Bruna Moraes 23/07/2015
O homem que calculava
Hank-Tade-Maiá estava a caminho de Bagdá, quando se deparou com um homem que estava pronunciando um número muito grande, curioso, foi até ele e o questionou. O homem, que se chamava Beremiz, o explicou com gosto a sua história, a partir dali se tornaram amigos de viagem. Com a história, o bagdali percebeu o quanto era habilidoso o Beremiz em matemática e como apreciava os números. Ao longo do percurso, eles encontraram pessoas que precisavam de ajuda para resolver suas dívidas e heranças, o qual o matemático resolveu com prazer e simplicidade. Não durou muito tempo para sua fama correr aos quatro cantos, e para os Xeques (homens de prestígio) necessitarem de seus serviços.
O homem que calculava foi escrito por um brasileiro, José César de Melo e Souza, que utiliza o pseudônimo Malba Tahan, seu livro conta através das aventuras dos personagens, a importância da matemática. Vários problemas são propostos ao longo da história, e todos são resolvidos de maneira lógica e simples.
A maneira como o autor escreve é típico para atrair a atenção do leitor, capítulos curtos, a presença do glossário para esclarecer o significado das palavras e imagens que ilustram as passagens de Beremiz e o bagdali. Ao contrário do que muitos pensam, o livro não é só para os gênios da matemática, mas com certeza para todos que se interessam por uma boa leitura, pois nela se encontra conhecimentos sobre a cultura árabe e sua religião, a simplicidade com a qual se começa uma amizade, e como tudo, de um jeito ou de outro termina em romance.