Novos X-Men por Grant Morrison - Volume 1

Novos X-Men por Grant Morrison - Volume 1 Grant Morrison




Resenhas - Novos X-Men por Grant Morrison - Volume 1


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Lucas Muzel 07/04/2024

Morrison, Quitely e mutantes reinventados
Esse encadernado tem como extra o "Manifesto Morrison". É a proposta do escritor para o que ele pretendia fazer com a equipe mutante. Em suma, parece um sale pitch. Promete disparar as vendas, ampliar o público, modernizar as histórias e revitalizar a franquia. Logo no primeiro parágrafo dá uma carteirada, afirmando que leu todas as histórias anteriores dos mutantes. Não duvido que ele realmente o tenha feito.
Vendo pela história em si, é difícil não ver boa parte das primeiras histórias como uma versão The Authority, só que com mutantes. O fator "cool e descolado", a tentativa de inserir grandiosidade, agilidade e ação por meio de contrastes ("há poucas horas eu extraía dentes, agora estou em um plano de conquista mundial").
A inspiração visual para essa fase veio dos filmes dos X-men da Fox. Jaquetas pretas estilo Matrix, numa tentativa dos estúdios de cinema de transmitir seriedade para o estilo de super-heróis. Morrison tenta usar a familiaridade do público que frequenta o cinema para apresentar as HQs com histórias com pouca exigência cronológica, e personagens que foram utilizados nos primeiros filmes.
Bem aos poucos, o autor dá a sua cara, com mutantes com poderes não convencionais e conceitos genéticos e evolucionários extravagantes.
A arte do Quitely é sensacional. Bem característica e longe de ser do agrado de todo mundo.
A edição anual em formato Widescreen é mais uma tentativa de mostrar uma HQ em estilo cinematográfico. E apresenta Xorn, mutante bem poderoso.
A vontade é de continuar a ler as próximas edições
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Tião S3 22/09/2023

"Meia boca"
Temos uma arte de qualidade bem duvidosa nas primeiras histórias desse volume, o que atrapalha bastante a obra, e tem um roteiro bem complicado de se analisar, temos premissas e desenvolvimentos interessantes, mas o roteiro tem tantas incoerências que fica foda a lógica do quadrinho.
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Felipe Lima 28/06/2021minha estante
Apesar de gostar muito do Morrison, eu geralmente não consigo gostar muito quando ele pega títulos de heróis consagrados (tipo X-Men ou Batman), pois ele tende a a pensar a sua fase como algo descolado de toda a continuidade, tomando decisões que ignoram o que veio e criando uns problemas pro futuro (como por exemplo matar personagens principais que ainda tem muito desenvolvimento pela frente)


RenanDuarte 30/06/2021minha estante
É verdade, acho que isso tem um lado ruim e um lado bom. Ruim pelo que vc pontuou, e bom pq no processo dele, ele retoma alguns pontos que funcionaram do passado do personagens, aproveita isso, descarta o que não era tão bom e revitaliza com novas abordagens. Dá um ar mais moderno e de que qualquer coisa pode acontecer.. mas de fato pode ter um impacto difícil de contornar depois!




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