O Homem Que Calculava

O Homem Que Calculava Malba Tahan
Malba Tahan




Resenhas - O Homem Que Calculava


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Brunov 03/03/2017

Perspicácia a toda prova
É um livro inspirador, mesmo tendo uma história onde as demonstrações de habilidades, se de matemáticas fossem substituídas por físicas, seriam tediosas. Inspirador, de modo tal que faço gosto que minha filha o leia quando guria, por seus problemas, suas referências e proezas.

O protagonista é um Hércules da Matemática, só que mais isso, seu talento obsessivamente moldado nela, é apenas ferramental à sua sabedoria, com a qual se faz realmente notável entre todos que encontra.

O homem que calculava produzindo episteme, conhecimento científico, com nôus, uma boa medida moral.
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Sebashtian 03/03/2017

Pra quem gosta de um bom livro e matemática, é um prato cheio
Um livro romanceado(não no sentido amoroso, e sim literário) que contém alguns problemas de matemática inseridos. O autor é versado na cultura islâmica, e não esconde seu fascínio por ela, mesmo à criticando de maneira ácida em um ponto do livro.
O livro passa uma lição moral, que achei bem legal, de resignação e esperança perante os problemas, não matemáticos, que todos temos de enfrentar: os problemas da vida.
Estou interessado em ler um livro do mesmo autor, porém psicografado. Ou seja, ele escreveu após sua morte, enquanto espírito. Vou pesquisar e depois volto aqui para falar o nome.
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JR 02/03/2017

Entre histórias e calcúlos
O Homem que Calculava é a alcunha atribuída ao protagonista deste romance infanto-juvenil, Beremiz Samir. Dotado de uma impressionante habilidade matemática - e, porque não dizer, também filosófica -, Beremiz mostra que a matemática apresenta-se de uma forma bastante divertida e variada no cotidiano das pessoas, elucidando os mais variados enigmas matemáticos – de simples cálculos a operações complexas e de pura lógica.

O livro é uma narrativa de Hank Tade-Maiá, personagem secundário que encontra porventura Beremiz no deserto, o leva à Bagdá e o acompanha em sua estada por lá, relatando neste livro as aventuras de seu amigo. Está dividido em trinta e quatro capítulos, com notas de rodapé postas pelo autor e também dos editores explanando o significado de determinadas expressões. Esta edição conta ainda com um glossário e um apêndice.

Logo após encontrar Beremiz e fascinar-se com seu talento matemático e convidá-lo a seguir viagem para Bagdá, Hank e nosso protagonista encontram no caminho um grupo de irmãos que discutem a partilha de uma herança de camelos. Beremiz elucida a divisão de 35 camelos por três irmãos, o que causa admiração e gratidão no grupo.

Samir conta a história de sua vida. Um pastor de ovelhas, humilde que até conhecer Nhô-Elin – seu mestre -, ignorava os eruditos caminhos da matemática. De forma incrível, ele aprende desde a história até as áreas mais complexas da matemática utilizando como molde para seu aprendizado a própria natureza. Contando ovelhas, dia após dia, e com instruções de seu mestre, foi desenvolvendo habilidade de calcular qualquer montante a partir da observação e do emprego da lógica.

De pouco em pouco, passou a contar além de rebanhos inteiros, o número de folhas que possui uma árvore, quer seja em seu total ou por galhos. O número de pássaros que porventura voassem por sob sua cabeça, o número de tâmaras ainda nos galhos das árvores, enfim, cálculos homéricos, que a nós mostram-se tétricos, a Beremiz era entretenimento.

A redação do livro gira basicamente em torno das proezas matemáticas do Homem que Calculava que resolve antigos enigmas matemáticos e histórias, como, por exemplo, o surgimento do xadrez, o “x” da vida, as pérolas do rajá etc. Tem por base os costumes e as tradições árabes, os quais marcam o enredo do romance. Ao final, Beremiz acaba por casar-se com Telassim, filha de Iezid-Abul-Hamid, a quem “conheceu” por ventura de ensinar matemática.

O interessante deste livro, além do romance bem arquitetado em torno de lendas, costumes árabes e problemas matemáticos é a ligação que faz entre as ciências e a vida cotidiana. Com explanações simples, Tahan deu vida a um brilhante protagonista que mostra que a matemática apresenta-se trivialmente, resolvendo e criando problemas matemáticos com uma facilidade que faz com que o leitor passe a ver a álgebra como algo menos complexo do que de costume.

Percebe-se claramente que o objetivo de Malba Tahan ao dar vida a Beremiz era o de mostrar não somente que a matemática, como também, história, geografia, teologia e as demais áreas de estudo encontram-se em cada coisa ao nosso redor. Que a divisão disciplinar feita pelo mestre nas instituições de ensino existe somente ali, pois na natureza elas apresentam-se mescladas, dependentes uma da outra. Evidencia assim o que é tácito: o conhecimento é uma coisa só.

A escolha cultural do personagem não se fez ao acaso, visto que, os árabes, assim como os indianos (citados algumas vezes por Beremiz) possuem grande influência e contribuição na estruturação da matemática, embora esta tenha em sua origem a contribuição de vários povos antigos, como, por exemplo, os egípcios e os gregos.

Malba explora as mais diversas áreas da matemática, convidando ao leitor tentar elucidar questões ali propostas ou mesmo criar enigmas. Embora não tenha por objetivo ensinar lógica, esta é presente constante na trama de forma sutil.

Esta é uma obra atemporal, com valor pedagógico indiscutível, seja para a literatura brasileira ou para a matemática, visto que, trabalha o raciocínio do leitor e ensino da matemática através da ficção, trazendo curiosidades acerca da história e da ciência matemática. Embora destinado a um público jovem, trata-se de uma obra que certamente é aprazível a todos os públicos. Podendo ser assaz trabalhada em sala de aula dependendo do objetivo pedagógico do mestre, indiferentemente da disciplina.

Malba Tahan é o pseudônimo do professor de matemática Júlio César de Mello e Souza, autor de mais de quinze livros sobre os costumes e lendas do povo árabe dentre outros, todos com valor pedagógico. Foi um dos maiores divulgadores da matemática no Brasil. Nasceu no Rio de Janeiro em 06 de maio de 1895 e faleceu em Recife em 18 de junho de 1974. Graduou-se como engenheiro civil na Escola Politécnica e como professor na Escola Normal. Dentre suas 120 obras, podemos citar: “A Estrela Dos Reis Magos”; “Matemática Divertida e Delirante”; “A Arte de Ler e Contar Histórias” etc.

Minha Classificação: ► ♥♥♥ ◄

site: https://coliseunerd.blogspot.com.br/2017/03/o-homem-que-calculava-malba-tahan-julio.html
@ALeituradeHoje 19/03/2017minha estante
Ótimo... li a muitos anos e não me esqueço!


JR 20/03/2017minha estante
Por que as escolas não nos mostram livros assim.. Passei a infancia odiando livros devido as obrigações de leituras em portugues kkkkk


@ALeituradeHoje 20/03/2017minha estante
Né...




Felipe.Martins 27/01/2017

Fonte de cultura
Existem livros que somam bastante, não é atôa que "O homem que calculava" é um desses clássicos. Escrito pelo brasileiro Júlio César de Mello e Souza, professor de matemática, mas que usava o pseudônimo árabe Malba Tahan.

Malba Tahan conta as aventuras do matemático persa Beremiz Samir e seu amigo de aventuras Hank-Tade-Maiá.
Em cada capítulo, conhecemos um pouco mais de matemática, cultura árabe e religião.

Beremiz Samir, o personagem principal, é um calculista que usa a matemática e lógica para desvendar mistérios e resolver problemas.

Algumas das charadas do livro se tornaram tão populares que já devem ter lhe contado e pedido que você resolvesse.

Para quem tem interesse em um dos três assuntos, recomendo o livro!
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Sara 18/01/2017

O Homem Que Calculava
O livro é muito interessante, principalmente se você tenta resolver alguns enigmas sozinho e depois se depara com a simplicidade e genialidade do pensamento do Homem que Calculava.

Acho que quando eu comprei o livro eu esperava que houvessem mais enigmas e menos - talvez até, nenhuma - história. A narrativa das viagens ou até mesmo o curto romance que aparece mais para o final são bem desinteressantes, assim como quase todos os personagens, e talvez fosse melhor se fossem realmente apenas enigmas corridos, mas entendo a intenção de transformar a Matemática em uma história divertida.

Algumas coisas foram, pra mim, um tanto quanto desnecessárias: por exemplo, as diversas vezes nas quais ele mostrou saber contar grande quantidade de coisas apenas olhando para elas, o que eu não vejo como algo muito viável.

De qualquer forma, tem alguns capítulos que nos fazem refletir bastante, matematicamente falando, e para qualquer um que goste da área é um ótimo passa-tempo. Para aqueles que não gostam, fica ai o incentivo para talvez começar a se interessar.
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Suellen 12/12/2016

Explicações matemáticas como você nunca viu
A história começa mostrando o bagdali, Hank Tade-Maiá, encontrando o calculista persa Beremiz Samir, em uma de suas proezas matemáticas. E iniciam uma viagem para Bagdá.

Durante a viagem, eles vão encontrando problemas que precisam ser resolvidos, como os 35 camelos que precisam ser divididos entre 3 irmãos.

Não achei que a história prende você ao livro, pois cada capítulo é mostrado um personagem diferente e com um problema de matemática para ser resolvido ou uma explicação.

Mas a melhor parte do livro, são as explicações lógicas.

Há alguns problemas que são propostos que você pensa que não há como ser revolvido com tão pouca informação, mas Beremiz mostra que com a lógica matemática você consegue resolver.

Citando dois exemplos que me deixaram perplexa: O caso dos quatro quatros, que é possível formar um número qualquer empregando quatro quatros e O problema dos olhos azuis e pretos, que explica como Beremiz determinou, pelo cálculo, a cor dos olhos de cinco mulheres.

Se você gosta de matemática e lógica, esse livro precisa estar na sua lista de leitura.

site: https://www.instagram.com/sula_fenix_
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Gizalyanne 08/10/2016

Muito bom!
Apesar de não gostar de matemática o livro me conquistou. A historia do homem que calculava é muito interessante e ainda podemos conhecer a cultura dele além de várias curiosidades.
Recomendo!
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Marcelo.Patuta 29/09/2016

Matemática Divertida
Ótimo livro sobre as aventuras de um Matemático, que utiliza seus conhecimentos para resolver problemas matemáticos em um reino.
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Hueronimo 31/08/2016

Um compêndio de lições
Neste livro o leitor irá encontrar lições matemáticas, lógicas, filosóficas e teológicas.
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Rute 28/08/2016

matematica da vida
o homem que calculava usufruiu do grande beneficio do que ha matematica no proveito proprio ate um amor ele conquistou sabendo usar ha matematica foi uma otima leitura muito cativante e os misterios do oriente tornava ha leitura mais fascinamte.
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joaovictor.panno 26/08/2016

Agradando gregos e troianos
Incrivel a forma como o autor conseguiu transformar um matemático em herói. Desde a apresentação simples e cativante do protagonista no início do livro soube que a leitura iria me prender. A grande elaboração de uma trama recheada de problemas matemáticos ou lógicos somada com a apresentação da cultura árabe colaboraram para que minha experiência literária fosse gratificante. Uma junção ideal para os matemáticos apreveitarem a literatura e os literários aproveitarem a matemática.
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Daniel 24/06/2016

O Homem que Calculava
Resenha no link abaixo!

site: http://blogliteraturaeeu.blogspot.com.br/2016/06/o-homem-que-calculava-de-malba-tahan.html


HL Castro 01/02/2016

Fabuloso
Livro que desperta a paixão pela matemática, pois apresenta de forma linda a preciosidade que ela pode conter.

Leitura obrigatória, recomendadíssimo!
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