Laranja Mecânica

Laranja Mecânica Anthony Burgess




Resenhas - Laranja Mecânica


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Robson 07/07/2020

Muito horrorshow, meus druguis!
A escrita do Burgess é tão instigante, que consegue fazer a gente se apegar ao Alex que é um dos piores exemplos de pessoa que se pode pensar. Mesmo ele merecendo a cadeia por tudo de mal que fez, quando começa o método de recuperação Ludovico em que Alex precisa encarar de frente todas as atrocidades que já cometeu, chega a dar pena do Humilde Narrador.
O livro levanta a questão de até onde o Estado tem o direito de ir na missão de reintegrar criminosos na sociedade, se baixando ao nível deles e transformando-os em cascas vazias sem direito de escolha é aceitável? O que difere a tortura que o Estado infringiu ao Alex do que ele fazia nas noites de marginalidade pelas ruas?
Tirando todo o vocabulário dos druguis que é muito bem pensado e dá uma sensação de imersão na história ainda maior. Confesso que muitas vezes fiquei meio perdido com o significado das gírias, mas resolvi não recorrer ao glossário para ter a sensação de estranhamento que o Burgess pretendia quando escreveu.
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Erilane.Rocha 13/12/2022

Muito bom.

Confesso que eu fiquei muito dividida quanto a questão moral que o livro nos impõe. Talvez seja algo que eu tenha que pensar melhor, então não vou comentar sobre isso no momento.

Alex é um protagonista que a gente ama odiar rsrs. Ao mesmo tempo que eu odiei ele desde o início eu torci pra ele conseguir encontrar uma saída.

A parte da escrita e todo esse vocabulário singular, não me agradou não. Claro, que ao longo da leitura eu fui me acostumando, mas muita coisa passou batida sem conseguir ter certeza se eu estava entendendo corretamente, pois não dava pra ficar parando a leitura toda hora pra ir conferir no glossário. Foi algo que me atrapalhou um pouco e fez com que a leitura fosse mais lenta.

Mas, no geral eu gostei muito.
Agora vou ali refletir um pouco mais sobre o assunto.
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Mundo da Vavah 22/08/2021

A história de Alex não é nada confortável e agradável de ler, mas não se assuste que isso não é uma crítica é apenas uma forma de ajudá-lo a se ambientar no que te espera nas páginas desse clássico. A começar pelo idioma utilizado pelo narrador (o próprio Alex), um linguajar adolescente, cheio de gírias e influências da época que tornam sim a leitura um tanto quanto lenta no início, pelo menos ate você acostumar com esse nomes tão estranhos, mas que sem eles não dariam certo "ar poético adolescente" a trama.

Alex e sua gangue mesmo com todo altíssimo nível cultural que apresentam não deixam de ser caóticos e destrutíveis. Malvados que sentem prazer por causar uma feriada em alguém, seja verbal ou física. Amante de musica clássica, utiliza em muitos momentos Beethoven como reflexão ou fuga de estresse, o que não condiz em nada com o jovem que ele é fora de casa, comandando essa gangue totalmente fora da lei.

O adolescente é aquele tipo de narrador que não se priva de nada, ele vai te detalhar todas as cenas de roubos, estupros e agressões de forma a querer que você se torne íntimo ou parte daquilo, daquelas situações tão dolorosas e pior ainda, sem motivo ou "justificativa" alguma. O prazer da dor, a sede de poder, de superioridade, são as únicas explicações para isso, pois nem mesmo suas bebidas e drogas seriam passíveis de aceitação como justificava para as maldades da gangue.

Porém nem sempre o invencível se mantem superior e então começa a sua derrocada, após uma aventura que não sai como o planejado, Alex é abandonado pela própria gangue e começa a enxergar o quanto suas atitudes podem ter consequências além da simples bronquinha dos pais, aos 15 anos Alex é preso e será submetido a uma técnica inovadora de "mudanças de hábito", a Técnica Ludovico, que tem por objetivo mostrar ao causador da dor como os outros o veem e o sentem, para que isso se torno o oposto dentro de si. O que irá tornar Alex capaz de não dar um passo que seja violento.
Obviamente que as consequências não são assim tão perfeitas, Alex se torna vítima e enfrentar esse novo mundo não vai ser simples, aceitável ou feliz, afinal estamos falando de uma distopia cheia de dor e sofrimento. E a única pessoa capaz de estender a mão a ele, será uma de suas antigas vítimas, que tem por objetivo criticar esse sistema político. E não, não vamos entrar em um looping infinito, apenas conhecer as consequências de tantas escolhas.

Se você já assistiu ao filme, se aventure por essas páginas, se ainda não fez nenhum dos dois, se dê essa chance de conhecer um mundo tão caótico mas repleto de reflexões.
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ANDER CELES 31/12/2021

Uma estranheza no começo, mas uma história interessante
A história desse livro é muito interessante. Ela começa bem confusa, em termos de narrativa mesmo, do tipo o que está acontecendo. Mas uma coisa que no começo complica ainda mais esse entendimento é a linguagem própria do livro, dos jovens. Nossa, é um verdadeiro desafio. Nesse livro tem até um glossário no final dele com o significado das palavras, mas é chato ficar indo pra lá toda hora. Então, algumas vezes tava lendo sem entender exatamente do que tava falando, só se eu percebesse que era algo fundamental.

Mas a história é muito boa. Eu achei que fosse achar o livro mais violento. As ações que acontecem nele, claro, são violentas. Mas a narrativa não impressiona muito nesse sentido. Stephen King escreve melhor nesse campo. E outros autores tbm. Não sei se ter colocado essa linguagem nova acabou prejudicando isso.

Mas, mais uma vez, gostei do livro. No começo é difícil (pelo menos pra mim), mas depois que ganhou fôlego, ficou muito bom.
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Micelandia Lima 09/05/2024

Nesse diapasão, o livro te propõe a acompanhar um personagem-narrador chamado Alex, que aos 15 anos é um covarde estuprador, ladrão e assassino, e que sente não haver nada no mundo capaz de parar toda a sua energia para causar o terror. Contudo, essas nem sequer são as únicas estranhezas que o personagem pode causar ao leitor, pois Alex é também puramente mau, e não precisa de nenhum motivo para ser assim o tempo todo. Ou melhor, em quase todo o tempo, pois há um único feixe de luz em sua alma para lembrar ao leitor que ele ainda é um humano: o seu amor absoluto pela música clássica.
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hércules 30/12/2021

Horrorshow
Eu esperava uma história bem mais mirabolante do que a que encontrei antes de ler o livro. O que mais me impressionou, e o que nos é trazido pelo tradutor na introdução dessa edição, é a característica particularmente real dessa distopia, contendo poucos elementos que fogem à realidade, então ficamos todo tempo pensando que aquilo é muito real e, de certa forma, mais crível.
A escrita de Burgess é tão fluida que eu me pegava lendo os parágrafos de quase uma página em velocidade assustadora, atípica ao meu modo de leitura, e ainda mais se tratando de um texto não inteiramente escrito em língua portuguesa. Você acaba se afeiçoando por Alex de alguma forma e ao mesmo tempo sabendo que ele fez atos desumanos na adolescência, acaba querendo protege-lo no final das contas. Você acaba aprendendo os termos da linguagem nadsat e, de uma forma única, se conectando ainda mais a história. Uma leitura obrigatória para quem curte uma boa distopia. Meu conselho é: antes de ler distopias atuais, leia o começo de tudo. Leia Laranja Mecânica.
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@livrosdalita 25/07/2020

Sinceramente nem consigo fazer uma resenha desse livro...
Achei bem, mas bem chato e extremamente difícil de entender. O dialeto criado ñ me conquistou em nada e pra mim foi tempo perdido...
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bookstan5 19/11/2022

Que livro difícil de ler kkkk
Gente?!? KKK. Lutei muitoooo pra conseguir terminar esse. Laranja Mecânica tem um vocabulário próprio (literalmente). Não sei se tem algum tipo de glossário na Internet ou algo assim kkkk, mas tive que entender muitas palavras que eles criaram pelo contexto mesmo. Isso tornou a leitura um pouco cansativa, até porque a história em si já é muito densa. Com certeza, é um livro interessante, reflexivo, crítico e etc Mas não leria de novo porque deu muito trabalho ?
jess.carv 19/11/2022minha estante
meu irmão tem o livro e eu olhei atrás e tem um glossário com o significado de casa expressão (tentei ler e mesmo com esse glossário eu desisti).


bookstan5 19/11/2022minha estante
@jess.carv Acho que até com o glossário é complicado ? Eu li no Kindle, talvez por algum problema na formatação tenha ficado sem a parte do glossário, não sei? No formato que eu li não tinha ??




Helen Ramos 29/11/2021

Então, o que é que vai ser, hein?
Gente, que leitura foi essa? Eu confesso que tive vontade de abandonar o livro em alguns momentos, justamente por estar lendo situações que apresentavam um nível tão absurdo de violência gratuita. Após terminar, posso afirmar que valeu a pena. O final me deixou com uma pulga atrás da orelha: será que Alex vai procurar a vida adulta através de atitudes moralmente aceitas ou continuar agindo violentamente? Um livro que trata tão bem sobre o livre-arbítrio. O que tiro desta leitura, é que um ser sem vontades próprias, sem a possibilidade de decidir por si mesmo, é, meramente, uma máquina, uma laranja mecânica.
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Hely 05/02/2020

Uma leitura difícil, porém espetacular.
Laranja Mecânica é um livro escrito pelo escritor, compositor e crítico britânico Anthony Burgess.

O livro conta a história de uma Inglatetra futurista marcada pelas gangues e a alta criminalidade. Acompanhando Alex que é líder de uma gangue formada por mais três garotos (Tosko, Pete e Georgie) que saem à noite para beber "leite com faca dentro" e realizar crimes bárbaros como estupro.

Anthony, o autor do livro, criou uma espécie de gíria conhecida como gíria nadset que é um dos motivos para afastar várias pessoas deste livro, mas isso não aconteceu comigo. A gíria nadset só ajudou para me deixar ainda mais interessado na história de Laranja Mecânica, talvez tenha sido pela certa estranheza que essas gírias trazem para a leitura.

Após o término do livro eu refleti muito sobre a mensagem que o livro queria passar e percebi que Laranja Mecânica fala especificamente sobre maturidade e livre arbítrio, diferente do filme que QUASE só parece falar especificamente sobre violência.

E é isto, Laranja Mecânica é um livro de difícil leitura que todo (ou quase todo) leitor deve dar uma chance.

Aviso: esta é a minha primeira resenha, então me desculpem se eu enrolei demais ou fiz qualquer coisa do tipo.
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Marcelo 24/02/2024

Muito conhecido por conta do filme homônimo de Stanley Kubrick, Laranja Mecânica é uma obra de ficção distópica, sobre delinquência juvenil e manipulação por parte das instituições.
Este foi, provavelmente, o livro mais difícil de ler que eu peguei nos últimos anos. Isso se deve às gírias utilizadas por Alex, o protagonista e narrador, durante o decorrer da história.
O livro tem bastante coisa em comum com a versão cinematográfica e é bastante violento. Para efeito de comparação, Alex é uma espécie de Holden Caufield (protagonista da Apanhador no Campo de Centeio) com um comportamento bem maus extremo. Um personagem cativante e repugnante na mesma medida.
Livro muito interessante, mas que exige dedicação do leitor.
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maffessoni 26/02/2023

Horrorshow
Apesar de ter sido (provavelmente) a leitura mais difícil que fiz até então, valeu muito a pena. É uma distopia que se encaixa perfeitamente na atualidade, principalmente na questão de padronizar os comportamentos das pessoas. ?É melhor ser uma laranja podre ou uma laranja mecânica??

A história e o personagem principal são escritos de uma maneira genial, que te faz simpatizar com o Alex mesmo ciente de todas as coisas ruins que ele se envolveu. A violência da sociedade e a crueldade do Estado te faz pensar se ele realmente é o réu, ou se é uma vítima social e política.

É um livro que eu nunca vou conseguir me esquecer. Simplesmente genial!!
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Susan.Appilt 17/07/2020

Muito horrorshow!
Fazia tempo que eu estava querendo ler Laranja Mecânica, e finalmente tive o prazer de conhecer melhor essa sátira distopica incrível.
É um romance admirável, em que acompanhamos Alex narrando os acontecimentos diretamente para o leitor, onde nos chocamos com as perversidades dele e de seus "druguis".
Inicialmente é um pouco estranho ler com o vocabulário nadsat, mas depois de algumas páginas a leitura engrena e com a ajuda do glossário fica bem fácil "pegar" as expressões.
Essa edição comemorativa do livro conta com o capítulo final que foi cortado da edição americana e do filme de Kubrick, que revela o que acontece com Alex depois dos experimentos que fizeram com ele, é um final bem esperançoso. Possui também ilustrações incríveis, com notas, artigos, ensaios e uma entrevista com Anthony Burgess, e com isso conhecemos melhor o autor e suas convicções.

"Alex é forçado a andar por uma uma corda bamba de 'bondade' imposta. A sociedade fica satisfeita e mal pode esperar por um milênio livre do crime."
Leo Lago 12/08/2020minha estante
Vou ler esse mês q vem e sua resenha ajudou mt em uma opiniao positiva ?




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