O Crepúsculo e a Aurora

O Crepúsculo e a Aurora Ken Follett
Ken Follett
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Resenhas -


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Patresio.Camilo 23/10/2020

Um bispo, um prior e um construtor.
Ken Follet repete a dose que fez sucesso nos Pilares da Terra, onde temos um bispo maquiavélico, um prior idealista e um construtor em que tudo acontece com ele.
Acrescente uma nobre normanda em terras inglesas.
O livro traz o nascimento de Kingsbridge, consagrada em Pilares da Terra.
As referências são boas, e se você não leu qualquer outro livro, poderá ler tranquilamente, pois eles são indepentes.
Tirando alguns trechos cansativos e que não acrescentam nada na história, é um livro bom e de leitura agradável.
Personagens envolventes, no quesito histórico confesso que não pesquisei para saber se existe alguma veracidade de fatos narrados.
Uma coisa que não gostei foi a edição da Arqueiro, além do meu exemplar ter vindo com duas páginas rasgadas (algo que não atrapalha a leitura, mas ruim) o detalhe doutorado da capa vai saindo a medida que se manuseia o livro.
Mas é um livro que vale a pena ler.
Espero que gostem.
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Jansen 13/11/2020

A história dá início a série Os Pilares da Terra, apesar de ter sido escrito agora. É passado na idade das trevas atravessando da alta idade média para a baixa. As mulheres eram tratadas como objetos para uso dos homens, os escravos podiam apanhar de seus proprietários e quando extrapolavam e os matavam pagavam uma pequena multa ao senhor da cidade e pronto. A personagem Ragna, uma bela e elegante mulher que tinha o defeito de pensar, gostava de gerir suas propriedades e para isto tinha o dom de ouvir as pessoas e tomar suas decisões. Mas apaixona-se por um Senhor inglês, guerreiro que lutava contra os vikings, casa-se com ele contra a vontade dos pais, atravessa o canal da Mancha e desembarca na Inglaterra indo viver em Shiring onde come o pão que o diabo amassou. Os três irmãos que comandavam a cidade tinham características diferentes. O Belo, seu marido, O Feio, seu cunhado e carrasco e o Mau, que era o Bispo, inteligente e sagaz, sem princípios e tendo a proteção da Igreja, foi seu pior algoz.
No povoado que recebeu como dote do marido, passou seus momentos melhores e piores. Desenvolveu a região que era uma travessia de barco miserável e tornou-se Kings Bridge, quando ela convenceu ao Rei que assumisse a construção da segunda ponte. Vocês verão o que acontece com a primeira, feita por Edgar, um inglês muito interessante. Uma boa leitura para se conhecer uma época com poucas informações e bastante cruel.
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MariBreyer 01/01/2021

Adorei o livro. Como todos os livros do Ken Follet, seus personagens são apresentados em núcleos e se entrelaçam perfeitamente bem. No início achei que não fosse engrenar na leitura mas não foi diferente ??. Trama com bastante intrigas, traições, romance num cenário perfeito.
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Andre.S 26/12/2020

Uma decepção
Sempre fui fa de Ken Follett, desde ?O buraco da agulha?, mas este ?O crepúsculo e a aurora? é um desafio a se terminar o livro sem abandonar a leitura no meio. Um livro mal escrito, nem parece algo escrito por Follett. Personagens e trama mal construídos, ritmo mais que arrastado e final previsível e chato.
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Sandra 03/11/2020

Bom out 2020
Bom. A estória é dinâmica e envolvente, apesar de muitos personagens e se de uma época muito antiga.
Tem um pouco de tudo, guerras, intrigas, romances e traições.
Mostra os costumes , vestuários e alimentação de uma época difícil na Europa. Gostei. Recomendo.
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Inspirações Literárias 20/12/2020

Impactante e Extraordinário
Mais um obra-prima do Mestre Ken Follett.

Prepare-se para sentir profundas e as mais diversas emoções com esse spin-off do livro "Os Pilares da Terra"..

Batendo palmas de pé!

Simplesmente leiam tudo que esse homem escrever.... rs
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GabrielGLourenço 20/12/2020

Os poderosos abusam da lei e a lei abusa dos pobres.
A história tem início no ano de 997 d.C. e termina em 1007 d.C., na transição da Alta Idade Média para a Baixa Idade Média, e é dividida em quatro partes: "O Casamento", "O Julgamento", "O Assassinato" e "A Cidade".
O livro nos traz mais uma trama típica do autor nessa série, cheia de intrigas, conflitos de interesses políticos, bigamia, selvageria, violência, estupros, guerra, assassinatos, hipocrisia e muito, mas muito sangue. O autor consegue polarizar tanto a trama, fazendo com que os mocinhos sejam até tontos de tão ingênuos, ao passo que, os vilões são o diabo em forma de gente, isso incomoda um pouco, até porque ser mocinho não é necessariamente ser bobo e ele acaba caracterizando os mocinhos com muita inocência e por outro lado, atribui o que há de pior aos vilões. Não há um meio termo nisso tudo. Mas, gostemos ou não, isso é uma característica dos personagens dele.
A trama se desenrola na Inglaterra anglo-saxã, logo após a queda do domínio do Império Romano, mais precisamente no vilarejo da Travessia de Dreng, o predecessor da cidade de Kingsbridge.
Nesse período, o país vivia assolado por invasões vikings e galesas, o cenário político era extremamente instável e o Rei Ethelred ou Etelredo II - "O Despreparado" não ganhou este epíteto por acaso.
E é nesse cenário caótico que o autor entrelaça seus núcleos de personagens com maestria. Nesse livro são três núcleos principais de personagens: Edgar, Ragna e Aldred.
Edgar é um construtor de barcos que reside com a família em Combe, no litoral inglês. Ele é apaixonado por Sungifu (ou Sunni), que é casada com Cyneric, mas não o ama. E em um dia qualquer, ele combina de fugir com a moça e viverem felizes longe dali. Mas, eis que o destino lhe prega uma peça e no dia da tão esperada fuga, a cidade de Combe é invadida e devastada pelos vikings, que assassinam grande parte dos habitantes, inclusive Sungifu e o pai de Edgar.
Então, como forma de indenização, Wigelm, o senhor feudal da região, lhe encaminha com a família para o povoado misterioso e soturno da Travessia de Dreng. Ao chegar lá com a mãe Mildred, mais conhecida por Ma, e com os irmãos Eadbald e Erman, Edgar percebe que aquele lugar teria condições mínimas de prosperar e que eles facilmente morreriam de fome.
Sendo assim, o mocinho vai com a família para a moradia que lhes foi reservada e quem os recepciona é o avarento e pérfido Dreng, o taberneiro e barqueiro do povoado (sim, é ele que dá o nome ao povoado), que lá vive com as duas esposas Leaf e Ethel, a filha Cwenburg e a escrava Blod.
O segundo núcleo de personagens do livro é formado por Ragna, uma jovem normanda descendente de vikings, que vive em um castelo com o pai, o Conde Hubert e a mãe Geneviève em Cherbourg, na França. Ela é prometida em casamento para Guillaume de Reims, mas não aceita a vontade dos pais e resolve se rebelar para tentar afastar o rapaz de si. Então, Ragna, Hubert e Geneviève são surpreendidos pela visita de Wilwulf, o senhor de terras de Shiring (cidade fictícia inglesa), que vai até Cherbourg com o propósito de negociar uma aliança com o pai de Ragna contra os vikings, pedindo a este que não receba e nem permita a permanência de embarcações vikings no porto da cidade, tentando assim evitar ao máximo as invasões em território inglês.
Ragna se sente completamente apaixonada por aquele estrangeiro que veio até a sua casa fazer uma aliança com seu pai contra os vikings, e num arroubo de luxúria se entrega a Wilwulf nas imediações do castelo. O senhor de Shiring embarca para a Inglaterra no dia seguinte e nada menciona sobre o ocorrido para Ragna, deixando a moça frustrada e com medo de estar grávida e acabar por cair em desgraça conforme a "moral e os bons costumes" da época.
Dessa forma, Wilwulf envia o irmão, o sórdido bispo Wynstan para a Normandia para negociar o casamento com os pais de Ragna. Os pais de Ragna são contra o casamento da filha, mas não conseguem impedir a moça de ir para a Inglaterra se casar com Wilwulf.
Ao chegar na cidade de Shiring, o centro do poder da administração do futuro marido, Ragna se casa com Wilwulf (também chamado de Wilf), mas ganha novos inimigos: Wynstan, o bispo de Shiring e meio-irmão de Wilf; Wigelm, o senhor feudal e também meio-irmão de Wilf e Gytha, a madrasta de Wilf, que faz de tudo para assegurar o poder da família naquelas terras. Após o casamento, Ragna descobre que Wilwulf é casado com Inge e com ela tem um filho chamado Garulf. Ao ser questionado sobre a moça, Wilwulf diz que "a pôs de lado para se casar" com a normanda. Então, os três vilões resolvem acabar com Ragna e diminuir a influência que a jovem tem sobre Wilwulf, para se perpetuarem no poder.
E é aí que o bispo Wynstan vai se mostrar totalmente cruel e perspicaz para alcançar seus objetivos, se consolidando como o maior vilão da trama.
O terceiro núcleo de personagens é trazido por Aldred, um jovem frei que chega na Inglaterra e é perseguido pelo bispo Wynstan, que faz o jovem sofrer vários reveses, tentando impedir que ele transforme a colegiada corrupta da Travessia de Dreng em uma abadia com uma biblioteca com um famoso centro de estudos.

A leitura é fluida, recheada de reviravoltas bem ao estilo do autor, as informações históricas são fabulosas, nós percebemos que o Ken Follett se debruçou sobre diversas pesquisas e documentos para compor a obra, e isso enriquece claramente a trama. Ainda mais por ser uma época bastante remota. A única coisa que DEIXA MUITO A DESEJAR é o final do vilão principal, o leitor espera uma reviravolta inteligente em relação ao bispo Wynstan, mas isso não acontece, e acaba por se tornar algo inexpressivo diante da grandeza que o personagem vai ganhando no desenrolar da história.


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Denise 15/12/2020

O Crepúsculo e a aurora
Outro livro incrível do Ken! Eu fico impressionada como eu me transporto para dentro da história, o cenário é tão claro que me sinto vivendo lá com os personagens.
E que personagens, principalmente os vilões, foram tão malignos que eu tinha de parar a leitura pra respirar e me acalmar.
Gostei muito dos personagens principais e alguns secundários também foram marcantes a Má e a malhada ganharam meu coração.
Vou sentir saudade da história
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Valéria Ribeiro 29/09/2020

Ritmo intenso
Os fãs de Pilares da Terra, Mundo Sem Fim e Coluna de Fogo não podem deixar de ler este livro... É o início de tudo e a história obedece ao ritmo intenso de Ken Follett.
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Nélio 06/12/2020

Segue a linha dos outros livros do autor.
Gostei, mas achei que faltou um pouquinho mais de cuidado em alguns momentos de maior tensão... no auge da crise, o autor vem com uma solução simplista....
Mas foi ótimo saber, por exemplo, sobre a origem do nome Kingsbridge.
Ragna é uma grande personagem, com certeza!
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Monica.Fusco 08/11/2020

O crepúsculo e a aurora
Que livro maravilhoso, com personagens inesquecíveis. Ken Follett não decepciona!
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Kauani.Caldato 01/12/2020

Adorei!
O romance é muito bem desenvolvido e os personagens são muito bem construído. A descrição do momento histórico é maravilhoso!
Fica um pouco lento na metade mas nada que prejudique a história ou faça você desistir dela.
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Rosa Daré 01/12/2020

A trama cobre uma década da vida dos personagens, de 997 até 1007, de uma Inglaterra cheia de problemas que luta contra os saques das invasões vikings e que ainda não estabeleceu seu poderio. Edgar, Ragna e Aldred são nossos guias através nessa década. Um construtor, uma nobre e um religioso, nada mais Follett do que essa trinca. Os três são um pouco fora dos padrões de seu tempo. Edgar é um honesto e dedicado construtor que tem grandes paixões e é fiel a elas, Ragna é uma mulher com muita habilidade politica e que quer conseguir escrever o seu próprio destino e Aldred quer que os fies e, principalmente, os religiosos sigam as leis de Deus e, ao mesmo tempo, quer construir uma grande biblioteca.
É através do olhar desses três personagens que vamos acompanhando anos bem difíceis para a Inglaterra. É a construção de uma sociedade que ainda conta com a bigamia, escravos e muitas dificuldades.
As tramas políticas, os casamentos arranjados, a disputa de poder entre nobreza e clero, entre senhores e, até mesmo, entre o Rei e seus senhores são o que há de melhor no livro. As intrigas, as reviravoltas, os planos, os ataques e contra-ataques. Tudo o que faz um bom thriller político estão aqui. Minhas ressalvas são as mesmas para qualquer livro de Follett, Edgar e Aldred são homens que não existiriam no tempo em que são colocados, são homens que seriam críveis nos dias de hoje, na idade média, é um pouco mais difícil de acreditar. Ragna é mais crível e, lamentavelmente, atual. As violências a que é submetida existem até hoje e isso é ao mesmo tempo desesperador e faz um bom livro.
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George 30/11/2020

Ótimo
Dessa série de livros de Kenbridge eu achei o melhor. Adorei todos os livros, mas esse se destacou. Sentirei saudades dessas histórias.
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Renatinha 23/11/2020

Nuca pensei que fosse fazer uma resenha sobre um livro de Ken Follett dizendo que achei várias partes bem chatas. Sou fã dos livros dele, já li todos, mas este me decepcionou. Talvez por ser meu livro mais esperado do ano, coloquei muitas cartas nele e ele acabou não entregando o que eu esperava.
Como todo livro dele as menções históricas são incríveis, o detalhamento da vida, da política, dos hábitos, comércio, relações familiares, a disputa pelo poder, os vikings e até mesmo agricultura são enriquecedoras. As questões ligadas ao clero são impressionantes.
A força feminina também há de ser destacada. Em uma época em que mulheres não tinham voz, a personagem principal mostra toda sua inteligência, coragem e paciência frente a homens poderosos e desonestos.
O chato do livro são as intrigas, as maldades e artimanhas repetidas exaustivamente, deixando a história enfadonha e previsível pela repetição. Também achei que o desfecho dos personagens ocorreu nas últimas páginas do livro, de repente, tudo se acertou e o livro terminou. Depois que tudo se ajeitou não teve uma pequena história de como a vida de todos ficou e a deixa para “Os pilares da terra”. Ficou, a meu ver, a cidade de Shiring e o início da construção de uma catedral.
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