Ei, Espera

Ei, Espera Jason




Resenhas - Ei, Espera


14 encontrados | exibindo 1 a 14


vampdougie 26/02/2024

Rápido demais
A história é provocativa, simples da sua maneira complexa e levanta uma série de reflexões sobre a vida de Jon, o personagem principal. Sobre o que aconteceu na infância dele, sobre o quanto isso moldou ele e o levou para os acontecimentos da parte 2 do quadrinho.
O que me deixou um pouco frustrado é quanto à complexidade da história, são acontecimentos transformadores na vida de Jon que deveria haver maior profundidade e desenvolvimento para que a leitura pudesse ter maior nuance.
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Bruno.Polimeni 25/02/2024

Leitura fluida, rápida, elegante... trás nostalgia da infância e meio que pena da realidade

Muito bacana, recomendo

"Jason desenha em meio a uma escuridão de sonhos perdidos, desesperança e fracasso. Não há mudança, não há como o rio fluir, não há vida. O galho da infância que não se pode tocar duas vezes, mas que continua existindo como uma memória tortuosa do passado imutável. O rio é sujo como um esgoto. Somos e não somos.

Em um momento, existimos; no outro... ahhtchim."
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Tales Martinelli 17/06/2023

Uma angústia muito forte descrita em quadrinhos desconexos e reflexivos. Não achei ruim, mas achei viajado demais hahahaha mesmo entendendo a proposta, não me encantou muito não
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Nathiê 31/05/2023

Fofo
Uma hq fofa e sensível. Rapidíssima de ler e traz uma história muito fofinha de amizade. As ilustrações são igualmente fofas.
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Mari 22/12/2022

Uma história sobre amizade, perda, luto, reflexão.
Uma Hq bem rápida de ler, não foi uma das minhas leituras favoritas mas valeu.
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Henry 13/12/2022

Marcas do passado
Jason - autor norueguês dessa HQ - escreve histórias densas com mensagens fortes, geralmente, utilizando animais antropomórficos, em poucas páginas.

Essa foi a primeira que li. E eu adorei.

Uma história de dois amigos que vivem a vida sem preocupações ou grandes responsabilidades, sem esperar os tombos - ou quedas, sendo mais preciso - que o destino traz.

Uma história que fala sobre viver, crescer e amadurecer carregando marcas profundas do passado. Tudo num traço cartoonesco e delicado.

Ótima experiência de leitura rápida, mas que dura para sair da cabeça. Buscarei os outros títulos do autor.
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hanny.saraiva 29/09/2022

Pontual e arrebatador
Melancólico, mas preciso. A história e as imagens dessa obra nos fazem pensar sobre a vida, não imediatamente, mas ficamos dias com a cena e a frase Ei, espera na cabeça, nos indagando, mastigando lentamente o impacto ocasionado, como em um looping sobre o "e se". O minimalismo gráfico e o tempo circular é angustiante, belo e poético.
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Yuri Ferreira 12/09/2022

Crescer é um espirro.
Muito se fala da vida como dinâmica: uma sequência de acontecimentos únicos e diferentes, que nos fazem fluir pela passagem do tempo como um rio e seus afluentes.

Não à toa, Heráclito diz que "não se pode descer duas vezes o mesmo rio" e disso todo mundo já sabe; a correnteza altera as águas de ontem, os peixes se movimentam, pedras rolam, galhos balançam, a natureza existe. Nós envelhecemos, nosso cabelo cai, nossas células morrem e se multiplicam, até não sobrar vida em nosso corpo.

Mais ainda (porém menos destacado), Heráclito continua dizendo que "não se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado [...]. Nós descemos e não descemos pelo mesmo rio, nós próprios somos e não somos". E, aqui, reside este quadrinho.

"Ei, Espera..." é, ainda assim, contrário a Heráclito, pois nada muda; não de maneira perceptível ou fluida. São 6 quadros em branco, em preto, com uma árvore a balançar ao vento, um galho que existe e permanece existindo, um rosto que não se altera. São detalhes, momentos, instantes mais rápidos que a nossa reação em dizer "ei, espera..." e que acontecem como se a vida estivesse sendo girada à manivela.

Pouco se fala da vida como estática: uma sequência de acontecimentos. Apenas isso. E depois aquilo. Um pensamento sobre o futuro. E o futuro. Fábricas e móveis caros. Vazio.

Jason desenha em meio a uma escuridão de sonhos perdidos, desesperança e fracasso. Não há mudança, não há como o rio fluir, não há vida. O galho da infância é a substância mortal de Heráclito que não se pode tocar duas vezes, mas que continua existindo como uma memória tortuosa do passado imutável. O rio é sujo como um esgoto. Somos e não somos.

Em um momento, existimos; no outro... ahhtchim.
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Margarete 13/04/2022

Fundamental
Já conhecia a obra de Jason através de obras maravilhosas como Shhhh! E eu matei Adolf Hitler, mas Eu, espera! ultrapassou qualquer expectativa. É incrível como o autor, com poucos diálogos e quadros em branco ou totalmente negros, te dá uma facada no coração. Na simplicidade do traço está sua genialidade, combinada com sensibilidade e profundo conhecimento da alma humana. Imperdível!
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Tico Menezes 14/03/2022

Um conto sobre o luto
De forma contemplativa, mas direta e com personagens antropromórficos, mas que em nada suavizam a mensagem, o autor apresenta um conto sobre as marcas da vida e como o que nos acontece determina nossos caminhos.

É uma HQ incomum, mas de uma profundidade tão pungente que precisa ser lida do início ao fim de uma vez só. Qualquer detalhe do enredo é spoiler, então basta dizer que é um ensaio que abrange luto, depressão, propósito, reflexão, autocuidado e amizade.

Belo, melancólico e preciso em sua proposta, este trabalho de Jason o marca como um grande comunicador minimalista.
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Gabriel 21/02/2022

Jason no seu melhor
Se prepare para ser impactado com uma grande narrativa é tão poucas páginas? duro de se ler, como a vida pode parecer
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Cilmara Lopes 03/01/2022

Curtinho e certeiro
Jason nunca decepciona, mas nessa história ele está fenomenal.
Uma sequência perfeita entre a passagem do tempo e dos acontecimentos marcantes, as páginas pretas e brancas são perfeitas como transição.
O fechamento é um soco no estômago de tão certeiro e genial.
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Ga 01/12/2021

Dor e tristeza
Personagens cartoon e uma história curta que desce rasgando.
Não quero escrever muito pq não gosto de escrever spoilers, mas em tão poucas páginas o autor soube nos dar esses personagens e fazer com que sentimos toda a dor que quis transmitir.
O final bem poucas é muito bom e termina em alta, excelente história
PS: A história tem um teor muito pesado, talvez não seja a história ideal para ler de cabeça cheia
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Emerz 14/08/2021

Mais uma ótima obra do Jason, aos poucos ele vai se tornando um dos meus quadrinistas favoritos.

Aqui nessa história de tragédia o jason opta por explorar os quadros assim eles são peças fundamentais pra história, então preste muito atenção enquanto estiver lendo e não se desligar da história e sim se conectar.

Sendo assim como dito ele utiliza e utiliza muito bem desses recursos narrativos. muito se pensa que todos os quadros devem ter falas pra descrever as ações dos personagens, pelo contrário se um quadro demostra uma ação não tem pra quê descreve-la já que você já está observando.

Por isso aqui o recurso dos quadros mudos são bem utilizados pois estão em momentos chaves da trama sendo assim te gera uma conexão com a história e quando você notar já vai está chorando junto com os outros leitores.
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