Morte e Vida Severina

Morte e Vida Severina João Cabral de Melo Neto




Resenhas - Morte e Vida Severina


622 encontrados | exibindo 511 a 526
35 | 36 | 37 | 38 | 39 | 40 | 41 |


Beatriz 30/05/2020

Cativante
A leitura me prendeu, adorei todo o percurso narrativo da obra.
comentários(0)comente



Lou 28/05/2020

O Brasil destrinchado
A faca de João Cabral é afiada, certeira, emocionante. Acorda para realidades históricas, tão antigas mas tão hodiernas. O retrato de um dos brasis que formam o Brasil, o desenho de uma sociedade construída assim: na morte que se vive em vida, morte e vida severina.
comentários(0)comente



Gabizinha 25/05/2020

Um livro cheio de críticas socias e reflexões. Escrito em versos com um ritmo de leitura bem dinâmico.
comentários(0)comente



Malu 17/05/2020

Essa é uma das obras mais lindas da literatura brasileira. O título de engenheiro das palavras de João Cabral não é a toa. Fascinante! Um dos meus livros preferidos.
comentários(0)comente



Wlange 13/05/2020

Morte e vida severina
O livro junta o poema Morte e vida severina, que narra a história de um retirante que segue o Rio Capibaribe em direção ao Recife, com outros poemas que também giram em torno do Rio Capibaribe e da vida ao redor dele. Essa seleção situa o leitor geograficamente e nos dá um contexto maior do que seria a "vida severina", uma vida de trabalho e pobreza que contrasta com as belezas naturais do Nordeste retratado. Por fim, o poema Uma faca só lâmina fecha o livro.

O estilo de João Cabral de Melo Neto é consistente, bonito, "simples" entre aspas porque o bom poema nunca é simples de se fazer, mesmo quando se aparenta simples na leitura.

Eu não conhecia muito o trabalho do autor, só tinha lido trechos. Gostei bastante.
comentários(0)comente



DaniBooks 11/05/2020

Morte e Vida Severina
O que dizer sobre João Cabral de Melo Neto? Maravilhoso! Suas poesias são marcantes, tocantes, de uma sensibilidade ímpar. A questão do retirante nordestino é o grande mote desse livro. E que preciosismo no ritmo, nas rimas, na estrutura, na escolha vocabular, no sentimento expresso em cada verso!

Essa edição traz mais poemas, além de Morte e Vida Severina. O Rio é um deles. E a forma como o autor dá voz ao Rio Capibaribe é fenomenal.

Leiam João Cabral de Melo Neto!
comentários(0)comente



Sara Muniz 19/04/2020

RESENHA - MORTE E VIDA SEVERINA
Escrito por João Cabral de Melo Neto e publicado em 1955, Morte e Vida Severina é um auto de Natal pernambucano que narra a fuga de Severino, um sertanejo retirante. Essa grande obra de JCMN, pertence à terceira geração do modernismo brasileiro e é extremamente marcante.

Morte e Vida Severina é um auto, ou seja, apesar de encontrarmos em livros em formato de um longo poema, esse texto foi escrito, na verdade, para o meio teatral. Autos são peças populares, de linguagem fácil, que se referem a temas religiosos e tem como objetivo ser moralizante.

Dividida em 18 partes, a obra narra em primeira pessoa, a trajetória de Severino, um sertanejo retirante, que sai da Serra da Costela e segue o Rio Capibaribe até a capital de Recife. Como o próprio título sugere, Severino está fugindo da morte para encontrar a vida, pois com as condições de vida do sertão, era preciso vencer a morte que assombra a vida no deserto.

Logo no início do texto, percebe-se que "Severino" deixa de ser um nome próprio e passar a ser um adjetivo, que caracteriza todos os sertanejos que vivem a vida severina (sofrida, difícil e tomada pela miséria):

...

Dessa forma, Severino não é uma voz individual, ele representa um grupo social inteiro. A morte Severina pode acontecer, inclusive, de 4 maneiras: de velhice aos 30 (morte precoce), de emboscada antes dos 20 (por tiro), de fome um pouco por dia (miséria e pobreza) e fraqueza e doença em qualquer idade (ou antes mesmo de ter nascido).

Em sua retirada, Severino encontra dois outros Severinos mortos, passa pelo velório de um Severino, encontra uma rezadeira que trabalha com enterros de Severinos e, por fim, ao chegar em Recife, senta-se ao lado de um cemitério por coincidência e escuta a conversa de dois coveiros, que falavam sobre a quantidade de retirantes que morriam quando chegavam em Recife. Depois de se deparar com tantas mortes, Severino vê que não é possível escapar da morte, então escolhe tirar a própria vida.

Confesso que esse texto é muito triste e inesquecível. Quando você pensa que não há mais possibilidades de o Severino ver mais mortes, mais elas aparecem e sempre acompanhadas de muita miséria. A vida severina era pobre e seca, não havia esperança no sertão, por isso a necessidade de se retirar.

Ao final, Severino encontra com José Carpinteiro, que acaba de receber a notícia de que seu filho nasceu. Os dois vão ver o bebê e, depois, os vizinhos vão até lá para dar presentes extremamente simples, mas de coração. Essa última cena representa o presépio de Natal e o nascimento do menino Jesus, fazendo jus á religiosidade do auto teatral. Portanto, a mensagem da peça é que, por conta do nascimento depois de tantas mortes, até a morte Severina vale a pena ser vivida.

Essa obra regionalista e de vocabulário regionalista não possui esquema de rimas, mas possui uma sonoridade inigualável. O estilo racional e equilibrado de João Cabral de Melo Neto se faz presente, mas acaba sendo humanizado pela temática social. Esse longo poema narrativo é leitura obrigatória!

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS E IMAGENS DO LIVRO, ACESSE MEU BLOG:

site: http://interesses-sutis.blogspot.com/2018/12/resenha-morte-e-vida-severina.html
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Tinho Silva (@cafecomlivrossp) 12/04/2020

Morte e Vida Severina e outros poemas em voz alta - João Cabral de Melo Neto
Publicado em 1955, “Morte e Vida severina” ou “auto de natal pernambucano” é um poema dramático, e nele é narrado a saga de Severino, um retirante que sai do interior do estado de Pernambuco para a capital, Recife em busca de uma vida melhor.

Os autos pastoris influenciam a obra, como base para a construção do texto o autor utiliza a cultura nordestina, assim, os cenários que o protagonista atravessa são narrados, revelando toda a miséria que a população do nordeste, principalmente os que moravam no interior, viviam. Pelo caminho Severino, encontra pessoas, com as quais mantém diálogos e esses vão lhe contando o desamparo com que vivem diariamente. Em outros momentos o monólogo rouba a cena, demonstrando a retomada de consciência acerca dos fatos feita pelo protagonista. O poema, em quase todos os versos conta com sete silabas poéticas e contendo também algumas repetições desses versos, sempre presente nos textos do autor e que também são características dos autos.

Uma coisa que o leitor irá notar durante a leitura, é a dualidade entre as palavras "morte" e "vida", feita de forma proposital, servindo como metáfora para demonstrar a força do povo nordestino, que mesmo contra todas as adversidades da vida, continua lutando.

Assim, podemos perceber que a história está dividida em duas partes: a caminhada e a chegada a capital, Recife. Na primeira parte, podemos notar a “morte” acompanhando severino pelos lugares que passa, alinhado à fome e a pobreza. Aqui fica nítida uma das características marcante das obras de João Cabral, que é o caráter social, mostrando a realidade nua e crua dessa população. Acredito que seja de maneira consciente que o escritor traga esse realismo para causar desconforto no leitor, ao mesmo tempo que utiliza da sua poesia como denúncia da situação que viviam essas pessoas.

Na segunda parte, já em Recife, Severino descobre que mesmo lá, no lugar onde ele pretendia recomeçar e ter uma vida mais confortável, o destino continua sendo a morte. Embora, a esperança nasça, materializado em uma criança que acaba de nascer, revitalizando, nas palavras dos que acompanham esse nascimento, a fé na mudança e na capacidade que homem tem de se reinventar e consegui resolver os problemas sociais que lhes rodeiam.

site: https://www.instagram.com/cafecomlivrossp/
Brisa.Duque 05/11/2020minha estante
Arrasou na resenha!!!!!!!!!!!!!!!!!!!1




Kira 01/04/2020

Muito amor por esse livro
Não tenho palavras para dizer o quanto amei cada trechinho deste livro, cada verso.
É um privilégio enorme poder ser agraciada com a genialidade deste homem, o Brasil realmente não valoriza as suas preciosidades.
comentários(0)comente



Ana Carolina 30/03/2020

Eu simplesmente amei, não só li como reli!
comentários(0)comente



Giu 29/03/2020

Uma leitura rápida
Um livro com vários poemas muito bons, uma leitura tranquila e rápida. Alguns me conquistaram mais do que outros, e apesar de não ser meu estilo de leitura preferido me peguei relendo alguns poemas só pra senti-los novamente.
comentários(0)comente



Paulo Victor 28/03/2020

Leitura pequena pra se finalizar em um dia mas daquelas que depois que fechamos o livro refletimos muito. Lindo nas rimas e na mensagem. Rimas cheias de ironias, dor, verdades e esperança. A educar especial é linda e cheia de materiais que acrescentaram muito na leitura.
comentários(0)comente



622 encontrados | exibindo 511 a 526
35 | 36 | 37 | 38 | 39 | 40 | 41 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR