Suíte Tóquio

Suíte Tóquio Giovana Madalosso




Resenhas - Suíte Tóquio


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PaulaHaru 18/06/2024

Aquele famoso "peguei o livro pela capa" hauahaua e no fim me surpreendeu.
Não é o melhor livro que li no ano, mas é bom.

Achei a narrativa interessante e diferente. Quando há mais de um plano de narrativa acho que o livro se torna bem mais dinâmico.
Achei interessante o contraste de perspectiva entre as personagens.

Teve umas pequenas barrigas no meio do caminho eu achei e o final foi ok hahaha confesso que esperei um pouco mais, mas não foi injusto, sei la.
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Ana Paula 18/06/2024

Uau
Esse livro é com certeza uma grata surpresa. Incrível como a Giovana consegue cativar o leitor já nos primeiros capítulos, me envolvi demais com esses personagens e tive todo tipo de emoção. Senti que o conhecia essas pessoas e torci q tivesse um final bem fictício pra não partir ainda mais meu coração rs. Suíte Tóquio é um livro pra fazer a gente pensar nas coisas q nós consideramos normais e banais, mas não são.
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AmandaRabelom 16/06/2024

Sobre mulheres
É um livro sobre duas mulheres muito diferentes uma da outra, cada uma com um conflito de vida que a atormenta e leva a tomar decisões erradas. Personagens complexos, que não te faz gostar deles, mas o ponto talvez seja justamente esse.
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Beatrix 16/06/2024

A mãe é uma PRAGA
O livro é incrível, mas vc perde a paciência com a mae quem que ta com a filha desaparecida e a preocupação é a amante???
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Aline221 16/06/2024

Legal
Gostei da experiência de leitura, sofri com as escolhas da autora mas a experiência foi boa, esperava um final mais trabalhado mas é isso ai.
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verAnica69 06/06/2024

Nota dó
Terminei o livro e ate agora to pensando nele, como pode fazer uma historia tão boa com ótimos personagens enredo maravilhoso, E CAGAR NO FINAL?
Na vdd cade o final do livro? Lamentável
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Faty. 05/06/2024

Na primeira linha lida já temos de cara o enredo central do livro: o sequestro de uma criança. Não é spoiler, tá na sinopse como na primeira página. A partir daí a trama se desenvolve durante um dia em que a ?babá? passa com a criança, tentando levá-la consigo. Um livro bem trabalhado que vai abordar temas delicados como desigualdade social, maternidades, questões de gênero e sexualidade, nos oferecendo muitas reflexões.

Suíte Tóquio é o nome dado a um ?quartinho de empregada?, em que Fernanda, a ?patroa?, destina à Maju, a ?babá? de sua filha Cora. Julgando estar lhe oferecendo excelentes condições de emprego, com um quarto bem equipado e um salário acima da média, Fernanda encarcera Maju numa rotina de trabalho extenuante, com direito a uma saída por mês, intitulada pela própria ?patroa? como visita íntima (pasmem!), única ocasião em que Maju, que tentava engravidar, tem para viver sua vida. Enquanto Maju perdeu a oportunidade de construir sua própria família para cuidar da filha de Fernanda, esta cuida da sua carreira terceirizando os cuidados de Cora à Maju.

Fernanda, que trabalha produzindo documentários sobre a vida animal, seleciona quais as humanidades são possíveis e, assim, exclui de Maju (e tudo o que ela representa enquanto ?babá?) a possibilidade de ser vista enquanto um ser humano portador não só do direito a uma vida (e, que dirá, de uma vida digna), como de subjetividades: sonhos, planos, desejos.

O livro escancara de forma brutal as desigualdades em que mulheres negras e/ou periféricas se encontram na pirâmide social: qual seja, abrindo mão de sua própria autonomia em prol de suas sobrevivências e também, em razão da independência de suas patroas.

Maju, por sua vez, é uma personagem fascinante, que me lembrou muito Macabeia de ?A hora da estrela? de Clarice, na sua solidão de mulher à margem, na sua singeleza e no seu humor ingênuo e peculiar.

Apesar dos temas difíceis, Suíte Tóquio é um livro que na mesma medida que nos deixa apreensivos, nos faz rir (ainda que de nervoso rs). Ponto pra autora. É um livro que entretém mas nos permite muito o pensar. Recomendo.
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danda 05/06/2024

Esse livro é simplesmente incrível, incrível, incrível.
A história é narrada por dois personagens através de capítulos alternados, o que deixa tudo ainda mais interessante. A leitura é envolvente e detalhista, não de uma forma cansativa, mas de uma forma que prende o leitor a descobrir os próximos passos. Comprei sem saber do que se tratava e me surpreendi positivamente.
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isabellebessaa 04/06/2024

Segundo livro que eu li da Giovana Maldonado. Esse já estava na minha lista há um tempo, pq gosto de acompanhar o que a literatura brasileira contemporânea nada lançando.

Pra quem gostou daquele filme "que horas ela volta" com certeza vai se divertir - e se indignar - com o que acontece nessa narrativa.

O livro tbm traz um pouco da vida paulistana, trabalhando aqui com dois espectros - a classe média e a classe baixa. Esse tbm você lê numa sentada, pq fica já curiosidade de saber o que vai acontecer. Recomendo
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mariaemebe 03/06/2024

Interessante, mas..
O livro começou dinâmico e super interessante, uma leitura fluida e cativante, me deixando curiosa a cada página, mas acho que do meio pro final a narrativa perdeu um pouco a força, ficou um pouco mais arrastada. Senti falta de entrar mais no conflito existencial de fernanda no lugar de mãe (a culpa materna que existe, mesmo quando parece que não), assim como achei que a narrativa na voz de Maju acaba se repetindo um pouco no final - e nos deixa meio sem saber a real motivação do que ela faz, a explicação parece meio rasa, frágil.

Mas gostei de ouvir a voz dessas mulheres falando de suas vivências de mulheres e com mulheres. A relação da trabalhadora doméstica com a patroa também é dura e real.

É um livro interessante, mas eu queria um pouco mais. Mas valeu a leitura, é claro.
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Marcela 23/05/2024

Alugou um triplex na minha cabeça
Ainda sem saber dizer sobre o final, mas esse livro me fez refletir TANTO sobre vida, maternidade e a nossa sociedade que valeu muito a pena a leitura.

Confesso que eu gostaria de ter visto mais sobre o Caca, senti que ele era um personagem que poderia ser explorado e que ia deixar o livro mais interessante.

Os últimos capítulos me deixaram angustiada querendo saber qual ia ser o desfecho e confesso que fui surpreendida, pensei em muitas coisas e no fim aconteceu algo que eu não esperava.

Mais um livro nacional pra lista de queridinhos, recomendo!
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Raquel Souza 22/05/2024

?Eu bem que tentei dar meu voo, mas parece que quem nasce pra fiadeira não usa seda, usa poliéster e viscose.?

Descobri esse livro por acaso, zapeando pelas páginas de e-books, a capa de cara me chamou a atenção e em seguida o título. É uma leitura simples e fluida porém com bastante reflexões a serem feitas.

A história é contada do ponto de vista da Maju e de sua patroa Fernanda. Maju é uma mulher de origem humilde, solteira, que trabalha há alguns anos como babá de Cora, filha de Fernanda. Fernanda por sua vez, é casada, tem uma profissão que lhe demanda muito do seu tempo mas que lhe recompensa com tudo que o dinheiro pode comprar. Workaholic, Fernanda passa mais tempo no trabalho, até arranja brecha pra ter um casinho fora do casamento, mas praticamente não vê a filha, que é criada pelo pai e pela babá, e é totalmente alheia aos acontecimentos dentro de sua própria casa. A vida aparentemente perfeita de Fernanda se desestabiliza por completo quando ela percebe que sua filha e sua babá estão desaparecidas.

Em contrapartida, Maju, sob a ameaça de ser demitida e ter que se afastar de Cora, acha que a melhor forma de ficar com a criança é sequestrando ela e embarcando numa jornada digna do quadro ?de volta para minha terra?, mas ela não contava que essa jornada seria tão difícil.

Como disse, é uma leitura rápida e em alguns momentos bem divertida. Maju é muito engraçada, passa por cada situação que só rindo pra não chorar. O que não justifica sua atitude errônea e para não dizer criminosa. O final fica meio em aberto mas penso que foi uma boa solução da autora para não prolongar tanto a história. Não foi minha melhor leitura do ano porém vale a recomendação.
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yaspery 21/05/2024

Uma Reflexão Materna
A trama se desenrola em uma manhã comum, quando Maju, a babá de Cora, desaparece repentinamente com a menina. O ato impetuoso de Maju obriga Fernanda, mãe de Cora, a enfrentar não apenas a ausência física de sua filha, mas também a ausência emocional que permeia sua relação com ela. Afundada em suas próprias preocupações e crises pessoais, Fernanda demora a perceber o desaparecimento e, quando finalmente o faz, é forçada a confrontar suas próprias falhas como mãe e como indivíduo.

A habilidade de Madalosso em explorar temas complexos de maternidade, identidade e relacionamentos familiares é impressionante, e sua escrita envolvente cativa os leitores desde as primeiras páginas.
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