O Mundo de Avalon

O Mundo de Avalon Vincent Law




Resenhas - O Mundo de Avalon


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Natalia 19/03/2015

O Mundo de Avalon - Caminho da Gnose
Esta resenha, seja talvez, uma das mais difíceis que eu já fiz, e por isso não sei bem como começar. Recebi o livro O Mundo de Avalon em virtude da parceria firmada com o autor Vincent Law, e de cara a capa, a sinopse, e toda a diagramação do livro me chamaram a atenção.

Meu gênero favorito de livro é a Literatura Fantástica, e de fantasia esse livro tem muito, com todo um novo universo criado por Vincent, e é claro, eu adoro mergulhar em outros universos literários. Lendo algumas resenhas no Skoob, percebi uma imparcialidade muito grande de opiniões frente a história, e que estou em mãos com a edição mais nova do livro, já que aparentemente o autor refez uma já lançada.

A história começa com ação, mas eu tive uma dificuldade de entender o prólogo, então continuei mergulhando na leitura, em busca de que o mesmo pudesse ser explicado, porem, com o passar do livro, eu apenas me perdia mais em meio as nações criadas, e personagens que surgiam do nada. Alguns podem dizer que talvez a história seja complexa demais, porém, eu creio que a palavra seria confusa, parecia que havia furos na construção da história. Eu gosto de histórias complexas (vulgo The Lord Of The Rings, por exemplo), porém, todos os enigmas criados tem de convencer o leitor, fazer com o que mesmo queira desvendar os mistérios e consiga compreender as páginas, não basta colocar enigmas, é preciso apresentar o desenrolar e as soluções, que acredito eu, estejam no segundo volume.

O universo de Avalon é de fato criativo, mas senti falta de uma descrição maior, coisa que não faltou na descrição das personagens, ponto positivo, pois me encantei com a personagem Anna, e também Justin, que espero eu, tenha algo a mostrar no segundo volume. O livro me envolveu somente a partir da página 100, quando eu realmente posso dizer que devorei o mesmo em pouco tempo, mas foi exaustivo durante toda a narração.

As vezes, tinha a impressão de que os pensamentos e os locais mudavam rapidamente, e era difícil acompanhar o raciocínio do autor, as vezes Leon estava pensando, e de repente era Leório, e isso sem nenhum aviso ou ponto da narração que ajudasse na compreensão, e queria eu que fosse uma questão de falha de interpretação minha, mas a troca súbita acontecia muitas vezes durante a história.

O livro aborda temas que por si só são complexos e que exigem domínio, como o ateísmo, a fé da humanidade, os nosso pecados que são colocados em cheque, e isso me atraiu muito, porem, não correspondeu minhas expectativas. Não que o livro seja ruim, ele possui muitos pontos bons, e devo ressaltar os dois romances que surgem na narrativa que foram muito bem construídos, acontecendo cada atitude em seu tempo certo, nisso, posso dizer que Vincent acertou em cheio.Todavia, ainda assim, os diálogos as vezes eram com um vocabulário escasso e repetitivo.

Como todo primeiro livro de uma série, ele sempre vem acompanhado de algo a desejar, então, aguardo para ler o segundo volume e me inteirar na história, e tentar preencher lacunas que mesmo ao acabar o livro, eu ainda não pude tapar. Como fã de literatura fantástica, e com uma grande carga literária do gênero, preciso elogiar a boa construção das personalidades das personagens, e o mundo grandioso que construiu, que apesar de eu me perder bastante, deixou um ar de mistério que ainda quero desvendar. Não me contento com uma história "inacabada", por isso, ainda espero algo do Caminho da Gnose, mesmo com a ponta de decepção com o primeiro volume.

Sugiro que leia o livro e tire suas próprias conclusões, caso haja interesse, pois vi muitas opiniões diferenciadas. Recomendo principalmente pra você que já leu O Senhor dos Anéis, As Crônicas de Nárnia, e esses livros do gênero. Agradeço ao autor pela confiança da parceria, e pelo exemplar autografado, e desejo sucesso, e que cada vez cresça mais com críticas construtivas acerca de sua obra, para que mais ainda possam vir.

site: http://desfocandoideias.blogspot.com.br/2015/03/resenha-o-mundo-de-avalon.html
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Vincent Law 16/11/2014

O Volume 1 foi totalmente melhorada
Para aqueles que leram esse livro em 2011, espero que leia esta nova versão de 2014, pois tudo nela está muito bem desenvolvida e não se compara em nada com a anterior.

E quem detiver a antiga versão, entre em contato comigo para uma troca sem custo algum.

Obrigado!

site: https://www.facebook.com/omundodeavalon
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Lucia101 22/10/2014

O que podemos aprender lendo esse livro
.... O livro O Mundo de Avalon é diferente de muitos, ou até da grande maioria que pode-se encontrar por aí, por aí em qualquer boa estante, por aí nas mãos de quem gosta de ler algo realmente diferente e inovador. O tempo da estória não é o atual, provavelmente teremos que nos situarmos lá pela Távola Redonda, no dominío de alguns reinos, e a prepotência de reis e reinados, para assimilarmos essa estória. O autor Vincent Law, bem mais que narrar, discorrer uma fantasia, quiçá, utópica, como Harry Potter, Nárnia, A Bússola de Ouro, etc..., foi mais longe, por que conseguiu inserir as suas próprias ótipcas de vida, suas observações pessoais, suas críticas, dentro desse enredo que podemos definir por fantástico ou não. Se por um lado O Mundo de Avalon é fantasia, magia, poderes divinos ou celestiais, ou de alguma forma divina ou celestial, por outro lado, é também a realidade verossímil da ganância, das ambições, das diputas acirradas e desmedidas, que buscam seus fins e objetivos, sejam por quais meios forem, atropelando a tudo e a todos que se lhe estiverem pelo caminho. Em contraponto a esses vilões e suas vilanias, e maus Imperadores e o despotismo dos seus Impérios, existe o lado da esperança, da perseverança, da fé, pela busca de um ideal mais puro, mais nobre, mais feliz, que é o ideal da paz, da harmonia, da sinceridade de afeições simples e tão intensas que podem superar a maldade e vencerem até, a linha do tempo. Em O Mundo de Avalon, com enorme maestria e poder de persuasão, o autor nos concede conceitos, verdades e alternativas para vários caminhos, lendo esse livro, chega-se a um ponto limite e nesse no ponto limite, poder-se-á fazer, o leitor, a sua escolha e a sua melhor opção, entre aceitar o que arrola a estória ou pensar até, em mudar o que se vaticina ali, por um conceito próprio.

by Luz
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Rugal William 21/10/2014

Um história empolgante
Só mesmo lendo para sentir o que eu digo!
Dan 22/09/2010minha estante
Parabéns pela resenha, adorei.

Você expressou muito bem a complexidade do livro.


Lucia101 09/02/2011minha estante
.... Muito bom, Willian. Com tudo isso que vc alocou aqui, acredito agora que o interêsse pelo Mundo aumente substancialmente e que os impasses venham todos a serem dirimidos. E, realmente, o finalzinho, quando vier, suscitará muita surprêsa e indagações, quem quiser saber, portanto, que espere a continuação ou uma remasterizagem, como disse o outro Willian e comprove, ipsis letteris.
Meus parabéns, também, pelo seu aporte.




Dan 15/05/2011

Mundo de Avalon - Caminho da Gnose

Durante muitos anos, tantos que os povos já esqueceram, dois impérios guerreiam sem piedade. O Império de Sililvânia, no norte, e o de Espéria, no sul.

Milhares de pessoas morreram, mais ainda sofreram, e a Terra foi atingida profundamente.
____________________

Leon acordou sobressaltado, tivera mais um sonho que não entendia, de um passado que não sabia se existia.


Continue lendo no link abaixo:
http://danfalandodelivros.blogspot.com/2011/05/resenha-mundo-de-avalon-caminho-da.html
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Luiz Teodosio 19/02/2011

Um mundo ainda a ser revelado
Fiquei muito contente com o gesto de gentileza do autor Vincent Law ao ceder-me um exemplar de seu primeiro livro. “Mundo de Avalon” não é um nome novo para mim, desde o início do ano passado, acompanho a massiva divulgação que o autor faz de sua obra, seja por meio de blogs e também de booktrailers. Sobre estes últimos, apesar de instigantes na trilha sonora e nas imagens, mostram-se longos e enfadonhos, não prendendo a atenção por muito tempo. Talvez algo um pouco resumido e mais objetivo acrescentaria uma impressão mais vistosa.

Primeiramente, como sempre gosto de ressaltar, a “casca” de um livro, por mais que algumas pessoas não a achem importante, mostra-se um grande atrativo em alguns casos. Isto aconteceu em Mundo de Avalon. Em especial, me agradou o fundo sombrio com a imagem romântica do casal protagonista, destoante e atraente, fazendo-me imaginar que encontraria uma história de amor em meio a cenários trágicos.

É difícil começar esta resenha, pois o livro em si, se difere bastante em alguns aspectos de outros que já li, tanto positivamente quanto negativamente.

Antes de mais nada, é necessário dizer que o enredo de Mundo de Avalon é realmente complexo, o que poderia ter saído como um fator avantajado, no entanto, justamente este quesito foi responsável por quase todos os baixos da obra.

O desenho de um mapa no livro nos indica de antemão, os locais a serem explorados na história, e também ajuda a situar o leitor no meio dos cenários para que a constante mudança de palcos não o desnorteie. Não obstante, também ressalta o gênero aventuroso que o livro irá seguir, além de revelar o preparo que o autor teve para criar com detalhes cada canto que seus personagens visitarão. O mapa, pelo o que pude perceber, ao invés de ter sido feito à mão com aquelas linhas cursivas, foi projetado no computador. E se não estou enganado, até conheço o programa através do qual o Vincent arquitetou o mapa. De qualquer forma, foi um recurso bem proveitoso.

Discorrendo sobre o início do livro, desgostei da forma como o prólogo apresentou a história. Não sei ao certo se o prólogo remonta o passado ou futuro do tempo atual do livro, e não importaria se as dúvidas manadas deste prólogo fossem explicadas no decorrer da história. Certo que é o primeiro volume de uma série, e que naturalmente os mistérios, não todos, não serão revelados logo de cara, porém, o que se viu em “Caminho da Gnose” foram dúvidas e dúvidas e quase nenhuma resposta. De maneira geral, a história foi adicionando uma coisa nova a cada porção de capítulos, e chega uma hora que o leitor, após receber tanta informação, perde-se totalmente nela. E dá impressão que a história se perde nela mesmo, sem um objetivo claro. Em sua complexidade, o autor não soube emaranhar as tramas de forma que o leitor absorvesse naturalmente o ótimo enredo que detinha em mãos. Infelizmente, isso pode afastar os leitores mais impacientes antes mesmo do final do livro, apenas aqueles mais atentos possuem fôlego para chegar até o final. Portanto, é necessário que o leitor comece o livro bem atento, pois qualquer parágrafo lido levianamente pode complicar o entendimento.

A narrativa do livro podia ser mais bem trabalhada. Há uma quantidade significativa de diálogos vazios que poderiam ser abstraídos sem peso algum para a história. Faltou um polimento em algumas descrições, e mais do que isso, faltou saber quando usá-las e quando não usá-las. Houve momentos que as descrições dos ambientes e da natureza ficaram repetitivas, e nada acrescentou à história.

Todavia, o livro apresenta uma proposta mais sobressalente que em outras obras em geral, que é a reflexão oriunda de algumas passagens do texto. O livro é permeado em vários momentos com diálogos críticos e alusivos ao nosso mundo, como a democracia e a religião, que dão o toque mais valoroso à obra. E acredito que esta característica introspectiva que nos incita é o verdadeiro sentido deste livro; discorrer sobre assuntos inquietantes e despertar a nossa reflexão.

Como mencionei anteriormente, é uma trama de aventura, onde um grupo de personagens percorre vários lugares do Mundo de Avalon. A forma de trabalhar o deslocamento dos personagens me pareceu bem “estilo RPG”, enaltecido mais ainda pela separação de níveis de poder entre os personagens e na forma como lutam. Neste último aspecto, achei as batalhas, em sua maioria, cansativas. Outro fator que decresceu a qualidade das lutas foi a falta
de sentimentos. Algumas vezes, ficou difícil discernir um “motivo para lutar” entre os duelistas, caracterizado ainda mais pelo desconhecimento que o leitor tem de alguns personagens.

A gama de personagens nesta série é tão gigantesca quanto sua história. Porém, poucos são explorados a ponto de criar algum cativo ao leitor. Não que tenha sido ruim, é uma ocorrência muito natural em obras com muitos personagens, qualquer autor suaria para manter a vivacidade de cada um deles no texto. Espero que tais personagens que se mostraram transparentes tenham um valor mais cativante nas sequencias seguintes.

Para quem é fã de animes, RPG, e livros de caráter introspectivo, Mundo de Avalon é uma ótima pedida. Como é o livro de estréia do autor, certamente ele irá aprimorar sua escrita, dando-nos um livro muito superior ao primeiro. E acho que ele já está fazendo isso, hehe.

Além do livro, Vincent também me enviou uma “palhinha” do volume 2. Muitos erros presentes no “Caminho da Gnose” foram consertados. Desta vez, a narrativa está mais madura e prazerosa de acompanhar. Duvido muito que as mesmas falhas no primeiro volume se apresentem no segundo. O único contra ainda seria em relação a história, e acho que muito mais do que o aperfeiçoamento da escrita, o mais difícil será resgatar à memória do leitor todo o enredo confuso que o primeiro volume deixou.

No entanto, uma grande novidade que pode ser lida no blog do autor deixa-nos ansiosos. Parece que o primeiro livro está sob uma nova análise, atendendo às criticas dos leitores. E se não estou enganado, o segundo livro será incluído ao primeiro volume, ou seja, teremos 2 em 1. Bom, não sei que tijolo de páginas vai sair dessa "união", mas confesso que estou ansioso por uma nova versão de Mundo de Avalon. Ainda será um mundo a ser revelado.

E pra se ter uma idéia do que esta série ainda tem a mostrar, vale a pena dar uma checada na árvore genealógica dos personagens no blog do autor. ( Tantas caras novas, provavelmente, para os livros seguintes)

http://revelandoagnose.blogspot.com/

Resenha também publicada no blog: http://luizdreamhope.blogspot.com
Lucia101 20/02/2011minha estante
.... Cristo Redentor, seria preciso toda essa longuíssima dissertação para aventar uma resenha do teor da estória de um livro? Não seria mais fácil e mais coerente, umas quatro à seis linhas, ressaltando os escassos pontos da leitura que considerou serem satisfatórios e alocando de modo sucinto que na sua verdade e pela sua óptica pessoal, achou tudo maçante, complexo e cansativo? Acho que não seria necessário ser tão enfático e incisivo a ponto de desestimular uns tantos outros que ainda nem leram o livro, e se não leram, creio, têem todo o direito de possuírem seu próprio e exclusivo arbítrio sem a coação de ninguém.




W Nascimento 07/02/2011

Admirável Mundo de Avalon
Criar um livro de fantasia medieval não é uma tarefa fácil. Pois além da história em si, todo um mundo tem de ser criado com sua própria realidade, história e habitantes. Soma-se isso a um forte investimento de Vincent Law em criar um enredo onde, além de ação e aventura, houvesse espaço para reflexões de caráter político, social e filosófico, então podemos chegar à conclusão de que o Mundo de Avalon não decepciona.
Trabalho de estréia deste fluminense, O Mundo de Avalon se apresenta como uma história criativa, recheada de personagens e lugares exóticos. Este excesso de nomes para se gravar pode até mesmo se apresentar de forma negativa, visto que é capaz de tornar a história um tanto quanto longa e cansativa. Todavia, se apresenta a meu ver como uma necessidade ao se criar uma realidade nova.
Sendo um romance de estréia, obviamente que o trabalho apresenta algumas falhas, como a carência de um vocabulário mais amplo e algumas pontas soltas, mas nada que desmereça a qualidade da obra. Até porque, sendo apenas um dos volumes de outros que virão, entende-se que os detalhes pouco esclarecidos serão retomados em futuros volumes.
Sem dúvidas que esta não é uma história simples, daquelas que podem ser lidas rapidamente e onde a coisa flua com naturalidade. Não. Está exige do leitor certa dedicação em gravar nomes e datas e em se dar o tempo necessário para se acostumar com a realidade proposta. Somente depois de passadas as primeiras páginas, quando o leitor já estiver familiarizado com o novo mundo, é que se pode adentrar fundo na trama.
E apenas como curiosidade. Um detalhe que achei interessante ao ler o Mundo de Avalon foi a forte influência do estilo japonês nesse escrito. Além de a capa apresentar desenhos em estilo Mangá, várias cenas, principalmente as de luta, são bastante parecidas com aquelas que ocorrem em Animes como Dragon Ball Z ou Naruto. Como fã do gênero, tenho que dizer que gostei dessa novidade.
Concluindo a resenha, acho importante chamar a atenção para um detalhe que me chegou aos ouvidos. Toda a primeira obra – seja ela qual for - tem um grande peso de aprendizado para o escritor. Aconteceu comigo em O Véu e aconteceu com Vincent em O Mundo de Avalon. Neste sentido, é o feedback recebido que vai guiar os futuros escritos, fazendo o criador repensar seu estilo e seus métodos em contar uma história. Digo isso porque soube que, com base nas primeiras críticas dos leitores, o Mundo de Avalon está sendo remasterizado, trazendo em breve um segundo volume onde as arestas deixadas pretendem ser corrigidas além de trazer uma escrita mais atraente e inovadora.
Pontos em favor do autor pela humildade em assumir erros.
Lucia101 08/02/2011minha estante
... A-do-rei! Isso é que eu diria que é escrever uma resenha, sem demagogias, sem parcialidades, sem desmerecimentos e sem excesso de polimentos.


George Facundo 18/02/2011minha estante
Concordo com a Luz. Achei muito centrada sua crítica ao livro! Não sou muito fã de literatura fantástica, porém sua resenha deu muita segurança sobre o livro! Leria O Mundo de Avalon baseado nela sem dúvida!




@viajantedaleitura1 11/01/2011

Leon!
Muito envolvente, intrigante e empolgante, uma viagem á lugares diferentes com personagens multicriativos,vale á pena!
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Tarcísio 27/12/2010

Fazer uma resenha de um livro não é tarefa das mais fáceis. Quando o autor é alguém que você respeita bastante, fica ainda mais difícil. Eis minha missão ...

Num gesto de gentileza ímpar, Vincent entrou em contato comigo oferecendo uma cópia autograda de sua obra, sem custo algum. Logicamente que aceitei, sentindo-me honrado e logo que pude iniciei a leitura.

Nunca escondi que Literatura Fantástica não é um dos meus gêneros preferidos. Mas como bom leitor que se preze (ou que queira se tornar um bom leitor) me permiti conhecer um pouco mais sobre o assunto. Mas no caso de "Mundo de Avalon", essa falta de sintonia revelou-se impactante.

Vincent, demonstrando uma criatividade incrível, criou o seu mundo, povoando-o com personagens, poderes, impérios, seres sobre-humanos. Além disso, utilizou alguns nomes bastante complexos e acredito inéditos para identificá-los. Isso torna a leitura bastante difícil e confusa em algumas partes, em especial em seus primeiros capítulos.

O autor usa e abusa de diálogos. O uso excessivo dessa técnica deixa o texto pobre e sem ritmo. Em especial, em "Mundo de Avalon", os diálogos muitas vezes se mostram realmente carentes de uma riqueza literária maior. O uso constante dos "Hum?" e "Hã?" exemplifica bem.

Outro ponto a ser destacado é a importância dada à descrição minuciosa dos personagens e ambientes. O uso excessivo de adjetivos torna o texto rebuscado sem necessidade e deixa o leitor com aquela velha sensação de "enchimento de linguiça".

Definitivamente "Mundo de Avalon" não é um "vira páginas". Seu enredo não empolga. A utilização de capítulos curtos, que geralmente prende o leitor, não funciona neste caso, talvez pela quantidade de frases, pensamentos e filosofias colocadas entre eles.

O objetivo do autor ao escrever a obra (que na verdade é a primeira de uma série) talvez tenha sido o de inovar na linguagem e na estrutura de seu texto. Pode ser que esteja um pouco a frente do seu tempo (ou do meu tempo como leitor). Apesar de não ter agradado tanto, confesso uma certa curiosidade em ver como Vincent dará prosseguimento à sua história.
Tarcísio 26/01/2011minha estante
Obviamente que ninguém é obrigado a concordar e muito menos a gostar da minha resenha. Entretanto me parece bastante estranho que de um dia para o outro apareçam 10 "não gostei". Só espero que isso seja uma reação natural dos fãs do livro e não mais uma atividade contra a reação contrária ao livro, a exemplo do que já foi citado em outras resenhas.


Bruna Britti 04/02/2011minha estante
Olha, eu acho que é mais a segunda opção, viu, hahahaha. Não duvido nadinha.
Eu gostei da sua resenha, bem sincera. ^^


Vincent Law 07/02/2011minha estante
Olá, Tarcísio.
Foi muito bom ler a sua resenha e com ela estou me dedicando ao máximo para que esse novo volume seja aprimorada e tenha também a junção do mesmo, já que eu consegui o que não esperava.

Entretanto, estou fazendo o mesmo para o 1° volume com as devidas crítica que venho recebendo. Obrigadão por ter lido.


Tarcísio 07/02/2011minha estante
Olá Vincent. Eu é que agradeço a gentileza de ter me enviado sua obra. Fico feliz que tenha entendido o teor das críticas que fiz, mesmo porque em nenhum momento quis tirar os seus méritos, que sem dúvida alguma existem. Abraço.




Julie 17/12/2010

Farejo trapaça no ar...
É curioso que nesse momento, em que escrevo isso, o livro tem "17 lidos" e 44 avaliações. Curiosa, fiz a média das notas das pessoas que marcaram como lido. Deu 3.7. hmmm, um pokinho menor do que esse 4.3 que eu to vendo como "média" agora.

Também n aguento mais ver esse livro como "Similar" de tudo quanto é livro aki no skoob. É como uma praga!
Tarcísio 30/12/2010minha estante
Realmente citar este livro como similar de "A menina que roubava livros" é de uma incoerência ímpar. E este é apenas um exemplo.


Humb 04/03/2013minha estante
Similar de Magya também. Deveria haver um critério para classificar como similar no Skoob. EStão usando isso para divulgar o livro e, honestamente, pega muito mal.




Gimenez 12/11/2010

Um livro confuso
O que pode se dizer do mundo de avalon?

Eu conheci o livro por uma amiga minha que comprou o livro e me emprestou, pois não tinha tempo para ler.

Confesso que gostei da capa e a sinopse parecia interessante, mas me decepcionei com a leitura, pois é extremamente repetitiva, confusa e não há conexão entre os personagens.

Os diálogos são muito mal elaborados e tinha momentos que eu simplesmente passei a ignorá-los passando a me preocupar com a história.

Foi uma leitura arrastada e sendo o segundo livro de fantasia nacional que li começo a me preocupar com as próximas leituras...
Bruna Britti 13/11/2010minha estante
Puxa, eu estava interessada no livro, mas já vi outra resenha tbm dizendo que o livro é confuso.Pena.


Rugal William 15/11/2010minha estante
Deixarei um comentário, pois como o autor me dissera, essa conta do Gimenez é fake. Não tem foto, várias resenhas feitas no mesmo dia, possui só nove livros esse livro é bom, porém ele é tão profundo que chega a ser complexo por causa dos enigmas do enredo. Apenas isso.

Claro que o 2° Volume terá as suas revelações. Então pessoal, sejam espertos antes de julgar algo, pois o autor de Rick Riordan, dos livro A Batalha do Labirinto etc, tem pouca descrição e muitas falas, e os diálogos são fracos, e esse aqui, chegam a nos marcarem. Só verem lá nas resenhas dele.


Bruna Britti 15/11/2010minha estante
Meu irmão tbm não tem foto na conta do skoob dele, e ele usa... mas é legal ter resenhas tanto positivas quanto negativas em um livro, gosto porque dá pra avaliar melhor. (até Harry Potter já li resenhas negativas, e eu por exemplo, adorei Rick Riordan) Gostei da sua resenha tbm Rugal, porém vou esperar mais algumas resenhas sair antes de me decidir.


Lariane 15/11/2010minha estante
Tbém já ouvi mais de uma pessoa falando que é confuso. Que pena...


Rugal William 07/02/2011minha estante
Agora com essa junção do livro haverá de acontecer, não será assim, confuso. (embora eu entendi bem o enredo sem essa junção)




naniedias 12/11/2010

Mundo de Avalon - Caminho da Gnose, de Vincent Law
Leon foi deixado na vila há três anos atrás. Ele não se lembra de nada antes daquele momento. O seu passado é um mistério. Mas ele não se foca no passado e vive sua vida tranquilamente com seus amigos.
Até que um dia, a vila é atacada. Vários amigos de Leon morrem e ele decide se vingar dos que fizeram isso. Mas no caminho encontra uma mulher em perigo - Helana, a princesa de Espéria, o motivo do ataque a vila. Ela havia conseguido fugir dos atacantes, mas não das criaturas que estavam na floresta.
Ele percebe que se lembra dela, embora não consiga lembrar de sua vida passada. E ela também lembra dele. E ele decide ajudá-la a chegar em casa em segurança. Anna, Leório e Alex, sobreviventes do massacre à pequena vila, se juntam à Leon para ajudar a princesa.
Mas quando os cinco chegam em Espéria, as coisas começam a ficar complicadas. Os quatro são acusados do assassinato do rei, pai de Helena, e têm que fugir.

O que eu achei do livro:
Essa é uma das resenhas mais difíceis que já fiz na minha vida. Por quê? Porque eu não sei bem como expressar a minha opinião.
Esse livro não me agradou muito. Embora o trabalho gráfico seja maravilhoso (uma capa muito bonita, com folhas de papel reciclado e uma arte interna muito bem trabalhada), a história em si não me agradou muito. O livro é cheio de mistérios e segredos e eu não consegui entendê-los muito bem. Como é uma série, nem tudo é revelado no primeiro livro. A história também é cheia de personagens, o que me confundiu um pouco. Eu demorei muito para conseguir assimilar quem eram os personagens principais e seus nomes. E mesmo assim, não consegui assimilar completamente as características de cada um. Fiquei realmente meio perdida na história.
Eu fiquei incomodada com alguns erros de português e também com a falta de descrições. Sim, eu sou uma pessoa que pode soar contraditória em vários momentos e esse é um deles. Eu realmente fico cansada com descrições demais, não acho muito legal. Mas nesse livro eu senti falta de um pouco mais de descrição, principalmente do mundo. Esses dois pontos foram esclarecidos pelo autor, que me enviou um e-mail quando eu coloquei essas observações no meu progresso de leitura do Skoob. Abaixo, eu transcrevo o que ele me escreveu:
"Os erros de português, já foram corrigidos, pois quando chegou a primeira remessa para mim, uns 30, encontrei mais de 25 desses erros, então a editora já os corrigiu."
"E sobre a narração e descrição, dei mais ênfase nas descrições dos personagens, mas digo que o 2° Volume já está muito melhor, em tudo. "
A princípio, esse seria um livro que eu não indicaria, porque não gostei, não consegui me envolver com a história. Mas, como sou uma pessoa muito chata, antes de escrever essa resenha, eu fui olhar no Skoob o que outras pessoas achavam do livro. E me surpreendi. Sabe por quê? Porque a maioria das pessoas gostou, e muito, do livro! Inclusive, só tem resenha positiva por lá. Então, antes de decidir se coloca ou tira esse livro da sua listinha, passa lá no Skoob para ler outras opiniões a respeito.

Nota: 4
Dificuldade de Leitura: 6
Lariane 15/11/2010minha estante
Muito enredo para pouca solução. Detesto quando tentam enfeitar demais e não dão conta.
Apesar de ser série um livro deve ser suficiente bom para não precisar de um segundo para ser apreciado.

Erro de português? Alguns são até aceitáveis, afinal, apesar de escritor, ele é humano, mas são muitos?

Ah, vi que corrigiram...

Bem, vou ler as demais, mas confio na sua resenha Nanie, sempre me identifico com suas opiniões.



Rugal William 01/12/2010minha estante
Olha, pelo que li, a sua resenha foi, me perdoe de dizer isso, péssima e mal colocada. Uma Resenha é praticamente uma matéria jornalística, jamais deve conter opiniões pessoais. Deve ser imparcial, mas não neutro e muito menos ainda desinteressado. Não vi na sua resenha falando sobre o amor dos três casais, sobre as intrigas que acontece durante todo enredo e sobre as mensagens na questão da política etc. Essa é uma opinião da maioria, mas se você comprou o livro, então você está certa de fazer uma resenha ?destrutiva?, já que não gostou.

Lembre-se que uma resenha deve mostrar todos os pontos, como uma resenha de um filme, embora eu ache que eles são muito melhores do que aqueles na literatura, que fazem ?avulsamente?. Só não gostei mesmo foi da sua resenha. Não só por que você não gostou do livro que eu gostei. Sua resenha é ruim, só isso (encare como uma crítica).

Não são para todos os gostos, como o Senhor dos Anéis, que muitos abandonaram ou deram nota 1. Então fica aí o meu comentário, que não só gostei, mas me surpreendi sobre esse livro.


naniedias 01/12/2010minha estante
Rugal, só um detalhe: se é imparcial tem que ser neutro. Não dá para ser imparcial sem ser neutro. E desculpa, mas resenhas é uma crítica pessoal sim. Resumo não, matéria jornalística não. Mas resenhas contém sim opinião pessoal.
Eu agradeço os comentários e vejo sim como uma crítica =) Mas nem por isso vou mudar minhas resenhas. Esse é o meu estilo de resenha, é a maneira como eu entendo resenhas =)
E só para deixar uma coisa clara: eu não comprei o livro, recebi-o para resenha como cortesia do autor. E falei o que eu achei do livro, o que eu pensei, as minhas impressões. Não foi, de maneira alguma, uma tentativa de ser destrutiva... mas foi minha opinião sincera.


Thiago de Andrade 09/12/2010minha estante
Rugal, cada um tem sua opnião, pelo que vejo você não consegue aceitar que alguem não tenha gostado do livro. se achou a resenha ruim, e fez uma "crítica" negativa, aceite que uma pessoa também possa fazer uma crítica negativa do livro.

Realmente acho que o Gimenez é fake, mas não por não ter uma foto, pois você também não está mostrando o rosto e nem por isso acho que você é fake.E lembre, todo fake tem uma pessoa por tras que também tem opnião.

Infelizmente ando escutando muitas pessoas falando que o sucesso subiu a cabeça do autor, e já vi algumas confirmações disso, é uma pena.

Mas... vou ler o livro mesmo assim, a sinopse me interessou e quero tirar minhas próprias conclusões. Se o motivo de alguns não gostarem do livro for realmente a complexidade, pra mim não será, adoro livros cheios de enigmas.


Bruna Britti 12/12/2010minha estante
Desculpa, mas p/ mim o Rugal é fake, e quem sabe seja até o próprio autor que infelizmente o "sucesso" lhe subiu a cabeça e não aguenta uma crítica construtiva. A resenha de um blog é diferente da resenha de um jornal, é importante sim apontar os erros quando eles constam no livro. E acho que esse negócio de ficar comparando sua obra com BEST SELLERS já deu né? Já falei que uma coisa é ser complexo, e outra é ser confuso, e esse último é o que mais ando lendo nas resenhas deste livro. Você só não gostou da resenha dela, pq. ela foi contra a sua obsessão por esse livro (se é, como já falei, que vc não seja o próprio autor, já que vc tbm. veio tirar satisfações comigo né!). Um livro cheio de erros, confuso... decididamente eu passo.


Rugal William 07/02/2011minha estante
Que pena, Bruna, Não sou fake não, e inclusive sou o amigo do Vincent que mora quase na mesma região. Não sou de usar o Skoob não, pois o meu tempo não me dá esse previlégio.

Infelizmente, não uso Skoob para fazer "birras", pois como já disse, meu tempo é fudamental.


Vincent Law 07/02/2011minha estante
Olá a todos.

Confesso que eu tenho lido todas as críticas até agora, pois são elas que está me ajudando para que eu melhore cada vez mais, a cada instante. Confesso que o livro possa ser confuso em parte, entretanto, há os mistério explicados no novo volume que provavelmente será lançado ainda neste ano, com a junção que estou propondo.

O William me ajuda muito na divulgação do livro, e veio dizer que desta vez a obra não será mais confusa como alguns comentaram. Todavia, fico muito grato e feliz por receber estas críticas, mesmo que não alguns não tenham gostado deste volume.

Agradeço novamente.




PauloRCC 13/08/2010

Um clássico estiloso
Não li, espero ainda ler. Pela sinopse, acredito ser um livro de influência ateia, mas com características sofistas inconscientes, fatos comuns nos dias de hoje.

O estilo parece ser marcado pela influência de livros de aventura épica, como na série Nárnia e O senhor dos anéis. Sendo assim, se tratará de um livro estiloso, no que chamamos de livro-estilo, diferente do livro-pessoal, trata de agradar ao leitor, em vez de agradar a si mesmo.

Espero muito deste livro tendo consciência que o autor não me decepcionará.
PauloRCC 17/11/2010minha estante
Como disse, se quiser repito: "Pela sinopse (...)". Ou seja, é claro que não li. Quando digo clássico, digo que ele não é um livro clássico, mas sim que é de um gênero clássico. Acredito que você deveria ter prestado mais atenção nas aulas de Interpretação de Texto.




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