Os Lusíadas

Os Lusíadas Luís de Camões




Resenhas - Os Lusíadas


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anniechase_br 10/05/2023

Minha professora de Português me obrigou
Camões, nessa epopeia, canta as aventuras do povo Português no caminho para a Índia. Não sirvo de parâmetro para comentários sobre esse livro pois não curto poesia, mas, no que toca a História, é muito envolvente e nos ajuda a compreender mais o homem dos Descobrimentos
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madalenab14 09/05/2023

Os Lusíadas
Se eu não tirar bom no domínio desta desgraça, eu queimo este livro ?.

questa merda oh Camões, podias ter perdido o cérebro em vez do olho, filho.

update: tive muito bom no domínio desta merda ??
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Regina 03/05/2023

Sensacional
Os Lusíadas trata da epopéia portuguesa. Um livro fascinante. Uma história bem amarrada. Não é fácil de ler e demanda tempo e foco para leitura. Favoritei.
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Maria10430 24/04/2023

Leitura obrigatória de escola já não é algo que me agrada muito, ainda mais quando a leitura é de época e um pouco difícil. Mas a versão adaptada do Rubem Braga me ajudou a dar uma chance pra ele, eu gostei.
Os capítulos são bem pequenos, você consegue se prender na história por um tempo, mas eu me perdi muito, já que os fatos foram contados muito rápido, mas é um bom livro.
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Julia Manjko 18/04/2023

Curto mas mesmo assim cansativo
Uso esses livros como uma amostra grátis , se gosto sempre vou procurar a versão completa no futuro, porém esse foi extremamente cansativo e entediante, parecia que tinha 1000 páginas.

Quase não consegui terminar, e olha que algumas partes pareciam que tinham muito potencial.

Acredito que o livro original trás muitos relatos importantes e sei que o livro foi um marco na literatura, porém não é um livro que vou buscar agora, quem sabe mais pra frente.
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LAvia37 17/04/2023

Tem uma hora que fica meio chato, mas a história em si é bem legal, tem bastante detalhamento dos lugares etc. Enfim, é bem legal de ler.
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Maria 02/04/2023

Meu senhor nem acredito que TERMINEI essa bomba eu realmente nao precisava disso pra minha vida!!!!!!!!!
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Dayse.Carla 26/03/2023

Um clássico para eu ler novamente daqui a alguns anos, se tivesse lido na adolescência não teria entendido metade do que já não entendi agora. Apenas minha opinião.
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Giovana 22/03/2023

?Porque essas honras vãs, esse ouro puro
Verdadeiro valor não dão à gente:
Melhor é, merecê-los sem os ter,
Que possuí-los sem os merecer.
Fonte: Os Lusíadas, canto IX?
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anna 15/03/2023

Li por causa da escola e gostei!! achei que seria pior, mas na verdade foi extremamente legal e gostei bastante
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King Nikolai wife 09/02/2023

Mais fácil de ler, mas a que custo?
Se você quer ler um livro épico com a linguagem mais fácil, esse livro é pra você, agora se você quer ler um livro épico emocionante, esse livro não é pra você. Esse livro é tudo o que o período em que Camões escreveu ele fala, a única vantagem é que da pra ler mais rápido sem ter que usar muitos neurônios.
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Marcelo H S Picoli 01/02/2023

Os Lusíadas
Particularmente achei a leitura difícil (confirmando os boatos de que Os Lusíadas não é uma leitura fácil). De qualquer forma, este fato não anula a experiência de ter contato com a obra e da sua fantástica estrutura.
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Fernanda631 21/01/2023

Os Lusíadas
Os Lusíadas foi escrito em Luís de Camões e foi publicado em 1572. É um clássico da literatura portuguesa.
Os Lusíadas é um grande poema épico de Luís de Camões,foi publicado durante o Renascimento em Portugal. Nesse período, os autores buscavam sua inspiração na cultura da Antiguidade greco-latina. Eneida, de Virgílio, que narra a fundação de Roma e outros feitos heróicos de Enéias, e a Odisséia, de Homero, que conta as aventuras do astucioso Ulisses, foram certamente as maiores influências de Camões.
Aliás, para contar a história do povo português e de Vasco da Gama, Camões inspirou-se na antiguidade clássica, utilizando o poema épica, um gênero poético que faz uso da grandiloquência para contar a história de um povo, algo que podemos conferir em Ilíada ou Odisseia do grego Homero e até mesmo em Eneida, do poeta romano Virgílio.
Em dez cantos, subdivididos em estrofes de oito versos, Os Lusíadas trata das viagens dos portugueses por “mares nunca dantes navegados”. Uma das características da épica é a narração de episódios históricos ou lendários de heróis que possuem qualidade superior.
As proporções dessa obra e a linguagem arcaica podem, de início, afastar o leitor. As principais dificuldades encontradas na leitura são os termos antigos utilizados, a sintaxe truncada e o grande número de informações mitológicas e históricas. Mas é possível compreender os principais elementos, porque o poema épico tem como finalidade narrar a própria história, ou feitos heróicos que estão no terreno da mitologia. As descrições são minuciosas, abrangendo todos os detalhes da paisagem, as cenas de batalha e as vestes dos guerreiros.
Ao longo da leitura fica claro que grande parte do poema inicia-se no "In media res" (no meio das coisas, técnica literária em que a narrativa começa no meio da história), ou seja, Camões optou pela ação e acompanhamos a viagem de Vasco da Gama com seus companheiros já em curso para o Cabo da Boa Esperança, lugar esse que servia como ponto para alcançarem a Índia, passando pela costa do continente africano.
Durante a viagem, os lusitanos enfrentam diversas dificuldades e contratempos, muitas delas foram impostas pelos mouros, por alguns povos hostis e outras dificuldades que foram criadas pelo deus Baco, que visa dificultar ao máximo a empreitada de Vasco da Gama e seus companheiros. Não obstante, os portugueses ainda precisam enfrentar um gigante que personifica o Cabo das Tormentas e até mesmo tempestades mortais. Contudo, os portugueses demonstram coragem, eles comprovam o seu valor no mar e fazem prevalecer a fé cristã nas dificuldades.
Apesar da fé cristã do povo daquela época, fica claro a presença da mitologia greco-romana nas interferências cometidas pelos deuses da antiguidade clássica durante a viagem dos portugueses. Essa interferência também pode ser benéfica, pois os marinheiros portugueses são auxiliados pelo deus Marte e deusa Vênus, enquanto são perseguidos por Baco e Netuno. Além disso, o próprio autor em alguns momentos invoca em sua narrativa as ninfas como forma de inspiração. Essas figuras mitológicas são citadas e consideradas criaturas demoníacas em um documento de liberação dado pela inquisição.
Os Lusíadas foi dividido em dez cantos que foram subdivididos em estrofes de oito versos.
A épica, como gênero, diferencia- se da tragédia. Na tragédia o personagem principal envolve-se em uma trama que acabará por aniquilá-lo. O espectador assiste, aflito, ao trágico encontro do protagonista com seu destino inevitável e cruel.
No gênero épico, o “elemento de tensão” desaparece e surge em seu lugar o “elemento retardador”. Os personagens épicos não têm um desenvolvimento psicológico elaborado. Eles seguem suas características básicas, que não mudam no decorrer da história. A épica deve ser lida, portanto, de maneira tranqüila e minuciosa, como uma aventura que se passa em câmera lenta.
O poema é constituído por 1.102 estrofes de oito versos cada uma, o que resulta em um total de 8.816 versos. Camões utilizou em sua obra somente versos decassílabos, ou seja, de dez sílabas métricas. Esse tipo de verso era conhecido como “medida nova” e foi levado da Itália para Portugal por Sá de Miranda, em 1527, fato que marca o início do classicismo português.
As rimas aparecem da seguinte forma: o primeiro verso rima com o terceiro e o quinto; o segundo verso rima com o quarto e o sexto; e o sétimo e o oitavo rimam entre si (o que é representado pelo esquema ABABABCC). Essas estrofes são chamadas de oitava-rima. Além disso, o poeta inseriu na obra diversas rimas internas, o que causa efeitos de assonância (sonoridade das vogais) e aliteração (sonoridade das consoantes).
Assim como a Odisséia, de Homero, o poema de Camões é composto de cinco partes: Proposição, Invocação, Dedicatória, Narração e Epílogo. Na Proposição — que aparece no Canto I, da primeira à terceira estrofe —, o autor nos apresenta o tema de seu poema: a viagem de Vasco da Gama às Índias e as glórias do povo português, comandado por seus reis, que espalharam a fé cristã pelo mundo.
A segunda parte – também no Canto I, quarta e quinta estrofes – consiste na invocação das musas do rio Tejo, as Tágides. Essa é mais uma indicação de que Camões retirou seu modelo da cultura greco-latina.
Para os gregos, o poeta era um instrumento de uma força superior. Na Dedicatória — Canto I, da estrofe 6 à 17 —, o poeta, após inúmeros elogios, dedica a obra ao rei dom Sebastião, a quem confia a continuação das glórias e conquistas que serão narradas em seguida. Na Narração, o poema propriamente se desenvolve — do Canto I, estrofe 18, ao Canto X, estrofe 144. Nela, é contada a navegação de Vasco da Gama às Índias e as glórias da história heróica de Portugal.
O Epílogo – Canto X, estrofes 145 a 156 – consiste num lamento do poeta, que, ao deparar com a dura realidade do reino português, já não vê muitas glórias no futuro de seu povo e se ressente de que sua “voz enrouquecida” não seja escutada com mais atenção.
Existem três episódios em Os Lusíadas que merecem destaque por sua importância: o de Inês de Castro, o do Velho do Restelo e o do Gigante Adamastor.
O episódio de Inês de Castro aparece no Canto III, durante o relato de Vasco da Gama ao governante de Melinde. Trata-se da história do amor proibido de Inês, dama de companhia da rainha, pelo príncipe dom Pedro. Ao saber do envolvimento do príncipe com ela e preocupado com a ameaça política oferecida por Inês, que tinha parentesco com a nobreza de Castela, o rei dom Afonso manda executar a jovem.
O rei percebe então que o amor de Inês por seu filho era sincero e decide mantê-la viva, mas o povo, representando o interesse do Estado, o obriga a executar a moça. Dom Pedro, ausente do reino na ocasião do assassinato, inicia depois uma vingança sangrenta contra os executores e coroa o cadáver de Inês, aquela “que depois de ser morta foi rainha”.
O relato sobre o Velho do Restelo encontra-se no Canto IV. Na praia lisboeta de Restelo, um velho profere um discurso poderoso contra as empresas marítimas de Portugal, que ele considera uma ofensa aos princípios cristãos, uma vez que a busca de fama e glória em terras distantes contraria a vida de privações pregada pela doutrina católica.
O episódio do Gigante Adamastor figura no Canto V. Ele aparece quando Vasco da Gama e sua tripulação se dirigem ao Cabo das Tormentas, ou Cabo da Boa Esperança, personificado pela figura de Adamastor. Esse gigante da mitologia grega se apaixonara pela ninfa Tétis, que o rejeitara. Peleu, o marido de Tétis, transformou então o gigante em pedra. Mais uma história de Camões em que o amor, “áspero e tirano”, causa o infortúnio a quem se deixa levar por ele.
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Estela 20/01/2023

Lindo
É um livro que todos os português deveriam ler. Fala sobre o nosso povo e a nossa história. Boas leituras.
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Bruno 14/01/2023

Livro épico clássico é indispensável. Conta os feitos do povo português, suas glórias com as navegações e descobertas. O final do livro é um pouco maçante, a meu ver? a história poderia ter acabado bem antes hahaha
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