Malala

Malala Malala Yousafzai...




Resenhas - Malala


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Van 16/01/2021

Atualmente, temos acompanhado o crescimento de grupos de extrema direita no poder, o que tem polarizado a política e tornado muitos lugares do mundo, regiões perigosas para se viver. Dentro desse contexto, muitos direitos passaram a ser negados e aquelas pessoas que tentam lutar contra a opressão, são perseguidas e muitas vezes sofrem diversas violências - entre elas, até a morte.

Uma das regiões mais violentas que conhecemos é o Oriente Médio, fruto em grande parte do surgimento do Talibã - um grupo extremista islâmico. Esse grupo, atuou no Paquistão, promovendo o caos e a chacina, destruindo escolas e perseguindo todos àqueles que tentavam restabelecer um pouco de esperança para o povo - uma das pessoas que eles tentaram matar foi Malala Yousafzai.

Malala Yousafzai, na época que sofreu um atentado terrorista, tinha apenas 15 anos, mas já se destacava - internacionalmente inclusive - graças a influência de seu pai, por defender o direito a educação para todas as crianças, em especial as meninas. E é parte dessa história que podemos acompanhar no livro autobiográfico Malala: Minha História em Defesa dos Direitos das Meninas, escrito em parceria com Patricia McCormick e lançado pela editora Seguinte.

"Em um país onde tantas pessoas consideram um desperdício mandar meninas à escola, são os professores que nos ajudam a acreditar nos nossos sonhos."

Essa obra se propõe a apresentar a vida de Malala no vale do Swat em três momentos distintos: antes do Talibã, durante a insurgência do Talibã e após o atentado terrorista que quase lhe tirou a vida. Aqui já vale o registro de que apesar do livro ser indicado para leitores entre 8 a 12 anos, se faz necessário a intervenção de adultos durante a leitura, uma vez que no conteúdo há passagens de extrema violência e também questão políticas que podem ser difíceis para o público alvo assimilar.

Ler sobre a vida de Malala é renovar nossas esperanças em um mundo melhor. Além disso, a obra tem um papel importante em denunciar para o mundo como o patriarcado tolhe o futuro de milhões de mulheres, em nome da tradição; as atrocidades que regimes extremistas podem provocar em uma região - mesmo quando são pautados, em algo sagrado (como a religião) -; fazer uma breve análise da insurgência do Talibã e lançar luz sobre acontecimentos e pessoas, que pela distância, passariam longe do nosso conhecimento.

"Nossa família não olhada para a vida e via perigo. Todos víamos possibilidades. Acreditávamos na esperança."

Mesmo com a densidade dos conteúdos apresentados em sua obra, revisitar ou conhecer a história de Malala se torna essencial num mundo em que os nossos políticos dão sinais de esgotamento e a todo momento somos chamados a promover as mudanças que queremos, sendo que a educação se apresenta como um dos instrumentos mais poderosos para isso.



site: http://aartedelervan.blogspot.com/2021/01/resenha-malala-minha-historia-em-defesa.html
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Sil 07/03/2021

Resenha de @kzmirobooks
Em 2018 eu pude ler Eu Sou Malala, a autobiografia de Malala Yousafzai, e me apaixonei pela história da jovem que lutou (e continua lutando) para a educação de meninas em locais onde somos proibidas de estudar. Com o lançamento da versão infantojuvenil eu fiquei animada para poder falar deste livro por aqui, já que na época em que eu li não fiz resenha no blog.

Malala hoje tem 23 anos e mora na Inglaterra com sua família, como exilados e com muita saudades de casa: Paquistão. Quando Malala ainda era criança seu país foi dominado pela milícia talibã que usaram as palavras do Alcorão para impor regras como a proibição de músicas e televisão. Todas as mulheres deveriam se cobrir (só deixar os olhos a mostra), os homens deveriam usar roupas especificas e não podiam mais cortar o cabelo e a barba, além de proibir todas as meninas de frequentarem a escola (a priori meninas de qualquer idade e posteriormente meninas com mais de dez anos). O uso de palavras religiosas para impor regras não acontece somente com o islamismo, nós vemos isso acontecendo a todo momento no Brasil que é um país que tem 50% de seus habitantes declarados como católicos e 31% declarados evangélicos. O preconceito com os islamismo foi o primeiro preconceito que Malala quebrou em mim, pois o que mais ouvi (principalmente depois de 2001) foi que muçulmanos são todos terroristas, que eles são todos machistas, e tantas outras coisas que eu tenho certeza que você também já ouviu. Malala conta sobre sua religião com tanto amor e devoção que me senti triste ao pensar que alguns radicais conseguiram estragar todas as percepções que os ocidentais poderiam ter sobre ela.

Uma das coisas mais lindas é sobre a admiração que ela sente por seu pai que desde pequena a incentivou a estudar e erguer sua voz, enquanto alguns de seus conterrâneos tinham visões ultrapassadas sobre o papel da mulher na sociedade. Ela soube e entendeu desde muito cedo o quanto é privilegiada por ter um pai que não a reprimia por ser mulher. Então quando o talibã passou a ditar as regras no Paquistão, apesar do medo, ele sempre ajudou Malala e falar em nome da educação feminina sendo um exemplo para todas as suas amigas de escola e algum tempo depois sendo exemplo para seu país, já que seus discursos ficaram conhecidos e seu blog para a BBC tomou proporções que eles não imaginavam. Todos os detalhes sobre a história da família dela são contados em Eu Sou Malala, já em Malala ela conta só um pouco sobre o incentivo que seu pai a deu e sua importância para quem ela viria se tornar.

Considero essa uma leitura importante para todas as idades (cada livro com seu público alvo), pois nos ensina valores que parecem diferentes dos nossos, pela cultura e religião, mas que na verdade são tão semelhantes em sua essência. Malala ainda luta pela educação feminina em lugares que são dominados por valores arcaicos onde mulheres não podem estudar e nasceram unicamente para o dever de cuidar da casa e dos filhos desde jovem e hoje é formada em Filosofia, Ciência e Economia pela Universidade de Oxford e quando quando foi atacada por covardes, voltando da escola, nunca poderia imaginar que chegaria em uma das melhores universidades do mundo.

Essa edição é super especial, pois tem como público-alvo crianças de 8 a 12 anos e possui ilustrações importantes de uma momento da vida de Malala. A história dela é triste, mas linda e essa edição ensina algo as crianças que terão a oportunidade de ler e eu garanto que em nenhum momento terá detalhes do que houve com ela no ataque (da mesma forma que não há em Eu Sou Malala, pois a própria Malala pouco se lembra do que aconteceu). Esse livro é o presente perfeito para qualquer época do ano e, na minha opinião, deveria ser leitura escolar já que tantas coisas podemos aprender com essa biografia.

site: https://www.kzmirobooks.com/
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Ana 31/03/2021

Em 2012, Malala Yousafzai sofreu um atentado a tiro do Talibã que quase tirou sua vida. A paquistanesa tinha apenas 15 anos quando isso aconteceu, mas sua imagem já era conhecida internacionalmente por defender o direito à educação para todas as crianças, especialmente as meninas. O Talibã não gostava do discurso de Malala porque acreditavam que ela pregava uma educação ocidentalizada, ou seja, para eles as meninas não deviam ir à escola.

Eu já conhecia a história de Malala, mas soube de muito mais detalhes ao ler Longe de Casa, livro em que contou sua jornada como refugiada. Após o ataque do Talibã, ela foi obrigada a deixar sua terra natal no Paquistão e passou a viver em Birmingham, na Inglaterra. Só conseguiu voltar ao vale do Swat em 2018, já com 20 anos de idade, e só de passagem com um grande esquema de segurança. Assim, ao ler Malala: Minha História em Defesa dos Direitos das Meninas conheci todas as situações que a fizeram chegar onde está hoje.

A jornada de Malala é importantíssima e, portanto, deve ser conhecida por pessoas de todas as idades: nos ensina valores, quebra preconceitos religiosos e culturais e nos inspira. Quando levou aquele tiro, Malala nem imaginaria que ganharia o Nobel da Paz aos 17 anos por seu ativismo pela educação, tornando-se assim a pessoa mais jovem a ser laureada com o prêmio, ou que estudaria na Universidade de Oxford, uma das melhores do mundo.

Malala: Minha História em Defesa dos Direitos das Meninas foi lançado em dezembro de 2020 e pretende atingir o público que está na transição da infância para a adolescência, aquela idade-limbo entre 10-13 anos, sabe? É cheio de ilustrações lindas de vários momentos importantes que aconteceram na vida da garota, mas também tem muito texto corrido. A narrativa também é muito simples, capta apenas o mais importante de cada período da vida de Malala, mas acredito que seja uma adaptação muito boa da versão original, intitulada Eu Sou Malala.

site: https://www.roendolivros.com.br/
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RicXand 08/05/2021

Muito bom
Gostei muito do livro e da forma como a própria Malala conta sua história de vida.
Dá pra ter uma ideia de como é sofrida a vida das famílias que viviam sob as ameaças do Talibã.
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RicXand 08/05/2021

Muito bom
Gostei muito da história e da forma como a própria Malala conta sua história de vida.
Dá pra ter uma ideia de como é sofrida a vida das famílias que viviam sob as ameaças do Talibã.
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Suellen274 18/05/2021

Malala leitura obrigatória!!!!
Esse livro é muito necessário, a história da Malala é incrível, nos faz refletir muito. É muito gratificante saber que sou contemporânea dessa menina, ela é uma heroína, uma pessoa que fez grandes feitos, que lutou não só pelo seu direito, mas sim pelo direito de todos. Leitura muito gostosa, e também foi bacana ver a religião na história dela. Eu confesso que não queria ler esse livro, estava com certa preguiça por ser não ficção, mas gostei muito, me emocionei... Recomendo muito essa leitura.
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@karma 18/06/2021

"Eu sou Malala. Meu mundo mudou, mas eu não."
A princípio, achei que seria uma leitura densa, mas me surpreendi. É extremamente fluida, os capítulos são curtinhos e a história consegue te prender facilmente. Lembro que em 2012, logo após o atentado, fiquei com muita vontade de ler o livro lançado, mas nunca tive oportunidade. Ainda bem! Acho que não conseguiria entender e sentir a grandiosidade e importância das ações da Malala.

Ela nos retrata sua vida no vale do Swat e tudo o que teve que enfrentar para conseguir estudar, pois o Talibã acredita que o ensino às meninas é desnecessário, a partir dos 10 anos, devem permanecer em casa seguindo a purdah. Malala, juntamente com seu pai e algumas amigas, sai em defesa de seus direitos e começa a ter voz no Paquistão, dando aos seus habitantes uma pontinha de esperança. É nessas horas em que me sinto grata por morar em um país que, mesmo com todos os seus problemas, ainda temos certa liberdade para fazer nossas próprias escolhas. Lá, tudo é decidido pelo Talibã.

"Uma pessoa tentou me silenciar. E milhares ergueram sua voz."

Após o atentado sua luta se intensificou. Malala voltou com força total e realizando grandes feitos, fazendo a diferença na vida de milhares de meninas. É uma história muito reflexiva, vale a leitura e se tornou um favorito.
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Lilyan 23/06/2021

Já conhecia a história de Malala, já tinha lido o primeiro livro sobre ela.

Mas então porque ler esse?

Simples, é uma história de uma menina que só queria poder estudar e batalha até hoje para que não somente ela tenha esse direito, mas todas as crianças do Mundo.

Alguns momentos são tensos, me fizeram chorar, de novo. Pensar, de novo. Me emocionar, de novo.

E de novo indico essa leitura. E de novo lerei, sempre que achar que é necessário e importante.
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NARA DIAS 11/07/2021

Sempre uma Inspiração
Mesmo sendo o quarto livro que leio sobre a Malala, a narrativa me trouxe muitos detalhes desconhecidos para mim até então.

Está dividido em quatro partes e contém ilustrações. Uma leitura rápida e cheia de frases para destacar, se inspirar e refletir.

A história de Malala nos mostra que a educação é essencial pois nos oportuniza conhecer o mundo e sonhar com infinitas e ótimas possibilidades.

Destaque Ziauddin, o pai dela e dono da Escola Khushal, apesar de viver num país com muitas tradições, sempre criou a filha com muita liberdade, incentivando suas ideias e seu potencial.

Sua mãe Toor também é merecedora de aplausos, muito generosa para com os vizinhos e conhecidos. Percebemos o quanto Ziauddin levava em conta sua opinião antes de tomar algumas decisões, além disso, no decorrer da trajetória de Malala na luta pela educação, ela decide aprender a ler, algo que até então não sabia e é lindo quando ambas sentam juntas para estudar, me emocionei nesse momento entre mãe e filha.

site: https://www.instagram.com/quelivrotalendo/
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Sissy 29/07/2021

Malala
Um livro incrível, a relação que Malala desenvolve com o pai é muito bonita. Ele sempre apoia a luta dela pelo direito das mulheres poderem estudar , achei bastante motivador e super recomendo a todos que quiserem conhecerem a história dela.
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Luciana.Bacellar 22/08/2021

Que história linda!!!!
A sabedoria dessa garota é espetacular!!! Que menina de um coração lindo, de uma visão de mundo fantástica!!! Fiquei apaixonadaaaa
? Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo.?
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Kethiza 13/10/2021

Malala e a luta pela vida
A história de Malala é muito impactante! Para mim que nunca tive nenhum empecilho para estudar, é difícil e muito triste saber que há lugares em que uma menina ir para escola é considerado errado, ou melhor um crime.
Só a educação pode mudar o mundo! Acredito muito que um país ou uma cultura que invista na educação é mais próspera.
Que muitas outras Malalas se levantem para lutar pelos direitos das crianças e adolescentes.
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mariana 14/11/2021

?eu sou malala, e essa é minha história.?
sempre achei a história da malala linda e um verdadeiro exemplo de superação, mas mesmo assim achei q seria um livro chato, que enrolasse pra falar tudo e etc mas não é!! a leitura flui muito, é daqueles que vc acaba em uma tarde

conta bastante sobre o paquistão, os costumes de lá e a vida sob o talibã.
mesmo sendo uma história trágica em parte, malala conseguiu retratar de forma suave por ser infanto-juvenil e sem censurar quase nada, o que é incrível. a leitura não fica arrastada nem triste, não é aql q te deixa com baixo astral dps de ler
recomendo muito pra 10-15 anos (eu tendo 15), mas agrada a tds as idades

sempre admirei a malala sem saber da história completa, e agora admiro mais ainda, indico muito a leitura
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Maria 09/12/2021

Adorei!
Foi o primeiro livro de biografia que li, e posso dizer que adorei! A história da Malala é linda, 1º livro que a escola passa que eu realmente gosto hahah!
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