de dados e relatos absurdos e revoltantes. Cada página carrega o sangue das histórias tristes e desumanas de vidas tiradas injustamente. E cada página traz uma angústia maior para quem lê, como uma torneira que goteja em um copo e ele nunca enche, não transborda no final. Afinal, o livro narra história de um período de tempo, de uma cidade do Brasil, de uma instituição pública de segurança, mas que está longe de serem os únicos lugares onde isso acontecia e muito menos a única época. É uma pesquisa que não tem fim, o final do livro marca apenas a continuidade de comparações de todas aquelas informações à realidade contemporânea do Brasil.
É impossível sair ileso depois da leitura desse livro, seja ao sair da bolha de segurança e privilégios, ou ao assumir uma extrema revolta aos culpados por essa realidade brasileira, o sentimento no final é de que precisamos de muito tempo para superarmos todos esses problemas do país. E são necessário muitos livros mostrando o "avesso" da história, como Rota 66, e também carnavais como o da Mangueira de 2019, para dar um gostinho de que a honra dessas pessoas mortas, humilhadas, esquecidas pelo Estado, foi vingada pelo povo.
A Rota 66 é o Brasil e esse livro não tem fim. Essa história continua nas favelas, periferias, subúrbios, ruas perigosas e lares de gente pobre, negra, mestiça, marginalizada.
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Julliane 17/07/2019

O outro lado da polícia
📖 Rota 66 | Caco Barcellos | @editorarecord | 352 páginas ⭐⭐⭐⭐

O livro-reportagem escrito pelo jornalista Caco Barcellos relata as descobertas de sete anos de pesquisas sobre as Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA), unidade da Polícia Militar do Estado de São Paulo, nas décadas de 70 e 80.

O livro conta a história da polícia que mata e seu sistema de extermínio que resultou nas incontáveis mortes de inocentes, em atos covardes de violência, no desaparecimento de pessoas e na destruição de famílias. Abusos de poder e assassinatos que passaram impunes, negligenciados pelo poder público.

O livro recebeu o Prêmio Jabuti no ano de 1993. O jornalismo investigativo realizado pelo autor é meticuloso, fruto de incansáveis pesquisas e checagem dos fatos.

Este é um livro que li anos atrás e que me surpreendeu com a tamanha descrição dos acontecimentos e a persistente investigação do autor sobre um tema que muitos não teriam coragem de pesquisar e se envolver. A história nos mostra uma outra realidade da polícia, estamos acostumados a vê-la como uma instituição que projete, mas, nestes casos, se mostra como uma corporação que mata.

Um livro que indico para todos que tenham o interesse de conhecer esse lado obscuro da história da Polícia Militar brasileira.

site: instagram.com/naestantepreta
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João Malafaia 15/02/2020

A combinação perfeita de narração e fatos
Pô, um exemplão de livro-reportagem. Sabe misturar narração e fatos de maneira tão fluida que, na primeira sentada, eu li mais de 100 páginas. Leitura obrigatória pra todos, principalmente jornalistas.
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Carlos.Heitor 18/05/2020

Jornalismo de verdade
Esse livro do Caco Barcellos, me fez admirar mais ainda o profissional. Mostra como se chega a notícia. O ?faro? e a persistência em chegar à matéria é demonstrado neste livro. Quanto ao tema, terrível. Os homens que a sociedade paga para proteger, são os que matam impunemente. É como não fosse pouco, os premia com medalhas, fama, glória e até cargos políticos. Inadmissível! Caco mostra fatos abomináveis dos
Agentes de segurança pública. Tem que ser lido. Tem que ser exposto, para que não aconteça.
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DaniM 12/07/2020

Rota 66 – Caco Barcellos
A partir do choque causado pelo assassinato de 3 jovens classe média alta por policiais de um destacamento da Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar, a Rota, Caco Barcellos constrói um extenso, dramático, triste e detalhado relato da polícia que mata na cidade de SP e seus métodos. É desolador pensar que é um livro de 1992 e é mais atual que nunca. Mais desesperador ainda é pensar que de lá pra cá, a situação só piorou. A polícia segue matando pobres e negros, que seguem abandonados à própria sorte e seguem morrendo de medo de quem devia protege-los.
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Daiane.Souza 09/08/2020

Bom livro. Excelente escrita. Tema inquietante que nos tira da zona de conforto, mas é impossível não ler até o final.
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And 13/08/2020

: “A História da Polícia que Mata parte das origens da criação de um sistema mortal de extermínio”
É uma obra de arte do jornalismo investigativo brasileiro, Caco Barcellos traz fatos que te faz questionar sobre como funciona o sistema criminal no Brasil, através de dados sobre a crueldade sem tamanho dos profissionais que se diziam cumpridores da lei, é um livro sobre uma realidade que oprime e mata.

site: https://www.instagram.com/p/Bt1iflJlyMJ/
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