Frankenstein

Frankenstein Mary Shelley




Resenhas - Frankenstein


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Natiele.Silveira 18/11/2024

Um autêntico 5 ??
A primeira obra de ficção científica da literatura. Shelley foi genial, sem dúvida.

O enredo nos faz refletir sobre direitos humanos, ética, discriminação e ciência. É bizarro o quanto tu acaba se questionando sobre quem é o vilão e o monstro.
Uma criatura quase humana transformada em monstro diante o olhar alheio.

Uma obra de mais de 200 anos que é tão atual quanto o dia do amanhã.
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Lubelisa 18/11/2024

Totalmente diferente do que eu imaginava
Eu não conhecia a história original de Frankenstein, totalmente diferente das adaptações, e achei incrível a capacidade da Mary Shelley com apenas 18 anos de escrever um livro tão incrível. Tirei meia estrela pelo excesso de descrições e excesso de floreio tbm que muitas vezes atrapalhava a intensidade dos momentos de clímax e me broxava um pouco. Mas muito bom, recomendo d+.
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Vana 18/11/2024

Minha sincera opinião
O livro Frankenstein é muito bom, a história é bem desenvolvida, os romances tristes, todo contexto é bem legal e divertido. Fiz até um teatro com a história de Frankenstein, tirando o romance, adaptei pra algo bem ruel, suspense e drama e fica extremamente bom. Como todos os livros tem seus pro e contra: eu achei extremamente cansativo a leitura, muito grande as páginas, me deu uma ressaca literária passei 2024 procrastinando, mas em outubro olhei pro livro e falei " É ESSE MÊS QUE ACABO COM VOCÊ" então acabei, ufffaa foi um alívio. Mas para quem tem um ritmo bom de ler vai terminar rapidinho, eu sou meia lerda pra ler, mas se você é como eu que se cansa rápido, não gosto de ler páginas extremamente grande mas acabou de pega o livro de Frankenstein pra ler, bom... Não desista... Você consegue. VOCÊ NÃO VAI SE ARREPENDER DE LER!
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Mile130 17/11/2024

Só lendo Frankenstein para saber
As adaptações de Frankenstein fizeram a gente acreditar em outra história. A criatura não tem o temperamento proclamado, a sede de vingança é uma temática forte, sem falar na escrita de Mary Shelley que é incrível!
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frankenstsin 17/11/2024

Eu deveria ser seu adão, mas sou mais um anjo caído..
Mesmo sendo um clássico, frankenstein tem uma linguagem fluida que não traz nenhuma dificuldade a um leitor que não está acostumado a ler livros antigos.

a história é envolvente e aborda vários temas de forma muito natural, se aprofundando em cada um deles. pode ser citado o drama, principalmente, mas também a teoria de Jacques-Rousseau: o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe (vale ser ressaltado que o filósofo conhecia a autora, Mary Shelley).

por último, o melhor ponto é o misto de emoções sentidos quando a criatura começa a ter atitudes maldosas sendo que o leitor, mesmo sentindo empatia pelas vítimas, não consegue deixar de lado o afeto sentido pela criatura que nem sequer pediu para vir ao mundo, quem dirá ser abandonado como se não fosse uma vida.
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Paloma152 17/11/2024

Muito bom
O livro é bem diferente do que eu imaginava da história do Frankenstein, eu imaginava ele como um monstro irracional que age por impulso e é incontrolável, basicamente a forma como os mostram nos filmes e em histórias, mas o livro retrata ele de forma totalmente diferente, como um ser que foi posto no mundo sem o seu desejo e que vive isolado e sozinho pois foi amaldiçoado e não pode se mostrar aos humanos.
Você entende as motivações do personagem e suas inseguranças e medos. É basicamente uma outra forma de vê-lo.
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Kaory 17/11/2024

Dualidade Humana
Nesse livro, temos a história de dois personagens que por diversas condições e motivos seguiram caminhos separados, porém ao mesmo tempo intrisicamente entrelaçados. Pois apesar da distância e do tempo que os separa, eles não deixam de nutrir sentimentos um pelo outro que geram muito remorso e ódio dentro dos corações deles. Isso reflete na própria existência deles, que não conseguem seguir em frente e inevitavelmente se reencontram. Acho que essa é uma história no qual é muito difícil julgar quem é o verdadeiro vilão, pois cada um têm motivos muitos válidos que geram ações catastróficas ao longo da história. Particulamente, me senti muito angustiada e aflita, lá no fundo eu esperava que tudo podesse ser diferente e que os personagens parassem de sofrer, pois mesmo que ambos tivessem um lado sombrio e cruel, que me fez ter muita raiva dos dois, eles também tinham um lado bom que me fez criar um certo afeto e até torcesse pela felicidade deles. Infelizmente, cada ação tem uma consequência muito drástica nesta história, onde a criação, rejeição e solidão conectam a vida do criador e da criatura.
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Michelle.Goulart 15/11/2024

Genial
Estou estupefata com o encerramento dessa obra brilhante. Eu não esperava quase nada dela e ela me encheu de reflexões e percepções profundas sobre a auto responsabilidade humana diante de atos mais egoístas e nefastos.

Foi impossível não empatizar profundamente com a criatura e lamentar as ações perversas (mesmo que não intencionalmente) do seu criador. Uma leitura carregada de angústias e tristezas, onde um destrói o outro até que não reste mais nada.

A solidão profundamente dolorosa da criatura reflete tão intensamente aos que estão periféricos socialmente, excluídos por falta de aptidão, beleza, recursos, etc...

O quanto podemos destruir o potencial benigno de um ser e potencializar a capacidade perversa e maldosa do mesmo? O quanto o ser excluído é capaz de suportar ser menosprezado sem sucumbir a vingança violenta e desmedida em sofrimento mútuo?

Eis a questão, a mensagem é genial, a escrita deliciosa, a obra faz jus ao cânone literário ao qual pertence, e me fez imensamente feliz lê -la e refletir em tudo o que ela me fez pensar durante nossa jornada.

Revisitarei suas páginas em algum momento, pois é preciso que nos lembremos o quanto podemos ser capazes dos mais doces e mais profanos atos a depender do lado que estamos da história.
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Wadlia 15/11/2024

Ler o livro esclareceu equívocos próprios daqueles que não conhecem a obra original e se deixam levar pelas versões livres de qualquer fidelidade. O texto é intenso e verdadeiro. Feliz por ter vivido para ler este livro!
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bryangy80 15/11/2024

Frankenstein
Como posso descrever o que senti lendo esse livro? A genialidade da Mary Shelley? Essa mulher foi divonica escrevendo Frankenstein.
Em primeiro lugar, minha ideia do que seria a história desse livro foi totalmente diferente do que realmente foi. A cultura pop está cheia de representações da história da Mary Shelley e do monstro do Frankenstein, e por isso achei que seria uma história de terror, sobre o monstro assustando criancinhas, mas o livro foi muito diferente disso: QUE ÓTIMO!
Descobri que esse é um livro, não de terror, mas de drama, e isso é muito bom. A história apresenta discussões muito modernas sobre aceitação e inclusão, e eu amei isso.
5/5
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Emi 15/11/2024

Definitivamente não estava esperando por algo tão filosófico.
Não me recordava dos detalhes, apenas o básico da história e me deparei com questões tão conflituosas e atuais que quase me esqueço que se trata de um livro escrito a 206 anos atrás por uma mulher de 18 anos.

Não atoa se enquadra em um clássico, e por ser clássico, me parece quase uma obrigatoriedade ser extremamente detalhado, o que muitas vezes chega a ser maçante, cansativo, arrastado...

As partes que mais me instigaram, me empurraram a continuar e me ensinaram sobre o ser humano foram descritas pelo monstro

A nota é apenas por uma expectativa minha, procurava algo pra ler na temática do halloween, algo que me distraísse da vida, esperava algo meramente assustador mas não assustador de uma maneira real, passei a acreditar que ela só detalhou sobre suas observações quanto as ações do ser humano, tudo real demais

No concreto dos dias nos deparamos com todos os sentimentos descritos em cada uma dessas páginas tornando tudo muito angustiante.

Frankstein e sua criação se tornaram planos de fundo para o que realmente importa.
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Manuela222 15/11/2024

Quem é o verdadeiro monstro?
Quando se fala em Frankenstein, qual a primeira coisa que vem à sua mente? Provavelmente, um monstro de aparência terrível, com todo aquele estereótipo que criamos em nossa cabeça. Uma criatura de pele esverdeada, com parafusos na cabeça, que anda tal qual um zumbi. Um ser irracional que não é sequer capaz de ter sentimentos. Esse era o pensamento que eu tinha. Porém, quando a obra de Mary Shelley me foi apresentada, essa ideia foi rompida de vez. Descobri que Frankenstein não é a criatura, e sim o criador, e que o monstro não é alguém tão execrável, e sim um ser pensante e sentimental.
Victor Frankenstein é aluno da universidade de Ingolstadt, sempre foi muito ávido por conhecimento e extremamente ambicioso. Essa ambição fez com que ele quisesse realizar um feito inédito: criar e dar vida a um ser humano. Porém, ao contrário de Deus quando dá vida a Adão, Frankenstein abandona sua criação, deixando-o à mercê de sua própria sorte. É assim que "Frankenstein" se inicia, e daí por diante podemos ver a jornada de aprendizado e autodescoberta do monstro e a forma na qual o Dr. lida com os resultados que sua falta de ética e empatia provocaram.
Quando iniciei a leitura, pensei que seria um livro assustador, que a qualquer momento poderia levar um grande susto, já que além de um romance gótico e uma ficção científica (aliás, é considerada a primeira do gênero), essa é uma obra de terror. No entanto, ao avançar na leitura, percebi que o terror que Mary Shelley queria expor era o terror dos mistérios da mente humana (e do monstro) e como ela lida com as consequências de seus atos que, por vezes, levam à loucura.
O livro tem um enredo bastante interessante, mas em certos momentos senti que a leitura não fluía. Há uma descrição extremamente detalhada de todos os locais e sentimentos dos personagens, o que às vezes acaba deixando a leitura cansativa, mas, ao mesmo tempo, estimula ainda mais que nós nos coloquemos no lugar deles, vivendo o que viveram e sentindo o que sentiram. Algo de que gostei bastante são os vários pontos de vista que o livro nos oferece. Podemos ver pela visão de cinco personagens (alguns mais e outros menos) como a narrativa se desenrola, enriquecendo-a e permitindo que o leitor analise os dilemas dos personagens de forma mais clara.
"Frankenstein ou Prometeu Moderno" foi escrito em 1818, mas apesar disso é um livro muito à frente do seu tempo, com críticas e questões éticas que podem ser discutidas até hoje. Frankenstein, quando criou o monstro, não teve o mínimo de responsabilidade afetiva por sua criatura. Ele o deixou sem sequer um nome, sem uma identidade. Imagine crescer sem saber quem você é, de onde veio, sem se identificar com ninguém à sua volta. Foi exatamente o que o Dr. fez. Não é à toa que ele teve o destino que teve. Por conta de sua ambição e covardia, acabou cavando sua própria cova.
O livro surgiu de um desafio do poeta Lord Byron, quando estavam presos dentro de casa por conta de uma tempestade. Ele propôs que escrevessem histórias sobre fantasmas como passatempo. Inicialmente, Mary Shelley relutou em aceitar o desafio, mas em uma madrugada teve uma visão sobre a história do jovem Frankenstein e conseguiu criar e apresentar um conto. Posteriormente, com o incentivo de seu futuro marido, Percy Shelley, o conto se tornou um livro, e hoje é um dos maiores clássicos da literatura gótica.
Por falar em Mary Shelley, podemos relacionar muitos aspectos de sua vida com o livro que escreveu. Mary perdeu sua mãe logo depois que nasceu, e quando ela experimentou a maternidade, acabou perdendo três filhos. Passou também pelo suicídio de sua meia-irmã e da ex-mulher de seu marido. Ela dá a vida ao monstro de Frankenstein como se quisesse também dar vida a todos os amigos e familiares que se foram tão precocemente. O vazio que a criatura desejava preencher representa também o vazio que a própria autora tinha em seu coração.
Conclui-se que ?Frankenstein ou Prometeu Moderno? é uma obra que vai além do estereótipo monstruoso criado. Mary Shelley, ao escrever sobre a solidão e o sofrimento de sua própria vida, dá voz a um ser marginalizado que acaba cometendo muitas atrocidades, mas que, no fundo, assim como diversas pessoas na sociedade, só busca ser compreendido e amado. Por fim, a autora nos confronta com uma pergunta que pode fornecer diferentes respostas: Quem realmente é o monstro, o criador ou a criatura?
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