Suíte Tóquio (eBook)

Suíte Tóquio (eBook) Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


482 encontrados | exibindo 226 a 241
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 |


Louise F 05/08/2023

Suíte Tóquio
História angustiante de uma babá e a criança que ela criou. Sobre família, relacionamentos e classe social. Escrita moderna, fácil e desenrolada. Me deixou apreensiva do começo ao fim.
comentários(0)comente



Marcelo1415 01/08/2023

Intrigante
Numa manhã qualquer Maju, inicia sua manhã como uma qualquer, mas logo ela toma outro rumo, literalmente. Em meio a uma crise existencial; Fernanda tem que lidar com a ruína de seu casamento e o desaparecimento de sua filha, que ela demorou a perceber e notou que não a conhecia. Este livro fala sobre aquele lugar tênue entre o que as pessoas querem ser e o que de fato são.
comentários(0)comente



Paula.Steffens 31/07/2023

Coisas da maternidade
O livro trata de um acontecimento na vida da pequena Cora, narrado pela babá Maju. Em capítulos alternados aparece dona Fernanda, que esclarece seu ponto de vista sobre maternidade e classe social. A relação entre a babá, a menina, a mãe e o pai abrem muitos leques de raciocínio, achei um livro bem inquietante.
comentários(0)comente



Marcella.Spelta 20/07/2023

Adorei!
A narrativa me prendeu muito, a escrita da autora é bem fluida e o suspense está no ar desde o início pra ambas as visões narradas no livro.
comentários(0)comente



Dani 19/07/2023

" Estou raptando uma criança "...
A história dos nosso dias, maternidade, trabalho, escravidão moderna e o ser humano na Suite Tóquio. Já moraram num apartamento que tinha um quartinho de empregada, já viram o absurdo que é isso?

Uma criança raptada. Maju, a babá, assume o papel de mãe no dia a dia. Fernanda, mãe, não se sente confortável com a própria filha, Cora. Maju decide levar a menina embora e realizar de vez seu sonho de ser mãe. Com uma história marcada por violência e desamor, a babá organiza tudo para esse dia em que vai, finalmente, tomar as rédeas da sua vida.

Fernanda está imersa em seu mundo. Entre
trabalho, culpa, seu casamento em ruínas e sua nova paixão, tempo e energia para ficar com Cora não estão na sua lista de prioridades. Até que ela percebe que a menina sumiu.

Um romance brilhante, contado sob a perspectiva dessas duas mulheres. De forma leve e cômica, Giovana nos leva a refletir sobre vários aspectos: maternidade, casamento, paixão, liberdade, relações de trabalho.
comentários(0)comente



Kio 04/07/2023

Tentando decidir o que é pior: sequestro por amor ou traição por falta dele.

"Eu só pari a Cora. Pra ser mãe, a pessoa tem que adotar o filho depois que ele nasce."

Oficialmente fã de literatura brasileira contemporânea. Que livro gostoso! Eu realmente me surpreendi com a fluidez desse texto. Ficção do jeitinho que eu gosto, bem perto da realidade.

Essa é a leitura do mês de setembro do Leia Mulheres Paris. E como podem ver, eu não consegui me conter! O que mais gostei, e me fez ler rapidinho, foi a narrativa em primeira pessoa. O português do Brasil do jeito que a gente fala.

Uma estória bem brasileira, sobre a típica relação entre empregados domésticos, nesse caso uma babá, e a patroa. A autora conseguiu diferenciar muito bem cada uma. Fica fácil perceber as diferenças sociais e tudo. Por isso é um livro forte, daqueles que dá pano para manga de uma bela discussão.

Os capítulos são curtos, intercalados entre a babá e a patroa. Não é um texto linear, tem história dentro da estória. O final aberto é perfeito, combina muito com livro como um todo. Além disso, adorei a explicação para o título.

Sem dúvidas um dos melhores que li esse livro. Giovana Madalosso criou uma narrativa repleta de comentários perspicazes, com acidez e também doçura. A ideia em si já é genial. Passa todo um filme na cabeça. Inclusive tem umas cenas realmente cómicas a ponto de me fazer rir sozinho no metrô que nem um leso.

Deixo a dica para quem esnoba da literatura brasileira, principalmente sem conhecer. Esse romance é show!

Ano: 2020 / Páginas: 196
Idioma: português
Editora: Todavia

SINOPSE

De um lado, temos Maju, uma babá, indistinta no seu dia-a-dia do «exército branco» de outras babás que cuidam dos filhos dos patrões de classe alta. Do outro, temos Fernanda, a mãe, a empresária de sucesso. E o meio, além de Cora, a menina que Maju decide raptar e que Fernanda demora a perceber que desapareceu, temos luta de classes, crises pessoais, ternura, medo, busca de redenção e duas vozes femininas que se confrontam e se completam num romance trágico-cómico sempre em movimento.

CITAÇÕES

"Estou raptando uma criança. Tento afastar esse pensamento, mas ele persiste enquanto descemos pelo elevador, cumprimentamos o Chico, saímos pelo portão."

“Levo comigo a Cora, um maço de dinheiro e cinco próteses dentárias. Todo resto é memória, é tudo que temos, mas ao mesmo tempo não é nada. Memória é um filho que já nasce morto. E se decompõe.”

"Para compensar, transformei aquele quarto de empregada num lugar claro, descolado e dotado de amenidades como tevê e frigobar, um quarto que poderia muito bem ser a suíte de um hotel japonês. E por isso, e para me sentir menos escravocrata, batizei o cômodo de Suíte Tóquio."

"Maju, por que meus olhos são tão pequenos e eu vejo um mundo tão grande?"

"Talvez paixões sejam avalassadoras também por isso, porque se apaixonar por outro é se apaixonar por uma nova possibilidade de si mesmo"

"Não seria bom se a gente pudesse fazer isso, desligar com uma máquina desliga? Viveríamos um pouco e voltaríamos a viver quando doesse menos"
"Eu só pari a Cora. Para ser mãe, a pessoa tem que adotar um filho depois que nasce"

"Pobre só tem direito à fantasia durante o sono"

"Nó bem dado pelo capitalismo: ao realizar um desejo de compra, você é reforça a sensação de dependência do seu trabalho"

"Talvez paixões sejam avassaladoras porque apaixonar-se pelo outro é apaixonar por uma nova possibilidade de si mesmo"

“Um desejo que toda mãe já sentiu, de que o filho desapareça. Morra por alguns segundos”

“Deus é o amor com barba comprida, por fim disse”

“Ela tinha deixado a filha no cantinho da vida, e lá no cantinho da vida tinha eu”

“Quem larga um sapato não tem mais esperança de nada”

“O corpo mostrando quem é que manda. Quem já passou fome e frio sabe o poder do corpo”


“ilusão de que a vida segue uma trajetória, de que tudo vai dar certo em algum momento. De que percebendo isso, podemos inclusive tomar as rédeas para chegar mais rápido ao grand finale. Até que um dia percebo que não tenho controle de nada. Pior, que nem existe trajetória”

“Olha pra mim, mãe”

“Não acho que sejamos incompletos, somos inteiros ainda que precários”

“A típica relação mãe e filha, uma reclamando da outra, se frustrando com a outra, às vezes sentindo inveja da outra. E apesar de tudo, juntas. Os relacionamentos amorosos vão, a lua de mel com o filho homem esfria, mas mãe e filha seguem enganchadas, trocando farpas até o último suspiro, na relação mais difícil, mas talvez mais bonita de todas?”

"Um livro sobre maternidade, o lado belo e o lado compulsório, o idealizado e o real. Com humor e ternura, a autora descreve duas viagens de descoberta da verdade, seja ela interna ou externa"

“Como alguém me disse uma vez, a fome vem ao comer. Quem sabe o amor também venha ao amar”

"Até a hora que o amor também deu de faltar, porque quando eu chegava em casa no domingo era tarde, já não tinha mais feira nem peixe pra descamar juntos, já não tinha mais um dia todo para o Lauro se alegrar com cerveja e me tirar pra dançar, e assim devagar fomos ficando cada vez mais longe, como se a mesa da cozinha em que a gente jantava fosse crescendo no meio de nós, metros e metros de tampo no meio de nós, até que a gente não se ouvia mais direito, não se entendia mais como antes"

"Claro que o sexo não era de acordar os vizinhos. Ainda mais depois que Cora nasceu. Acontece com todas as mães, como sentir tesão quando você deixou de ser um indivíduo?"

"Uma hora todo mundo acaba se ajoelhando perante a própria carcaça"

"Lembro de ter planejado esses gavetões, de ter etiquetado: bonecas, instrumentos (...) Um plano talhado ao fracasso. Crianças juntam cacarecos demais, babás não têm tempo para diferenciar um quebra-cabeça de um tangram, mães menos ainda, não há nada mais distante da vida do que a idealização da vida"

"Toda vez que abrimos uma porta não temos controle do que vem na nossa direção"
comentários(0)comente



Ana 02/07/2023

Bom, mas não foi surpreendente
é um livro bom, mas peca em muitos quesitos, a personagem da mãe da menina é um tédio, até quando ela se envolve com a outra maluca, não achei nada legal na história delas, apenas pessoas vazias e perdidas, e não sei se gostei do fato do livro ter acabado de uma forma tão abrupta. também não achei que a explicação da autora justificaria o ato que a empregada fez.
comentários(0)comente



Ela ama ler 25/06/2023

Primeiro livro que leio de GM e adorei! Gostei da escrita fluida, ácida e bastante inteligente. Um livro curto mas que nos levas a pensamentos longos. Realmente não se aprofunda a nenhum tema mas talvez este seja o intuito, deixar em aberto na nossa cabeça tantos temas sinceramente relevantes da nossa sociedade.

Um livro lido em um fôlego só? mas que vai reverberar aqui por muito tempo!
comentários(0)comente



Maria 22/06/2023

Giovana Madalosso me fez perdoar sequestro e traição.
Todo mundo erra, né? Sim. Nesse livro todos os personagens erram de alguma forma. Tanto a Maju, quanto a Fernanda e o Cacá. Mas, de uma forma tão tocante, tão emocionante e reflexiva, Madalosso faz com que nos enxerguemos nos personagens, entendendo suas razões e torcendo por eles. Faz pensar na maternidade, nos seus desafios e sacrifícios, em ser mãe e ser filha. Mostra também a importância de resolver a vida, por assim dizer. Como equilibrar o trabalho com a família? Maju e Fernanda são extremamente parecidas, mesmo sendo de mundos completamente diferentes.
É um livro tocante, direto mas ótimo de ler. Só não classifiquei como cinco estrelas porque achei que ficaram alguns pontos soltos, como as relações de Fernanda e o final que quase me deixou órfã.
comentários(0)comente



Isabella 16/06/2023

Curti, mas faltou algo
Gostei bastante desse livro, achei a escrita muito fluida e cativante, não dá vontade de parar de ler. Mas alguma coisa parece que ficou faltando pra mim, senti que algumas cenas ficaram meio soltas na narrativa, alguns acontecimentos parecem não ter muita razão para acontecerem, ficam ali meio perdidos no meio de tudo (me refiro aqui a cena da loja abandonada, das bijuterias, do cachorro etc). Tais cenas me causaram muita curiosidade, mas não entendi o lugar e a função delas na narrativa no final. Também senti falta de motivação pra certas ações dos personagens, e também de profundidade pra alguns aspectos. A resenha tá bem confusa, talvez porque eu ainda tenha sentimentos conflitantes em relação ao livro, mas acho que é uma leitura muito válida, com certeza indicaria e acho que a autora tem um potencial enorme, fiquei curiosa de conhecer outros trabalhos
comentários(0)comente



Nayara.Nairne 10/06/2023

É um bom livro, mas achei chata toda a história com a Yara, e gostaria que tivesse abordado um pouco mais o abismo social da Fernanda e da Maju
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Barbara.Morais 03/06/2023

Uma obra apocalíptica
O livro tem a dose certa de humor para uma narrativa tão complexa. Nem preciso falar dos personagens - A Maju, por si só, com todos o passado e o presente, valeria as 5 estrelas. Mas de modo geral, o círculo que a autora faz para contar a história é bem feito, intrigante e a cada página eu me deliciava com as vozes tão diferentes, mas tão conectadas por um fator comum. O fato de ser brasileiro melhora tudo, consegui visualizar perfeitamente a história acontecendo na minha frente. Foram 3 dias que a Suíte Tóquio passou comigo e já estou de ressaca literária.
comentários(0)comente



Pedro3906 01/06/2023

Incrível
Adoro a escrita da Giovana e como ela trabalha os personagens, se permite extravagância e uma delicadeza melancólica, compadecida. Reflexões fortes sobre atitudes, identidade, relações de trabalho e maternidade, especialmente por escancarar o quanto esse processo é repleto de contradições, e que por mais doado que esteja o corpo, nunca parece o suficiente, seja pra nós, seja pros outros. Uma curiosidade: li esse livro com calma e sendo narrado dentro da minha cabeça pela voz da própria Giovana, depois de ouvir um pedaço do audiolivro e guardá-la. Recomendo assim fazer.

"Não seria bom se a gente pudesse fazer isso, desligar como uma máquina desliga? Viveríamos um pouco e voltaríamos a viver quando doesse menos."
comentários(0)comente



Marcelo Costa 26/05/2023

Gostei da escrita da autora, de alguns momentos apresentados na história, mas senti falta de algo que desse mais sentido nas dinâmicas das personagens principais - Fernanda - a patroa, mulher bem-sucedida profissionalmente, e Maju - a empregada, uma babá que se considera invisível. Achei que o final dá brechas a uma continuação mas não sei se, caso exista, eu leria
comentários(0)comente



482 encontrados | exibindo 226 a 241
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 |