Cia da Leitura 04/11/2021QUE LIVRÃO!!!!! LEIAM, LEIAM, LEIAM!!!!Joana abriu mão de seu grande amor em prol de salvar sua família. Casar com seu melhor amigo, foi a forma “menos pior” de seguir sua vida. Sabia que Albe seria seu apoio em meio aos seus brados feministas, e que assim como ela, fariam de tudo para que fossem felizes, mesmo seus corações tendo outros donos.
Tadeu conseguiu realizar seu sonho, seu bar de jazz, o Primaveras em Brado, e a segurança de sua família, mesmo que para isso tenha perdido parte do seu coração no caminho, e o que ainda lhe restava, sofria de longe e aplaudia suas conquistas, acreditando ter feito a escolha certa, pois jamais proporcionar a Joana o que ela vinha conquistando no passar dos anos.
Tadeu encontrou apoio e consolo naquele que veio a se tornar seu melhor amigo, Henrique. Ambos perderam seu grande amor, e ali, se tornaram a muleta do outro.
Mas nenhum deles estava preparado para as surpresas e mistérios da vida. Na dor da perda, o consolo de quem se ama, pode se tornar um tesouro para toda vida, e o elo que unirá a todos em uma “família” que ama além do impossível. Que o amor será sempre exaltado e a razão de continuar em frente.
Entre perdas, ganhos inesperados e até mesmo inalcançável, a guerra vem como uma avalanche de saudades, dor e a ressignificação do amor, mesmo quando parece impossível. Mas até aonde o amor suporta? Até onde o grito de brado pode ser ouvido? E principalmente, até quando somos capazes de suportar a distância?
Difícil escolher o que falar sobre Outono em Chamas. Quando li Primaveras fiquei desesperada pela continuação, de saber como seria a vida deles daquele ponto em diante, se o amor superaria cada obstáculo que estava por vir.
Outono em Chamas é um grito de brado, um grito de posse do poder que a nós, mulheres, nos pertence e que jamais deixemos que nos tirem esse poder. Joana é um símbolo de nossas lutas que se iniciaram há anos, mas que ainda bradamos e exaltamos por cada conquista.
Carol tem um dom para criar personagens apaixonantes, determinados, mas humanos. Onde seus defeitos são evidentes, mas isso não os tornam piores, os tornam reais. E é nesses personagens que vemos o quanto cada um tem sua batalha na vida, sua luta diária, em uma época em que nada fora da linha era aceitável.
Outono traz a ressignificação de amor e amizade, onde percebemos que podemos ser ínfimos diante a grandiosidade desses sentimentos quando verdadeiros. E é impossível falar desses sentimentos, sem falar de Henrique, que para mim, é o auge desse livro e se tornou meu personagem preferido da vida! Adonis e Claus que me perdoem! rsrsrsr
LEIAM, LEIAM, LEIAM essa duologia! Garanto que será uma leitura incrível e emocionante. Há tanto que se falar, mas não posso estragar a experiência dessa leitura!!