Afirma Pereira

Afirma Pereira Antonio Tabucchi




Resenhas - Afirma Pereira


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Emanuel.Silva 14/08/2020

Limonadas, omeletes e escritores franceses
Em tempos de polarização, ficar em cima do muro é muito difícil, em minha leitura só confirmei que não tomar um lado é muitas vezes ser conivente com algum dos lados.

Pereira andava a margem, sujeito enlutado, embriagado de limonadas e escritores franceses, cego para as mudanças políticas de sua época, um jornalista que vai pedir informação para o garçom. Mas nem ele escapa da necessidade de tomar um lado, assim, de maneira discreta a revolução acontece na confederação de sua alma e afirma Pereira um lado.

"Pereira levantou-se e despediu-se. Até logo, padre António, desculpe-me por lhe fazer perder esse tempo todo, da próxima vez será para me confessar. Você não precisa, retrucou o padre António, trate de cometer alguns pecados e só venha depois, não me faça perder tempo á toa."

Um livraço, gostei muito!

LINK PARA MEU VÍDEO: https://youtu.be/srwJUwcx7jg

site: https://www.instagram.com/sebo_velho/
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Lavínia 14/08/2020

Interessante, afirmo
Foi uma experiência interessante, mas só. O livro não me convenceu, na verdade, muitas vezes o achei chato. Seja pela escrita, ou pelos personagens - com exceção de Pereira, que é muito fofo -, o Rossi parecia se importar mais com o dinheiro do Pereira do que com o ativismo, pra mim, o ativismo dele era tudo influência de Marta.
Foi minha primeira experiência com livro com essa escrita, em forma de testemunho, e bom, eu não gostei. Até os problemas da Europa, principalmente de Portugal, parecem apenas pano de fundo, tão ali mas muitas vezes nem parece. Talvez seja o fato do Pereira se abster e não se manter informado, mesmo assim, não gostei.
Gostei do Pereira, como ele escuta os conselhos e trata com carinho o retrato da esposa. E o final, é bacana, mas falta algo.
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-Lá- 14/08/2020

O que mais gostei durante a leitura foram os chacoalhões quanto à minha postura política... sentia vergonha por ser "em cima do muro" que nem Pereira.
Aline 17/08/2020minha estante
Aqui no começo do livro, p.33, tenho me identificado com a Marta. A discussão política praticamente abre o livro com juventude salazarista.




emmanuelqueiroz 14/08/2020

"Afirma Pereira que esse é um livro que merece ser lido." Eu concordo com ele!
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Antonino 14/08/2020

Uma narrativa suave sobre algo pesado
A forma como o livro é conduzido, cada vez mais, nos coloca como amigos do protagonista.

O livro evolui, e aos poucos estamos ligados a essa figura com um carinho imenso.

Esse homem pacato é jogado na realidade que não quis ver, mas que se mostra, de forma bruta e concreta, mesmo que vc insista em não ver.

Valeu a pena o livro. Gostei muito.
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Júlia 13/08/2020

um dos meus fav do ano.
"afirma pereira" foi o meu primeiro recebido da tag. a experiência de receber a caixinha com os mimos e com todos os materiais lindos, de design maravilhoso, foi só a pontinha da satisfação que tive com a assinatura, à primeira vista. eis por que: me apaixonei pelo livro. sou fã de leituras que se desenrolam acerca de um contexto histórico mas, sobretudo nesse livro, todos os detalhes e personagens me encantaram.

apesar de ter recebido no kit a "jornada de leitura", pra registrar o tempo lido a cada dia até a chegada de uma nova caixinha da tag, no mês que vem, esse mimo não se fez útil: terminei a leitura em pouco menos de 2 dias. a simpatia que os personagens despertaram em mim e a narrativa do autor me fizeram desfrutar e apreciar cada minuto da obra, me deixando inclusive com um 'gostinho de quero mais'.

Pereira, mesmo se abstendo de ter e proferir opiniões políticas (o famoso isentão rsr) - ainda que jornalista - tinha em si alma de resistência. ou, ao menos, o seu novo 'eu hegemônico' que tentava tomar parte dele, tinha. a relação dele com o Dr. Cardoso me tocou muito, os diálogos que os dois tinham eram intensos e foram essenciais para o desenvolvimento da trama e consequentemente, do próprio Pereira.

enfim: uma das melhores leituras que já fiz até hoje e o resto não tem nada a ver com essa história, afirma ana júlia. bem, que se há de fazer?,
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Lilian 13/08/2020

Amei o livro...amei a escrita...me surpreendeu muito...vale muito a pena a leitura.
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Nataly Rocha 13/08/2020

Que livro!
Comecei a ler pois me interesso pela história de Portugal e a história sobre a ditadura vem a calhar.... acabei devorando o livro. Há tempos não lia algo assim tão empolgante na Tag curadoria. Gostei muito!
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Ingrid Bays 13/08/2020

Entre sonhos e limonadas, resistência
Por mais que Pereira pareça estar sempre em um modo automático de vida, sua mente é inquieta. Isso é demonstrado principalmente pela forma com que valoriza os sonhos (e pelo cuidado que tem em falar sobre eles - o quanto são representativos, pois talvez seu receio de revela-los seria por assim ter de lidar com eles...).
Suas manifestações diversas reforçando uma ?neutralidade?, tentativas de provar um distanciamento entre a cultura e a política são falhas até para ele mesmo, que se esforça em tentar crer nisso, pois sabe que ao se desconfortar não terá outra alternativa que não seja agir.
Achei fascinante toda a narrativa. O ?afirma? me lembrou muito de quando eu degravava depoimentos de audiências. A repetição dos lugares, dos pedidos, trazem a sensação de pertencimento... até que se escolha não mais pertencer, por se enxergar além (ou enxergar a realidade que não queremos aceitar, confrontar...).
No fim, quando se abre os olhos, quando se percebe que não há mais como negar, precisamos nos posicionar.
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Thiago Soares 12/08/2020

Poderia ser sobre o Brasil 2020
Uma leitura boa, rápida, trata de temas como a censura e repressão em regimes totalitários, gostei do texto, é bem objetivo, sem muita enrolação digamos assim. O final me deixou meio tenso, até a pressão subiu devido o clima de apreensão. rssrsr.
12/08/2020minha estante
Tô ansiosa pra ler esse, parece bem bom!


Thiago Soares 12/08/2020minha estante
Pois é... heheh você assina a TAG curadoria? Se sim, pode baixar o PDF na Amazon ou loja do Kobo. Aí da pra ler até o kit chegar.. todavia, tem ele em outras versões... ?


13/08/2020minha estante
Assino sim! O kit já chegou, mas eu ainda tô lendo outro livro hahah assim que terminar pulo pra esse


Thiago Soares 16/08/2020minha estante
Bem vinda ao sindicato dos que estão cheios de livros pra ler! Eu na quarentena assinei dois clubes, o Panaceia e a TAG Curadoria. Comprei um kindle e quero só ver quando tudo normalizar. Confesso que reservo uma parte do dia pra ler, à tarde, na rede na varanda, um luxo que só pude adquirir após a vida adulta rssrs. Consigo ler, dentro de 2 à 3 dias um livro da TAG, tem outros tipo Anna Karenina que tem mais de 700 páginas ou os miseráveis, quae 1600 que demora mais,, rsrsr


17/08/2020minha estante
Que sonho essa rede na varanda! Eu só consigo ler de noite mesmo, muitas tarefas da faculdade pra fazer durante o dia. A quarentena me ajudou a retomar o hábito de leitura, que eu tinha perdido desde que entrei na Letras (por incrível que pareça hahaha).


Thiago Soares 17/08/2020minha estante
RSRSS como eu, que sempre quis fazer biblioteconomia pra poder "ler" muito ,,, rsrsrs #Iludido. É diferente quando se faz por obrigação e por prazer. Entendo você.




Flavia.Borges 12/08/2020

Excelente
História excelente e super atual, contada por meio de personagens cativantes, com um enredo sensacional e uma escrita prazerosa.
O narrador nos conta o relato do Dr. Pereira, jornalista na Portugal Salazarista, sobre eventos que modificaram sua percepção da situação política e lhe fizeram questionar sobre sua própria conduta.
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Victor Vale 12/08/2020

Impressionante o quanto uma obra pode se tornar contemporânea! Falando da ditadura Salazarista a obra ecoa no Berluschonismo arcaico e atrasado da Itália dos anos 90, época que foi tirada da posição de relevância mundial, e agora no Bolsonarismo fascistoide do Brasil, que caminha para o mesmo local de insignificância política. Pereira viu impassível a sociedade na mudança de maré do retrocesso, estamos seguindo o mesmo curso!
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djoni moraes 12/08/2020

Afirma Pereira
Uma surpresa pra lá de boa. A obra do autor italiano Antonio Tabucchi narra as experiências de um jornalista português no meio do violento regime salazarista, cheio de censuras e meias palavras. O livro é narrado de uma forma singular, como se estivéssemos nós ouvindo o que um informante tivesse para contar a respeito deste personagem tão pacato, mas tão interessante. O final é surpreendente.
A TAG me impressionou muito positivamente neste mês (sem contar que o acabamento do livro é muito bonito!)
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