isabellsgarcia 25/04/2022
99% incrível, mas aquele 1% é a Agatha
Sinto que Rainbow Rowell não me decepciona mais quando o assunto é livros que me prendem do inicio ao fim. Me apeguei nos personagens já no primeiro livro e vê-los passar por tantos conflitos emocionais enquanto resolvem um desaparecimento (e mil outros problemas) foi doloroso e extasiante.
Simon e Baz sempre vão me roubar suspiros e risadas, então só continuei amando a dinâmica deles e odiando toda essa fase pessoal do Simon, que simplesmente se nega a deixar Baz entrar. Acho que não gostava tanto assim da Penny, mas senti que tudo mudou nesse livro, com a chegada de Shepard e o desenvolvimento da própria personagem. Ela teve muito mais foco nesse livro e eu *com certeza* não estou reclamando. Sem contar que o Shepard trouxe outro lado da Penelope que eu amei ver, causando horrores durante o livro e ainda me esquentando o coração várias vezes. A introdução dele na história foi o máximo, foi paixão à primeira lida. Um cara carismático e engraçado sempre vai ter espaço para ocupar no meu peito.
Mas é uma infelicidade que a Agatha só tenha me dado raiva do início ao fim do livro. Ela foi a única personagem do primeiro volume que eu não me apeguei, nem consegui gostar minimamente, e senti esse leve ranço aumentar nesse segundo volume. Não tenho nada contra ela (também nada a favor), mas fiquei revirando os olhos em todos os seus povs, enjoada da narrativa de princesa que precisa sempre ser salva (e desta vez da sua própria ignorância).
Entretanto, no final da história eu fiquei com uma pequena vontade de saber qual os próximos passos de Agatha. É alguém que eu gostaria de morder a língua por ter julgado tanto, e espero que surpreenda muito no último livro da trilogia.
Ademais, mal posso esperar pelo terceiro volume. Venha o que vier.
- Isabella :)