A Bolsa Amarela

A Bolsa Amarela Lygia Bojunga




Resenhas - A Bolsa Amarela


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nat gardein 17/11/2024

Perfeito
Queria ter lido ele mais cedo, quando eu era criança, sinto que teria sido uma leitura extremamente marcante e positiva já que o livro é a coisa mais linda e fofa. É uma leitura extremamente leve apesar de abordar temáticas importantes. Meu primeiro contato com a escrita da autora e já quero ler outros livros!
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j.myaki 15/11/2024

Quero uma bolsa amarela
Amo tanto literatura infantojuvenil
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Bruno699 15/11/2024

Resenha de "A Bolsa Amarela" de Lygia Bojunga
A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga, é um clássico da literatura infantojuvenil brasileira que, com graça e sensibilidade, consegue explorar os desejos e conflitos internos de uma menina chamada Raquel. O livro acompanha sua jornada de autodescoberta enquanto ela lida com desejos reprimidos e as dificuldades de se sentir incompreendida pela família e pela sociedade.

Raquel é uma personagem cativante e complexa que se sente pequena diante das expectativas que os outros impõem sobre ela. Ao longo da história, ela cultiva três desejos proibidos: o de crescer, o de ser menino e o de escrever. Esses desejos são "escondidos" na bolsa amarela, um objeto simbólico que ela ganha e que representa suas emoções contidas e a própria busca por identidade. A bolsa se torna quase mágica, guardando seus anseios, frustrações e fantasias, mas também a coragem e a liberdade que ela tanto deseja.

A narrativa de Bojunga é criativa e cheia de metáforas, como os personagens inusitados que Raquel encontra, desde um galo revoltado até um alfinete sensível. Esses elementos oníricos dão um toque lúdico à obra e criam camadas de interpretação para leitores de diferentes idades, especialmente para os jovens que começam a lidar com suas próprias questões de identidade e aceitação. Ao retratar de maneira tão franca e inventiva os sentimentos de uma menina que sente que não se encaixa, Bojunga consegue trazer empatia e compreensão para temas universais.

Outro ponto forte do livro é a crítica às relações familiares. Raquel não se sente ouvida ou compreendida pela família, o que reflete uma realidade comum na vida de muitos leitores. Bojunga aborda com leveza e sensibilidade as dificuldades de comunicação e o distanciamento entre gerações, convidando os adultos a refletirem sobre suas atitudes e a importância de escutar os mais jovens. A autora também subverte o papel tradicional das figuras paternas e maternas, oferecendo um espaço seguro para que Raquel construa sua própria narrativa e faça as pazes com os próprios desejos.

A Bolsa Amarela transcende o rótulo de literatura infantil e se torna uma leitura essencial sobre autodescoberta e aceitação. Com sua escrita acessível e repleta de profundidade, Lygia Bojunga cria uma obra que acompanha os leitores por toda a vida, despertando emoções e reflexões em qualquer idade. Ao explorar temas como liberdade, identidade e a busca por voz própria, Bojunga oferece aos leitores uma obra que é, ao mesmo tempo, um espelho e uma janela para o mundo.
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Julia 14/11/2024

Livro conforto
a gente se abraçou forte, e a Guarda-Chuva fez um discurso enorme. Quando ela acabou, o Afonso traduziu: - Ela disse "tchau".

Com certeza um dos livros que mais gostei de ler nos últimos tempos, a escrita traz a sensação de que a gente tá batendo um papo com a Raquel enquanto lê. Mesmo sendo um livro "infantil" eu achei muito emotivo e me diverti muito com as aventuras. Essa é daquelas leituras confortáveis que você faz em um dia só e desanuvia a mente.
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Manuela.Ulbricht 11/11/2024

Sou meio Raquel tb
Perdi a conta de quantas vezes eu li esse livro, eu só sei que eu amo muito muito ele e que vou continuar a ler ele mesmo já sabendo a história inteira de cor, a esse ponto a Raquel já é uma amiga próxima.

Li esse livro pela primeira vez em 2019 e foi ele que me fez começar a gostar de ler, então meu carinho por ele é enorme, mas provavelmente também é pelo fato de que eu me identifico um absurdo com a Raquel e com as suas três grandes vontades: A de se tornar escritora, a de ter nascido menino e a de ser gente grande. Ver ela lidar com as vontades e entender que set quem ela era não é tão ruim assim me ajudou a lidar com as minhas próprias vontades e, assim como ela, começar a pensar diferente. Recomendo muito de verdade.
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biapad 07/11/2024

UM AMOR
Ai nao sei nem oqq dizerrrrrrr esse livro éh um amorzinho tem cheiro de infancia, tv cultura e tals enfim leiam é maravilhoso
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lorena 07/11/2024

E sua vontade?
Livro infanto juvenil leve pra todas as idades.
Me encanta muito o escritor que consegue se botar na perspectiva de escrever no lugar de uma criança. Acredito essa ser uma tarefa dificílima depois que somos adultos e já perdemos o encanto por muitas coisas.
A bolsa amarela me deu angústia por ver Raquel não ser ouvida e nem compreendida e pude até refletir como professora o sentimento que meus alunos sentem quando não estão sendo escutados.
Quem nunca carregou suas vontades em uma bolsa amarela?
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Adriana580 06/11/2024

A Bolsa Amarela é mais um da série literatura infantil para todas as idades ...O enredo traz a história de uma menina com questões como "querer ser grande" pq adulto pode tudo ou ainda " querer ser menino" pq pode ainda mais! E a vontade mais bonita e que a ajuda a confortar as anteriores, " querer ser escritora". Tudo isso regado a muita imaginação e encantadoras aventuras ! Vale a leitura !
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Wane 04/11/2024

Um sentimento de ser criança
Esse livro me abriu um leque tão grande de sentimentos. É sobre ser levada a sério, é sobre empatia, é sobre tanta coisa que é impossível não se identificar pelo menos um pouquinho com a Raquel.
Me fez lembrar de tanta coisa da minha infância...
Com certeza vai pra listinha de livros que quero ler pros meus filhos um dia.
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andy_pendiuk 02/11/2024

A Bolsa Amarela
Primeira vez que leio esse livro encantador. Sempre me surpreendo o quão profundas são as histórias infantis. É uma ótima leitura para nos lembrar de respeitarmos as crianças e incentivarmos suas aspirações e desejos.
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Hagofeen 02/11/2024

Para esconder as vontades que engordam
Pensei que precisava de uma bolsa amarela, mas a realidade é que já possuo uma. Meu desafio é aprender a carregá-la, não tornar o seu peso um fardo impossível.
O livro de Lygia possui uma linguagem tão acessível e uma temática rica para todos os públicos que é praticamente difícil não se apaixonar pela Raquel e seus dramas. Queria ter encontrado essa história antes, porém acho que não encontrei nada. Ela me encontrou e, nesses poucos dias de leitura, caminhei com sua protagonista, que dividiu o peso de sua bolsa comigo.
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Barbara857 02/11/2024

Eu lia esse livro o tempo todo quando criança. Foi muito gostoso reler agora e ver que continuo me identificando com a Raquel.
Afinal, que criança não tinha vontade de ser adulto logo, que menina nunca desejou ter nascido menino, que criança nunca se sentiu envergonhada com algumas atitudes dos adultos?
O mais legal foi que de uns tempos pra cá, reacendeu em mim a vontade de escrever, há muito abandonada. E essa é justamente a vontade que nunca saiu da bolsa amarela da Raquel :) só me falta ter a criatividade que ela tem rsrs

"Eu tenho que achar um lugar pra esconder as minhas vontades. (...) Nem sei qual das três me enrola mais. Às vezes acho que é a vontade de crescer de uma vez e deixar de ser criança. Outra hora acho que é a vontade de ter nascido garoto em vez de menina. Mas hoje tô achando que é a vontade de escrever."

"Pois é. Mas aí eu fiquei inventando e tive que resolver o que é que eu ia fazer da minha vida. Pensei pra burro. Acabei resolvendonqie ia lutar pelas minhas ideias."

"Às vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda. Mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo do sujeito que adora mudar tudo."
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giginha 31/10/2024

Fiquei muito triste de não ter lido esse aos 11 anos porque tenho certeza que seria meu favorito e que eu leria de novo e de novo e de novo até não aguentar mais. depois fiquei triste por não ter nenhuma sobrinha, porque queria dar ele de presente pra alguma sobrinha. muito lindinho!!!!

apesar de ser voltado pro público infanto-juvenil, é uma leitura super proveitosa pra nós, adultas. sério, não deixa a desejar em nada. a forma fantasiosa como a lygia trabalha as vontades e frustrações da raquel e a maneira que ela encontra pra resolver os problemas... é tudo tão lindo. adorei.
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Bianca.L 29/10/2024

"Às vezes a gente quer muito uma coisa e então acha que vai querer a vida toda. Mas aí o tempo passa. E o tempo é o tipo do sujeito que adora mudar tudo."

Eu particularmente amei, adoro livros que contam histórias através da perspectiva de uma criança.
Mesmo sendo um livro categorizado como infantil, eu o recomendo para todos os públicos. Uma leitura leve e divertida cheia de histórias mirabolantes e reflexivas, é como ouvir os relatos de uma criança aleatória na rua que fala muito mais do que estamos preparados para ouvir, verdades nuas impregnadas em uma fala doce e cativante.
Ao terminar o livro me peguei pensando sobre como minimizamos os sentimentos das crianças, colocando-as com seres inferiores inerentes a nossa própria vontade. E como inconscientemente também fazemos isso com nós mesmos, sufocando desejos e sonhos com o medo do julgamento das pessoas ao nosso redor, nos prendendo a uma única forma de pensar a ponto de negar para si mesmo algo que consideramos prazeroso, fazendo à vontade crescer cada vez mais até ela estourar, e não sabermos o que fazer com a bagunça que ficou.
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