Resenhas - Cozinha de protesto

Cristiana 28/09/2024

Não é tão legal.
Não acho que é uma questão apenas da tradução, apesar de ela ter influenciado. Mas o livro possui recomendações de ultraprocessados sem fazer a crítica ao setor produtivo como um todo. Que protesto é esse? Algumas receitas são ótimas, principalmente o patê de castanha fermentado. O babagaboush fiz inspirada no que tem no livro e me disseram que foi o melhor que já comeram.
Agora maravilhoso é o posfácio de Dani Rosendo! ?? Fecha o livro com crítica às origens dos alimentos e como utilizar nosso privilégio a favor do ato político que é o comer e comprar cada alimento que compõe a refeição.

nay.gba 26/01/2024

Comer é um ato político
Cozinha de protesto é uma leitura obrigatória pra quem contesta a política de retrocesso.

Com uma perspectiva eco feminista animalista, o livro propõe reflexões importantes a cerca da produção de alimentos a partir da subjugação de vulneráveis, não só os animais como também pessoas.

A cada capítulo temos a oportunidade de repensar o nosso consumo e o nosso impacto, além de receitas fáceis e muito saborosas.

Recentemente o documentário da dieta dos gêmeos na Netflix teve muitas visualizações e gerou impacto midiático.
Cozinha de protesto vem para complementar e assentar toda essa perspectiva que reage ao presente e visa um futuro mais sustentável para o planeta, para os animais e para as pessoas.
Leitura Recomendada

Ailauany 20/11/2023

"Assim como o lar é um lugar muito perigoso para vítimas de estupro, incesto e violência doméstica, a fazenda é um local onde animais aterrorizados, maltratados e explorados vivem e morrem"

Erikacristn 19/01/2023

Êxtase
Terminei o livro do mesmo modo que o comecei: em êxtase.
A organização dos tópicos foi excelente, e o incômodo que eu estava sobre a falta de crítica sobre industrializados e mercado, foram contempladas pelo posfácio de Daniela Rosendo: "A Libertação não é dada por quem está no lugar de poder, mas conquistada por quem se liberta"
Daniela, quero ser você quando crescer. Hahahah. Conseguiu até me expressar na crítica dos binarismos de Política Sexual da Carne e contextualizar o Brasil nessa história toda. Só faltou utilizar o termo veganismo popular! Incrível.
O sentimento é o mesmo que eu tive em reuniões de militância e em aulas de professoras que abarcam e vivem esse assunto: é isso que eu quero pesquisar e viver.
Muito obrigada por existirem e me provarem que eu não estou sozinha (e nem doida.)
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