O Homem que Ri

O Homem que Ri Victor Hugo
Victor Hugo
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Resenhas - O Homem que Ri


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Nara Andrade 26/02/2020

O Homem que Ri
O homem que ri é um livro que foi escrito por Victor Hugo e inicialmente publicado em 1869.
A história se passa na Inglaterra entre os séculos XVII e XVIII, os primeiros personagens que Victor Hugo nos apresenta são Ursus, que um homem e seu fiel companheiro Homo, que e um lobo. Ursus e Homo levam vida errante, de cidade em cidade, Ursus é um pensador, se diz filósofo, solilóquio e um pouco de saltimbanco também.
Paralela à história de Ursus e Homo, nós teremos um outro personagem, Gwynplaine, que é uma criança, e antes de falarmos sobre esta criança e sua característica incomum, se é assim que podemos chamar, é importante falarmos sobre um grupo que viveu na Inglaterra durante o período que se passa a história, esse grupo, conhecido como "comprachicos" eram pessoas que compravam crianças, por isso "comprachicos" termo derivado do espanhol, este grupo compravam crianças e as mutilavam para usá -las em apresentações.
Essa prática se tornou crime que poderia ser levado a morte. Diante disso, voltemos a nossa criança, Gwynplaine, havia sido comprado por esse grupo e teve seu rosto mutilado, quando a prática da mutilação foi considerada crime, este grupo foge e abandona esta criança, quando se vê abandonado, se põe a caminhar sem saber ao certo pra onde ir, no caminho encontra um bebê cego que está sobre a mãe já morta pelo frio e provavelmente fome, Gwynplaine salva o bebê, mesmo sem saber se poderia salvar a si mesmo, e retoma seu caminho.
Depois de muito caminhar, em muitas portas bater e nenhuma abrir, já quase perdendo a esperança ele encontra uma espécie de casa sobre rodas, chama, e quem os recebe é ninguém mais ninguém menos que nossos primeiros personagens.
Ursus e Homo acolhe Gwynplaine e Dea, a criança cega, e formam uma família incomum. Juntos levam vida de saltimbancos, de cidade em cidade e a mutilação de Gwynplaine se torna atração.
Victor Hugo mais uma vez usa sua obra para falar sobre política, monarquia e principalmente sobre misérias, definitivamente não é um livro sobre finais felizes, mas isso não é surpresa pra quem lê Victor Hugo, também não é um livro fácil, porém é um livro que vai se tornando interessante com o crescimento de cada personagem que nos é apresentado, com segredos e reviravoltas intrigantes.
É um livro sobre quem detém o poder e quem está abaixo dele, nas classes que sofrem e, nos deixa um enorme diálogo sobre o papel daqueles que detém o poder, e porque não sobre o nosso papel também enquanto cidadão, é uma história atemporal, muda-se os personagens, o cenário, o período, porém o preconceito, o julgamento, a fome, o medo são sofrimentos que existem ainda hoje, e o livro nos questiona, qual o nosso papel como agente transformador dessa realidade?
Daniel.Souza 26/07/2020minha estante
Veja o filme de 1928.




vincentseyes 18/07/2023

A terrível honestidade da tragédia
Victor Hugo não decepciona nunca, mas essa obra em específico é daquelas capazes de fazer você fechar o livro por um tempo porque precisa processar a profundidade do que acabou de ler.

Fatal, preciso, cruel é necessário. A história de Gwenplayne é a de toda humanidade. O Homem que Ri não pode ser apenas considerado como uma denúncia da realidade (que apesar de tratar-se da sociedade do século XVII, permanece assustadoramente atual), mas como um relato desesperado do gênero humano que quer parar de sofrer

Leia, mas com cuidado. Leia com calma. Absorva as palavras e a história. Nessa mesma obra, Victor Hugo diz que ?pode-se falar pelos mudos, mas é triste dizê-lo aos surdos?, mas essas 512 páginas são capazes de curar toda deficiência encrustada há tanto tempo na sociedade.
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IvaldoRocha 14/01/2021

“É do Inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos”
Isto foi escrito ha mais de 150 anos.
Considerado o livro mais erudito de Victor Hugo, faz por merecer a leitura de páginas, de um verdadeiro delírio verbal, como cita a nota da tradutora.
Não consigo imaginar como Vitor Hugo, conseguiu tantas informações sobre assuntos tão específicos mencionados no livro em uma época sem Internet.
Só para se ter uma ideia, quando descreve a cabana, em verdade o carroção onde vive Ursus, cita uma inscrição onde se lia: “Únicas coisas que se importa saber:” e ai seguem sete páginas descrevendo a aristocracia inglesa, aliais, o livro era para se chamar “Aristocracia”.
Não se assuste em determinado momento você vai entender a razão disso. O livro tem dessas coisas, tudo foi muito bem pesquisado, a linguagem utilizada, enfim tudo tem uma razão de ser.
Chama a atenção, dois capítulos preliminares, antes do LIVRO PRIMEIRO, como se fossem uma preparação para história. O capítulo “URSUS” que na verdade é um homem, junto de seu eterno amigo Homo, que na verdade é um lobo. Ursus se tornou meu personagem favorito do livro, ele é ótimo, sua grande ocupação é odiar o gênero humano, mas seu coração é gigante como ele. Gwynplaine, nosso herói e Dea completam o quarteto.
O outro capítulo “Os Comprachicos” onde você fica sabendo da existência de um comércio medonho, que se tornou famoso no século XVII e faz parte da “fealdade” humana, como escreve o autor. Os “Comprachicos” eram especializados na compra de crianças, para serem transformados, de várias formas, inclusive crirugicas, em aberrações a serem exibidas em feiras e circos.
O início do livro incomoda, a densa descrição do vento, do frio, da chuva e a neve, um inverno considerado “memorável para os pobres” é uma coisa absurda.
Livro fabuloso, tudo muito bem pensado, reviravoltas imprevisíveis, as coisas são mais descobertas do que contadas.
Confesso que este foi o primeiro livro de Vitor Hugo que li, fiquei impressionado, ainda bem que temos mais alguns na estante.
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Rodrigo1185 02/04/2023

Sempre que se vê alguém resenhando Victor Hugo, logo de cara o aviso: "Victor Hugo não é uma leitura fácil..." E realmente não é, mas é muito satisfatória. Livro muito, mas muito bem escrito, não vi ainda algo melhor neste ano.
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Juliana (Ju/Jubs) 12/12/2022

No começo é uma leitura bem interessante. Victor Hugo não tem pressa nenhuma, parece que ele pinta cada cena em detalhes.

Depois vai ficando entediante, perde o sentido, parece que são apenas acontecimentos aleatórios. Quando ele junta tudo, parece um quebra-cabeça montado, a sensação foi maravilhosa. Mas depois volta a ser entediante.

Os diálogos são nada realistas, os personagens são muito dramáticos, listas de nomes que não precisava em vários momentos.

Em resumo, é um livro cansativo, mas que traz reflexões muito boas.
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Fabio.Chagas 11/07/2021

Uma obra prima ??
Sendo já um grande fan de Victor Hugo com sua obra-prima Os Miseráveis, não pude deixar de ler O Homem Que Ri com seu personagem único e peculiar Gwynplaine, um homem deformado e destruído com o único fim de entreter os mais ricos. E a editora Martin Claret, além de trazer uma edição belíssima de se ter na estante, conta com um excelente trabalho de tradução.

O Homem Que Ri sem dúvida não é a obra mais importante de Victor Hugo, porém foi a que permitiu que personagens como Coringa e It, criado pelo escritor Stephen King, pudessem existir. Publicado em 1869, a ideia de terror envolvendo palhaços se iniciou em parte por este fenômeno literário de Hugo. Os circos da época eram encantadores por haverem pessoas fantasiadas de forma estranha e peculiar. Hoje em dia podemos chamar de palhaços. Na época não havia um nome específico.

Após a primeira adaptação cinematográfica do livro em 1928, o ator que fez Gwynplaine, Conrad Veidt, se tornou fonte de inspiração para criar o personagem Coringa nos quadrinhos do Batman. Futuramente, com o sucesso de Batman por ter um vilão risonho, vestido de palhaço e maníaco, It se tornou famoso e logo depois o terror envolvendo palhaços assassinos se tornou comum nos dias de hoje.

É dessa importância cultural que O Homem Que Ri precisa ser entendido. Victor Hugo apesar de ser conhecido por Os Miseráveis no qual denuncia a miséria e a fome na França pós-revolução, O Homem Que Ri também é um manifesto contra a aristocracia da época. E suas críticas são tão profundas e realistas que servem para compreendermos até hoje nossa sociedade desigual.

Para um escritor francês que nasceu na aristocracia, realmente tenho muito em que admirar em suas palavras. O amor de Gwynplaine com Dea, a dor da miséria e da fome e as palavras dirigidas para a aristocracia, me fez repensar inúmeras vezes no quão muitos estão condenados a viver numa cegueira da realidade dos mais pobres.?
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erbook 14/11/2021

Obra prima sobre a desigualdade social
?É do inferno dos pobres que é feito o paraíso dos ricos?. Essa frase condensa a espinha dorsal deste grande clássico: a desigualdade social. A leitura, embora possua muitas camadas, flui tranquilamente com diversos pensamentos existenciais da natureza humana. Victor Hugo, escritor francês, nesta obra faz críticas contundentes à aristocracia inglesa dos séculos XVII e XVIII, com rituais e solenidades estritas para o exercício do poder, comparando-a muitas vezes aos deuses gregos do Olimpo.

Gwymplaine, menino órfão, com rosto desfigurado propositalmente nos lábios, é abandonado à própria sorte pelos ?comprachicos? (traficantes de crianças), quando estão fugindo da Inglaterra. Ao procurar abrigo, sozinho, com frio e fome, encontra uma menina dormindo sobre o corpo da mãe falecida. Acolhe-a e continua a procura de ajuda num ambiente invernal e hostil, só encontrando amparo com o andarilho saltimbanco chamado Ursus, artista pobre, inteligente e solitário, amigo de um lobo chamado Homo.

Desse encontro casual ou do destino, surge uma família incomum: Ursus, Gwymplaine, Dea (a menina cega) e o lobo Homo. Esse lobo é calmo e confidente (discrição em pessoa), o que me fez lembrar da cachorrinha Baleia de Graciliano Ramos em Vidas Secas. A partir dessa família singular, Gwymplaine se torna um artista nômade que vivencia a experiência dos miseráveis de várias regiões da Inglaterra, mas deixo para a curiosidade dos leitores a apreciação das numerosas aventuras, com direito a reviravoltas no enredo e final emblemático.

Por fim, menciono que o autor faz duras críticas à brutalidade do sistema de justiça inglês no final do séc. XVII, bem como apresenta pensamento humanista em favor dos miseráveis, numa sociedade em que poucos detinham muito poder e riqueza às custas do trabalho de inúmeros infelizes. O discurso final de Gwymplaine vale o livro!
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Rafael1906 19/01/2024

A trágica máscara do riso.
Um menino sofre uma traição pelo inimigo do seu pai, é desfigurado, vendido e cresce como saltimbanco, vivendo de vilarejo em vilarejo. É duplamente abandonado ainda adolescente, salva uma neném da morte numa noite de frio, são salvos eles dois por um filósofo Ursos e um lobo Homus. Essa narrativa singular, impactante e histórica é mais uma obra grandiosa de Victor Hugo. O homem que ri, criatura horrível, se torna um deus para o anjo cego.
É uma trama extensa, bem explicada, um tratado de historicidade como só o autor pode desenvolver, através de uma ligação entre a miséria, a monarquia, as desgraças sociais. Um livro eterno que nos faz pensar em como o riso máscara nossas dores.
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Priscila 08/04/2022

Fascinante e cruel
Há acidez e ironia tanto no humor quanto na crítica social, os personagens são marcantes e a narrativa nos leva a reflexões sobre a maldade e bondade, riqueza e miséria, esperança e angústia, beleza e caos de maneira formidável! Embarcar nessa história foi sem dúvidas uma experiência enriquecedora, emocionante e inesquecível! E por falar em embarcar; a correlação que o autor fez do começo com o final cortou a minha alma.
Vou pensar nessa obra por muito tempo.
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Luiz Pereira Júnior 21/04/2022

O mais terrível dos Coringas...
Primeiramente uma observação importante em relação à edição de 2014 da Editora Estação Liberdade (não sei se o mesmo ocorre na edição da Editora Martin Claret): de colocar um texto que conta todo o enredo do livro (até mesmo o destino final dos protagonistas) logo no início da obra. Tudo bem, é uma Introdução, como o próprio nome diz, mas, se é esse o problema, mude-se o nome e coloque-se a tal Introdução no final. Em outras palavras: imagine-se pagando 60 reais para assistir a um filme e logo nos primeiros dez minutos todo o enredo é resumido e contado aos telespectadores. Ou, pior ainda, imagine-se vendo o primeiro capítulo de uma novela e descobrir que esse primeiro capítulo faz o resumo completo da novela, até mesmo o último capítulo com o destino final dos protagonistas! Com todo o respeito, senhores editores, essa foi uma das decisões mais ............... que eu já vi em uma publicação (completem a lacuna a seu gosto e vontade).

Em relação à obra em si, é um clássico talvez seja a melhor e mais sucinta definição que eu possa imaginar para ela. Um enredo inquietante, personagens bem construídas, linguagem completamente adequada ao contexto (vocabulário culto, mas sem chegar ao irritante hermetismo daqueles escritores que parecem apenas querer deslumbrar o leitor com seu léxico ou com suas experimentações vocabulares), detalhes que acabam por fazer toda a diferença (sim, eu sei que é um paradoxo), informações beirando o curiosismo mas que retratam os terrores e o magnífico de uma época, muitas e muitas frases que podem ser marcadas como pensamentos ou aforismos... É um clássico, como já disse. Menos conhecido que “Os miseráveis” e “O corcunda de Notre-Dame” do mesmo escritor, porém até mesmo mais profundo e impactante que esse último.

Sim, eu sei dos defeitos do livro. Melhor dizendo, eu sei não dos defeitos, mas do que pode não agradar ao leitor contemporâneo, ao leitor iniciante, ao leitor jovem acostumado aos livros de séries em que cada livro parece repetir o outro (e talvez seja essa a ideia: a fórmula deu certo, então repita-se a fórmula). Enormes trechos descritivos, muitas repetições usando-se palavras diferentes, digressões que acabam por adiar a trama principal do enredo (péssimo para os leitores que gostam de ação e mais ação), personagens maniqueístas (não tem como negar isso), a mesma linguagem usada para todos os personagens não importa a classe social ou a faixa etária em que se encontrem (sim, também sei que isso contradiz o que disse no parágrafo anterior, mas o vocabulário reflete o ideal de todos os personagens falarem do mesmo modo – uma característica do Romantismo: basta lembrar das falas de Inocência, Peri, Iracema, Augusto de “A Moreninha”). Como eu disse, é um clássico e, sem preconceitos nem generalizações, um clássico não é necessariamente (acredito que nunca seja) uma leitura fácil e meramente divertida...

E o enredo: um garoto é abandonado em terra firme por um grupo que fugirá em um oceano tempestuoso. O barco afunda, o garoto caminha na neve e encontra o cadáver de uma mulher e um bebê (menina) tentando mamar nele. O garoto (Gwynplaine) recolhe a menina e a carrega consigo, sendo adotados, depois de enorme sofrimento, por um saltimbanco e seu lobo de estimação. Com o passar do tempo, descobre-se que Gwynplaine é o lorde da família mais nobre do Reino Unido, logo abaixo da posição da rainha. O mais importante eu ainda não o disse: o rapaz era filho de um inimigo do rei e foi dado para um dos grupos dos chamados comprachicos. E o que faziam esses grupos? Compravam crianças e as desfiguravam para vendê-las aos circos de horrores. No caso de Gwynplaine, os comprachicos cortaram a boca do menino de forma a fazer com que ele passasse a exibir eternamente um riso em sua face...

Sim, já sei o que você está pensando. Pelo que eu pesquisei, “O homem que ri” deu origem a um filme homônimo e, posteriormente, o personagem se transformou no famosíssimo Coringa, que, como todos sabem, tem a origem de seu sorriso ao cair em um tanque de ácido, que deformou seu rosto. E por que essa diferença na origem do sorriso? Na verdade, até que é bem óbvio... A DC Comics jamais faria filmes para o grande público (adeus, bilhões de dólares) em que uma criança tem a boca retalhada de orelha a orelha , exibindo uma máscara cômica mas de inacreditavelmente profundo sofrimento interior...

A pergunta de sempre: vale a pena? Sem dúvida, mas saiba onde está se metendo. Um livro clássico é atemporal – e o atemporal não quer dizer necessariamente que você encontrará tudo o que deseja, tudo o que pensa, da forma como pensa e deseja e que se emocionará como à época em que foi publicado. E talvez seja esse mesmo o segredo do clássico: permanecer clássico mas de uma forma diferente a cada leitura que façamos dele...
Débora 15/02/2024minha estante
Obrigada por avisar, o mesmo aconteceu comigo em O quinze da Rachel de Queiroz na última edição da José Olympio. Fiquei muito chateada.




Gabriela.Andrade 28/08/2024

Se tivesse a opção de 6 estrelas eu daria 6 estrelas!

Tem divagação? Tem! Tem cafonice? Tem tb, mas é Victor Hugo e nada desses detalhes tiram o brilho da obra prima q é um livro dele

Já estou ansiosa pro próximo
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vicniro 12/01/2023

"O menino percebeu que o frio humano era mais terrível que o frio da noite. É um frio deliberado."
Pra começo de conversa, não é um livro fácil de ler. Tem muitas partes com explicações desnecessárias e muitas divagações. No começo, achei bem cansativa as divagações, apesar de fazer com que o leitor entenda todos os sentimentos do personagem e consiga imaginar todo o ambiente. Mas depois que peguei no jeito da escrita do autor (é tipo quando você está lendo Saramago, que demora até pegar o ritmo), eu comecei a apreciar muito as divagações e até torcer para que mais delas aparecessem (não as explicações extensas dele).

A história em si é trágica do início ao fim. Quando você acha que deu tudo certo, acontece alguma coisa que faz você pensar: não é possível!!!!!!!

Em relação à inspiração que o livro deu ao Coringa só foi a questão da deformação do Gwynplaine e seu eterno sorriso.

Enfim, gostei bastante do livro. Só não dei 5 estrelas por causa das explicações extensas que me cansaram um pouco.
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laramaximo 27/02/2024

O livro que inspirou a criação do Coringa
Esse livro se passa na terceira pessoa, na Londres do século XVII e conta a história de um menino chamado Gwynplaine, um menino que ainda na infância foi sequestrado pelos comprachicos (pessoas que sequestravam criancas e as deformavam para vendê-las à nobreza como forma de entretenimento).

Os comprachicos fizeram cortes na boca do menino de modo que ele parecia estar sempre rindo, mesmo quando estava chorando.

Gwynplaine foi abandonado e, encontrando-se em uma floresta em um inverno muito rigoroso, ouviu o choro de um bebê. Era uma bebezinha tentando mamar no seio de sua mãe, que morreu congelada.

O menino então toma a menina em seus braços e continua andando com ela até encontrar um homem chamado Ursus que vivia sozinho com seu lobo (chamado Homo) em uma espécie de casa-ambulante.

Ursus e Homo adotam a criança e o bebê, e passam a levá-los às apresentações que Ursus fazia com seu lobo pelas cidades em que passavam, como forma de ganhar dinheiro. Ursus utiliza o menino como atração - devido à deformidade em seu rosto - e o menino torna-se bastante famoso na região.

Fim da resenha sem opinião.

Agora com opinião:

Que livro MARAVILHOSO. Victor Hugo ensina tudo sobre como funcionava a aristocracia da época, a hipocrisia da igreja católica ao saber da existência dos comprachicos e mostra como os seres humanos podem encontrar amor mesmo nas situações mais adversas.

Ursus é um dos melhores personagens que eu já vi. Um homem extremamente sensível que preferiu se isolar do que conviver com a população hipócrita, mesquinha e egoísta da Inglaterra naquela época e resolveu educar as crianças como se fossem seus filhos.

O livro tem um final lindo, emocionante e me fez chorar algumas vezes ao imaginar as cenas de Gwynplaine envergonhado de seu próprio rosto, ao mesmo tempo em que sua ?irmã? (a bebezinha que ele resgatou) crescia ao seu lado totalmente cega dos dois olhos, enxergando o Gwynplaine como o homem mais lindo do mundo pois ela via apenas o seu coração.

Cada página vale muito a pena.
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Hugo 27/02/2020

Mais uma grande obra de Victor Hugo
Victor Hugo fala aqui sobre temas do jeito peculiar próprio, varia sobre diferentes temas: políticos, sociais, aristocracia, amor, navegação, luta...
Um prato cheio.
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