Amor de Perdição

Amor de Perdição Camilo Castelo Branco




Resenhas - Amor de Perdição


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Milena 13/06/2015

Amor de Perdição
O livro Amor de Perdição do escritor Camilo Castelo Branco(Scipione, 2006. 80 páginas)Camilo Castelo Branco é um dos maiores autores do Romantismo em Portugal. Produziu seu romance mais famoso: Amor de Perdição, uma novela passional inspirados na obra Romeu e Julieta de Shakespeare. Conta a história de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, dois jovens vizinhos que se apaixonam, mas que vivem um amor escondido, pois suas famílias eram inimigas. Se comunicavam através de cartas. A família tentou impedir esse romance, buscando fazer com que Tereza se casasse com seu primo Baltazar. Mas não conseguiram, assim internando ela em um convento. Simão após arrumar confusões vai morar na casa de um ferreiro que devia favores pro seu pai. Lá ele conhece Mariana, a filha do ferreiro, da qual acaba se apaixonando por Simão. Simão tenta resgatar Teresa do convento, e acaba baleando Baltazar e é condenado, tendo que ficar no exílio na Índia. Assim, formando um triângulo amoroso. É uma obra envolvente, para todos tipos de públicos, baseado em romances complicados. De fácil compreensão, uma história que envolve o leitor.
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Ana Beatriz 13/06/2015

Amor de Perdição
Eu achei que foi um romance bom mas nada diferente.
É o tipo de romance que era escrito naquela época.
Um livro muito bem escrito, enredo bem desenvolvido e uma crítica ao preconceito da sociedade da época.
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Taíla 03/02/2015

Amor de Perdição
Quem aqui amigo nunca pensou estar perdendo-se de tanta paixão? Para quem se identificou com este questionamento, fica o desafio de ler Amor de Perdição. O romance português escrito em 1861 é baseado na história de Simão Antônio Botelho jovem português que logo ao sair da adolescência para a vida adulta, apaixona-se pela vizinha Teresa de Albuquerque, filha do maior desafeto de seu pai. Tem início aí uma história de amor impossível e muitas tragédias estão para acontecer.

Esta obra certamente já deve ter sido leitura obrigatória em diversas provas de vestibular. Para quem não está habituado à linguagem mais “rebuscada” utilizada antigamente a leitura pode parecer difícil no início da leitura, porém com o andar da carruagem (:P) tudo fica mais fácil, não sei se por hábito ou se pelo interesse na história mesmo.

Achei que o livro seria maçante, mas fiquei surpresa ao perceber que em um final de semana já havia devorado as páginas com a maior facilidade. A história realmente é um completo drama, devido às limitações impostas pela sociedade da época. Podemos ver que os diferentes tipos de amor apresentados no livro podem levar o amante à sua ruína.

Para quem acha que os romances atuais são melosos, fica a dica para encarar este e conhecer um pouco mais dos costumes dos séculos anteriores. Saber que o próprio autor, Camilo Castelo Branco, passou por muitas histórias de paixões arrebatadoras e que escreveu este livro quando estava na prisão, deixa uma curiosidade a mais no ar.

Eu, como fangirl de romances, curti o desenrolar da história, sempre levando em consideração a época em que se passou. Preferiria que o desfecho fosse diferente, mas se é baseado em uma história real é uma baita história.

site: https://prateleirasemfim.wordpress.com/2015/02/03/amor-de-perdicao/
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Cris 13/12/2014

Realmente, um amor de perdição...
O livro fala de amores impossíveis. E é impossível não torcer pelo casal principal, mas o que dizer de Marianna? Merecia muito mais...
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Nathalia Almeida 23/09/2014

Um amor impossivel
Bem, sou uma pessoa que levanto a bandeira dos livros classicos, como este. O livro e bastante dificil de ler e um pouco chato em algumas partes, e muito repetitivo e so fica melhor no ultimmo capitulo. E uma historia de um amor impossivel entre um casal, onde as familias eram rivais e dessa forma o livro se desenvolve.
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Hel 21/08/2014

Para ser bem honesta, peguei este livro na biblioteca uma vez para escanear a capa (não era essa que aparece aqui), que era fantástica.

Quanto à história... mesmo descontando a linguagem arcaica, e tudo, não achei a obra-prima que todo mundo neste espaço exalta. Pode servir como um estudo da literatura romântica portuguesa, quando muito. Mas pelo prazer de ler, é preferível até mesmo pegar algum romance da coleção Harlequin.
Lilian 14/05/2015minha estante
Já tentei várias vezes lê-lo mas não consigo ir além da page 20 , não dá não consigo concluir a leitura




Roberta 27/07/2014

Li pra fazer a prova final.
Pois é. Esses livros de Literatura Portuguesa e Brasileira nunca foram livros que me deixavam muito feliz de ler. Até que não li nenhum. Reunia de 5 a 10 resumos na internet e fazia o meu para entregar na escola, e nas provas do vestibular o máximo que teve de pergunta de Literatura era: -"Quem escreveu 'O Cortiço'?" e pensei: -"Ha! Aluísio de Azevedo!". Acabou.

Comecei a fazer Letras - Tradução e Intérprete ano passado sabendo que leria calhamaços de livros além dos de Literatura, dentre eles: Teoria, Filosofia, Linguística, etc.

Eu me foquei nesse livro, de verdade. É um Romeu e Julieta passado em Portugal e o Romantismo "grita". Faz parte da 2ª Geração Romântica Portuguesa, portanto, é tipo de história que parece que você está comendo mamão com leite condensado (quase me deu diabetes).

Eu gostei bastante do livro, foi uma experiência totalmente diferente do que imaginava na adolescência e tenho certeza que tivesse lido naquela época, eu não teria lido hoje (costumo ser bastante teimosa).

Procurei ver e analisar a Época Histórica da estória pra buscar mais razão do que emoção para fazer a prova do meu curso, mas não deixei de não me envolver com as aquelas situações. Me diverti com os diálogos das freiras e achei o final um absurdo!

É sem dúvida um dos livros que terei de reler um dia.
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César 05/03/2014minha estante
esplêndido!




Jota 31/05/2014

Uma história de um amor perigoso, impossível, que vai envolvendo e afetando outras pessoas.
Não se trata de uma historinha de amor, como muitos livros e novelas hoje em dia.
Se trata de uma intensa história de amor e intrigas, de romances e brigas, com a narração e comentários do autor, que tornam a obra viva, empolgante e maravilhosa.
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AnandaAldridge 22/05/2014

Romeu e Julieta português!
Quando li a sinopse do livro, achei parecidíssimo com Romeu e Julieta, minhas suspeitas foram concretizadas quando comecei a lê-lo.
É a mesma estrutura narrativa: triângulos amorosos, desavenças familiares, grandes amores e destaque aos personagens secundários. Mesmo sendo uma cópia, a estória é bem interessante e envolvente, trazendo consigo os principais elementos do Ultra Romantismo.
A personagem que eu mais gostei foi a Marianna, ela é a personagem mais romântica da obra. Ama, indiscriminadamente, o protagonista(Simão), sem pedir nada em troca, amar por amar. Como o próprio autor coloca é um " inferno surdo ".
A personagem se deixa envolver a tal ponto que, quando seu amado morre, decorrente de uma febre, ela se agarra ao cadáver e põe fim a própria vida.
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Livros de Cabeceiras 15/05/2014

Romeu e Julieta
Li este livro há alguns anos por obrigação na escola e tudo o que achei é que não passa de copia de Romeu e Julieta só que ambientada em Portugal, seria muito melhor ter lido o original.
Hel 21/08/2014minha estante
Fico feliz de saber que não sou a única que não gostou. Já ia até desistir de escrever uma resenha, com tantos comentários entusiasmados! (enquanto um livro bom de verdade, como Os Olhos da Treva, permanece ignorado do público)




Juliana 27/04/2014

Amor de Perdição
Amor de Perdição, dentro do Ultra-romantismo Português, é um romance que aborda o impulso passional, o mito do amor eterno, entre outras características românticas. O amor está acima de tudo e, por ele, até regras morais podem ser quebradas. Mas esse amor avassalador, que cega os envolvidos, quase sempre traz consequências trágicas. Intenso, envolvente e emocionante, Amor de Perdição nos faz refletir sobre as "razões do coração" versus as razões da sociedade (burguesa).
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Elifas 20/12/2013

Excelente expoente do Ultra Romantismo Português
“Amor de Perdição” obra de Camilo Castelo Branco é um marco da literatura ultra romântica portuguesa. É uma novela passional que conta a história do jovem Simão Botelho, filho do corregedor do Viseu, Domingos Botelho.

Simão tem uma vida desregrada em Coimbra, jovem com espírito revolucionário, prefere a amizade da plebe, que da nobreza. Até que se apaixona por Teresa, filha de Tadeu de Albuquerque, fidalgo que tem problemas jurídicos com o pai de Simão. O pai de Teresa tenta convencer ela a se casar com seu primo, Baltasar Coutinho. Teresa recusa o casamento e prefere o convento. Baltasar insiste até provocar a ira de Simão, este arranja uma tocaia e mata Baltasar. Morando na casa do ferrador João da Cruz, conhece Mariana, que a trato como seu senhor, provocando grande estima de Simão. Sua relação se estreita com Mariana e ela se apaixona por ele. Em meio a cárceres, conventos e planos, Simão é julgado e condenado a cumprir pena em Índia; Teresa continua presa no convento.

Por sorte ou ironia do destino (dependendo do ponto de vista) ambos, Simão e Teresa, estão em Porto. Ele preso no navio em direção à Índia avista Teresa o alto do convento. Pouco tempo depois a noticia chega até o navio: Teresa morreu!

Ao lado de Mariana, rumo à prisão, Simão entra em delírio e em febre, morre poucos dias depois em alto mar. Os marinheiros vão jogar o corpo dele no mar, mas antes disso, Mariana se atira as águas levando consigo as cartas trocadas de Simão e Teresa.

Quando li “Amor de Perdição” observei não apenas mais uma obra literária, mas sim, um marco desta época, uma literatura a frente de seu tempo. A obra por mais utópica e perto da pieguice que pareça, discute uma situação que é atual, a condição da classe social.

Claramente vemos que Simão preferia a plebe que a nobreza. Zombava de seus ancestrais nobres. Escolheu ficr numa acomodação simples que era a casa do ferrador, mesmo com sua família, lhe dando dinheiro. Abnegou sua condição de pertencente à família Botelho e “adotou-se” na família de Mariana.

Por isso considero a obra de Camilo Castelo Branco a frente de seu tempo quando denuncia de sua maneira a separação das pessoas mediante a sua classe social. Aprendeu mais com Mariana e João da Cruz, que com sua família nobre e seu pai corregedor.

De um ponto de vista, estritamente pessoal, as loucuras e os amores nada mais são que sinonímia. Simão poderia ter deixado a ideia de ter Teresa como sua esposa e partir para os braços de Mariana, que teria muito a oferecer; o próprio Simão reconhece essa situação, porém, mediante a sua paixão/loucura, segue-se ao seu martírio. Confirmando a característica de narrativa ultra romântica.
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