Nathy @peculiareslivros 07/01/2022Melhor do que eu esperavaEu vi tantos comentários negativos desse livro que só esperava terminar logo para ler o próximo. Bem, aconteceu, realmente terminei assim. Mas não foi tão ruim, a meu ver
Claro, me irritei com a protagonista, especialmente no início, onde ela aparecia bem egocêntrica, mas adorei a forma de interação dela com o pai e as piadas que ela fazia, foram coisas que me fizeram rir, mesmo em diversos momentos achando infantil também
A escrita é boa, fluida
Achei o alcoolismo do Seb algo bem sério, que não deveria ser tratado com leviandade. O rapaz tem 17 anos. Não importa que seja príncipe, duque, ou o que for, ele alcoolizado sem comentários de ?vamos lá, filho, vou te ajudar? é algo que mostra que a autora não vê como a problemática que deveria ser. É para ser divertido? Pelo visto sim, era para mostrar o príncipe libertino, mas não significa que seja errado
Gostei das provocações que ela e o Miles tinham desde o início, os dois interagiram bem
Gostei que o livro não é sobre a mocinha que vai ser a princesa, e sim a irmã dela. Já abre outra porta, e achei ótimo que mostrou o desenvolvimento no pensamento da protagonista quando esta percebeu que tomou atitudes erradas, que as coisas não eram tão perfeitas quanto pareciam e tudo o mais. Essas pequenas coisas mostram que está adquirindo maturidade, algo ótimo pela idade dela, 17 anos.
Achei interessante falar das carreiras dos pais, mas não me recordo o que ela disse que o pai fazia atualmente ou se ele só recebia o dinheiro pelas suas composições estarem sendo usadas por aí. A mãe dela acredito que seja escritora, mas teria gostado mais de ver uma opinião dela, positiva, ao invés daquelas outras ?damas? que ficaram depreciando o trabalho da mãe
A questão do evento literário e a protagonista ter surtado, e o fatos e terem perdido a noite de autógrafos por conta das pessoas em cima dela, para mim deixou bem claro como adolescentes são inconsistentes e se irritam por qualquer coisa. Eu sei que é um super evento, mas ela podia ter sido menos egoísta, e como assim a assistente não mandou seguranças com ela para a sessão de autógrafos que ela mesma organizou para convencer a menina a ir? Achei pouco explorada a questão de o Seb gostar de ler; só mostrou naquele momento e nada mais
O controle da família do Seb sobre o Miles foi bizarro, mas não tão surreal pelas suas posições no momento. Ainda assim, fiquei feliz de ver ele reconhecendo e escolhendo outro caminho. Apesar que espero que as coisas fiquem realmente bem no final, não aparentemente bem, pelo que foi mostrado. Afinal, se mudar para a ?colônia? do nada sem plano do que fazer? Achei super impulsivo e mal explicado.
?Ah, é um livro de entretenimento, não precisava ter tanta explicação assim?, alguém pode pensar, e eu só respondo: queria o mínimo, sabe, algo bem embasado. Uma pena que não foi assim. Mas foi divertido e fiquei curiosa com o próximo, que deve trazer mais preconceitos da família real
Aliás, achei ótimo que mostrou a discriminação que outras pessoas recebem simplesmente por não serem daquele país, ou por pintarem o cabelo, ou por não medirem a palavra. É bom mostrar os pontos positivos e negativos de cada povo
Fiquei mais ansiosa para conhecer a Escócia
Achei bizarro uma faca para cortar os quadros em caso de incêndio, e só faltou o Miles falar que a Daisy não precisaria se preocupar com a vida dela, pois quem cortaria seriam os empregados. Só faltou isso para completar o cenário. Péssimo