O Sagrado e o Profano

O Sagrado e o Profano Mircea Eliade




Resenhas - O sagrado e o profano


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Clio0 17/09/2024

Parte da grade dos cursos de História, a obra de Eliade busca dar uma introdução à formação dos primeiros conceitos religiosos.

É um grande apanhado das similaridades construtivas das religião tanto vigentes quanto às sobreviventes apenas como objetos históricos e conceitos tais como o sagrado e profano do título e a definição dada por seus criadores em cada conjuntura, sendo que a cosmogonia e demais aspectos continuam em comum.

É uma obra que teve como intuito popularizar uma discussão, mas que termina sendo por demais teórica para o grande público. Obviamente, também não é o tipo de debate que a maioria esmagadora aceita por seu próprio conteúdo controverso.

Recomendo.
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Leonardo.s.lopes 27/04/2024

Um clássico
"O Sagrado e o Profano", de Mircea Eliade é um clássico disque surgiu. Não há um estudioso de religião, que se pretende sério, que não leia e estude ess livro. É um verdadeiro manual de história da religião a partir de uma perspectiva fenomenológica.
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Thi 26/09/2023

Eliade é muito interessante.
Li por indicação de uma professora, e quero ler Mito e realidade, do mesmo autor, mais pra frente.

É muito interessante como a análise simbólica das religiões nos revelam algumas coisas, que mesmo em um tempo profano, ainda tem ecos e ecos em nossas vidas.
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Lorrane 13/07/2023

"Em outras palavras, o homem profano, queira ou não, conserva ainda os vestígios do comportamento do homem religioso, mas esvaziado dos significados religiosos. Faça o que fizer, é um herdeiro."

Livro interessante no início, e foi bom ver minhas ideias expostas em algo mais complexo. Assim não parece que sou louca kkkkkk
Li por ser leitura coletiva do meu coven, ou então teria desistido na metade, pois a escrita é arrastada e o autor utiliza de muitos exemplos para a mesma coisa, o que torna bem chato e repetitivo.
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Lukedo 18/04/2023

é bom, diria que é uma introdução perfeita à história da religião. o único problema é que esse assunto é um saco.
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Cesar.Desidera 11/11/2021

Leitura muita interessante. Uma primorosa introdução ao estudo dos fatos religiosos e sua fenomenologia! Para mim um iniciante neste campo de estudos foi um prato cheio.
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Talita.Lobo 02/06/2021

Cosmologia enquanto ontologia
O livro, com uma linguagem acadêmica, não possui uma linguagem tão simples. Termos técnicos, conceitos históricos e filosóficos podem ser um entrave para a fluidez da leitura. Mas é rico no desenvolvimento e na construção argumentativa.
O livro busca entender como o homem primitivo se relacionava com o mundo, e como o indivíduo se constrói enquanto homo religiosus.
O homem, para compreender a si e a sua existência, busca justificativas para o ser, para o real, para a natureza que está a sua volta. O homem compreende que os deuses criaram o mundo, e os próprios indivíduos. O mundo é sagrado por ser obra divina, mas o próprio indivíduo compõe essa condição. Entender o sagrado e o que forma a natureza, o ser, também é entender sobre si. Por esta razão as religiões primitivas possuem esse elo de explicações cosmológicas as explicações ontológicas.
O homem se compreende enquanto pertencente à um plano, é parte de um todo. Portanto, ritualiza suas ações como um modo de reproduzir a crivação, o status sagrado do momento, o momento de inovação, potência, energia e expansão que existe na criação.
O homo religiosus primitivo ritualiza suas ações diárias em busca de conexão com o ser. A construção da vida cotidiano se baseia nessa ?tentativa? de fazer parte do divino, de se compreender enquanto obra dos deuses.
Porém, na modernidade, o homem cada vez mais se afastou dos rituais, da conexão da ontologia com a cosmologia, da percepção da ação e da construção religiosa a sua volta. O homem cada vez mais dessacraliza suas explicações, suas vivências, suas dúvidas. O homem passa a ?acreditar? que suas ações no mundo são independentes, que não se referem à uma mitologia, à um símbolo anterior. O homem dessacralizado se encontra cada vez mais perdido e sozinho no mundo.

?O homem religioso assume uma humanidade que tem um modelo trans-humano, transcendente. Ele só se reconhece verdadeiramente homem quando imita os deuses, os Heróis civilizadores ou as Antepassados míticos. [...] o homem religioso não é dado: faz a si próprio ao aproximar-se dos modelos divinos?
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Anderson.Hoch 25/04/2021

O Sagrado e o Profano
O livro "O Sagrado e o Profano" do filósofo romeno Micea Eliade estava a algum tempo na minha estante, esperando um momento, até que veio o Desafio Livrada 2021 e uma oportunidade. Então, na categoria 6-um livro escrito por uma pessoa detestável, inclui Eliade por suas ligações com o fascismo.
Mas falando do texto, é uma ótima reflexão e discussão sobre religião, religiosidade e o desenvolvimento do homem e da sociedade.
Uma introdução a alguns conceitos como Sagrado, Profano, Espaço Sagrado, Tempo Sagrado, Mito, principalmente no campo da Filosofia e da História da Religião, mas sempre aberto a interpretações de outros campos de pesquisa.
É uma boa introdução realmente. Uma interessante leitura!
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Nazrat 02/11/2020

Definindo o sagrado
Experiência sem igual a conceituação do espaço e tempo sagrado, além das relações do sagrado e o profano no indivíduo e eu seu entorno.
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Tiago Souza 28/09/2020

Uma leitura mais aprofundada
Um livro para aprofundar mais nos simbolismos e crenças de diversos povos e religiões, fazendo comparações interessantes entre o sagrado e profano.
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Vanwoods 14/02/2020

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Recomendado para estudiosos da religião e para os curiosos que estão na busca da compreensão da ligação do sagrado e profano ao longo da História.
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Paulo Silas 30/01/2015

Uma abordagem bastante útil e salutar para quem se interessar pela historicidade das religiões enquanto objeto de análise.
Em que pese o autor mencione que a obra se trata de um estudo sumário, não alcançado todas as vertentes necessárias para uma análise pormenorizada de todas as nuances levantadas, o livro formula um apanhado, por mais que breve, profundo o suficiente para evidenciar as raízes históricas em comum de todas as religiões. Mesmo contando com alguns exemplos ilustrativos concretos de cada aspecto que é analisado pelo autor (o espaço sagrado e a sacralização do mundo, o tempo sagrado e os mitos, a sacralidade da natureza e a sacralização cósmica...), a abordagem realizada é sobre a essência do objeto de estudo.

Iniciando com uma linha cronológica a qual aponta para as épocas em que a ciência das religiões ("enquanto disciplina autônoma, tendo por objeto a análise dos elementos comuns das diversas religiões a fim de decifrar-lhes as leis de evolução") passou a ser estudada sob tal forma, o autor também evidencia o intento da obra: traçar breves considerações e apontar concretudes para com a historicidade das religiões. Assim, tal análise é feita em seu processo histórico, bem como pelo estudo da fenomenologia da coisa.

O entendimento dos povos antigos sobre a diferenciação do "sagrado" e do "profano". A dificuldade da nação ocidental em analisar a questão sob outro vértice, considerando o cristianismo como religião imperante e predominante em tal lado do mundo. A dificuldade reinante inclusive nos arreligiosos em abandonar certos costumes que surgiram do religioso enquanto como forma de entender o mundo, bem como aquelas atitudes que intrinsecamente estão ligados ao religioso, sem que se dê conta disto. A evolução das formas de compreensão do mundo, do cosmos e dos mistérios das coisas. As semelhanças existentes nas diversas formas de religião, cujos arquétipos permanecem em voga até os dias atuais. Enfim, uma série de referenciais que são feitos mediante a análise do autor, um historiador da religião, tornando a obra, por mais que breve e concisa, profunda o suficiente para que ao menos seja despertada a curiosidade no leitor.

Como dito, o autor aborda apenas o lado histórico das religiões, sem tecer qualquer tipo de opinião sob outros vieses, papel este a ser desempenhado, como arremata no final da obra, pelo filósofo, pelo psicólogo e pelo teólogo, de modo que a leitura é indicada para qualquer pessoa, independente de seu posicionamento (ar)religioso.

Muito bom. Recomendo!
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Dark-Arcueid 23/07/2012

Entendendo o Sagrado e o Profano de Mircea Eliade
O livro faz uma comparação entre o que significa o sagrado e o que significa o profano em diversas religiões, como se manifestam e funcionam. Porem o foco do livro é a explicação do comportamento do homem religioso e do homem a-religioso também conhecido como homem profano, diferenciando assim os tipos de pessoa e pensamentos. Nos temas mostrados alguns são mais citações do que explicações, por serem muito densos e complexos para uma monografia, por tanto o livro é bem superficial, mas serve de manual de iniciação ao estudo das religiões comparadas e da história das religiões.
Li este livro para a faculdade, foi ótimo e uma leitura muito gostosa, também escrevi uma resenha mais aprofundada sobre que gostaria de publicar algum dia.
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arnaldo 15/11/2009

Os simbolismos.
Independente da religiosidade, a organização social dos humanos se vale de ritos que mudam de fases e alteram as posições e status sociais. O batismo, a iniciação da fase adulta, casamento,e os ritos de morte, entre outros.
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Jeffer 02/08/2009

Pra saber +
É no mínimo educativa a visão de um historiador das religiões sobre o simbolismo de atos banais do dia-a-dia. É algo diferente, incomum, perceber-se em meio ao sagrado e à mitologia, mesmo não sendo alguém que participe de alguma denominação religiosa.

Gostei desse trecho:

"Até a leitura comporta uma função mitológica - não somente porque subtitui a narração dos mitos nas sociedades arcaicas e a literatura oral, viva ainda nas comunidades rurais da Europa, mas sobretudo porque, graças à leitura, o homem moderno consegue obter uma 'saída do Tempo' comparável à efetuada pelos mitos. Quer se 'mate' o tempo com um romance policial, ou se penetre num universo temporal alheio representado por qualquer romance, a leitura projeta o homem moderno para fora de seu tempo pessoal e o integra a outros ritmos, fazendo-o viver numa outra 'história'." (p. 167)
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Carla Macedo 07/10/2010minha estante
Este também foi um trecho que me chamou a atenção. Estava com a tarefa de transformar um edfício da década de 40, uma das primeiras obras de Norberto Odebrecht, em uma igreja onde repousa os restos mortais de Irmã Dulce (em processo de beatificação). Naquele momento não dava pra somente ser técnica, precisava transceder e entender mais do simbolismo e do rito católico como um todo. Sacralizar um espaço profano... Este livro serviu de contraponto.




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