milleezzz 01/08/2024
"FAÇA O QUE TE FAZ SANTA"
Um ditado impopular usado pela autora, ao contrário do: "faça o que te faz feliz", na vida cristã Jesus nos diz que é necessário morrer.
"Será que temos sido esticadas além de nós mesmas? Em nossa busca por alegria, estamos vivendo para nossa própria glória, nosso próprio nome, nosso próprio sucesso? Podemos dizer, honestamente, que o nosso Cristianismo requer fé? Porque o que Jesus nos pede requer uma grande fé. Ele pede a você e a mim que morramos. E, nessa morte, Ele prometeu alegria."
Desde segunda tenho ficado sem as redes sociais, usarei a frase que vez ou outra a Jen faz questão de lembrar: "cheguei ao fim de mim mesma." O que é cômico, já que há umas semanas atrás eu havida escrito sobre "Saídas de Emergência", dessa vez fui eu que apertei o botão e saí pela janela — inclusive, é esse texto, caso você queira ler: https://new.express.adobe.com/webpage/s9erqtB6FOW4w
Me senti esgotada, precisava urgentemente de um espaço, já não estava aguentando suportar tudo com minha própria força — eu já deveria saber que não consigo sozinha. Preciso desesperadamente (desesperadamente mesmo) de Cristo. Institivamente eu volto a querer confiar em mim, "eu consigo, eu posso". Não, não é sobre mim, o coração que bate dentro de mim já não é mais meu, é a respiração dELe em meus pulmões, minha vida não é minha. Eu não consigo sem Ele, eu não posso sem Ele. Entrega.
"Quando eu percebo que minha vida não é minha, que ela é feita pelo e para o meu Criador tão capaz, não preciso mais clamar para criar meu próprio sucesso. Não cabe a mim fazer-me grande. Eu estou nas mãos dELe. Ele já é o maior."
A autora nos convida a nos mantermos longe do "canto da sereia do eu" que é tão atrativo e tão natural para nós, convenhamos morrer não é a nossa inclinação natural e tão pouco cultural, já a auto preservação e auto ajuda o são. Mas é para isso que o Evangelho nos chama, abnegação, que morra o eu e viva Cristo. Somos o que amamos, tenho O Amado como meu amor? O problema não é que não amo o Senhor, mas é que eu não amo a Deus e nem o próximo o suficiente, no momento, meus amores estão fora de ordem.
Deus não se interessa pelo meu sucesso, pelo meu conforto, pela minha segurança, tudo isso está nEle e encontro nEle. Ele me chama (e te chama) para uma jornada de fé, jornada essa que não está sob o nosso controle, essa alegria prometida por Jesus, não se encontra aqui! — "Estamos todos torcendo uns pelos outros enquanto perseguimos nossos pequenos sonhos e afirmamos que é isso que o nosso pequenos deus queria." Bom, querido(a) que está lendo essa resenha, se ninguém lhe disse isso, estarei lhe dizendo agora: Você precisa morrer. Que morra o seu eu, e viva Jesus em você.
Não rejeite as coisas difíceis, acolha com obediência, a fé reconhece as dificuldades, mas também tem a certeza que Deus as projetou para o nosso bem e para a glória dEle. É tudo por Ele.
E finalizo essas observações com uma das frases finais da Jen Ohman:
"A alegria duradoura existe. Ela está lá para ser encontrada e recebida. Ela vem das mãos do doador da vida. Ela existe para você e para mim e para todos os que resistem ao canto da sereia do eu. Nesta era o eu, chega de falar de você e de mim. Que estejamos tão enraizadas, tão edificadas e tão estabelecidas no Evangelho que a nossa gratidão abunde e a nossa alegria seja completa."
Qual é o próximo ato de fé para o qual Deus está chamando você? O aceite com coragem e graça, está tudo diante dEle. Ele é tão grandioso e gracioso que te faz crescer e te trasnforma enquanto você caminha nEle e por Ele. A alegria duradoura vem dessa jornada.