John Constantine, Hellblazer - Hábitos Perigosos

John Constantine, Hellblazer - Hábitos Perigosos Garth Ennis




Resenhas - John Constantine, Hellblazer - Hábitos Perigosos


7 encontrados | exibindo 1 a 7


vi9fernanda 12/04/2022

"os hábitos perigosos têm um preço alto a ser cobrado"
com uma história que te prende do início ao fim, essa hq fala como o constantine lida com seu câncer terminal, mas mais que isso fala de como as amizades que john teve foram importantes para o desenvolvimento do personagem
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Diego.Hazard 11/04/2022

Aiai jhon
Os hábitos perigoso de Jhon acaba revelando grandes traumas que o hábito perigoso do seu cigarro levou ele, mostrando um pouco no qual o filme se inspirou.
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Nanda Lima 25/06/2015

Perigosamente brilhante
MINHA EXPERIÊNCIA DE LEITURA

Esse encadernado traz as primeiras edições de Hellblazer com roteiro de Garth Ennis, o mesmo autor de Preacher. Ennis começou a escrever as histórias de John Constantine em 1993 e Preacher em 1995. Após os sete volumes da origem do anti-herói inglês (que abarcam as edições 1 a 40, e cuja resenha do primeiro volume você pode ler aqui) começou aquele que, possivelmente, é o melhor e mais famoso arco de Constantine, o ‘Hábitos Perigosos’. Li essa obra em uma tacada só e fiquei abobalhada. Parece até que estou me repetindo nas minhas resenhas, mas é que este ano estou lendo só coisa boa. Digamos que estou escolhendo a dedo minhas leituras. No fim do ano fazer a lista de melhores leituras vai ser um “parto”.

São inúmeros os elementos que eu amo nas histórias do John Constantine, mas as três principais são sua face incrivelmente humana, o sarcasmo do personagem e a forma com que o terror nos é apresentado, às vezes com sutileza. Pois este arco transborda tudo isso. Aqui o mago inglês não está enfrentando as hostes do inferno e criaturas semelhantes. O seu grande inimigo é o câncer. E foi simplesmente assustador e, ao mesmo tempo, incrível ver o terror, o sofrimento e o medo da morte que John enfrenta ao saber que seus dias estavam contados. O sofrimento físico e as lembranças que voltam de tempos outrora felizes, inclusive quando ele remói os arrependimentos de sua vida, fazem com que esta seja uma história – em detrimento de se tratar sobre um mago em um universo cheio de magia – bastante realista e humana.

Todos os personagens são espetaculares. Os velhos amigos de John, o novo amigo que ele faz na ala de doentes com câncer do hospital e o próprio diabo não chegam a ofuscar o protagonista, mas não ficam devendo nada a ele. O ritmo da história é calmo, por um lado, mas denso por outro, com a introdução de ação nos momentos certos. Garth Ennis mostra aqui sua magistral capacidade narrativa que viria a fazer dele um dos grandes nomes da 9ª arte, anos depois com o lançamento de Preacher.

DESENHOS:

O traço de William Simpson é muito sujo e disforme em alguns momentos. Confesso que não morri de amores por ele. Mas, de alguma forma, em alguns momentos em que Constantine parece ter mergulhado no lamaçal, o traço combina com a situação.

VEREDITO

Uma obra fabulosa e indispensável para os fãs de Hellblazer. Mesmo para aqueles que não o são, mas apenas são amantes da 9ª arte, “Hábitos Perigosos” é obrigatória na lista de leituras.

Recomendadíssima!

5/5

site: www.umaleitoraassidua.blogspot.com
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Leiliane R. Falcão 06/05/2015

O homem que enganou o diabo
Essa é definitivamente uma das melhores hqs que já li na vida!
Já havia lido algumas histórias com a participação do Constantine em alguns quadrinhos do Neil Gaiman, mas nada me preparou para a grandiosidade que é essa hq.
Impecavelmente bem escrita, a história prende desde a primeira até a última página. A história do Constantine conquista por ser fantástica, com seus anjos, demônios e rituais de magia, e ao mesmo tempo, por ser incrívelmente humana, colocando em foco o medo que todos os seres humanos tem (inclusive os fodões como Constantine) da morte.
Além disso, o Constantine na minha opinião é um dos mais carismáticos personagens das histórias em quadrinhos. Eu não sei nem se é spoiller, mas as cenas com o Constantine insultando o anjo Gabriel e mandando o diabo se foder é simplesmente impagável.
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JoAo.Goulart 25/02/2015

Entre anjos e demonios , temos uma certeza : somos iguais
Por que essa história é o maior clássico do hellblazer? por ser real , por ser humana , por ser mundana e a o mesmo tempo grandiosa e incrivelmente inteligente e bem escrita .
Envolvente e obscura essa HQ na medida q vai seguindo seu curso , te deixa mais intrigado , angustiado e pregado nela , e quando chega o final , é espetacularmente satisfatório e incrivelmente surpreendente , Espetacular é a palavra para essa HQ.
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Tolagunestro 29/06/2014

Incrível!
Uma das melhores HQ que já li.
O filme, que eu achava bom, tornou-se ridículo, perto desta HQ. É como citaram em um comentário no meio da HQ "filme meia-boca" (isto não é spoiler, é um comentário que fizeram entre as estórias)...
Perfeito, simplesmente perfeito.
Virei fã incondicional.
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Bruno Alves 05/04/2011

Hábitos Perigosos: a hq que o cinema não teve coragem de adaptar
Reza a lenda que John Constantine, um dos personagens mais fodões do Universo DC, foi criado por Alan Moore apenas para satisfazer os pedidos de John Totleben e Steve Bissete, que queriam desenhar um personagem parecido com o cantor Sting nas hq’s do Monstro do Pântano, série que Moore escrevia na época (sua primeira aparição foi em Saga of The Swamp Thing #37, de 1985).

Só algum tempo depois, já sob os cuidados do escritor Jamie Delano, é que John Constantine ganhou uma vida interessante, que o tornaram um dos personagens mais complexos e controversos das hq’s; afinal, o ocultista é um herói ou um anti-herói? Ele tem algum poder especial ou não? Ele sacaneia os seus amigos ou a morte de boa parte deles não passa de acidente de trabalho?

Conheci John Constantine nas edições em formatinho do Monstro do Pântano (Editora Abril, 1990), mas foi só na edição 12, quando a revista ganhou formato americano, que Constantine passou a ter suas histórias publicadas regularmente. E foi aí que as coisas começaram a melhorar…Reza a lenda que John Constantine, um dos personagens mais fodões do Universo DC, foi criado por Alan Moore apenas para satisfazer os pedidos de John Totleben e Steve Bissete, que queriam desenhar um personagem parecido com o cantor Sting nas hq’s do Monstro do Pântano, série que Moore escrevia na época (sua primeira aparição foi em Saga of The Swamp Thing #37, de 1985).

Só algum tempo depois, já sob os cuidados do escritor Jamie Delano, é que John Constantine ganhou uma vida interessante, que o tornaram um dos personagens mais complexos e controversos das hq’s; afinal, o ocultista é um herói ou um anti-herói? Ele tem algum poder especial ou não? Ele sacaneia os seus amigos ou a morte de boa parte deles não passa de acidente de trabalho?

Conheci John Constantine nas edições em formatinho do Monstro do Pântano (Editora Abril, 1990), mas foi só na edição 12, quando a revista ganhou formato americano, que Constantine passou a ter suas histórias publicadas regularmente. E foi aí que as coisas começaram a melhorar…


Com o sucesso da linha Vertigo nos EUA, a Abril decidiu lançar uma nova revista, intitulada… Vertigo (duh!). Alem de Constantine, a publicação vinha com hq’s de Sandman: Teatro do Mistério, Livros da Magia e Sebastian O. Na primeira edição, começava a saga Hábitos Perigosos (Hellblazer # 41, 1991), que tinha uma premissa simples: Constantine tá com câncer e vai morrer. Ponto.

A série é um soco no estômago. Começa com Constantine vomitando pedaços do pulmão na pia e a partir daí, narra sua trajetória para escapar da morte.

Publicada em seis partes, Hábitos Perigosos serviu de base para a adaptação cinematográfica Constantine, com Queanus Orriveis. Eu até gosto do filme, mas ele não é O filme de John Constantine – vamos dizer que é sobre um primo distante de Constantine, que é norte-americano, moreno e menos fodão do que ele. Até o taxista Chas, um personagem coadjuvante mas importante nas hq’s de Hellblazer, morre no filme!

Em sua peregrinação para escapar da morte, Constantine vai atrás de seu amigo Brendan, um bruxo beberrão que fez um pacto com o tinhoso: em troca do poder e da técnica de reunir as melhores bebidas do mundo, o capeta poderia levar a alma dele. Só que nosso herói não permite e salva a alma do amigo, enganando o demônio pela primeira vez.

Outro encontroi memorável na hq é com o velhinho Matt, que está morrendo de câncer no hospital e se torna amigo de Constantine – e faz até com que ele comece a reavaliar sua conduta com as pessoas que gosta.

A solução que Constantine encontra para se salvar do inferno é brilhante e revela o gênio que é o escritor Garth Ennis – quado ele não exagera na sanguinolência e podreira.

O final é emblemático da personalidade de Constantine – foi reproduzida no filme, mas o contexto no quadrinho é mais contundente. Se hollywood não fosse tão bundona ou não quisesse fazer um filme para as massas, tinha adaptado o quadrinho de maneira mais direta, com direito às podreiras, o encontro com Brendan e Matt e o embate com os três demônios. Tenho certeza de que ia fazer mais sucesso do que o pífio resultado daquele que foi produzido.
Samuel 16/07/2012minha estante
Agradeço a Mateus Sinnott que me apresentou esse Hq nos anos 90!




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