Lincoln288 20/06/2024
Voltando ao passado em busca da verdade...
Há 4 anos, o casal Ravencroft foi encontrado morto na beira de um penhasco, mas não por conta de um acidente e nem assassinato, o que ocorreu foi um duplo suicídio. O casal se mata na beira de um penhasco e perto dos corpos se encontra o revolver do General Ravencroft. A principio, a tese do duplo suicídio é o que todos, inclusive a polícia, acreditam que ocorrera, apesar de desconhecerem os motivos para tal, pois não havia o porquê de acontecer já que o casal se mostrava harmonioso entre em si e entre seus conhecidos. A tese não é o bastante para a Sra. Oliver e Hercule Poirot que irão voltar no tempo em busca da verdade.
Diferente de "Um Corpo na Biblioteca" e "O Mistério dos Sete Relógios", os quais possuem mais movimento e ação, em "Os Elefantes não Esquecem" o ritmo decresce focando mais em entrevistas com as pessoas que conheciam, trabalharam com o casal Ravenscroft com o intuito de achar as peças que faltam e assim montar de uma vez por todas o quebra-cabeça.
A previsibilidade em suas histórias não é a marca da autora, porém com uma leitura atenta consegue-se inferir parte considerável do desfecho mais até que os outros dois livros citados. Ao meu ver, "Os Elfantes não Esquecem" (1972) não pode ser classificado como um dos mais marcantes livros da autora, isto, talvez, se deva por ser um dos últimos livros da autora que morreu em 1976, porém a leitura está longe de ser indispensável.