JhulianoCesar 13/07/2023
Se arrependimento matasse, eu também ficaria preso no limbo.
Sabe quando você tem que fazer uma redação muito grande, e aí pra você preencher a quantidade exigida de linhas, você começa a "encher linguiça"? Pois bem, é essa a sensação que esse livro trás.
Assim, a premissa é bem interessante e não podemos negar que o escritor tentou inovar: De início a ideia parece muito boa. Uma mãe e filho chegando numa nova cidade, coisas sobrenaturais acontecendo, um vilão interessante e a metáfora de vivermos num mundo de ilusão (ideia interessante, mas Matrix já fez isso em 1999). Além de ter um dos melhores plot twists que eu já li. Porém, os elogios acabam aqui.
O livro, por ser muito grande, acaba sendo meio maçante em alguns momentos, principalmente após a segunda metade, causando aquela sensação de encheção de linguiça que citei anteriormente. E ao mesmo tempo em que o livro se enrola com algumas sub tramas e personagens que poderiam ser facilmente descartados, ele acaba não tratando com tantos detalhes tramas que poderiam ter sido melhor abordadas, como o romance da Katy com o delegado, a amizade do Christopher com as outras crianças e a rivalidade da família dos Collins, por exemplo. Sem contar no final, que infelizmente, é horrível, fazendo algumas alusões bíblicas que aqui, não ficaram boas não.
Sinceramente, eu não recomendaria esse livro para alguém, agora, se você gosta de livros beeeeem longos, e não se importar com a sensação maçante que esse livro causará, pode até ser que você goste.