Manurr 28/03/2024
?A perda de referências coletivas como a religião, a ?raça?, o ?povo?, a família ou uma lei confiável obriga o homem a construir referências internas.?
Logo no início essa síntese é apresentada e ao longo do livro ela é bem esmiuçada, unindo as filosofias e contexto histórico que fundamentam o desenvolvimento da subjetividade privatizada na sociedade padrão eurocêntrico, majoritariamente. Aliado a isso, seu desenvolvimento com traços de um dogmatismo ? aparentemente ? abandonado na Idade Média serve para estruturar sua eventual crise quando, no campo ideológico, críticas começaram a surgir e, no campo histórico-material, o Regime Disciplinar impactou profundamente a transição para a Idade Moderna.
No final do livro, as abordagens psicológicas muito resumidas passaram despercebidas por mim. Achei elas desconexas.
No geral, gostei da leitura e recomendo para os calouros quem tiver aulas introdutórias de História da Psicologia e Saúde e Sociedade.