Ressurreição

Ressurreição Machado de Assis




Resenhas - Ressurreição


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julhiasz 31/10/2024

Estou nesse momento de ler o começo de Machado de Assis, é impressionante como ele te prende nas histórias, como existem reviravoltas, romance, traição e mais triângulos amorosos.
Uma coisa que pude perceber nesse livro é que Machado conversa conosco o tempo todo, é impressionante esse cuidado dele de sempre nos colocar a par de toda a história.
Eu sou difícil para opinar, porque acho o autor simplesmente genial, muito gratificante ter esse privilégio de leitura.
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Araujo20 27/07/2024

Estreia de Machado
Este foi o primeiro romance de Machado e, para mim, foi uma releitura.
Acho incrível a capacidade que o autor já demonstrava de engendrar uma narrativa psicológica, com várias digressões, e ao mesmo tempo simples e irônica.
Félix era essencialmente infeliz e Livia não é uma mocinha romântica tradicional.
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Jéssica (@simboraler) 25/01/2024

Ressureição (Machado de Assis)

Félix é um médico, que após receber uma herança, decide viver no ócio e aproveitar o lazer e prazeres da vida, já que seu sustento estava garantido. Uma pessoa extremamente desconfiada devido à uma experiência do passado e também desapegado. Todas as suas relações amorosas possuem prazo de validade estipulado por ele mesmo: 6 meses. Ele conhece Viana, um rapaz que gosta de manter amizade com a alta sociedade e é descrito por Félix como um parasita.
Já Lívia é mãe e viúva, chegou recentemente ao Rio de Janeiro e é irmã de Viana. Ela sempre se dedicou muito ao seu marido, tentando suprir a falta de amor dele, mas é óbvio que isso não deu muito certo, causando uma ferida emocional que levaria com ela.
Viana convidou Félix, a pedido do Coronel, para uma festa na casa do mesmo e também levou sua irmã. Bom, como algo previsível, eles se conheceram e posteriormente, se apaixonaram. Porém, esse relacionamento estava longe de ser saudável.
Quando eu digo que esse relacionamento é abusivo, não estou entrando no contexto da época ou no machismo da época, nada disso. E sim de toda desconfiança completamente infundada do Félix com a Lívia. Ela corre atrás, ela se desculpa, ela sofre por algo que ele simplesmente criou na cabeça dele. Então sim, é abusivo e incomoda de ler, talvez a intenção do Machado seria essa.
Bom, a verdade é que dá para ver que realmente é o início de um trabalho com romances. O toque machadiano está aqui, muito presente. A psicologia envolvendo os personagens é notória, cada um tem sua personalidade, medo e anseios e muito originais. Porém, o livro acaba de uma maneira que parece que foi “do nada”, que faltou alguma coisa de verdade.
Eu achei muito corajosa a atitude da Lívia, mas também fiquei reflexiva sobre como cada um encarou todas as situações e principalmente como cada um sentiu o acontecimento final, e realmente, cada um sente de uma maneira ... ou não sente nada.
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Andson 20/01/2023

Um bom passatempo.
"... e alegres como vermos o ano que desponta, não reparamos que ele é também um passo para a morte."

Não há como negar que, por ser bem escrito, o livro é bom, mas apesar de ter gostado dos personagens e do desenvolver de alguns acontecimentos, não gostei do final. Quase no fim, quando não esperava nada novo, a fofoca do bilhete veio me prender novamente na leitura. É verdade que esperava algo um pouco mais estrondoso, como uma velha empregada chegando e dizendo que viu a viúva matar o esposo ou algo assim, mas valeu a leitura como passatempo. E a viúva, matou o marido ou não? hahaha.
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Marcio 19/07/2022

Ressurreição
Primeiro livro publicado pelo autor da fase romântica de seus escritos. A história é um pouco parada mas o final é muito bom. Machado mostra realmente uma mulher "empoderada" de verdade.
O destaque é a qualidade da escrita do autor, uma verdadeira obra de arte da língua portuguesa. Não sei como explicar pois não tenho formação, mas você percebe uma sonoridade na escrita, algo que é bonito de ler e de ouvir.
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Adriel 08/06/2022

O médico e a viúva.
Já em seu primeiro romance, MdA sabe muito bem exprimir em palavra a realidade, que mesmo depois de mais de século passado, mantém-se inalterada. Temos inumeros Félixs e Lívias espalhados mundo a fora.

Obra prima!
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Nelson 26/01/2022

Resenha
Um dos primeiros livros do autor, lembro de ter lido quando adolescente e não ter entendido muito, relendo agora parece tão claro a história, bem interessante.
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Danily 24/01/2022

Na realidade provavelmente merece 5 estrelas, mas para uma primeira leitura achei difícil e lento. Já li e amei alguns dos mais famosos de Machado, mas agora estou iniciando em ordem e esse, por ser o primeiro e menos experiente, talvez tenha trago essa impressão.
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L Soares 19/10/2021

O primeiro romance escrito por Machado.

A história de um homem que aprendeu a não confiar em ninguém, e uma mulher que em seu amor sempre perdoa as injúrias e desfeitas em razão das desconfianças.

O romance tortuoso de Félix, bon vivant, que, apesar de médico, aproveita o ócio proporcionado por uma herança para dedicar-se apenas ao seu lazer. Sendo indiferente à maioria e tratando com desdém aqueles que se consideram seus amigos, além de um conquistador que declara com facilidade seu amor a cada nova amante, sabendo que seu "sentimento" não durará mais do que os 6 meses habituais.

Logo após romper com sua última amante, conhece Lívia, irmã de um dos amigos, a quem apenas se refere em sua mente como parasita apesar da devoção com que o outro se refere a ele.

Lívia, viúva linda e encantadora, que tem a atenção disputada por todos os homens que a conhecem, se vê apaixonada por ele, e aceita manter o amor em segredo pelo capricho do outro, perdoando todas as ofensas que sofre em cada nova briga imotivada.

É uma experiência amarga acompanhar o romance abusivo a que se submete a personagem, os caprichos de Félix, sua inconstância e desconfianças. Em especial por dar causa a várias delas por seu próprio comportamento.

O final foi para mim angustiante e vazio, personagens tão diferentes não precisavam ter um mesmo fim, mas parando para pensar, é assim mesmo que as coisas acabam acontecendo na vida também.
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Danilo546 08/09/2021

O livro começou num ritmo bastante lento. Até mais ou menos a página 30 eu não conseguia nem dizer quem seria o par romântico do protagonista, então foi um pouco confuso.
No entanto, quando comecei a entender para onde a história se encaminhava, consegui me divertir e me envolver com os personagens!
A narrativa de Machado de Assis é incrível (embora aqui nós ainda vejamos um autor procurando sua identidade) e eu gostei particularmente de algumas frases de efeito aqui e ali.
Não é dos melhores livros que eu li e não acho que eu vá me lembrar muitos detalhes dele daqui a algum tempo, mas foi um bom passatempo e valeu à pena a leitura! Recomendo!
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Nino 23/08/2021

Moderação ao romantismo
Machado nunca aderiu a nenhuma escola, pois Machado sempre quis ter sua própria escrita como uma "ambição". Por isso, podemos dizer que ele tinha traços de realismo e, em certo momento de sua carreira, romantismo. Este livro é, então, um daqueles que se inserem no seu período de influência romântica, mas que não se deixa levar pela avassaladora corrente de sentimentos.

Comparado a outros livros, essa narrativa não tem a mesma capacidade, mostrando que o autor realmente conseguiu evoluir com sua experiência: nenhum gênio nasce pronto. Algumas coisas são previsíveis, até porque os livros do romantismo costumam ser bem lineares e com momentos comuns entre eles(início, paixão, queda, clímax, superação pelo amor e casamento). Ainda assim, Machado consegue surpreender esse passar de fases por meio de um desenvolvimento com um elemento que é o mais forte de todos: a imprevisibilidade das reações humanas.

Abstraída daquela idealização narrativa tão comum aos livros do período, a sondagem psicológica faz você ter um interesse maior pelos caracteres dos personagens e suas reações a todos os acontecimentos que estão simultaneamente ocorrendo. Lívia é, inclusive, uma personagem interessantíssima e com falas muito boas. Aliás, as melhores citações do livro saem da boca dela, como se ela fosse um oráculo dos sentimentos.

Entretanto, não posso deixar de falar que os personagens, ainda que interessantes, não me cativaram. Caso seja removida toda a trama que os envolve, eles não me parecem ter uma personalidade que se desenvolva por si. Algo que acredito ser diferente com muitos personagens que Machado desenvolveu(Capitu, Conselheiro Aires, Brás Cubas e Quincas Borba são exemplos). Contudo, é um livro que surgiu enquanto o romantismo ainda estava à tona no Brasil, portanto, não é algo escandalosamente negativo.

A história pode ser maçante às vezes, porém ainda continua boa de se adentrar. É um livro curto; mas não o recomendo para quem quer começar a ler Machado. O autor usa de alguns elementos que não me parecem ser condizentes com o seu verdadeiro estilo, no qual ele escrevia confortável. Constantes perguntas bem clichês – que partem deste mesmo tronco: "Será que o amor deles superará toda a incerteza?" – são usadas constantemente, porém isso não é a cara de Machado. Ele sabe prender muito bem um leitor à sua história sem usar desse tipo de estratégia.

A edição deixou a desejar. Apesar de belíssima, o texto tinha alguns erros grotescos de digitação e formatação. Se puderem ler o livro em alguma outra, recomendo completamente.

Boa leitura!
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