NARA DIAS 01/09/2021Clássico e CalhamaçoAcompanhando a infância de Jane como órfã após a morte de seu tio e protetor, sua tia a detesta e ali, apesar de viver em meio a riqueza, é infeliz.
Passa oito anos de sua vida em um instituto de caridade, vive na penúria e com risco de morrer de tifo, mas encontra motivação, lá estuda e torna-se professora.
Resolve conhecer o mundo, tornando-se uma preceptora independente, ou seja, professora particular em uma casa de família. E é nessa nova vida que ela experimenta sentimentos novos, se sente em casa.
Porém mais reviravoltas surgem na vida de Jane e não é a toa que são 673 páginas.
Jane é esquisita para os padrões, não entende bem as palavras de seu patrão, o Sr. Rochester, o que para nós estava claro, talvez por sua falta de convívio social e por sua inexperiência...
Ela responde com sinceridade às perguntas de Edward, o que o surpreende e o intriga, despertando nele sentimentos adormecidos.
Interessante termos uma protagonista que é descrita como feia e baixinha.
O nosso mocinho também é descrito como feio, dono de sobrancelhas vastas, excêntrico, intempestivo e obstinado.
Temos um casal improvável socialmente, financeiramente e com uma diferença gritante de idade, 20 anos.
A história cita Deus, a ética, os bons costumes e os princípios religiosos a todo momento, então para quem conhece a Bíblia se vê em meio de diversas citações bastante familiares, me senti muito bem.
Não favoritei a história, mas logicamente dei 5 estrelas, pois acompanhar a vida de Jane Eyre foi muito boa, sofri junto com ela sempre que algo acontecia e suspirei junto nos momentos que sentia o amor sendo-lhe ofertado.
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