Rota 66

Rota 66 Caco Barcellos




Resenhas - Rota 66


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Flora 08/05/2013

Rota 66
Se você acha que estava obsecado pelo que fazia, provavelmente você está errado. Caco barcellos dá uma lição de persistência, coragem e organização nesse livro. A tarefa não foi fácil, também não é para qualquer um. Mas, na minha opinião, mostra que um repórter investigativo é apenas alguém que se dispõe a ter um olhar diferenciado sobre determinado assunto, sem cair no grave risco das generalizações, nem na busca pela dramaticidade exacerbada. É saber que o jornalismo é também uma forma de documentação, de preservação da memória. E "falta de memória" é um dos principais problemas da política brasileira.
Fabio 04/12/2014minha estante
Concordo com a Flora. Que trabalho magistral de paciência, persistência, organização e principalmente de coragem... falar sobre gente que mata, e continua matando não é para qualquer um. O livro impressiona, mas no meio de tudo, o que mais me chamou a atenção foi a desmistificação da relação polícia/criminalidade tão usada por políticos para legitimar a necessidade de mais polícia, mais arma, mais combate, etc... Só acho que faltou trabalhar a questão da parcimônia, na ânsia de falar da polícia que mata, não aparece a polícia que salva, a polícia justa, engajada, séria. No meio da leitura se você não problematizar dá a impressão de que toda polícia é "podre" é assassina, etc... mas mesmo assim, excelente livro.




Dira 20/05/2020

Primoroso
Um trabalho de jornalismo investigativo de muita coragem. É um livro pesado e é impossível não traçar paralelo com a nossa atualidade e sua necropolítica.
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Júlia 14/07/2020

A história da polícia que mata
À partir do caso envolvendo a perseguição e morte de quatro jovens (diga-se brancos, de classe mé dia alta) Caco Barcellos desenvolve uma pesquisa, ao longo de mais de dez anos, em que investiga a ação da Polícia Militar e Civil de São Paulo, que resulta em mortes, expondo o perfil de quem mais mata e mais morre e como esse casos são tratados na corporação, até na Justiça.
O livro é cruel e expõe uma realidade tenebrosa do Brasil, qual seja da violência policial, principalmente com pretos, pobres e moradores de comunidades. Por mais que seja um assunto que está mais do que escancarado, é triste ver como essas mortes são banalizadas e como aquelas pessoas que deveriam proteger são na verdade as que mais causam violência.
Um livro essencial para entender a violência policial, o racismo, o preconceito e como nunca estaremos no mesmo barco.
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Cecy Jarske 11/03/2023

Rota 66
Rota 66 é um livro que precisa ter estômago para ler. Não apenas pelo teor explícito de violência e assassinatos, mas, principalmente, pelo sentimento de impotência e revolta que nos causa a cada injustiça.

Não tenho muito o que comentar pela complexidade do tema abordado... Ainda que Caco Barcellos tenha começado sua investigação nos ano 70 e a finalizado nos anos 90, para quem mora ou já morou em periferias sabe bem que o tema é tão atual quanto há 30, 40, 50 anos atrás... É um trabalho primoroso e deveras corajoso o de Caco Barcellos; sou fã do jornalista!

Eu super recomendo esta leitura!
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Vanessa1599 03/08/2009

"O Tropa de Elite" de São Paulo, mostrando como a Rota age...
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Rodrigo 11/12/2009minha estante
falou tudo!




Ana Salafica 30/01/2023

Deveria ser leitura obrigatória
Não é nem de longe uma leitura agradável, mas por um algum motivo me vi presa ao livro do começo ao fim. Talvez seja o velho costume das leituras de ficção, em que as coisas geralmente tem um fim bom ou minimamente confortável. Esse definitivamente não é um livro de ficção, tampouco tem um desfecho conclusivo em sua última página. Em alguns momentos, tentando racionalizar e encarar a obra de uma forma crítica, me peguei achando que o autor se repetiu demais, que muitas das histórias relatadas eram repetitivas. Mas esse é o ponto. Essas histórias se repetem centenas, milhares de vezes sem nada mudar; com seus protagonistas - supondo que não estamos dando o papel principal aos criminosos - se tornando nada além de números, de estatística.

Apesar de Rota 66 ter me deixado ainda mais desesperançosa com a, rota, das coisas, indico fortemente a leitura.
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jul 10/10/2024

Programado pra morrer nois é
UM LIVRO NECESSÁRIO PARA QUALQUER JORNALISTA.

Caco Barcelos se mostrando ser um grandão aqui e muito corajoso.

É um livro, triste e revoltante. É uma realidade cruel e que deixa um gosto amargo na boca. O livro foi escrito há tanto tempo mas é tão atual que me assusta. Já dizia racionais "programado pra morrer nois é".

Foi muito difícil de ler e saber que não é uma ficção é a realidade, nua e crua.

Espero conseguir escrever 10% beem no meu tcc igual o que é esse livro.
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Agnes.Camargo 14/10/2022

O livro antes da série
Optei por ler o livro antes de iniciar a série no globoplay - que está sendo bastante aclamada pela crítica - tanto para poder me situar quanto por ser um tema que muito me interessa.
É muito triste notar que a violência policial no Brasil é histórica.
O Caco Barcellos inicia a narrativa nos anos 70 e termina em cerca de 90, fico pensando como seria se hoje algum repórter fosse acompanhar tão de perto a opressão e a carnificina policial, de repente nem estaria vivo para inspirar série.
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t.h.a.y 31/07/2023

Tanto tempo que lançou esse livro e nada mudou
Li para a faculdade e tive o prazer de ter uma discussão com o Caco via Zoom. Grande jornalista e escritor!
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Marcianeysa 02/06/2024

Muito triste ler esse livro e notar que o Estado continua matando por meio de suas polícias. Admirável o trabalho que o autor fez, catalogando as mortes pela PM.
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Braguinha 13/10/2021

Gostaria de ouvir a versão da polícia
Relatos e levantamentos de dados do jornalista autor do livro sobre a máquina de matar em que se transformou este grupo de elite da polícia de São Paulo chamado Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). Mostra em detalhes como os PMs adulteram locais de execuções de marginais para não terem que responder longos processos. Sinceramente, eu apoio a execução de comprovados latrocidas, homicidas e estupradores.
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ZePPa 25/11/2022

A polícia no Brasil tem apenas uma missão matar pobres mesmo que no caminho alguns ricos também pereçam por engano , o livro relata a maneira criminosa de como a estrutura da polícia foi montada com o único intuito de aniquilar os mais vulneráveis. Triste
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Alexandre 03/12/2022

O genocídio institucionalizado em São Paulo
Apesar do que muitos queiram dizer ou propagar sobre a Polícia Militar - e especialmente sobre o batalhão de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar - , o livro ROTA 66 demonstra, através de um brilhante trabalho jornalístico de Caco Barcellos, o que o policiamento paulistano e do grande ABC representavam (e representam): genocídio institucionalizado da população jovem, pobre e preta.

Mesmo focando-se nas figuras individuais que executavam e cometiam os mais brutais crimes contra a população que juravam proteger, o livro deixa claro que os matadores só podem agir dessa forma mediante apoio, acobertamento e impunidade garantidos pela figura da própria Polícia Militar de São Paulo. Portanto, como o grande jornalista Octávio Ribeiro, o Pena Branca, relata em uma passagem documentada no livro ROTA 66, "Quem mata é o sistema da PM, do comando à justiça. O matador só aperta o gatilho."
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