O país dos outros

O país dos outros Leïla Slimani




Resenhas - O País dos Outros


12 encontrados | exibindo 1 a 12


anaclarbastos 02/10/2024

Que agonia foi acompanhar a história desta mulher. Em todos os momentos vc torce pra que ela consiga resolver seus problemas, que ela possa correr de volta pra casa e viver a vida que tinha. O livro é bastante real, trás reflexões importantes e bem construído. Recomendo muito a leitura.
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Deza 18/07/2024

Avassalador
Esse livro me afetou de tantas formas em tantos pontos diferentes que chego a ficar sem ar. É uma obra densa, com linguagem realista e uma profundidade emocional impactante. Os conflitos pessoais vividos por Mathilde em seu casamento, na maternidade e na sociedade marroquina doem em nossa alma. É possível sentir a dor dela, assim como também é possível sentir a dor dos outros personagens e entender que todos são humanos e que cada um tem sua própria guerra pessoal sendo travada.
Além das questões pessoais, há os conflitos políticos contra a França que afetam toda a sociedade marroquina. É possível ver a guerra sendo plantada nos corações dos jovens desde muito pequenos, de modo que, quando grandes, já não saibam o porquê de odiarem tanto os "diferentes" de si. Racismo, xenofobia, machismo, intolerância religiosa, imposição cultural, neocolonialismo, são camadas da imensa "cebola" que é esse livro.
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bibi 29/06/2024

Minhas opiniões sobre ?o país dos outros?
Amei! além de conhecer mais sobre a história/cultura do marrocos, um país interessantíssimo, ainda de quebra li um livro com personagens incríveis e cheios de histórias que enfrentam mil dilemas e mesmo assim permanecem fortes. recomendo!
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jescarolinas 10/05/2024

Vale a leitura
Acho que a leitura é válida por possuir uma pluralidade de visões e uma cultura diferente e que, caso não pesquise ou que não seja um estudioso, você quase não ouve falar. Bom, pelo menos eu.
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Adriana854 26/04/2024

O País dos Outros
Eu sou uma profunda admiradora do trabalho de Leïla Slimani. Talvez ela seja minha escritora favorita da atualidade. "Canção de Ninar" e "No Jardim do Ogro", seus livros anteriores, se tornaram meus favoritos. Fique super feliz quando vi que "O País dos Outros" havia sido lançado por aqui.
O livro é o primeiro volume de uma trilogia e também um retrato da família da autora franco-marroquina ( a trama de Mathilde e Amine é a história dos avós de Leïla.
Eu amei o livro! A escrita de Leïla é hipnotizante e arrebatadora. Como ela escreve bem!
Um livro repleto de dor, tristeza e esperança. O leitor sofre com Mathilde o sentimento de impotência e revolta. Um livro forte, belo e sensível.

*Comprei a versão para Kindle no site da Amazon por R$40,58

**Não contribua para pirataria de livros.

TÍTULO: O País Dos Outros

AUTORA: Leïla Slimani

TRADUÇÃO: Dorothee de Bruchard

EDITORA: Intrínseca ( @Intrínseca )

NÚMERO DE PÁGINAS: 320 páginas

SINOPSE EXTRAIDA DO SITE DA AMAZON: Durante a Segunda Guerra Mundial, Mathilde, uma jovem alsaciana espirituosa, se apaixona por Amine, um soldado marroquino do exército francês. Após a guerra, o casal se instala no Marrocos, em Meknés, uma cidade militarizada e com forte presença de colonos franceses. Enquanto Amine se dedica à lavoura e trabalha nas terras herdadas do pai, Mathilde rapidamente se sente sufocada pelo clima e pela cultura do novo país, tão diferente da sua.
Sozinha e isolada na fazenda com os dois filhos do casal, ela sofre com a desconfiança que inspira como estrangeira e com a falta de dinheiro. A vida difícil, marcada por tensões sociais e religiosas e pouco lazer, torna os dias penosos, mesmo no seio familiar. Até que, diante da incerteza sobre os resultados do trabalho árduo do marido e cansada de se sentir oprimida, Mathilde tenta encontrar meios de se envolver na nova comunidade.
O país dos outros cobre dez anos dessa história turbulenta e sensível, um período que coincide com a ascensão inevitável dos conflitos e da violência que levaram, em 1956, à independência do Marrocos.

Me sigam no Insta: @literaturacookies . Ficarei bem feliz.
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Nati 14/12/2023

É uma obra interessante com muitos pontos para discutir. Ora a autora adota uma postura mais condescendente, ora mais questionadora, a depender do tema.

Cada personagem possui suas questões individuais e todos estão ligados ao mesmo destino dentro de um contexto de confronto e revolução.

Cada um representa um universo próprio, em especial Amine e Mathilde. Temos um homem que lutou uma guerra que não era do seu povo, ligado à terra e a valores conservadores e uma mulher que vem de um contexto mais liberal, cansada das privações primeiro da guerra e depois de um casamento disfuncional em um terra em que claramente não é bem-vinda.

A história é repleta de autos e baixos, o que por vezes a torna cansativa. A escrita da autora é aceitável, porém senti falta de algo que lhe conferisse identidade própria. A história é interessante, com grande capacidade de prender o leitor. O extraordinário fica por conta do contexto, pois grande parte dos eventos são previsíveis.

Não há um final fechado, aparentemente a obra fará parte de uma trilogia. Nao acredito que seja necessário, mais 50 páginas e teríamos um final mais do que decente. A depender de como for feita a continuação admito que não me desperta grande interesse. Entretanto acredito que a leitura seja válida por possuir uma pluralidade de visões.
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Joana.Patricia 07/08/2023

Acho a diferença de culturas muito interessante. Senti-me revoltada várias vezes pelo tipo de tratamento que as mulheres recebem . E a Mathilde, para mim, é muito muito forte!!!
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anaartnic 18/07/2023

Matava-a, a indiferença das pessoas com a beleza das coisas
Ninguém escreve sobre mulheres como a Leïla Slimani, não é a toa e de maneira alguma exagerada a aclamação a esta autora, ela escreve as mulheres como de fato são e como realmente pensam, ainda que pensamentos que poucos ousariam escrever. Em 'O país dos outros' isso não foi diferente.

Os dois eixos temáticos, ao menos notados por mim, se dão na ideia do 'ser imigrante' e 'ser mulher na sociedade árabe'. Ambos por meio da história de Mathilde, que muda-se da Europa para o interior Marrocos ao se casar com o árabe Amine. É uma história da busca pelo pertencimento e da maneira agressiva e silenciosa que alguém se adapta a um cultura diferente, a um país dos outros.

O que eu mais amo na narração das histórias de Leïla é algo que chamo de entorpecente, pois faz com que o leitor se atenha a história de uma maneira tão imersiva que há um sentimento de estar tanto entanto personagem, como mero observador. A cada página há um desconforto diferente, e é possível sentir isso junto com Mathilde.

"'Tomara que este país', disse para si própria, 'não me seja hostil. Será que, um dia, este mundo me será familiar'"

Mathilde chega grávida em um país desconhecido, tendo que lidar com grandes diferenças e indiferenças culturais, sujeitando-se a mudanças, determinismos, quebras de expectativa e destruições constantes de si mesma. O relacionamento com o seu marido e com a pequena sociedade em seu entorno são os grandes pontos de tensão e de agonia (tanto dela, como minha enquanto leitora).

"Na altura, até pensava que era por isso que tinham inventado a maquilhagem. Para disfarçar os murros dos homens"

Mathilde, apesar de todas as tentativas de se integrar, com todos os seus acertos e bons efeitos ainda sentia que "sua vida não passava de uma empreitada de desaparecimento". É o apagamento que as mulheres passam ao se ocuparem de tudo, sua vida passa a ser do marido, dos filhos e da sociedade, seus momentos a só tornam-se de solidão.

O livro é repleto de dor, nojo, esperança e tristeza. Há um determinismo e impotência profunda que se transfere do livro ao leitor e do leitor ao livro. Houve passagens que eu quis apenas fechar o livro pelo tanto que sugava a minha energia, justamente por eu ser tão mulher quanto Mathilde é.

Poderia escrever parágrafos e mais parágrafos, mas creio que os livros da Slimani são mais sobre sentimento e identificação. A autora sempre vai muito além, sem medo e com uma potência de entorpecer qualquer um.
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Alexandra153 04/05/2023

Teria o potencial de nos envolver numa altura de mudança em Marrocos, que se libertava da influência francesa, e na dinâmica cultural de um casal que procede de mundos diferentes, mas fica muito aquém dessa expectativa.
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ritita 01/06/2021

Refugiados, imigrantes e expatriados
Refugiados, imigrantes e expatriados nunca serão considerados nativos.

Amine lutou na guerra entre Marrocos & França, não pela independência, mas foi obrigado.
Amine, homem pacato, trabalhador e que não gosta de política, retorna ao Marrocos com sua belíssima esposa francesa - Mathilde, e sua intenção é apenas cuidar da terra herdada, criar os filhos e prosperar. Amine era um bom homem bom, mas sonegou informações importantes sobre a cultura do seu país à Mathilde. Eles eram muçulmanos, e embora Amine não fosse um seguidor, sua família, vizinhos e toda a comunidade eram.

Mathilde, mulher de opiniões fortes, apesar de centrada na família e nos filhos não está habituada a ser apenas dona de uma casa muito pobre e sem os poucos recursos que tinha na Alsácia.

De tentativa em tentativa em mudar a visão de Amine sobre o mundo, e principalmente sobre as mulheres e formas de ganhar dinheiro, Mathilde desiste.

Será que desistiu mesmo?

Livro do jeito que eu gosto, direto aos pontos, leitura rápida e agradável.

Mais uma visão das inúmeras guerras que existiram, existem e existirão.
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ritita 01/06/2021

Refugiados, imigrantes e expatriados
Refugiados, imigrantes e expatriados nunca serão considerados nativos.

Amine lutou na guerra entre Marrocos & França, não pela independência, mas foi obrigado.
Amine, homem pacato, trabalhador e que não gosta de política, retorna ao Marrocos com sua belíssima esposa francesa - Mathilde, e sua intenção é apenas cuidar da terra herdada, criar os filhos e prosperar. Amine era um bom homem bom, mas sonegou informações importantes sobre a cultura do seu país à Mathilde. Eles eram muçulmanos, e embora Amine não fosse um seguidor, sua família, vizinhos e toda a comunidade eram.

Mathilde, mulher de opiniões fortes, apesar de centrada na família e nos filhos não está habituada a ser apenas dona de uma casa muito pobre e sem os poucos recursos que tinha na Alsácia.

De tentativa em tentativa em mudar a visão de Amine sobre o mundo, e principalmente sobre as mulheres e formas de ganhar dinheiro, Mathilde desiste.

Será que desistiu mesmo?

Livro do jeito que eu gosto, direto aos pontos, leitura rápida e agradável.

Mais uma visão das inúmeras guerras que existiram, existem e existirão.
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ritita 01/06/2021

Refugiados, imigrantes e expatriados
Refugiados, imigrantes e expatriados nunca serão considerados nativos.

Amine lutou na guerra entre Marrocos & França, não pela independência, mas foi obrigado.
Amine, homem pacato, trabalhador e que não gosta de política, retorna ao Marrocos com sua belíssima esposa francesa - Mathilde, e sua intenção é apenas cuidar da terra herdada, criar os filhos e prosperar. Amine era um bom homem bom, mas sonegou informações importantes sobre a cultura do seu país à Mathilde. Eles eram muçulmanos, e embora Amine não fosse um seguidor, sua família, vizinhos e toda a comunidade eram.

Mathilde, mulher de opiniões fortes, apesar de centrada na família e nos filhos não está habituada a ser apenas dona de uma casa muito pobre e sem os poucos recursos que tinha na Alsácia.

De tentativa em tentativa em mudar a visão de Amine sobre o mundo, e principalmente sobre as mulheres e formas de ganhar dinheiro, Mathilde desiste.

Será que desistiu mesmo?

Livro do jeito que eu gosto, direto aos pontos, leitura rápida e agradável.

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