Oito Detetives

Oito Detetives Alex Pavesi




Resenhas - Oito Detetives


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Laís Anulino 03/04/2021

Desfecho surpreendente
Grant McAllister é um matemático que usando seu conhecimento, criou regras para escrever mistérios de assassinato. Por meio dessas regras ele escreveu sete histórias.

Após muitos anos do seu lançamento, ele passou a viver recluso em uma ilha, porém, ele é descoberto por uma editora que deseja republicar seu livro.

A responsável por isso, Julia Hart, está bem empolgada, mas ao ler as histórias de Grant, percebe inconsistências que lhe parecem pistas de crimes reais. Assim, ela resolve investigar.

Gente!! Primeiro de tudo, tenham muita atenção ao ler esse livro. Nele vamos encontrar as histórias escritas pelo Grant, e a cada vez que a Julia mostrava algum furo no enredo, eu ficava boba por não ter percebido. Por isso, a cada capítulo, eu me pegava tentando encontrar o erro da vez.

Ao final de cada história, Julia conversava com Grant, que por sua vez explicava a regra matemática utilizada para construir seu enredo. Confesso que por mais curiosa que eu estivesse, essas partes matemáticas foram cansativas para mim e eu me via ansiosa para voltar aos capítulos dos mistérios.

Sobre a escrita do autor: Achei o desenvolvimento um pouco lento, em que as pistas apareceram aos poucos e quando estava totalmente imersa na trama, recebi o grande final. Alguns contos me lembraram as histórias da Agatha Christie, então quem gosta da autora, pode curtir esse livro também.

Essa foi uma experiência bem diferente para mim. A construção do livro é muito inteligente. Curti bastante as histórias contidas nele e gostei muito de como o autor não deixou nenhuma ponta solta e me surpreendeu (Não tinha como eu acertar esse final). Entretanto, suspenses eletrizantes me prendem mais. Mas, para quem curte leituras mais elaboradas e com ritmo mais lento, essa é uma ótima pedida.
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talitademori 15/05/2021

"? Porque teorias nunca são fatos. E cada uma deve ser confirmada por várias provas."?
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Grant McAllister é autor de ficção policial e matemático, e para ele um bom mistério de assassinato precisa de apenas três elementos: uma vítima, um suspeito e um detetive. ?
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Autor de apenas um livro, atualmente vive em uma ilha completamente sozinho, até receber uma proposta de relançar seu livro, onde a editora Júlia Hart passa os dias com ele, lendo e destrinchado os mistérios, conto por conto, até que começa a perceber as inconsistências e também as coincidências a um assassinato que ocorreu há mais de 30 anos? ?
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"? É isso que diferencia um romance de assassinato de qualquer outra história com uma surpresa no final. As possibilidades são apresentadas para o leitor desde o início. O final apenas recua e aponta para cada uma delas."?
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Bom,  primeiro preciso confessar o quanto essa história despertou meu interesse em ler outros livros do gênero, mesmo que em alguns momentos tenha ficado incomodada com alguns dos contos.?
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Oito detetives é uma história totalmente intrigante e diferente de tudo que eu já li, além do mistério envolvendo Júlia e Grant, também lemos os sete contos do livro de Grant  "Os assassinatos brancos", e com Júlia, vamos descobrindo as inconsistências em todos eles, pontos que Grant supostamente colocou, apenas para nos confundir. ?
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E falar de um livro dentro de outro livro pode até parecer confuso, mas preciso dizer que em nenhum momento fica, a escrita de Alex Pavesi é fluída, além de ter me deixado intrigado pelo mistério central.?
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Julia e Grant são personagens inteligentíssimos e a cada conto lido, ficava extremamente ansiosa para ler os diálogos onde eles debatiam as histórias. ?
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"? É uma questão de lógica simples. Se houver apenas dois suspeitos, os dois sabem quem é o assassino. Isso deixa de ser verdade quando há três ou mais; nesse caso, apenas o assassino é capaz de ter certeza. Mas, com dois suspeitos, o inocente pode resolver o mistério através de um simples processo de eliminação: 'Eu sei que não sou o culpado, então o outro suspeito deve ser.' E aí apenas o leitor é quem não sabe a verdade."?

Enfim, uma ótima dica para quem ama um bom romance policial, com um final inesperado.
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Manuscrito Literário 05/04/2021

Bem, começo dizendo que Oito Detetives é um livro de ficção científica e suspense em que observamos o embaralhar de sequências de fatos. Com o passar das páginas nos é mostrado histórias diferentes sobre assassinatos e uma conversa sobre as regras existentes para se forjar um bom mistério.

Neste livro temos dois personagens inteligentes: Grant McAllister e Julia Hart, escritor e editora, ambos são perspicazes quando o assunto é histórias meticulosas, possibilidades e ordens de acontecimentos. Grant é o criador de uma série de histórias de detetives, sete ao todo, que por trinta anos pareceram perfeitas para todos que a leram, menos para nossa editora Julia.

(...)

Oito Detetives inova na narrativa. Temos um capítulo para narrar um conto de assassinato e outro para podermos desbravar os pequenos detalhes e explicações do autor (Grant) tanto sobre a sua obra quanto sobre sua própria vida que pode ter haver com o mistério, e é isso que torna o livro de Alex Pavesi diferente, totalmente original.

Há apenas algumas falhas, no caso, para mim, a narrativa as vezes tornava-se previsível, porém entendo que dentro de Oito Detetives há sete histórias de assassinato que demonstram os requisitos e estruturas de um romance clássico de assassinato, ou seja, vai conter histórias que logo iremos entender e resolver o mistério, mas o lado bom de Oito Detetive é que não para só nisso, dentro dessa previsibilidade teremos trechos a serem destacados para a solução de um mistério final.

Sendo sincera, comigo o livro não funcionou muito bem, mas acredito que esse possa ser um livro para aqueles que querem certa inovação narrativa, um quebra-cabeça diferenciado ou que estejam começando a se inserir levemente a esse tipo de gênero.

Fica aqui a indicação de Oito Detetives, um livro com uma reviravolta final que pode deixar muitos satisfeitos e surpreendidos.

*Leia a resenha completa no blog Manuscrito Literário

site: http://manuscritoliterario.com.br/resenha-368-oito-detetives-alex-pavesi-faroeditorial/
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sandim_steh 06/04/2021

IG: @PAPEANDOSTEH
RESENHA: OITO DETETIVES - ALEX PAVESI

?Porque teorias nunca são fatos. E cada um deve ser confirmada por várias provas.?

Neste suspense vamos conhecer Grant McAllister um matemático, que escreveu sete histórias distintas sobre detetives e seus casos, sendo que todas elas envolvem um tipo de problema matemático, tendo assim diferentes ordens e possibilidades.

- A RESENHA COMPLETA VAI SAIR NO BLOG: https://www.poraoliterario.com/
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Sâmara 08/04/2021

Grant McAllister escreveu 7 contos que fazem parte da coletânea Os assassinatos brancos. Livro este que foi fruto de uma pesquisa do matemático, para mostrar aos leitores os passos para se construir um livro de investigação.
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? Anos após o lançamento, ele descobre que uma editora interessada em relançar o livro. Para isso mandaram Julia, a responsável pelos lançamentos. Mas Grant não esperava ser acusado de cometer assassinato na época de publicação da obra.
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? A escrita do autor apesar de bastante atual, se assemelha muito à Agatha Christie e Conan Doyle. A facilidade que o Alex Pavesi tem de nos fazer desconfiar dos suspeitos errados é enorme. Me peguei mais de uma vez apostando errado e ao fim de cada trama fui surpreendida com a esperteza desse autor.
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?? O livro alterna pontos de vista, temos a visão dos contos como eles foram publicados, e a entrevista da editora com o autor. São nessas cenas que a gente tem vários indícios do assassinato verdadeiro, supostamente cometido por Grant.
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? Os contos são quase impossíveis, e capazes de criar quebra-cabeças com nossas mentes. Achei muito engenhoso do autor ter criado uma matemática básica para explicar os passos de se criar livros do gênero. Ele refuta obras que utilizam a dedução para desvendar os casos. Em Oito detetives, teremos a investigação e a observação da cena como pontos principais.
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? A trama é viciante e desafiadora, nos leva a questionar tudo, e não nos deixa soltar o livro. Digo com todas as letras que temos um autor de suspense/investigação digno de um posto perto do grandes autores clássicos, a escrita dele é de uma genialidade sem tamanho.
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? O final foi um pouco decepcionante, esperava um desfecho com um clímax dramático, marcado por mais um caso para ser solucionado, porém sem respostas. Mas o que eu encontrei foi um final previsível e insosso. Ademais, deixo frizado que esse final não anulou a minha experiência com o livro.
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?? Um livro que mostra a ganância como fator de ruína do homem.
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Silvana 12/04/2021

Em Oito Detetives vamos conhecer o professor matemático Grant McAllister, que há trinta anos lançou o livro Os Assassinatos Brancos com uma tiragem irrisória de menos de 100 exemplares. O livro contém sete histórias de detetive calculando as diferentes ordens e possibilidades, desde o número de vítima(s), suspeito(s), detetive(s), e o(s) matador(es), tudo o que compõe uma boa trama policial. Em certo momento Grant abandonou tudo e foi viver recluso em uma ilha do Mediterrâneo. Mas vinte anos depois o patrão de Julia Hart acabou encontrando um desses exemplares e resolveu reeditar o livro e encarregou Julia dessa tarefa.

Então vamos acompanhar Julia lendo as histórias na companhia de Grant e apontando as partes que chamaram sua atenção, algumas incoerências nas histórias que podem ter sido colocadas ali de propósito para confundir o leitor ou serão falhas do livro? Mas enquanto vai lendo cada uma das histórias Julia acaba percebendo que está tudo muito estranho e que alguma coisa está bem errada. Então ela entra em um jogo onde o mais estrategista será o vencedor. Mas será que descobrir a verdade nesse caso realmente vai valer a pena?

A introdução à história hoje está bem curtinha porque não posso falar muito sem soltar spoilers, já que a história se desenrola praticamente durante o livro todo. Só no final que entendemos realmente o que aconteceu. Temos sete histórias policiais, seriam como se fossem basicamente sete contos policiais, mas que no fim das contas cada uma delas tem uma peça chave para descobrir o mistério do livro. Então nem esperem nada cheio de suspense, com reviravoltas enormes, só no final temos uma grande surpresa, mas que para um amante de literatura policial não é tão mistério assim.

Quando vi que o livro era recomendado para fãs de Agatha Christie já fiquei doida para ler porque amo os livros dela. E quem está acostumado com seus livros sabe que ela tem aquela fórmula que segue em todos eles. E livros policiais são assim mesmo. Agora se você está acostumado a thrillers de tirar o folego, com um plot twist a cada fim de capitulo, esse livro não é para você. Aqui temos histórias simples, com a fórmula básica da literatura policial, variando em um ou outro dos elementos que compõe as tramas policiais citadas acima.

E falando na Agatha temos uma homenagem a um do seus livros em um dos contos, o famoso O caso dos dez negrinhos que agora é conhecido por E não sobrou nenhum. E esse foi o único conto que cheguei perto de desvendar o mistério, Mas só cheguei perto porque a finalização é outra. Me acho a detetive por já ter lido muitas histórias policiais, mas não consegui descobrir nenhum dos finais das sete histórias. E só uma coisinha bem rapidinho para não soltar spoiler, não sei se percebeu que estou falando em sete histórias, mas... já fez a ligação?

E temos muitos personagens nesse livro, uns me cativaram em poucas páginas de sua história, outros me deram aversão e asco mesmo por suas atitudes, mas de personagem principal temos basicamente dois, a Julia e o Grant. E confesso que esperava mais dos dois. E até pensei em tirar um ponto da nota por causa disso. Mas como achei o livro muito diferente do que estou acostumada a ver, acabei ficando na nota máxima mesmo. Mas ainda assim achei que os dois deixaram um pouco a desejar, principalmente em seus "confrontos" sobre as histórias e no final. Achei que a coisa seria assim por dizer, mais interessante.

Quanto a edição da Faro nem tenho o que falar. Como sempre tudo muito caprichado por dentro e por fora. A divisão entre as histórias e o tempo real muito bem feita, sem deixar margem para dúvidas. E a capa achei um tanto quanto simples, mas não dizem que menos é mais? E por fim finalizo indicando para os amantes da boa e velha literatura policial. Com certeza vai agradar e matar a saudade de quem está carente de autores como a Agatha.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2021/03/resenha-oito-detetives-alex-pavesi.html
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Nath Correia @bibliotecadanath 13/04/2021

Oito detetives l Alex Pavesi l @faroeditorial
Há 30 anos, o matemático Grant McAllister escreveu um livro com sete histórias “perfeitas” de detetive utilizando diversas possibilidades e ordens dos três elementos principais que compõem as histórias de assassinato: vítima, suspeito e detetive. Agora, vivendo recluso em uma pequena ilha do Mediterrâneo, ele é descoberto por Julia Hart, uma jovem editora ambiciosa e inteligente.

Desejando republicar o livro de Grant, Julia descobre diversas inconsistências em suas histórias e decide, então, entrevistar o autor para descobrir se tais erros de narrativa são propositais ou se há algo mais escondido naquelas páginas, pois parece que o autor deixou pequenas pistas que remetem a crimes reais e que envolvem um mistério muito maior do que Julia pode imaginar.

"Oito detetives" é um livro de investigação e mistério bem diferente do que costumo ler do gênero. Aqui, o autor traz um livro dentro de outro livro e o leitor pode acompanhar a editora Julia Hart lendo as histórias que compõem o livro do autor Grant McAllister enquanto o entrevista e trava com ele uma batalha intelectual na qual cada um tenta provar seu ponto de vista e mostrar que está certo.

As histórias de mistérios apresentadas funcionam como pequenos contos que abrangem todas as misturas do gênero entre vítima, suspeito e detetive e são esmiuçadas e desmascaradas a cada capítulo ao terem suas inconsistências analisadas e percebidas como fazendo parte de um todo. Confesso que a explicação matemática para as tramas de detetives foi algo um tanto quanto enfadonho de ler, principalmente para quem não gosta muito da matéria como eu.

Acompanhar o embate entre os personagens foi bem interessante, pois cada um tentava estabelecer e manter a sua versão dos fatos, fazendo com que o leitor questionasse a todo momento quem estava sendo realmente sincero. Quando a verdade foi revelada e todos os pontos se encaixaram, eu fiquei um pouco surpresa pois não consegui imaginar totalmente a reviravolta e as grandes revelações que o autor tinha reservado para o final do livro.

"Oito detetives" é um livro para quem quer se iniciar no gênero e para quem procura uma leitura com um bom mistério para ser resolvido.

Nota: 3,5/5

Editora parceira

Instagram: @bibliotecadanath
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Livros da Julie 13/04/2021

Oito detetives, inúmeras reviravoltas!
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"Esta é a questão sobre mentiras (...) Depois que a pessoa começa, não consegue parar. Ela tem que seguir até onde a mentira irá levá-la."
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"A dedução, a forma de arte do inspetor, era uma habilidade que ele nunca conseguia dominar, e ainda assim, toda vez que via a dedução acontecer, parecia tão simples. Bastava fazer afirmações evidentes, a mais acertada para cada ocasião."
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"uma pausa incômoda se estendeu entre elas como um gatinho se deleitando diante de uma lareira: a inevitável morte térmica de dois introvertidos conversando."
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"Não dizem que nunca se deve deixar o público assistir à preparação dos artistas? Depois de ver os atores fumando e brigando fora do teatro, chutando os adereços cênicos, a ilusão é arruinada."
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"todos voltam à infância quando mentem"
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"como se não estar inclinado a expressar uma opinião fosse a mesma coisa que não ser capaz de ter uma."
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"o objetivo central do romance de assassinato é dar aos leitores um punhado de suspeitos e a promessa de que, em cerca de cem páginas, um ou mais deles serão revelados como assassinos. Essa é a beleza do gênero."
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"A arte, então, está no engodo: em escolher a solução que, de certa forma, pareça a mais inadequada para a história, mas de outras formas se encaixa perfeitamente.
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"é isso o que diferencia um romance de assassinato de qualquer outra história com uma surpresa no final. As possibilidades são apresentadas ao leitor desde o início. O final apenas recua e aponta para uma delas."
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"se você entrar no céu, pode esquecer os sofrimentos da vida, mas no inferno deve se lembrar deles"
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"se a pessoa lê uma ficção criminal agora, é impossível não se perguntar como a história vai acabar."
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"Infelizmente, envelhecer é uma coisa sem graça."
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Oito detetives foi o livro do mês de março da leitura coletiva da Faro Editorial promovida pelo @clubeliterarioferavellar (#ClubeLiterarioFerAvellar).

Com o intuito de tratar do relançamento de "Os Assassinatos Brancos", a editora Julia Hart viaja para se encontrar com o autor do livro, Grant McAllister, que morava recluso em pequena ilha mediterrânea. A obra, composta por sete histórias de assassinato, havia sido publicada de forma modesta e independente no início dos anos 40, há quase 30 anos.

O livro também continha um artigo científico chamado "As permutações da ficção policial", resultado da pesquisa do escritor quando este era professor de matemática na Universidade de Edimburgo. De acordo com sua teoria, um romance de assassinato deve cumprir certos requisitos: uma ou mais vítimas; dois ou mais suspeitos; e um ou mais matadores. A existência de detetives é opcional e os grupos podem coincidir, em parte ou no todo. Foi com base nessas diversas possibilidades de combinações que Grant escreveu seu livro.

Somos, portanto, apresentados aos contos que o compõem, intercalados por conversas a respeito do texto, nas quais Grant esclarece as constatações da sua pesquisa e Julia destaca as estranhas inconsistências que ela identificou. Aparentemente relacionadas a um antigo crime, elas despertam a curiosidade e o ímpeto investigativo da editora. Será que a vida simplesmente imita a arte ou há de fato uma conexão entre ambas?

A princípio ficamos um pouco atordoados, acreditando que precisaremos guardar os mínimos detalhes e absorver o máximo de informações de sete narrativas distintas, que podem estar ligadas entre si e também com a trama principal. Contudo, a sensação logo dá lugar a uma completa imersão nos contos, com breves retornos à superfície nos intervalos. A leitura fluida e estimulante é sustentada por histórias tensas, sobre crimes que escondem motivações frias e cruéis. Há sempre a impressão de que algo terrível e assustador vai acontecer a qualquer momento, o que deixa os nervos à flor da pele.

Com contos fortes e envolventes, Alex Pavesi quase nos faz esquecer que existe um mistério principal se delineando ao fundo, sorrateiro como uma cobra. Há muito mais camadas ocultas do que imaginamos e o final traz uma série de revelações e reviravoltas. Quando ainda estamos tentando entender o que aconteceu, vem um novo plot twist para nos tirar o chão.

Nesta história altamente inspirada em clássicos do gênero, a estrutura de um romance policial é dissecada e refinada, aguçando nosso raciocínio sobre o tema e nos levando a refletir sobre os mais variados artifícios utilizados pelos autores para construir enredos intrincados, porém coerentes. De fato, as possibilidades de construir uma história de assassinato são matematicamente definidas, mas a criatividade pode ultrapassar todos os limites e a surpresa final é inevitável.

site: https://www.instagram.com/p/CNnQ4GgDyDo/
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PsicoThriller 16/04/2021

Muito bom!
Toda história de assassinato devem conter 3 elementos: uma vítima, um assassino e um detetive. É com essa lógica que Grant McAllister, matemático, professor e pesquisador, elabora uma teoria baseada em probabilidade e escreve 7 histórias de detetives calculando diferentes possibilidades de acordo com essas regras.

Após 30 anos da publicação de sua pesquisa e seu livro, ele é descoberto por uma editora representada por Julia Hart, enviada até a ilha remota onde o professor mora, para republicar seu livro.

Mas quando Julia começa a revisar o livro junto com Grant, começa a perceber detalhes perturbadores como pistas de crimes reais que nunca foram solucionados. Será paranóia de Julia ou de fato o professor esconde algo macabro por trás de seu livro?

Essa é a premissa de 8 detetives. O autor Alex Pavessi trás um livro diferente do que estamos acostumados a ler não só com uma boa história, mas também com uma fórmula incrível pra quem um dia pretender escrever um livro de mistério. Se você se interessa por livros que possuem narrativas dentro de narrativas, histórias clássicas de mistério e assassinatos, esse é um livro que irá te atrair bastante.

No decorrer do livro temos a alternância entre capítulos que trazem os contos escritos por Grant e capítulos situados no presente, no encontro entre o autor e Julia, onde esses contos são analisados.

O final do livro é repleto de reviravoltas, são tantas que eu fiquei até confusa ?? Nada nesse livro é realmente o que é, então se prepare para grandes surpresas.

Apesar disso, grande parte dessas surpresas não conseguiríamos descobrir sozinhos, pois o autor esconde até o final alguns dados essenciais para que possamos descobrir as pistas que nos levam às reviravoltas, esse é um ponto negativo na história.

Oito detetives é uma história fluida e instigante, repleta de mistério que sacia nossa curiosidade e sede por descobertas no decorrer das páginas. Super recomendo!
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Fer Oliveira 18/04/2021

Oito detetives em @prologosdafer
Julia recupera um exemplar antigo de um livro com algumas histórias de assassinatos. Decidida a reeditar o livro ela vai em busca do autor. Ele se encontra em uma ilha remota, vivendo isolado e sozinho.

O livro intercala os capítulos do presente com Julia e o autor, Grant McAllister e os capítulos do livro, Assassinatos Brancos. Julia é muito perpiscaz e encontra algumas inconsistências nas histórias e algumas semelhanças com um assassinato real de uma mulher. Será que você é um bom detetive?

8 detetives foi indicado para amantes da Agatha Christie e Sherlock Holmes e isso me deixou com a expectativa lá em cima, mas fiquei muito frustrada no fim. Esperava muito mais ação, principalmente na parte da Julia e Grant. A sinopse nos diz que há pistas de um assassinato nas histórias presentes no livro de Grant McAllister, mas elas são muito sutis. Você só consegue identifica-las por que a Julia explicita para nos quais são.

Julia é uma personagem muito inteligente e você só percebe isso ao final do livro, mas no decorrer do mesmo você só a acha chata e desinteressante. Grant promete ser um antagonista, mas fica só na promessa. Como eu disse anteriormente, esperava ação e recebi marasmo regado a vinho e sol.
O mais interessante dessa história é o livro dentro do livro. O primeiro capítulo é surpreendente e você fica imaginando que seria digno de um autor de romance policial real. São nas histórias do livro Assassinato Branco, o livro ficcional do livro, que você encontra o que se espera de histórias de detetive.

Assassinatos Brancos foi escrito como uma forma de demonstrar que todo romance policial pode seguir um padrão e que possui diversas possibilidades dentro disso para que uma história seja completa. Então, nas conversas entre Julia e Grant possui muitas explicações matemáticas que eu simplesmente não entendi, ?fiquei boiando?. Mais uma vez esperava ação e recebi explicações matemáticas que não faziam o menor sentido para mim.

Ao final do livro temos uma revelação tanto por parte da Julia como por parte do Grant. Por fim, o livro é ruim? Não. Então o livro é bom? Também não. Ele fica ali no meio termo por que podemos extrair partes bem interessantes dele. Mas como fã da Agatha Christie (inclusive uma das histórias foi inspirada nela) fiquei ligeiramente decepcionada.

Mas acredito que foi uma boa experiência a leitura desse livro e isso gerou um debate muito bom com o clube fer avellar.

site: https://www.instagram.com/p/CN5uRiMDLwZ/?utm_source=ig_web_copy_link
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Naty__ 19/04/2021

A sinopse do livro nos indica que o livro é perfeito para os fãs de Agatha Christie e Sherlock Holmes.

Para quem está habituado nesse tipo de leitura, vocês acreditam que existem regras para mistérios em que há um assassinato? Segundo o livro, precisa ter uma vítima, um suspeito e um detetive. Bom, quanto ao restante… Basta apenas embaralhar a sequência para nos enganar.

É assim que tudo começa, o matemático Grant McAllister resolveu essa ideia para escrever sete histórias de detetive calculando as diferentes ordens e possibilidades. Claro, concordo com ele e acredito que isso é meio óbvio, não? Mas não vamos subestimar o matemático.

Julia Hart é uma editora e tem acesso a um exemplar antigo de um livro sobre assassinato. Ela deseja reeditar a obra, pois, pra Hart, há muitas inconsistências que parecem propositais. Será que são crimes reais? É preciso investigar. Determinada, decide encontrar Grant para convencê-lo a republicar o livro.

Durante todo o livro, os capítulos são intercalados entre Julia, Grant e capítulos do livro “Assassinatos Brancos”. Confesso que estava adorando a história dos 3 amigos e fiquei imersa, mas, quando terminou o capítulo, outra história já surgia, e depois outra, outra, outra… Muitas vezes sequer consegui embarcar em alguma delas porque estava atraída pela anterior. Quando iniciávamos a investigação, nem precisávamos ter o trabalho de concluí-las, pois Julia já deixava tudo mastigado pra gente. Isso decepcionou um pouco.

Como eu disse, a história presente no primeiro capítulo é tão boa, tão instigante que já daria uma baita história. E, enquanto eu lia, por um instante realmente acreditei que o livro todo seria sobre ela e estava adorando. Porém, depois lembrei a respeito da sinopse. O primeiro capítulo começa com três amigos que marcam um encontro dentro da casa de um deles, acontece que um morre e a dúvida é… Quem matou? Foi um dos amigos, foi alguém que invadiu e armou pra eles? O que aconteceu?

O livro é bom, mas não chega a ser digno de ser comparado com as narrativas da Agatha ou com a inteligência de Sherlock. Eu sei que não foi feita comparação na sinopse, e nem eu faria, mas a gente imagina que seria algo bem mais misterioso do que de fato é. Claro, essa constatação parte de mim, que já li muitos livros do gênero e sou bem criteriosa quanto a isso. Contudo, pra quem deseja iniciar na leitura investigativa, certamente pode se atrair pelas histórias, até porque temos uma surpresinha no final.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2021/04/resenha-oito-detetives.html
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Amanda 28/04/2021

@aman_dices
Julia Hart é uma editora que recebeu do seu chefe a missão de reeditar um livro chamado ?Assassinatos Brancos?, então ela resolve entrevistar o autor do livro, Grant, que vive isolado em uma ilha. Após ler o livro, que é composto por 7 contos, e encontrar algumas inconsistências nas histórias. Julia questiona durante a entrevista o autor e conversa sobre detalhes das histórias sempre tentando desvendar essas inconsistências.
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Grant vai explicando a Julia como os contos se encaixam na teoria matemática e cada conto tem uma matemática diferente.
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O livro é divido com intercalando os contos e o presente com Grant e Julia, no total são sete contos diferentes um do outro que o autor montou para mostrar a relação com a matemática. Eu achei esta parte bem cansativa e confusa e com vontade de pular a leitura. Definitivamente Julia e Grant não me conquistaram. Achei os personagens sem sal.
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A parte que mais gostei são os contos. Achei bem envolvente e tentava desvendar os desfechos.
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Porém, ao todo eu achei que o livro deixou a desejar e não achei aquilo tudo que estava falando na sinopse.
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Hellio Piagge 02/05/2021

Sete histórias e um final impactante
Oito Detetives é a brilhante estreia do escritor britânico Alex Pavesi e fiquei perplexo com a genialidade do autor e a sequência de grandes reviravoltas no desfecho do enredo.

Grant McAllister, um escritor, vive recluso numa remota ilha do Mediterrâneo quando é descoberto por Julia Hart, uma editora ambiciosa e esperta. Julia quer republicar o livro de Grant, mas nota muitos pontos inconsistentes, quase propositais.
Em uma batalha intelectual com um adversário perigosamente inteligente, Julia percebe que há um mistério maior por trás dos livros. Toda investigação parte de evidências.

Com uma premissa provocativa, Oito Detetives se desenvolve em torno de dois personagens enigmáticos, uma obra misteriosa e crimes não solucionados. Para mim, como leitor assíduo de romances policiais, o livro de Alex Pavesi foi um verdadeiro presente, pois une muito suspense e mistérios combinados em uma história cativante.

Dividido entre os contos escritos por Grant McAllister e o presente da trama, Oito Detetives é uma verdadeira aula prática de como desenvolver enredos policiais, e em ensinamentos inteligentes e matemáticos, de como encontrar caminhos para finalizar a história de maneira genial.

Portanto, mesmo que eu tenha sentido falta de um maior desenvolvimento por parte do autor ao tratar de Grant McAllister e Julia Hart, fiquei extasiado pelo número de plot twists que foram combinados ao enredo. O final de Oito Detetives é surpreendente, ímpar e inimaginável. Por fim, apenas digo: quero ler todos os livros que forem escritos pelo Alex Pavesi.
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Nanda 06/05/2021

Eu amei a ideia do livros: 7 histórias + um mistério sobre o escritor delas, mas devo admitir que me decepcionei com a narrativa.

Como vi várias resenhas sobre o livro, sei que a "culpa" foi mais minha do que do escritor. Acabei criando muitas expectativas e teorias e o enredo não era como imaginei.

A narrativa vai se intercalando entre os capítulos do livro do personagem e suas conversas com a agente literária que quer publicá-los apesar de terem sido escritos há vinte anos. Me apeguei muito a primeira história de detetive e me vi frustada por não saber como ela termina. Por causa disso, grande parte das outras histórias acabou perdendo um pouco do brilho.

No final realmente tem uma reviravolta, pensei que seria mais clichê, mas nem isso foi o suficiente pra eu amar verdadeiramente o Oito Detetives.

É um livro bom, mas eu esperava mais.
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