As Garotas da Fábrica

As Garotas da Fábrica Leslie T. Chang




Resenhas - As garotas da fábrica


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Pablo Paz 24/10/2021

Paradoxos do maior movimento migratório da história
O maior movimento migratório da história é a 'fuga' (ou libertação) de 130 milhões de camponeses, a maioria camponesas, para cidades chinesas onde vão trabalhar no setor industrial, em fábricas que possuem cinema, corpo de bombeiros, dormitórios etc. Depois de lê-lo, tu entenderás porque os chineses trabalham durante 6 dias e 72h por semana por um salário muito abaixo do que produzem. Na ótica ocidental contemporânea, depois da revolução industrial, tentação do socialismo, duas guerras mundiais, socialdemocracia, previdência social, guerra fria e queda do muro de Berlim, a condição dessas trabalhadoras é de superexploração, mas na ótica do camponês, que não tinha nenhuma perspectiva de melhora e dependia da plantação própria para sobrevivência, a vida dentro dessas fábricas-prisões tem lá suas vantagens, uma delas tornar-se consumidor de tudo quanto é mercadoria que o capitalismo pode produzir. Um livro de reportagem investigativa, que nos dá um olhar de dentro da China contemporânea, em especial dessas mulheres que sustentam o capitalismo global. O paradoxo, ou um das ambivalências da modernidade como dizia Zygmunt Bauman, é que nunca antes alguém acreditou tanto e tão religiosamente no Ethos do self-made-man liberal e capitalista quanto essas camponesas crescidas e educadas sob o Ethos comunista.
Julia 27/10/2021minha estante
Legal a resenha, lembro que vi esse livro anos e anos atrás e coloquei na lista de quero ler e esqueci dele.


Pablo Paz 27/10/2021minha estante
Ju, pode tira-lo da prateleira pq tu vais adorar, então, ahahah.




Tiarajú 02/11/2024

Livro muito bom, a autora conta a história de meninas que saíram de suas casas no interior e foram trabalhar em cidades industriais na China na primeira década do século XXI. Destaque para as condições péssimas de trabalho (jornadas de 13 ou mais horas, por semanas a fio, de vez em quando uma folga no domingo). Basicamente trabalhavam e dormiam (na própria fábrica, inclusive).
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Filipe 28/09/2024

Um olhar muito interessante sobre as grandes indústrias chinesas, responsáveis pelo boom econômico do país que domina o comércio varejista internacional. A China é um país muito interessante para mim, logo, seus habitantes, também o são.

Por meio de algumas personagens bem interessantes, acompanhamos, até certo ponto, a rotina das ?garotas das fábricas? imigrantes de áreas rurais que foram para centros urbanos trabalhar nas grandes produções de peças e produtos que são exportados diariamente da China.

Embora a autora não tenha escondido suas convicções e ponto de vista político, acredito que seja uma obra importante para todos. O ponto de vista estadunidense é previsível, mas a escrita de Leslie T. Chang, não. Ela tem um ótimo ritmo, sabe muito bem transformar sentimentos em palavras. Adoraria ler perfis de importantes pessoas do cenário mundial escritos por ela.

Senti que a história familiar da autora, embora bem interessante e relevante para um livro, devia estar em uma obra solo. Embora tenha ajudado a dar contexto histórico sobre a China contemporânea, não encaixou na proposta ou título do livro.
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Analice.CalaAa 22/03/2021

A história dos migrantes chineses
O livro mostra vários aspectos da cultura chinesa e conta a história dos migrantes que, no final da década de 90 e anos 2000, deixavam suas aldeias em direção a grandes cidades em busca de trabalho nas fábricas e de uma vida melhor. Relata como a China moderna foi sendo construída e se abrindo rapidamente de uma maneira sem precedentes ao mundo ocidental e o quanto os chineses deram duro para o país chegar aonde está. Pensem num povo determinado!
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Léia Viana 09/03/2012

“...e só podem contar com elas mesmas.”
“Chunming esperava ter filhos, e muitas vezes me perguntava sobre as atitudes dos americanos em relação a seus filhos.
- Gostaria que meu filho crescesse, tivesse uma vida feliz e fizesse alguma coisa útil para a sociedade – disse-me.
- Uma coisa útil para a sociedade? – perguntei, perplexa. – Como assim?
- Não quero dizer que ele tenha de ser um grande cientista ou algo assim – respondeu Chunming. – Quantas pessoas são capazes disso? Acho que se a gente leva uma vida feliz e é uma boa pessoa, está fazendo alguma coisa útil para a sociedade.”

“As garotas da fábrica” relata a vida de várias meninas que deixaram os campos, onde viviam com suas famílias, para tentar conseguir um emprego nas fábricas da cidade e melhorar seu lado financeiro. Muitas têm menos de 18 anos, usam carteiras de identidade falsas para poder trabalhar, se submetem a jornada de trabalho de 11 horas diárias com direito a folga no domingo, salário abaixo do mercado, postos de trabalhos não adequados e péssimas condições de moradia. A autora deixa bem claro em sua narrativa como as pessoas servem como mola propulsora para o crescimento econômico da China, e, fiquei pensando nos produtos que consumimos, como tênis e eletroeletrônicos que provavelmente foram fabricados por uma dessas fábricas, que oferecem condições de trabalho subumanas aos seus funcionários.

Fiquei fascinada com a força de vontade e o poder de se reinventar de Chunming, que não mede esforços para conseguir alcançar seus objetivos.

Normalmente, os livros de não ficção sempre me deixam com um gostinho amargo na boca, por retratar uma realidade muitas vezes injusta, por me fazer saber de uma história de vida triste, cheia de obstáculos e com sinais de um final infeliz, às vezes por uma escolha ou atitude mal pensada da vida narrada, e com este livro não foi muito diferente, principalmente por retratar uma realidade completamente diferente da que vivemos no Brasil, por mostrar uma cultura que choca e um povo com baixíssima autoestima, mas com um povo cheio de garra para lutar e vencer.
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Natysan 17/09/2024

Um livro bem interessante contando algumas histórias sobre a China e os trabalhos na fábricas, encontros, desencontros, lutas, sonhos e muita vontade de melhorar na vida, mesmo que muitas das vezes isso não seja possível.
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Jamille 07/01/2015

Muito bom livro. Uma visão da atual transformação em que vive a sociedade chinesa.
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José Ros 14/03/2014

O livro mostra uma realidade distante, do qual somos responsáveis. Chang não tenta mostrar as trabalhadoras chinesas como pessoas exploradas ou sem direitos, tentando fazer uma narrativa neutra da situação. Ilegalidades, longas horas de trabalho, visita aos parentes distantes, os impactos sociais e econômicos, além da vida particular de cada menina pesquisada são mostrados nesse livro, de forma que cativa e prende o leitor do início ao fim. O livro não é uma crítica nem uma denúncia, e o que percebi com o livro é que, apesar de todos as coisas que consideramos absurdas, as garotas da fábrica tentam viver e se divertir, e que o emprego é mais que uma necessidade, é um desejo pela liberdade, uma desculpa para sair de casa e dos princípios paternalistas, um meio de sair da vida rural e ir para a vida urbana.
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Katia 25/06/2014

Muito interessante a leitura para quem gosta de conhecer como vivem as mulheres na China. O esforço que fazem para se integrarem ao mundo globalizado, as dificuldades que enfrentam nesse processo. Recomendo.
Cesar e Thais 08/04/2016minha estante
É muito bom mesmo! Até porque sempre bate aquela curiosidade de como que é lá. A gente ouve tanto falar sobre a exploração da China que esse livro mata a curiosidade e até nos surpreende! Mas infelizmente é um realidade muito cruel!!!




Merini_ 09/05/2013

Como explicar esse livro? Bem, em As garotas da fábrica a jornalista Leslie Chang descreve o cenário migratório das mulheres na China. Acredito que é um excelente estudo etnográfico sobre o maior processo migratório humano do mundo: pessoas que saem dos campos para trabalharem nas fábricas. Já deu para notar que este não é um livro romanceado e nem ficcional, Chang trabalha com relatos de jovens chinesas que saíram do campo em busca de melhores condições de vida ou que simplesmente resolveram seguir seus sonhos. Muitas dessas moças são responsáveis por sustentar toda a família no campo, mesmo não sendo valorizadas por isso e, geralmente, muito cobradas para que se casem com alguém de suas antigas províncias. Esse livro para mim foi um achado. Comprei-o numa promoção por R$ 4,90 na Livrarias Curitiba, ficou algum tempo na minha prateleira, mas quando o peguei para ler, não queria parar. Vale a pena.
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Nayara 03/05/2011

Trata-se de um livro que conta a história de algumas mulheres chinesas. É muito bom no aspecto de nos fazer entender outras realidades. O capítulo 3 foi chatinho de ler, por causa do viés de leitura motivacional, mas foi preciso para entender um pouquinho do florescimento das vendas de porta a porta e da conversa motivacional de vendedores. Fiquei encantada com os detalhes das histórias, sem aquele apelo melodramático, apesar de uma realidade difícil nos padrões ocidentais de primeiro mundo. Ao acompanhar a história de várias garotas, pude perceber várias épocas diferentes na China, em contextos econômico e culturais diferentes, que implicam mentalidades ligeiramente diferentes. Deu pra ver um pouco da evolução das fábricas e do trabalho.
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Beta 13/09/2010

As garotas da fábrica, Da aldeia à cidade, numa China em transformação. Leslie T. Chang. Editora Intrínseca. 16x23cm 376pp R$39,90
As garotas da fábrica, Da aldeia à cidade, numa China em transformação. Leslie T. Chang. Editora Intrínseca. 16x23cm 376pp R$39,90
“O livro notável de 2008 do New York Times.
Um dos melhores livros de não ficção do ano na Time.
Um dos melhors livros do ano no Washington Post.
Melhor livro de não ficção no San Francisco Chronicle.
Melhor livro de negócios na Business Week”
A jornalista Leslie T. Chang, correspondente do The Wall Street Journal em Pequim e descendente de chineses, organizou uma bem elaborada e elucidativa pesquisa sobre os jovens migrantes, na maioria mulheres, que se aventuram nas cidades onde se concentram as mais variadas fábricas que produzem eletrônicos, peças de vestuário, entre tantas outras coisas, para todo o mundo, como tênis, vídeo game, TVs, etc.
Enquanto traça o crescimento da China, descobre suas origens e apresenta fatos históricos e marcantes deste enorme país, tão contraditório e surpreendente, enquanto produzem material de última geração, por exemplo, algumas regiões vivem em total pobreza.
“Só posso contar comigo mesma”. Esta era a afirmação mais ouvida por Leslie quando fazia reportagens sobre as trabalhadoras das fábricas da cidade de Dongguan, região industrial do sul da China. As garotas da fábrica, é o resultado de 3 anos de investigação sobre as relações profissionais e interpessoais das operárias chinesas, um retrato social e humano de alcance global.
“A cidade não lhe oferece uma vida fácil. A remuneração pelo trabalho duro é baixa, muitas vezes mais baixa que o salário mínimo oficial (...). A jornada de trabalho, muitas vezes se estende além do limite legal de 49 horas por semana (...). Deixar a terra natal para trabalhar numa fábrica é a coisa mais difícil que fizeram. E também é uma aventura. O que os mantém na cidade não é o medo, mas o orgulho: uma volta precoce para casa seria reconhecer a derrota, Ir embora para ficar – chuq- é mudar o próprio destino.”
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Lorran 15/09/2010

As Garotas da Fábrica
A República Popular da China é o terceiro maior país do mundo em área; tem 1,3 bilhão de habitantes (20% da população mundial); e se tornou uma das economias que mais cresce no mundo, estando entre as dez maiores. O país tem taxas de crescimento de cerca de 9% ao ano e se tornou um gigante do comércio, conquistando o quinto lugar em exportações.*

Com números tão expressivos e com os holofotes voltados para o país, era de se esperar que começássemos a criar certa curiosidade em relação ao gigante asiático. Pelo menos comigo foi assim, e posso dizer que tive duas experiências literárias fantásticas em relação à China. A primeira foi com o livro Adeus, China, do bailarino chinês Li Cunxin, e a segunda com As Garotas da Fábrica, da jornalista norte-americana Leslie T. Chang.

Impossível não correlacionar esses dois livros, são complementares. É extremamente interessante notar as diferenças do olhar chinês e do olhar americano. Mas deixemos o primeiro para um próximo momento. Na resenha de hoje falarei d'As Garotas da Fábrica, já que quero reler Adeus, China antes de resenhá-lo. (como ganhei de presente de aniversário da Nathália, ela sai logo, logo)

Comecemos pela autora: Leslie T. Chang é uma jornalista estadunidense filha de imigrantes chineses. Apesar de falar mandarim desde cedo, Leslie sempre resistiu às influências chinesas, procurando desvencilhar-se de suas origens. Mas a partir do momento em que o país começou a atrair a atenção mundial, o conhecimento da língua fez dela a correspondente ideal. Por meio de reportagens especiais para o Wall Street Journal, Leslie desenvolveu textos que se tornariam o fio condutor de As Garotas da Fábrica.

"A história de uma família começa quando alguém sai de casa." - Leslie T. Chang

A frase acima é o mote do livro. Leslie remonta as milenares tradições chinesas para mostrar que o fluxo migratório é uma constante chinesa. Faz parte da história da própria família da autora. É claro que esse é um novo modelo de migração, que faz parte de uma transformação recente do país, mas que é intrínseca à tradição chinesa - e que é explicada através da exploração das raízes da própria autora.

Mas o grande barato do livro é poder conhecer melhor essas tão faladas fábricas chinesas. Afinal, que não tem uma infinidade de produtos Made in China no armário? Fica fácil saber porque as grandes empresas transferiram suas confecções para lá. Em uma parte do livro, Leslie conversa com o chefe de operações de uma fábrica que, entre outros, produz os tênis da Adidas. Questionado sobre condições de trabalho e baixos salários, ele diz: "desde que entregássemos os produtos aos clientes a certo preço, eles não queriam saber como administramos as fábricas." Apertados pela opinião pública, as grandes empresas fazem exigências de mudanças às fábricas chinesas, mas ao mesmo tempo exigem preços mais baixos.

É claro que as péssimas condições de trabalho e os baixos salários não são novidade. Qualquer empresa que se preze busca sempre a mão de obra mais barata. Em que condições ninguém quer saber, contanto que estejam lucrando com isso. Mas não é só disso que vive o livro. Da dinastia Ming às fábricas, passando por Mao Tsé-Tung e a Revolução Cultural, Leslie explora o desenvolvimento, as mazelas e as contradições do povo chinês. É uma viagem inesquecível não só pela China atual, como um regresso às intrincadas tradições chinesas.

Ah, o livro não se chama As Garotas da Fábrica à toa, afinal elas são maioria nas fábricas. Mas não vou contar porquê. Senão conto o livro todo. :P
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Psychobooks 15/09/2010

As garotas da fábrica relata a vida de várias meninas que deixaram os campos, onde viviam com seus pais e irmãos, para tentar conseguir um emprego nas fábricas da cidade. Muitas tem menos de 18 anos, usam carteiras de identidade falsas, se submetem a jornadas de trabalho extensas, uma folga ao mês, salário baixo (de 50 a 100 dólares por mês), péssimas condições de moradia (em um galpão dormem 12 pessoas) e só podem contar com elas mesmas.

Além do baixo salário, elas são obrigadas a aguentarem os chefes mal humorados, postos de trabalhos não adequados, dormitórios sujos e mal cheirosos, descontos/multas por coisas simples como um atraso, receber visita no dormitório, falta por motivo de doença, argumentar com o chefe.

Leslie, relata a história dessas garotas que buscam ascensão social e profissional mas muitas vezes esbarram na falta de preparo técnico. Por virem de famílias agricultoras humildes, muitas tem escasso conhecimento, mal sabem escrever, tem baixa autoestima e por isso não acreditam que são capazes de aprender alguma coisa. As que conseguem superar essa barreira, conseguem emprego melhor e melhor condição de moradia.

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2010/09/resenha-as-garotas-da-fabrica.html
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Mariana Dal Chico 15/09/2010

As garotas da fábrica relata a vida de várias meninas que deixaram os campos, onde viviam com seus pais e irmãos, para tentar conseguir um emprego nas fábricas da cidade. Muitas tem menos de 18 anos, usam carteiras de identidade falsas, se submetem a jornadas de trabalho extensas, uma folga ao mês, salário baixo (de 50 a 100 dólares por mês), péssimas condições de moradia (em um galpão dormem 12 pessoas) e só podem contar com elas mesmas.

Além do baixo salário, elas são obrigadas a aguentarem os chefes mal humorados, postos de trabalhos não adequados, dormitórios sujos e mal cheirosos, descontos/multas por coisas simples como um atraso, receber visita no dormitório, falta por motivo de doença, argumentar com o chefe.

Leslie, relata a história dessas garotas que buscam ascensão social e profissional mas muitas vezes esbarram na falta de preparo técnico. Por virem de famílias agricultoras humildes, muitas tem escasso conhecimento, mal sabem escrever, tem baixa autoestima e por isso não acreditam que são capazes de aprender alguma coisa. As que conseguem superar essa barreira, conseguem emprego melhor e melhor condição de moradia.

Hoje em dia as condições de trabalho estão um pouco melhores, pois os holofotes foram virados para as empresas desse país, mesmo assim, a jornada de trabalho é de 11 horas diárias com direito a folga no domingo. Isso nos faz refletir sobre as empresas de certas marcas de tênis e eletroeletrônicos que consumimos, será que o tênis que estou usando foi fabricado por uma dessas empresas que não dão a mínima para o bem estar dos seus funcionários?

Leia mais: http://www.psychobooks.com.br/2010/09/resenha-as-garotas-da-fabrica.html
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