Suíte Tóquio

Suíte Tóquio Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


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Mari 10/10/2024

Bom livro, boa construção de cenário e história original, mas nada memorável. leria outras obras da autora
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henriqueacastro 01/10/2024

Maternidade, conflitos, criação e filhos
O romance contemporâneo que narra a história de uma babá que sequestra uma criança de uma família rica em São Paulo. A obra começa com o sequestro e desenvolve-se a partir das perspectivas múltiplas dos envolvidos, abordando temas como maternidade, classe social, culpa e poder. O enredo explora as complexidades emocionais e sociais que surgem desse evento, transformando-o em um ponto de partida para uma reflexão mais ampla sobre as relações humanas em uma sociedade marcada por desigualdades.

A autora utiliza uma narrativa fragmentada, alternando pontos de vista entre os personagens, o que traz uma dinâmica interessante ao texto. Essa estrutura permite ao leitor uma visão multifacetada dos acontecimentos e das motivações que levaram ao sequestro, ampliando a compreensão sobre as tensões sociais e emocionais entre a empregada e a patroa. Ao explorar tanto o íntimo quanto o externo dos personagens, Madalosso revela como as relações de trabalho, afeto e poder se entrelaçam de forma complexa.

Além de ser uma obra de tensão psicológica, *Suíte Tóquio* também é uma crítica social contundente. A trama evidencia as disparidades entre as classes sociais no Brasil e questiona o papel da mulher, seja como mãe, trabalhadora ou empregadora. A escrita de Madalosso é afiada, sem perder a sensibilidade, conseguindo equilibrar crítica social e drama pessoal de maneira envolvente. O resultado é um romance que não só prende a atenção do leitor, mas também provoca reflexões profundas sobre os limites e as barreiras entre diferentes universos sociais.
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Cyntia.Danielle 28/09/2024

A forma como ela escreveu o livro com capítulos intercalando a história da Manu e da Fernanda me prendeu pois a cada momento gostaria de saber como seria o desfecho dessa história.
A autora aborda assuntos importantes e de escolhas cruciais envolvendo maternidade, sucesso profissional, classe social, traição e arrependimento.
O que me incomoda é o final pois para mim senti a falta de um desfecho melhor dos personagens.
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chellareads 22/09/2024

Esse livro tem uma leitura leve, apesar do tema sensível. A premissa é intrigante, promete bastante, mas a história não entrega na totalidade.

Achei que autora dedicou vários capítulos ao romance extraconjugal que não tinha muita conexão com a história principal. E os capítulos da Maju são os mais interessantes do livro.

O final é abrupto, deixa a sensação de que quase tudo no enredo aconteceu pra nada.
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just.reader 20/09/2024

Me surpreendeu positivamente DEMAIS.
autora curitibana, com um enredo que cita Mandaguaçu (já me ganhou aqui) retrata uma história interessante e envolvente e com perspectivas muito bem construídas, permite que você se sinta tanto Maju quanto Fernanda.
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Sandra Silva 17/09/2024

Essa é a história do casal Fernanda e Cacá, da filha deles, Cora, e da babá, Maju!
Os capítulos são narrados ora por Fernanda, e ora por Maju.
Após se desentender com a patroa e ouvir uma conversa do casal, Maju decide ir embora, e levar a menina junto, já que ela não conseguiu ter seus próprios filhos, porque se dedicava demais ao trabalho.
Fernanda é uma produtora, com um alto cargo em sua empresa, que precisa fazer muitas reuniões, trabalhos fora, e que sustenta a casa.
Nos capítulos narrados por Maju, ela conta como planeja chegar ao Paraguai, mudar seu nome e do da menina, também conta lembranças do seu passado, e as situações ?embaraçosas? que passa pelo caminho?
Já nos capítulos narrados por Fernanda, ela conta como não se encaixou no papel de mãe, não sabe controlar as birras da filha, além da sua história extra conjugal com uma de suas funcionárias?
Até pela escrita dá para perceber as diferenças de classe social entre as duas! Apesar de ?ser da família?, todo um quartinho foi reformado para que a babá fique o mais tempo possível com a criança, a Suíte Tóquio, enquanto sua própria família e suas necessidades são deixadas de lado!
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Amanda3913 15/09/2024

Narrado por dois personagens, Maju e Fernanda, a história gira em torno de um núcleo familiar formado por Fernanda e Cacá, casados, Cora, filha do casal e Maju, babá da criança.
Após um desentendimento com a patroa, Maju decide ir embora e sequestrar a filha do casal, para ser a criança que ela nunca conseguiu ter. Em paralelo, Fernanda conta a crise conjugal que vive com Cacá e o quanto é relapsa com a criação da sua filha.
Um livro com uma escrita que prende, você lê ele rapidinho.
Vale a leitura!
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Pimentinha 14/09/2024

Diálogo com a realidade brasileira
Eu amo ler obras que falam sobre mazelas que parecem histórias que ouvimos de pessoas próximas. Maju poderia ser uma vizinha ou uma parente, fadada a abandonar a vida e desejos para servir à sua empregadora. Um serviço que a sinhá fala que poderia pagá-la um salário melhor, mas deixa Maju escolher seu destino. Como se tivesse controle sobre o destino. As relações de trabalho doméstico no Brasil e o impacto da maternidade permeiam Suíte Tóquio. Temos que aplaudir de pé os escritores e escritoras brasileiros, vejo muito livro com cerca de 200 páginas tão densos que se jogasse ao mar, encontrariam o Titanic em poucos segundos. Tornou-se uma das melhores leituras do ano.
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Carol 13/09/2024

Macabéa e a maternidade
Um livro que não tem nada de surpreendente no enredo, mas surpreende na narrativa que nos deixa presos ao final de cada capítulo.
Maju é a moradora da suíte Tóquio, forma chique de nomear o quartinho de empregada, que me lembra muito a Macabéa. Fernanda é a sua patroa que está vivendo um caso extraconjugal lésbico. E o que conecta as duas é a Cora, é a maternidade não vivenciada (seja por não ser mãe, seja por não ser boa mãe).
Os capítulos vão se intercalando entre elas: ora acompanhamos Maju se revelando mais do que a Macabéa no presente, ora acompanhamos uma Fernanda já revelada revelando seu passado.
Tinha tudo para ser um ótimo livro, mas o final decepciona muito. Toda a expectativa que o livro gerou nas 200 páginas, não conseguiu atender e tivemos um final morno. Ainda assim é um livro que suscinta diversas discussões interessantes :)
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Matheus Guirra 11/09/2024

Essa tinha tudo para ser uma leitura muito boa, pois não só a premissa é interessante como os assuntos abordados são bem pertinentes. Mas não foi assim.
Achei os personagens chatos e, em especial as partes da mãe da Cora, achei meio insosso e, por vezes, arrastado. O que me fez terminar foi a curiosidade para entender como se daria o fim do enredo.
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LuanGabs 09/09/2024

Tanto o que debater em tão poucas páginas.
Não há nada de extraordinário no que acontece nessas páginas, mas é justamente na narração e descrição do ordinário, do corriqueiro e de personagens tão críveis e reais que esse livro traz seu trunfo.
A forma como as personagens da Maju e da Fernanda são construídas servem pra um debate de moralidade que pode durar horas sem chegar a qualquer conclusão.
A construção social do que se idealiza a maternidade nos é imposta à prova. Porque Fernanda era uma mãe ruim? Atitudes deploráveis com seu marido e com sua babá são suficientes para justificar as ações de Maju? Então Maju sequestrou Cora ou era uma tentativa de salvá-la de um ambiente hostil?
Até que ponto os infortúnios do destino que fizeram a empreitada de Maju dar errado serviriam como lição de moral para uma mudança de Fernanda?
Maju é invisibilizada o tempo inteiro. Por ser empregada doméstica, por ser babá, por ter um emprego onde toda a sua propria individualidade é presa a um espaço minúsculo (a suíte toquio) enquanto vive em função de Cora e Fernanda.
E cacá, a contribuição que ele possui no ambiente instável para Cora por não ser bem sucedido, por ser passivo? Ou apenas mais uma vítima de Fernanda? E se os papeis fossem invertidos? E se Fernanda fosse um homem, o julgamento seria diferente?
Enfim, esse livro pontua tanta coisa interessante. A narrativa fluida intercalando os pontos de vista de Maju e Fernanda deixa a leitura mais rápida ainda.
Que delicia foi a experiencia de ler esse livro!
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kle.book 06/09/2024

Leitura boa
A história é um tipo de drama cômico que vai contar sobre um sequestro de uma criança, através da perspectiva de duas mulheres, Fernanda a mãe da criança e Maju a babá, que durante toda a trajetória está envolvida no sequestro.

É uma leitura bem fluída e envolvente, mas achei que autora se perdeu um pouco no decorrer da trama, abrindo um leque de acontecimentos e deixando muitas pontas soltas que ela vai tentando amarrar durante a história.

Outro ponto que me incomodou foi a história não ter quase nenhuma relação ao título do livro que se refere ao quarto da empregada, onde o mesmo quase não é citado.

As partes da Maju foram as mais relevantes, consegui me divertir bastante com ela. Foi o ponto positivo para que o livro não se perdesse por completo.

O final também não me agradou, é uma história boa mas deixou muitos acontecimentos importantes sem conclusão.

Resenha completa da LC no meu IG: @kle.book
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olivmalu87 02/09/2024

Não recomendo
Apesar de ser um livro com leitura fácil e rápida, achei completamente sem propósito. acaba como começou, sem grandes explicações.
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Nélson 01/09/2024

Fácil e com problemas
O livro tem uma trama que, embora manjada, segue interessante e relevante. Se propõe a tratar das dificuldades de conciliar a maternidade com carreira profissional e conflitos de classe a partir disso.
Porém faz tudo de modo raso, o que encontramos são no máximo tiradas sarcásticas e comentários ácidos que parecem estar ali apenas para gerarem recortes para redes sociais.

Spoiler
O livro tem sérios problemas de verossimilhança que põe em cheque até as pesquisas da escritora, vou citar alguns exemplos:
-celular e internet que funcionam no meio do pantanal, quem já esteve lá, sabe que é raro funcionar;
-a babá pede para carregar o celular no motel e a funcionária diz que isso não pode, mas ela pode ir pro quarto com uma menor de idade que não é filha dela que não tem problema nenhum!
-a pior de todas: uma concessionária de carros tem vacinas e condiciona a aplicação de vacinas a realização de um test drive num carro... absurdo erro de falta de pesquisa, pois é bem sabido que no Brasil empresas não podem comprar vacinas e muito menos poderiam condicionar a sua aplicação;

Enfim, leitura fácil, fugaz e irrelevante.
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