Morte e vida severina

Morte e vida severina João Cabral de Melo Neto




Resenhas - Morte e Vida Severina


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Lipe 26/02/2019

Geração de 45: João Cabral de Melo Neto Como escreveu Euclides da Cunha: "O sertanejo é antes de tudo um forte."
João Cabral de Melo Neto o mais importante poeta da geração de 1945, nos mostra que a poesia é fruto de um cuidadoso trabalho de organização textual, por primar pela subjetividade, pela razão e simetria. Em Morte e Vida Severina, o texto narra a trajetória de Severino, retirante que sai do sertão de Pernambuco, castigado pela seca, à procura de trabalho e de um lugar melhor para viver. Seguindo o curso do Rio Capibaribe, Severino encontra-se muito mais com a "morte" que com a vida, ao encontrar em Recife um cenário de miséria, fome, doenças e assim também a morte. Como ele mesmo diz, "E se somos Severinos/iguais em tudo na vida/ morremos de morte igual/ mesma morte severina:/ que é a morte de que se morre/ de velhice antes dos trinta,/ de emboscada antes dos vinte,/ de fome um pouco por dia."
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Biblioteca Álvaro Guerra 15/01/2019

Morte e Vida severina é um livro de poema regionalista e modernista do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, escrito entre 1954 e 1955 e publicado em 1955.
A obra narra o sofrimento enfrentado por Severino apresentando um poema dramático que relata a dura trajetória de um migrante sertanejo (retirante) em busca de uma vida mais fácil e favorável na capital pernambucana.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788599896273
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tilito 07/01/2019

Muito bom, a história e narrativa são totalmente interessantes. Sem contar que é muito linda toda a narrativa.
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Biblioteca Álvaro Guerra 14/12/2018

Os poemas aqui reunidos representam um momento de virada na criação
de João Cabral de Melo Neto. São versos que retomam trabalhos anteriores
sob outro ponto de vista, ou que renovam sua linguagem e imagens poéticas,
abrindo novos caminhos para sua escrita.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788560281329
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Camila Malaquias 29/10/2018

Morte e Vida Severina
Ganhei este livro no tempo de escola, guardei por alguns anos, e este mês resolvi tirá-lo da prateleira.
Morte e vida Severina, e lindo, e encantador, e nós retrata o sofrimento e a dor vivida pelos sertanejos do nosso pais em meio a seca e a caatinga.
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Caderno de botas 09/10/2018

O poema Morte e vida severina
Rimar para não esquecer:
Morte e vida severina tem de tudo um pouco nos versos: cordel, ladainha, música, reza... enfim, uma riqueza sem tamanho. A maior parte do poema está em redondilha maior, lembra disso nas aulas de literatura? Pois é, isso favorece bastante a musicalidade, o que deixa o texto todinho muito agradável de ler, ou de cantar, você é que escolhe.

site: https://cadernodebotas.blogspot.com/2018/10/morte-e-vida-severina-joao-cabral-de.html
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Grazi 31/05/2018

Morte e Vida Severina ? Opinião
Acho lindo as historias que retratam o Brasil e seu povo, por mais triste que possa ser. É bom você ler e entender o que está escrito ? isso, de um ponto de vista cultural e de vivencia ?, é como estar em casa. Gostei muito da forma como o texto foi redigido, em rima, não poderia haver jeito melhor de ser mostrado. Isso faz com que a história flua mais livremente. É uma história triste, mas seu final nos trás uma lição. "A explosão da vida vale a pena, mesmo quando essa explosão é de uma vida severina".
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Fabio Shiva 04/05/2018

áspera poesia
Por uma emocionante sincronicidade, ontem ao ligar a TV me deparei com um documentário sobre João Cabral de Melo Neto, justamente quando faltavam apenas duas páginas para terminar a leitura do “Auto do Frade”, quarto e último poema dessa antologia, que traz ainda “O Rio”, “Morte e Vida Severina” e “Dois Parlamentos”.

Que dizer de João Cabral, que se propôs a escrever uma Poesia áspera, incômoda, que trouxesse um obstáculo e obrigasse o leitor a pensar a cada palavra? Só posso dar testemunho de que sou tocado no âmago da alma por essa rude magia que emana da poesia cabralina. Não consigo ler “Morte e Vida Severina” sem chorar, pois é tão triste que é tão belo, e é tão belo de tão triste, meu Deus!

Sinto também muita gratidão pela vocação de Poeta, por ouvir em meu coração o canto da Musa, ainda que seja canto bem diverso do ouvido por João... ao menos no momento em que vivo hoje, buscando a Poesia mais simples possível, fácil e atrativa como um copo de água fresca.

Mas houve época em que eu buscava algo parecido com a Poesia de João, mesmo sem saber que era isso que eu buscava. É que João é, dentre outras coisas, o grande mestre da “rima na trave” (termo que inventei na falta de outra expressão melhor), que provoca um efeito muito curioso na mente, uma espécie de embriaguez de sobriedade...

Hoje busco prazeres mais simples. Mesmo assim, ao ouvir o canto da Musa de João, percebo com cada célula de meu corpo como a Poesia é coisa Sagrada, e que servir à Poesia é investir na parte mais nobre de minha existência...

Viva a Poesia! Viva João Cabral de Melo Neto!


Morte e Vida Severina | Animação - Completo
https://youtu.be/clKnAG2Ygyw

Morte e Vida Severina | Filme - Completo
https://youtu.be/MthmmdJgQXY

Documentário sobre João Cabral de Melo Neto (parte 1)
https://youtu.be/fKE3YttgYGA

Documentário sobre João Cabral de Melo Neto (parte 2)
https://youtu.be/2ipKKsN1Qgc

***
“Mesmo sem querer fala em verso
quem fala a partir da emoção.”

#1livropordia

http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2018/05/morte-e-vida-severina-e-outros-poemas.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Mario Miranda 03/04/2018

Triste recomeço de uma vida finada
Talvez seja dos livros mais antagônicos que já tive o prazer de ler: como pode uma obra tão curta impactar tanto?

Morte e Vida Severina conta a Epopeia do Sertanejo Severino que desistindo do Sertão para migrar para a cidade grande, Recife, em busca de sobrevivência, encontra pelo caminho apenas miséria e morte (dos demais Severinos) ao longo do seu percurso. Chegando na capital pernambucana, ao contrário do esperado, depara-se com dois coveiros contando o trágico fim de cada retirante:

"- Não é viagem o que fazem,
vindo por essas caatingas, vargens;
aí está o seu erro:
vêm é seguindo seu próprio enterro".

A obra marcante de João Cabral de Melo Neto termina com a retratação do nascimento do Messias sertanejo, filho de José, recebendo presentes miseráveis, trazendo uma esperança que surge diante de toda aquela predestinação a Morte e Vida Severina.


site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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Izu 01/03/2018

Vestibular
Era leitura obrigatória
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Mr. Jonas 07/02/2018

Morte e Vida Severina
Na abertura da peça, o retirante Severino se apresenta à plateia e se dispõe a narrar sua trajetória. Sai do sertão nordestino em direção ao litoral, em busca da vida que escasseava em sua terra. Ao longo do caminho, mantém uma série de encontros com tipos nordestinos. Logo de saída encontra os irmãos das almas, lavradores encarregados de conduzir a um cemitério distante o corpo de um colega, assassinado a mando de latifundiários. Aos poucos, assiste à seca do rio Capiberibe, que Severino segue em sua viagem ao litoral. Passa por um lugarejo e ouve uma cantoria vinda de uma casa. Trata-se do canto de excelências, isto é, fúnebre, em honra a outro Severino morto.
Com a morte definitiva do rio, Severino pensa em desistir de sua viagem, mas acaba por optar pelo prosseguimento. Assim, planeja instalar-se naquele mesmo lugar. Conversando com uma moradora, percebe que nenhuma das atividades que poderia desempenhar ? agricultura e pecuária ? encontraria espaço ali, mas apenas aquelas ligadas à morte, como rezadeira e coveiro.
Severino continua sua jornada e passa pela Zona da Mata, região de relativa prosperidade no interior do sertão. Encanta-se com a natureza verdejante do lugar, mas percebe ainda a presença da morte ao testemunhar o funeral de um lavrador que se realiza no cemitério local. Abandona o pensamento inicial de encerrar ali a busca que mantinha pela vida e continua sua viagem.
Por fim, chega ao Recife, onde resolve descansar ao pé de um muro. Trata-se de um cemitério, e Severino escuta então o diálogo entre dois coveiros. Os trabalhadores conversam sobre o trabalho que lhes dão os retirantes que saem de suas casas sertanejas para morrer ali, fazendo-o ademais no seco e não no rio ? o que lhes daria menos serviço e mais sossego. Diante desse novo encontro com a morte, Severino resolve entregar-se a ela e se matar, atirando-se em um dos rios que cortam a cidade.
Ao se aproximar do rio, inicia um diálogo com José, mestre carpina (carpinteiro), morador ribeirinho. Pergunta-lhe se aquele ponto do rio era propício ao suicídio. O mestre responde positivamente, mas tenta convencer o retirante a não se atirar. Severino pede então que lhe dê uma única razão para não fazê-lo.
A resposta do mestre é interrompida pelo anúncio do nascimento de seu filho. José o celebra com vizinhos e conhecidos, recebe os presentes pobres que lhe trazem, ouve as previsões pessimistas de duas ciganas a respeito do futuro da criança e, por fim, recordando-se da pergunta de Severino, dispõe-se a respondê-la. Afirma então que ele, José, não tem a resposta para a questão de saber se a vida vale ou não a pena, mas que o nascimento de seu filho funciona como resposta, representando a reafirmação da vida diante da morte.
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Legolas de Legolas 15/06/2017

O sertanejo é, acima de tudo, um forte
Morte e Vida Severina ( ou auto do natal pernambucano) é a obra mais famosa de João Cabral, sendo continuação de o Cão sem plumas e O rio. Neste poema em especial, conta a viagem do retirante Severino, que abandona o sertão para chegar ao litoral. O personagem é considerado alegórico, por representar todos os retirantes.
Ao encontrar o litoral, Severino encontra o José, que mostra que a vida de um Ribeirinho não fácil, e pode ser tão bem comparada ao do Sertanejo - indo em contra partida do dito por Euclides da Cunha em "Os Sertões". Há uma parte de importante destaque, que prova a conexão entre os 3 poemas (Morte e vida Severina, Cão sem Plumas e O Rio), quando Severino diz:
"Pensei que seguindo o rio
eu jamais me perderia...
Mas como segui-lo agora
Que interrompeu a descida?
Vejo que o Capibaribe
Como os rios lá de cima
É tão pobre que nem sempre
pode cumprir sua sina
e no verão também corta
com pernas que não caminham"
Esta parte mostra que o rio do poema O Rio secou.
O livro ainda trata assuntos que assombram o sertanejo e o lavrador até hoje, como as mortes que ocorrem por parte dos coronéis e fazendeiros, a fim de pegar as terras; a morte sempre presente e que acompanha o Severino em toda sua jornada; a inutilidade do seu saber na cidade e ao afastar-se das plantações e a infindável descendência desses severinos.
É um ótimo livro


PS: Na época que foi escrito esses poemas, o Brasil estava voltado para o Sudeste, por conta do modernismo, e as outras partes do país estavam sendo deixadas de lado, e os escritores começam a publicar livros que se tratava dos problemas humanos e públicos, para chamar a atenção dessas terras que estavam sendo esquecidas, com Graciliano Ramos atacando na prosa e João Cabral a poesia.
Ravena 17/06/2017minha estante
Esse livro é muito legal, ainda mais com essas referências, tam tam taaaaaaam


Deb's Bertolo 22/01/2018minha estante
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mardem michael 25/01/2017

Triste vida essa, severina!
Esse livro reúne três poemas que são: O rio, Uma faca só lâmina e Morte e vida severina. Esse último foi o que mais me chamou a atenção e me atingiu de alguma forma. Morte e vida severina conta por meio da poesia, a jornada e vida duras dos severinos que são indivíduos nascidos nas áreas mais pobres do nordeste. Realmente um poema que desvela a vida miserável, insalubre e detestável em que vivem esses sujeitos. Uma obra prima sem dúvida. No entanto, os dois outros poemas desse livro não me cativaram muito, não sei se pela minha falta de contato com a poesia... talvez.
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Felipe.Oliveira 20/12/2016

Um modo de ver a vida.
Nesses poemas temos uma visão do Nordeste como uma forma de crítica ao progresso, mas também a vida que é ignorada nesses sertões e caatingas, o modo de vida difícil que desde o momento de nascença até a morte é duro, seco e severo como a obra bem sabe destacar. Em "O rio", temos a busca por terras mais férteis, mas não por isso menos difíceis; "Paisagens com figuras", tem como principal tema mostrar a paisagem e torna-lá nítida através de palavras; "Morte e vida Severina", narra a viagem de um retirante, e toda a morte no caminho, para encontrar um pouco de vida, mesmo que severa; e "Uma faca só lâmina", temos uma analogia para as ideias, ou até o pensamento que resulta em algum tipo de manifestação artística. A mais bela visão das desventuras da vida.
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