spoiler visualizarGiulianna.Beretta 09/05/2024
Quem sabe o amor também venha a amar
" Mãe, quer me ver nadar? Quer me ver correr daqui até aquele muro? Cortar esse mamão com a faca? Enfiar essa batata frita inteira na boca? Mergulhar na banheira? Quer me ver fazendo um rolinho com a língua? Piscando só com um olho? Quer me ver vestida de pirata? Duvida que eu suba a escada de dois em dois, mãe? Que eu alcance o botão do elevador? Que me limpe sozinha? Que escreva o meu nome? Que conte até mil? Que dê uma cambalhota? Que coloque o prato na pia sem derrubar? Que arrote a, e, i, o, u? Olha pra mim dançando. Olha pra mim pulando do sofá. Olha, olha, olha. Olha pra mim, mãe. "
Dona Fernanda uma mãe socialite workaholic, e Cacá seu marido que tem função de " mãe " e fica em casa cuidando de Cora a filha do casal.
Uma narrativa fácil de ler. Enquanto acompanhamos o processo Maju-Cora [ " Ana " ] ; Como narrador onisciente temos consciência do que se passa na cabeça de Fernanda, seus delírios perante o trabalho.
A babá, Maju que há anos tenta engravidar, resolve raptar a criança que ela cuida, Cora.
No meio da viagem quando o plano está indo por água a baixo e quando sua santa quebra ela crendo que é um aviso dos céus resolve que é melhor voltar para São Paulo, pois como estava velha, se morresse deixaria Cora sozinha.
Os planos de Maju eram levar Cora até o Paraguai e trocar seus documentos, onde viveriam em Mandaguaçu sua cidade Natal.
Maju enquanto trabalhava na casa se Dona Fernanda vivia na " Suíte Tóquio " que Fernanda fez na intenção da babá dormir regularmente na sua casa e cuidar de Cora.
A narrativa de ambas é em 1° pessoa, Fernanda a beira de um colapso neural, suas crises no trabalho e com sua amante, Yara a atrapalham no processo de espairecimento. Enquanto se culpa por não ter " criado " sua filha .
Cacá é a razão no relacionamento, a mulher da casa e o pilar emocional, enquanto Fernanda é o financeiro.
Apenas leiam ! Devorei.