Morte e Vida Severina

Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto




Resenhas - Morte e Vida Severina


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Laurinha. 03/12/2022

asumo que li forçada pela escola e que poema/ poesia não são meus gêneros favoritos mas usei em redações da escola então foi muito bom ter lido.
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duda 01/12/2022

muito chique
lembrei mto de vidas secas, acho q pq li antes de começar esse, mto legal e util em redações!
adorei bastante a estrutura por mais a poema n seja mto minha praia sabe
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MãeLiteratura 01/12/2022

Forte e triste
Eu não tenho hábito de ler poesia e confesso que ainda tenho bastante dificuldade, mas fiquei muito animada com a leitura deste mês do nosso Clube Companhia MãeLiteratura.

Finalmente conheceria um livro que estava na minha lista há tempos, Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.

João foi poeta e diplomata. Transformou a geografia e as questões nordestinas em poesia.

Seguindo a sugestão de uma das leitoras do nosso grupo, li o livro em voz alta e fiquei impressionada como esta forma aguçou a minha percepção da leitura.

Publicado em 1955, não é um livro fácil. Vamos descortinando um Nordeste árido, do povo sofrido que foge da seca, da fome e da morte.

Um auto de natal nordestino, muito forte, bonito e simbólico. Severino é a representação de cada nordestino, de cada retirante. Severina remete à vida severa.

Achei genial a forma como o autor estrutura seus versos. São versos curtos, rimados e com grande sonoridade. Adoro poesia com rimas!

Vinícius de Moraes ficou encantado com o poema, embora João tenha feito este livro pensando que agradaria o leitor nordestino e não seus amigos intelectuais como ele.

Edição linda da Alfaguara, capa dura, traz duas entrevistas, entre elas com Chico Buarque que musicou o poema para a peça que foi encenada na PUC. Temos também as belas fotos desta montagem. Também foi transformada em teleteatro pela Globo em 1981.

site: https://www.instagram.com/p/CljCQapNNGA/
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Gabriela 29/11/2022

Comentário estranho ou eu que não entendi o livro?
No final dessa edição, há um comentário de Alceu Amoroso Lima. Ele cita o nascimento da criança, no final da história, como nascimento do filho de Severino. Reli o trecho outras duas vezes e ainda entendo que foi José quem teve o filho - uma alusão clara ao nascimento de Jesus, corroborando com o subtítulo "auto de natal pernambucano".
Se estou certa, achei muito estranho a editora se preocupar com uma "edição especial" e deixar passar uma gafe de interpretação básica do texto....
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O Crowler 27/11/2022

Queria só ler um pouquinho e acabei lendo tudo
Livro muito bom, poesia de alto nível e olha que não sou muito acostumado com poemas, o poema principal do livro é o melhor, mas os outros também são muito bons.
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Alane Rafaela 26/11/2022

Ao lado de Cem anos de solidão, esta foi minha leitura favorita do ano. Pela força do rio retirante, mas também pela beleza de uma poesia bem feita. João Cabral é um grande poeta. E essa leitura encheu meu peito de orgulho por ser desta terra. Eu, ainda que sem perceber, fiz a vida inteira o mesmo caminho que o Capibaribe. Saí do interior rumo ao cais do Recife. Um encontro final com a imensidão do mar sabendo bem onde é sua nascente.
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LottysMaffhaus 20/11/2022

Somos e não somos Severino.
Somos todos Severinos.
E como um bom Severino que sou, me apresentarei.
Sou Lottys, Lottys de Nascimento.
Nascimento que foi casada com Josias.
Josias esse que viveu na zona da mata de Pernambuco.

João Cabral de melo Neto um dos principais autores junto com Drummond e tantos outros do período modernista do Brasil, nasceu em São Lourenço da mata uma cidade que é a transição entre a região metropolitana e a zona da mata de Pernambuco. Em 1954 ele pública uma de suas obras de maior prestígio "O rio" e seguindo uma certa linha em 1956 pública suas obras e sua estrela, "duas águas" onde nela está "morte e vida Severina".

O livro conta sobre um retirante da região do sertão entre Pernambuco e paraíba. Tentando de uma maneira desacelerar o processo da dor e da morte por causa desse "sol" que ameaça a vida, ele começa uma viagem até onde a água do rio Capibaribe deságua, no mar de recife.

Nessa viagem ele vai encontrando a dura realidade do povo que vive ali ( um retrato do povo nordestino) que morre de morte morrida e matada, as vezes até ao mesmo tempo. Encontra seus santos e suas profissões que levam tanto o tempo quanto a alma e que de uma forma tão firme se compara ao rio, ao mangue.

Antes, eu li nesse conjunto de obras "O rio" antes de a "morte e vida Severina" e recomendo fazer o mesmo. Em "o rio", o autor coloca a perspectiva do rio Capibaribe como personagem nas realidades que passa, ele coloca os sentimentos da região, junto com os detalhes de uma poesia tão linda, nítida e incrivelmente social. Aliás, estás obra de J.C é de cunho social, até aquelas que não se imaginaria um conflito, ele as colocas com um pincel pequeno, como paisagem figurada.

Voltando, ele vive essa Jornada e quando chega ao seu destino, percebe-se a realidade, a lama que cobre o problema e não tem como sair e decide parar com o seu sofrimento que sempre foi desenhado, ele quer se jogar ao mar e vira água. Mas, antes do fim, da morte, de se jogar, ele encontra um homen chamado José e pergunta o sentido de tudo, sem respostas ele parece aceitar o seu fardo. Porém, aparece vida em um garoto que nasce numa casa perto da ponte lá embaixo, garoto sem nome, sem Severino e é de José que também não é Severino, é um caminho da vida que resta o tempo todo e da esperança de que o rio vai descer e chegar no mar bem, sem lama.

Tem filmes e obras de teatro com este livro, incluindo uma música do Chico Buarque no momento em que o retirante chega a zona da mata e encontra um grupo de pessoas enterrando um homem trabalhador. E temos que lembrar sempre que:

"o mar de nossa conversa precisa ser combatido, sempre, de qualquer maneira, porque senão ele alaga e devasta a terra inteira."

Em Recife 156 pessoas morreram em 2022 por causa de fortes chuvas e a grande maioria foi pessoas com uma extrema condição de pobreza, está chuva criou lama que engoliu o povo, mas não os prédios de Recife. Parou os ônibus onde haviam pessoas para ir trabalhar, parou escolas onde haviam pessoas que precisavam se alimentar, parou hospitais onde haviam pessoas para se tratar. E pior que isso é pensar que quem está acompanhando este rio, está muito pior.

É um livro sobre origem, uma nação que sofre de uma crise pobre e que parece finalmente ter escolhido uma pessoa que se importa um pouco com este rio.
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mari 17/11/2022

não entendi nada, o livro tava em outra língua, só li por causa da escola, acho uma leitura importante mas não entendi nada
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Igor.Banin 14/11/2022

Duca
Otima antologia de poemas, sendo o titular, o melhor de longe na minha opinião. Jeito muito particular de narrar o mundo e o sofrimento.
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Rê Lima 13/11/2022

Com uma linguagem única, João Cabral de Melo Neto nos leva nessa viagem de esperança em busca de trabalho e melhores condições de vida que tantos nordestinos empreenderam no passado. Como neta de um paraibano que veio para o Rio na década de 20, achei emocionante e ao mesmo tempo triste.
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Marcio752 06/11/2022

De longe uma das coisas mais lindas que já li
O livro contém outros poemas, mas Morte e Vida Severina é um acontecimento. Desde Grande Sertão um livro não tinha me feito chorar tanto. É lindo.
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Viih 06/11/2022

Um saco
Livro muito chato, tu não entende quase nada, é a literatura típica de quem acompanha com um Google do lado para entender todas as metáforas e baboseiras.
Só não dou meia estrela, porque as rimas são boas e algumas partes inteligíveis não são tão ruins, trás um sentido de vida interessante.
Obs.: li para a escola, não é meu tipo de leitura.
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clara! (taylor's version) 29/10/2022

li esse livro pra escola, então acabou que foi mais corrido, ainda assim, é uma história muito bonita e representativa, ainda mais quando se analisam os papéis dos rios e se faz a comparação com vidas reais no sertão brasileiro. mto bom
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Coffeenguache 19/10/2022

Vida Severina
Um livro em poemas que dá vontade de ler inteirinho em voz alta, uma leitura muito gostosa apesar de eu ter lido para o vestibular, amei
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Rubi 14/10/2022

Falta de identidade e morte. Quem é você? Severino, mas muitos se chamam Severino. Severino representa o nordestino retirante, que na seca tenta buscar por um lugar melhor mas, infelizmente, não encontra pq não é um problema geográfico e sim governamental.
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