Nascido para Correr

Nascido para Correr Christopher McDougall




Resenhas - Nascido para Correr


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Daniel Lucca 18/10/2020

?
Fala muito mais do que sobre corrida... Uma verdadeira aula sobre a vida e companheirismo... Além de evolução, nutrição, biomecânica e fisiológica... Não importa se você gosta de correr ou não, se é especialista ou apenas um amador e entusiasta da corrida.. é lindo os relatos de McDougall!
Melise.Pagotto 19/10/2020minha estante
Quero muito ler esse livro.


Daniel Lucca 24/10/2020minha estante
Muito bom Melissa, recomendo!


Melise.Pagotto 25/10/2020minha estante
Vou ler ainda esse ano.




bibliostella 02/11/2012

Não consegui nem chegar ao final do livro. Todo mundo gostou e eu não, devo ser uma corredora diferente.
douglasfp 11/12/2015minha estante
Quer vender stellarv? não encontro em lugar nenhum pra comprar...


Livroseliteratura 12/01/2020minha estante
Li mais de 30 páginas e ele ainda estava em busca da tribo, nada do paranauê começar. Tentei engatar a leituras duas vezes, abandonei de vez, aff! Você não é uma corredora diferente, você é uma leitora com senso crítico e preferências particulares. =)




Leonardo 01/11/2013

Corra pra ler esse livro! (trocadilho infame, sei, sei)
Você corre?

Não? E se eu lhe disser que o ser humano é, como consta no título do livro de Cristopher McDougall, nascido para correr?

Mais do que isso: e se eu lhe disser que nós só somos seres inteligentes, que inventamos o Facebook, o algodão doce e o vaso sanitário e dominamos a terra por causa da nossa capacidade inigualável de correr?

Parece estranho? Mas é essa a premissa do livro Nascido para Correr.

Eu sou um corredor amador, com sérias dificuldades, como a maioria dos corredores amadores, para correr regularmente. Uma viagenzinha, um vacilo, e quando vejo, já estou há três, quatro semanas sem correr, apenas para ter que recomeçar e recomeçar e estar sempre, literalmente, correndo atrás do meu condicionamento físico tão duramente conquistado e tão rapidamente perdido.

Li este livro, de 383 páginas, ontem, praticamente de uma só vez, graças a uma longa viagem a trabalho. A vontade ao terminar o livro é, claro, correr. Correr como nunca, ser mais vigilante em relação à alimentação, ser fiel à proposta de correr cinco dias por semana, correr uma maratona.

Uma pergunta fundamental a respeito de Nascido para Correr é: trata-se de um livro atraente apenas para corredores?

Minha resposta é não e sim. Explico: creio que se trata de uma leitura que encantará a todos, pelo tema amplo (não, não é só sobre corrida), pela história de superação, pela habilidade de Christopher McDougall ao contar sua aventura. Mas, ao mesmo tempo, não tenho dúvidas de que para quem corre, a leitura será absolutamente memorável.

Nascido para Correr conta uma experiência real vivida pelo autor, um jornalista com ligação íntima com o esporte. Ele tinha problemas sérios para correr. Bastavam alguns quilômetros e seus pés doíam, doíam incrivelmente. Depois de visitar os maiores especialistas dos Estados Unidos, ele já estava saturado com a mesma resposta à pergunta “por que meus pés doem?”: porque você corre.

Ele lembrava de uma matéria que ele havia lido numa revista esportiva, que falava sobre a tribo dos Tarahumara, no norte do México, famosa por seus membros serem todos grandes corredores. E por grandes corredores digo grandes corredores mesmo. É trivial para um Tarahumara correr duas maratonas no mesmo dia todas as semanas. Muitos deles correm mais de 100 km como se estivessem indo até a esquina.

Não somente os Tarahumara, mas muitas outras tribos, em todas as partes do mundo, eram conhecidas por fazerem “caçadas de resistência”, ou seja, matar um antílope, um cervo ou seja lá que presa for, de cansaço, correndo atrás do bicho até ele não aguentar mais, o que poderia significar quatro, cinco ou seis horas correndo sem parar, no meio de terrenos acidentados, sob o sol escaldante, sem tênis com amortecedor.

Por que estes seres humanos podiam correr tanto e ele, Christopher, e tantos outros seres humanos do mundo viviam se machucando alegadamente porque corriam?

Christopher vai atrás da resposta, e para isso resolve encontrar os Tarahumara, uma tarefa dificílima, já que eles vivem num lugar inóspito, são mestres na arte de se ocultar e têm a timidez como uma das suas principais características.

Enquanto conta como não apenas encontrou alguns integrantes da tribo, como participou de uma corrida histórica envolvendo os melhores corredores tarahumara e alguns dos melhores ultramaratonista do mundo, o autor vai intercalando a narrativa com colocações precisas, seja para apresentar os “personagens” que vão surgindo na trama (digo personagens, mas são todas pessoas reais, como o lendário “Caballo Blanco”, o casal meio hippie Jenn Shelton e Billy Barnet, ou a lenda das ultramaratonas Scott Jurek), seja para sustentar dois dos seus principais argumentos:

1) O ser humano nasceu para correr – Há uma série de argumentos científicos transmitidos a partir da história de dois cientistas que desafiaram pontos pacíficos sobre a evolução do ser humano, como o fato de a nossa estrutura física ter mais em comum com os animais que correm (cervos, cavalos, tigres) do que com os animais que andam (porcos, macacos), com o particular que o ser humano tem uma vantagem fundamental em relação aos que correm e aos que andam, que é capacidade de resfriar o corpo, especialmente por meio do suor, e, com isso, se manter correndo por muito, muito mais tempo do que qualquer animal.

2) Os tênis de corrida são vilões. Correr descalço é melhor – Isso mesmo. Com muitos dados, inclusive contando a história da Nike, o autor defende que correr descalço – ou sem aquelas que são reputadas como as principais funções dos tênis de corrida (amortecimento, o calcanhar mais alto, formato que acompanha e preenche a parte curva da sola do pé) – é a forma correta de usar os pés, que são uma maravilha de design e de funcionalidade. Os tênis, pelo contrário, nos ensinam a correr da forma errada e são eles os responsáveis, em última instância, pela maior parte das nossas lesões.

Mas Nascido para Correr não é só uma tentativa de provar o que vem no título. É também uma saga de superação e autoconhecimento. Para Christopher, correr não é só um hábito saudável, é algo atávico, inerente ao ser humano, que corria em bandos para conseguir alimentos melhores. Correr, diz ele, fazendo eco a muitos outros corredores, nos torna pessoas melhores. E de todos os exemplos que ele dá, o que mais me deixou impressionado foi o do tcheco Emil Zátopec, uma lenda da corrida, o único homem que ganhou, numa mesma Olimpíada (Helsinki, 1952), os 5000m, os 10000m e a maratona, cujo recorde ele quebrou, mesmo tendo sido a primeira vez que ele corria os 42.195 metros. Para saber um pouco mais da nobreza do tcheco, leia o livro.

É claro que Nascido para Correr não seria o mesmo se não fossem os Tarahumara, um povo fascinante não só pela sua capacidade atlética, mas especialmente pela maneira como vivem, sem brigas, traições, inveja ou orgulho. É como se o homem ridículo de Dostoievski tivesse parado não num outro planeta, uma versão alternativa da Terra, mas numa aldeia Tarahumara.

Nascido para Correr é uma leitura empolgante, e prova disso é o fato de que, como já falei, eu li suas 383 páginas num só dia. Não sei se você será convencido de que nós nascemos para correr (eu fui) ou que correr descalço é melhor (eu fiquei na maior vontade de correr descalço na praia), mas que você vai querer, com o perdão do trocadilho, correr pelas páginas do livro sem pressa, divertindo-se, aproveitando a paisagem e, principalmente, sem parar no meio do caminho, disso não tenho dúvidas.

Minha Avaliação:

5 estrelas em 5.

site: http://catalisecritica.wordpress.com
Geiza.Negreiros 09/12/2016minha estante
Excelente!! Eu tenho esse livro na estante e depois desse relato maravilhoso, Vou devora-lo! Grata?


Vinicius.Veloso 08/01/2019minha estante
Que relato excelente! Sou corredor e, embora também apaixonado pela literatura, nunca me interessei por livros de corrida. A sua resenha, todavia, me motivou a comprar esse livro o mais rápido possível.




brunoguedes87 15/10/2023

Uma excelente coletânea de histórias envolvendo corrida!
Você acha que algumas coisas são ficção mas é só dar um google e vemos que todos os personagens realmente existem, um excelente livro que fala não só sobre corrida mas sobre uma forma diferente de encarar e viver a vida.
anna 15/10/2023minha estante
São mesmo? O que mais me afasta da leitura é o caráter fictício que certos nomes tem


brunoguedes87 20/10/2023minha estante
São sim! pesquisei alguns resultados de ultramaratonas citadas no livro e constam lá no site oficial (o tempo e a colocação de cada corredor)!




marcioenrique 17/10/2012

"...quem está mais comprometido com a vitória: o predador ou a presa? o leão pode perder a parada e tentar outro dia, mas o antílope erra uma só vez..." p. 116

história incrível sobre os índios Tarahumaras e sua quase inverossímil habilidade de correr longas distâncias, quase sempre descalços.
polémico em relação aos ténis, o livro é daqueles que nos dão vontade de largar tudo e sair por aí, descalços ou não, a correr livremente.

vale ressaltar que não é um 'manual de corrida minimalista', mas uma bela e verídica história sobre corredores, que nos faz compreender o verdadeiro motivo de quem, como nós, corre uma ultra-maratona por puro sentimento de liberdade e dedicação.
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Suzane 31/12/2013

O Melhor Livro que Li em 2013!
A corrida é um esporte cujo número de adeptos cresce principalmente em épocas de grande crise. Após sofrer uma lesão e descobrir que essa aparentemente é a sina de todo o corredor, o autor Christopher McDougall vai em busca da tribo do Taramuhara, um povo tímido, gentil e que literalmente se esconde no deserto, para descobrir como esses indivíduos conseguem correr por dias seguidos, sem treinamento, sem se machucar e com grande alegria.

Nessa jornada, somos apresentados às histórias de atletas fantásticos, como a do tcheco Emil Zátopek, que além de ser um excelente corredor era uma pessoa realmente especial.
McDougall também traz a história do surgimento da indústria do tênis, com a teoria de que a invenção desse “acessório” pode ser a maior responsável pela epidemia de lesões.

Um capítulo muito interessante aborda a etologia da corrida, apontando o que nos aproxima e nos difere dos outros animais e como ela pode ter sido de grande ajuda na sobrevivência do Homo Sapiens.

O livro é fascinante principalmente por não tratar a corrida com um aspecto frio de um esporte de competição, mas como uma arte que une pessoas. Recomendadíssimo para os atletas e para aqueles que não conseguem entender o motivo de tanta gente sair por aí correndo pelo simples prazer de correr.
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Italo 18/02/2017

Esperava mais um pouco.
O livro apresenta altos e baixos na Leitura. Às vezes bem interessante, outras vezes um pouco monótono demais. Todavia, na parte final, consegue entreter o leitor e deixá-lo à espera da corrida final junto a Caballo Branco e os Tarahumara.

"Correr é o superpoder que nos tornou humanos, ou seja, é um superpoder que todos os humanos têm."
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vitor.milakalves 08/10/2018

Livro Sensacional!
Certamente este livro está entre o top 5 livros que já li em toda minha vida.

Diferente do que alguns falaram aqui, não achei a leitura maçante e nem monótona. Muito pelo contrário. Li o livro em 3 dias, sempre querendo saber o que estava por vir. Eu gosto de correr de forma amadora (até 5km), tenho interesse pelo assunto e talvez por isso gostei tanto do livro, mas acredito que o mesmo não é direcionado apenas para este perfil de pessoas.

Só tenho a dizer algo, leiam!!
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Joao.Victor 25/11/2018

Na corrida da vida, perde aquele que não corre!
A estratégia coesiva do autor não é ruim, porém não me agrada muito. Entretanto, a trama da história faz com que fique preso, por horas, ao livro.
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Biblioteca Álvaro Guerra 06/02/2019

McDougall, um fã de corridas ao ar livre, sofria com constantes problemas ao se exercitar. Quando procurou um grande especialista em lesões esportivas, ouviu que o corpo humano não foi projetado para esse tipo de exagero. No entanto, se quisesse uma solução verdadeira, não poderia percorrer apenas laboratórios, mas teria que se embrenhar entre os desfiladeiros mais isolados do México e passar pela maior aventura de sua vida, entre personagens inacreditáveis. E é neste ponto que a vida do jornalista se transforma para sempre. O livro conta a história dos índios Tarahumara, que habitam a região de encostas e cânions inacessíveis na fronteira mexicana com os Estados Unidos. Eles são os melhores corredores do mundo, superando em muitas vezes a resistência de maratonistas experientes. Com a maior naturalidade, correm o equivalente a quatro vezes uma maratona nos piores terrenos e condições. O problema é que - apesar de viver em perfeita harmonia entre seus membros - não gostam da visita de estranhos que quebrem seus ritmos de vida. Para conseguir o contato e a confiança da tribo, McDougall precisou passar por narcotraficantes perigosos e personagens que lembram fantasmas mitológicos do velho oeste.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788525048486
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Samuel 18/11/2024

Leiam logo, estou arrependido de não ter lido antes
Estou no mundo da corrida a quase dois anos. Com certeza se tivesse lido esse livro antes teria começado a muito mais tempo.

Esse não é um livro sobre corrida, mas sim sobre a paixão de correr e todas as coisas boas que traz consigo. A amizade, superação, felicidade, planejamento e preparação são com certezas ingredientes muito além do simples fato de correr.

O escritor conta a história de uma forma muito envolvente, de tal forma que no início parece serem personagens fictícios, mas depois você percebe que são reais.

Ele também traz elementos sobre a corrida e uma teoria bem interessante sobre a importância da corrida na evolução da espécie humana muito inteligente.

Com certeza esse é um daqueles livros que daqui a algum tempo vai bater a vontade de ler novamente
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Vinicius.Veloso 01/02/2020

Nunca demorei tanto tempo a ler um livro.

O problema não foi a obra, mas sim a munha ressaca literária mesmo.

A história é excelente e confesso que fiquei com vontade de correr uma ultramaratona.

Adorei ver o incentivo, ainda que indireto, ao vegetarianismo. Sem dúvidas, uma alimentação convergente ao desempenho atlético.
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A2Lan 21/04/2020

Uma verdadeira corrida!
O livro é uma verdadeira corrida, com seus altos e baixos, em momentos que você se empolga e outros que você pensa, o que faço aqui? Mas vale a pena, o autor vive uma experiência uma pela busca incansável pelo universo das ultracorridas e seus segredos.
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Herickson 16/06/2020

Nascido para correr", que conta a história de como Christopher McDougall, jornalista, editor contribuinte da revista Men's Health, corredor e (como 90% de nós, corredores) com histórico grande de lesões. Buscando informações sobre como se livrar delas, achou informações sobre os tarahumaras, uma lendária (mas que existe de verdade!) tribo de índios corredores em que mesmo senhores de 70 anos são capazes de correr 50 ou até 100 milhas (80 ou 160km), com leveza e velocidade que deixariam os quenianos com inveja! Tudo isso com sandálias (sim, sandálias!) sem amortecimento nenhum e sem as roupas tecnológicas que se vê hoje em dia!

A partir daí, começa uma incrível história que envolve Caballo Blanco, antigo boxeador que decidiu deixar o mundo dos brancos e se juntar aos tarahumaras, passagens por paisagens inóspitas, habitadas por narcotraficantes, receitas de Iskiate (uma bebida à base de chia, suco de limão e açúcar, tão revigorante que os tarahumaras atribuem a ela poderes quase mágicos) e pinole (um tipo de fubá de milho torrado).

O idealista Caballo Blanco se junta aos tarahumars e a outros "Más Locos", como Ted "Barefoot" (que como o nome diz, corre essas distâncias insanas descalço e praticamente sem lesões) e criam uma ultramaratona de 100 milhas.

O livro é imperdível por vários aspectos:

Faz-nos redescobrir o correr apenas por prazer, como um estilo de vida, e não apenas com objetivos (nobres, é claro!) de perder peso, melhorar as taxas dos exames, baixar tempos, etc.

Faz-nos pensar até que ponto os tênis com muito amortecimento são benéficos para nossos pés, articulações e tendões ou são apenas uma moda para nos empurrar tênis cada vez mais caros e que ao invés de ajudar, prejudicam nossos pés.

Reafirma (porque isso, nós, corredores, já sabíamos!) novamente a corrida como fonte de alegria e prazer.

Faz-nos pensar que a verdadeira fonte da felicidade pode estar nas coisas mais simples e não nas mais complexas!
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