Os Sofrimentos do Jovem Werther

Os Sofrimentos do Jovem Werther Goethe




Resenhas - Os Sofrimentos do Jovem Werther


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clara 31/03/2024

Tudo que Werther escrevia em suas cartas me tocava e me emocionava sinceramente. Enquanto lia, eu não parava de me perguntar onde foi parar todo esse tato, toda essa sentimentalidade que somos muito bem capazes de sentir e de expressar, mas que parece ter se perdido de algum modo. O contato com a natureza, as pessoas ao seu redor, as conversas, o interesse genuíno que ele sentia com tudo que se relacionava tocavam o seu coração de formas que chegavam a ser dolorosas, e o que eu admirei ao longo de toda a leitura acabou sendo a desgraça de sua vida. Muito além de um amor não correspondido, a raiz de seu sofrimento se encontrava na comoção em seu interior ao existir nesse mundo. Todos o repreendiam, ele era constantemente reprimido, suas paixões eram exagero, mas que culpa ele tinha de agir de acordo com a natureza humana? Ou talvez o julgamento venha por agir contra ela. Livro lindo.
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Lii 30/03/2024

Intenso
Eu me apaixonei por Goethe antes de ler qualquer coisa dele, por algum motivo comecei a pesquisar sobre este polímata genial e decidi ler um de seus livros, foi OSDJW que me chamou a atenção em uma livraria. Eu não recomendo essa leitura pra alguém que tenha nervos fracos (risos), não... A verdade é que Werther sofre, sofre e sofre! Ele é romântico, ele é intenso em tudo, suas descrições nas cartas a seu amigo são vorazes, mas há alguns momentos de alívio, Werther também é intenso na felicidade, um pouco mais rara que a tristeza que lhe paira, mas há. Sem dúvida o romantismo nasceu nesse livro. Lerei mais de Goethe.
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Lucovosky 28/03/2024

A tragédia do amar
Sinto um aperto no coração ao ler os últimos capítulos e me imaginar no lugar do infeliz Werther. Que vida triste seria! Só espero que uma lástima como essa não me acometa...
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maria'sss 28/03/2024

MARCO INICIAL DO MOVIMENTO ROMÂNTICO
"O Sofrimento do Jovem Werther", obra-prima de Johann Wolfgang von Goethe, é um relato emocionante que mergulha nas profundezas da alma humana, explorando os tormentos do amor não correspondido e as angústias da juventude. Narrado em forma de cartas, o romance apresenta Werther, um jovem sensível e apaixonado, que se vê completamente envolvido pela beleza e encanto de Charlotte, uma mulher comprometida.

A narrativa é permeada por uma intensidade emocional que ressoa com a experiência de muitos jovens que já se viram dominados pela paixão avassaladora e pela dor da impossibilidade de alcançar seu objeto de desejo. A escrita de Goethe é visceral, transportando o leitor para dentro do turbilhão de emoções de Werther, que oscila entre momentos de euforia e desespero.

A ambientação na pequena cidade alemã proporciona um cenário bucólico e idílico, contrastando com a tormenta emocional que assola o protagonista. Os personagens secundários também desempenham papéis significativos, contribuindo para a complexidade das relações interpessoais e para o desenvolvimento da trama.

Além da paixão arrebatadora, o livro também aborda temas como a alienação social, a solidão e a busca por um propósito na vida. A obra continua a ressoar com leitores de todas as idades e culturas, pois transcende as barreiras do tempo e do espaço, tocando aspectos universais da condição humana.

"O Sofrimento do Jovem Werther" é uma leitura cativante e comovente, capaz de provocar reflexões profundas sobre o amor, a dor e a busca pela felicidade. É uma obra que permanece como um marco na literatura mundial, deixando uma marca indelével no coração de seus leitores.
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hlenavieira 27/03/2024

"Ora, nada me aborrece mais do que ver as pessoas se atormentarem umas às outras; sobretudo os jovens, em plena primavera da vida, quando o coração podia desabrochar todas as alegrias, estragarem reciprocamente os seus melhores dias, para reconhecerem mais tarde que esbanjaram bens que nunca mais serão recuperados."

"Os seres amados que nós perdemos, saberão eles alguma coisa a nosso respeito? Sentem quando somos felizes e quando deles nos lembramos com ardente afeto?"

"Quanto ao resto, ele gosta mais da minha inteligência e dos meus talentos do que do meu coração."

"Feliz criatura que pode atribuir a ausência de felicidade a um obstáculo terreno! Você não sente que é no seu coração arruinado, no seu cérebro desorganizado que jaz seu mal, e que todos os reis da terra não poderão curá-los!?"

"Qual o motivo do teu pranto? A poesia e o canto não ressoam para encantar as almas? É como a névoa transparente que se ergue do lago e se dissolve em chuva fina sobre o vale, umedecendo as flores redolentes. Mas o sol retorna com toda a sua força, e a névoa se esvai."

"Por que despertar-me, ó brisa da primavera? Tu me acaricias e dizer: 'Derramo sobre ti as gotas celestiais do orvalho!' Mas aproxima-se o tempo em que murcharei; aproxima-se a tempestade que me arrancará as folhas! Amanhã virá o caminhante, virá aquele que me viu em plena beleza; seus olhos hão de procurar-me por toda a campina e não me encontrarão mais..."

Quanta tristeza! E que melancolia, que exagero ultrarromântico é esse livro. Experiência singular. Às vezes cansativa, às vezes deveras interessante. Goethe narra de forma tão fluida que a história convence por seu realismo; um realismo pautado em um jovem que não amadureceu. Quanta loucura há na mente de Werther.
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tha_rbrandao 27/03/2024

Werther, o pai de todos os emos
Se eu fosse sublinhar tudo que gostei, teria grifado todo o conteúdo do livro, ou ao menos, a grande parte deste. A quantidade de marcadores colados nas páginas não me deixam negar. A polidez, a beleza expressa em cada linha, feita com cuidado para inspirar e encantar não somente pelo que se diz, mas também pelo como se diz… Bem, não tenho palavras para expressar o quanto esse livro foi um deleite para meu temperamento melancólico.

Algo que eu não sabia até iniciar a leitura, é que trata-se de um romance epistolar, isto é, redigido em cartas. A premissa, tão simples, é sobre um jovem rapaz que se apaixona, logo de primeira, por uma mulher doce e gentil a quem passa a ser sua grande amiga. Mas, a mocinha em questão é comprometida, e tão logo que o noivo retorna de viagem, Werther se vê em uma situação angustiante, pois além de amar Lotte com todo seu coração, encontrou em Albert (o marido dela) um homem bom e honesto, digno de admiração. Incapaz de declarar seu amor, ao passo que sufocava-se com este sentimento, Werther sucumbe à tristeza.

Já na segunda parte do livro, aos olhos de Werther, tudo ruía ao seu redor. Seja suas relações, seus afetos, sua paixão pela arte ou admiração pelo próximo. As pessoas antes queridas, caíram em desgraça; Os prados, o campo… destruídos. Tudo tomou um rumo muito trágico, tal como o próprio destino do rapaz. Ele se encheu de aflição e melancolia, e podemos observar muito claramente sua alma poética, de espírito harmonioso, caminhar passo a passo ao desespero com o avançar do tempo datado nas cartas. Sua dependência o desconectou de si mesmo, e portanto, do mundo ao seu redor. A vida não tinha mais cor, ao menos não sem Lotte ao seu lado. E esta, com tanta capacidade de o tranquilizar, tanto é de maneira intrínseca seu grande algoz - não por imprudência ou maldade, mas simplesmente por não ser capaz de consumar o afeto de Werther. E assim, completamente atordoado ao seu limite, ele põem fim a tudo. O final, apesar de esperado, pois já sabia o que aconteceria, foi extremamente pesado e agonizante para mim, visto que não foi uma morte tranquila. Werther sofreu até o último segundo, mesmo horas após o desfecho final. Mas penso que após tudo se encerrar, ele obteve alívio de sua dor. Porém, não gosto e não quero pensar nos sentimentos de Lotte mediante ao fato.

Acho importante refletir sobre a questão da saúde mental, enquanto que na época do livro, meados de 1774, não se falava sobre… o que parecia amor, de certo era uma grave obsessão com tons depressivos - mas claro, isso não empalidece em nada o brilho da afeição tão bonita declamada nas palavras do rapaz. Apenas torna tudo mais trágico.

Também acho curioso como, quando terminei o livro, as primeiras palavras, na primeira carta, tomaram outro sentido para mim, quase de tom premonitório, formando em minha mente um ciclo que se fecha, concluso:

“Sinto-me feliz por ter partido! O coração do homem, meu caro amigo, é um mistério indecifrável…"
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Pudim.Frango 24/03/2024

Os Sofrimentos do Jovem Werther
Pioneiro do Romantismo, é o que se espera da escola. Uma narrativa curtíssima mas super bem construída, que aflora sentimentos conflitantes no leitor. Devo ter lido do melhor momento possível, vulgo o "Estou perdidamente apaixonado mas não é recíproco", o que gerou uma experiência no mínimo interessante. Extremamente compreensível o livro ter desencadeado o que desencadeou.
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Tenebra 20/03/2024

Veio a tardar
Esse livro veio tarde pra mim, lembro de conhecer da existência e da sinopse quando eu tinha uns 17 anos, e essa era a idade perfeita pra lê-lo, mas eu não tinha um tostão no bolso e muito menos paciência pra ler em ebook, agora tenho e li aos 24 anos, vejo que essa história infelizmente não me atraiu. Ler esse livro é como olhar para trás e ver memórias mortas empoeiradas que não significam mais nada.
Acredito que para certa idade de alguém esse livro pode ser perfeito.
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Carlos Nunes 16/03/2024

Influencer do século XVIII
A leitura desse livro foi uma imensa surpresa para mim. Eu esperava uma obra absurdamente romântica, cheia de arroubos juvenis e lamentações por amores não correspondidos, além de ter um certo receio pela fama de difícil do Goethe, e não foi bem assim. A leitura foi tranquila, fácil de compreender, bastante poética. É claro que o livro tem essas características marcantes do Romantismo, mas bem menos do que eu imaginava, e inseridas de tal forma na trama que a leitura não se tornou chata em momento algum. Pessoalmente, eu tinha um pouco de ceticismo quanto à capacidade de influenciação dele hoje em dia, mas agora, depois da leitura, acho sim, que ele ainda é capaz de causar um grande estrago, nem tanto pelas atitudes do personagem, mas pelo leitor se identificar com o que ele sente, especialmente quem já passou por algum episódio de depressão na vida, e quem nunca? Claro que a pessoa precisa estar em um estágio bem avançado da doença, mas ainda assim, é um livro que eu recomendaria ler com muita cautela, em um momento tranquilo da vida. WERTHER é, sem dúvida nenhuma, um grande clássico. Não é apenas um romance epistolar sobre uma paixão impossível, porque o Goethe conseguiu colocar aqui, com maestria, todos os sentimentos conflitantes causados por uma paixão avassaladora, que nos leva às alturas, ao mesmo tempo que nos dilacera por dentro. Mas, além disso, ele fala de vários outros assuntos: o conflito entre o desejo de uma vida intensa e livre e as sufocantes regras sociais, a relação entre arte e natureza, os preconceitos de classe e um amor profundo pela poesia. Os atos do Werther não foram apenas por causa de um amor impossível, mas principalmente por um sentimento de inadequação àquela sociedade cheia de regras, motivada por um enorme e indomável ímpeto de viver intensamente a vida. Uma leitura surpreendente, que me motivou bastante para enfim encarar o FAUSTO. Para ver minha opinião completa, acesse o link abaixo.

site: https://youtu.be/DB1YO8wY0cY
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dorothea4 12/03/2024

Deve ser bom
O livro é um clássico e eu sou só uma menina de 16 anos que, durante a aula de literatura, achou interessante o triângulo amoroso que levou a morte do personagem principal e influenciou muitos jovens a cometerem suicídio a uns 200 anos atrás. as vezes eu pulava algumas narrações pq eu realmente só tava interessada na confusão, por isso eu n posso dizer q o livro é cansativo, só não é mt meu estilo, mas tbm foi uma experiência mt legal ler um livro de uma época tão diferente!
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guilherme_alves 09/03/2024

Um misto prototipal do ultraromantismo alemão
Um livro magno, uma obra iniciática da consolidação do pensamento romantista trancedentalista de Goethe, mas que peca em aspectos estilísticos de construção narrativa. Embora sejam ressaltadas as ânsias e os pormenores sentimentais do jovem Werther, um burguês envolto de uma paixão avassalora, a prolixidade é um fato atento na trama, e ao mesmo tempo um recurso psicológico para a recaída depressiva e o consequente suicídio indigno e torpe do personagem. Uma ótima obra, embora moralmente condenável e pecaminosa, e denotadora das fraquezas ingênuas da juventude.
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