Box As Crônicas de Artur (Edição de colecionador)

Box As Crônicas de Artur (Edição de colecionador) Bernard Cornwell




Resenhas - Box As Crônicas de Artur (Edição de colecionador)


6 encontrados | exibindo 1 a 6


PequenoMuro 07/08/2024

Merece ser lido!
As Crônicas de Artur, um belo box contendo os livros "O Rei do Inverno", "Inimigo de Deus" e "Excalibur", escritos por Bernard Cornwell e originalmente publicados em 1995, 1996 e 1997. Nesta trilogia, Cornwell apresenta seu ponto de vista através de um personagem muito próximo de Artur que conta sua história de vida. Para isso, usa a narrativa em primeira pessoa com maestria, trazendo grande imersão para o leitor. Essa história se passa no início da "Idade das Trevas", e o pouco de registros históricos que se tem sobre Artur deixa muitas dúvidas sobre a sua real existência, história e ocupação, pairando entre uma lenda e um personagem histórico. Deste modo, Cornwell tem uma brecha imensa pra imaginar sua versão usando o que se sabe deste período histórico. Vale lembrar que Cornwell é um grande conhecedor da história da Inglaterra e ao final de cada livro traz uma nota de importância sobre os eventos históricos ali presentes e sobre sua própria deliberação com algum anacronismo em prol da narrativa.
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Alison77 07/06/2024

Fechando um épico !!!
Estou sem palavras para descrever o quão satisfatório foi ler essa trilogia, o quanto o meu coração se apertou conforme eu fui chegando nas últimas páginas, acho que todo final de trilogias, sagas, que são excelentes lógico, como essa, quando vai chegando perto do fim, essa sensação se intensifica, a saudade já começa a bater, conforme os arcos vão se fechando, os personagens vão morrendo, o sentimento de despedida só vai aumentando e a sensação de estar perdendo seus amigos enquanto um vazio vai preenchendo seu peito depois de terminar de ler a última página, só mostra o quão boa ela foi...

Bernard Cornwell me conquistou muito com sua escrita, me impressionei demais com esse autor, eu não esperava que fosse ser tão bom quanto foi, por mais que essa trilogia seja super recomendada, que todos falem muito bem dela, a gente só tira a prova dos trinta depois que lê. O que mais me impressionou na escrita dele foi a forma como ele descreve uma batalha, é inacreditável !! Você não se sente perdido em nenhum momento, ele descreve como se já tivesse participado de várias, você se sente dentro delas, é incrível de se ler !!!

O último livro pra mim fechou com chave de ouro, terminei ele angustiado, querendo saber mais sobre a história, ele fecha muito bem os arcos e você já vai revivendo toda a história desde o primeiro livro que começou com o Derfel já velho descrevendo os acontecimentos para a princesa Igraine, já entendendo certas pistas que o autor foi colocando entre os livros. Os três livros são excelentes mas o melhor de todos pelo menos para mim foi o segundo livro porque ele é super frénetico, a história te prende do ínicio ao fim, em nenhum momento ela vai ficando morna e eu terminei ela eufórico kkkkkkk mas tanto o primeiro quanto o último são muito bons também, seria o tipo de trilogia para se ler os três de uma vez mas como estava gostando bastante, fui dando uma pausa entre os livros para curtir mais a história...

Leitura recomendadíssima, não tenho mais nada pra falar porque essa trilogia é foda !!!!!
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Coxinha 16/03/2024

Crônicas dos Senhores da Guerra
Um box muito bonito, com edições em capa dura. A história é um show a parte, mas já escrevi uma resenha sobre o que achei de cada livro. Recomendo fortemente.
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Suruassossaurus 27/08/2023

Que vontade de pegar o Arthur pelos ombros e sacudir ele!
Comecei este livro mais por interesse na escrita do autor, o historiador Bernard Cornwell, do que pela temática em si. Sempre ignorei as histórias do Rei Arthur, a maior parte do conhecimento que tenho da lenda era com o filme "A Espada era a Lei", da Disney. Foi ai que começaram as surpresas.

A história é registrada por um velho monge maneta para uma rainha que vai àquele mosteiro para rezar por uma gravidez que não parecia ser o destino dela e escrito no idioma saxão, evitando que o responsável pelo local ou outros monges cristão descobrissem se tratar da história de Arthur, a quem o próprio escritor serviu. Narrada por Derfel Cadarn desde sua infância nos salões de Merlin, passando por diversos campos de batalha e salões reais, até o que o fez se separar de seu senhor e terminar naquele mosteiro.

A saga se inicia com o parto difícil da nora de Ulther, na época o Grande Rei. O nascimento daquela criança era a esperança do rei visto que seu último filho legítimo morrera. Após as orações cristãs falharem é ordenado que feiticeiras pagãs fossem chamadas e, urinando nos cantos do quarto e usando todo tipo de crendice dúbia chamada de feitiço a criança nasce: um menino manco, o que é considerado um mau presságio. A partir deste ponto vemos a luta pelo poder com tudo o que uma história com esta temática tem direito: traições, reviravoltas, estratagemas, punições e perdão para quem não merecia.
É muito interessante e por vezes engraçado como a narrativa de Derfel, que foi testemunha dos acontecimentos enquanto ocorriam, é confrontado pela rainha Igrane, que conhece a lenda e não aceita que a a realidade não seja da mesma forma.

O ponto em que a obra mais se destacou para mim foi a ambientação. Em uma Inglaterra pouco mais do que tribal onde os exércitos não possuiam tantas especializações (praticamente não há arqueiros, por exemplo) e são compostos de poucas centenas de guerreiros, vemos fortalezas sendo descritas com muralhas de terra e, se tivessem sorte, paliçadas de madeira na parte de cima. Mansões tem chão de terra, telhados de feno e as infestações de piolhos reinam mais do que qualquer nobre. As construções contrastam com as ruínas romanas, os antigos conquistadores, que mesmo em decadência estão acima de qualquer habilidade arquitetônica dos atuais moradores. Desta forma pedaços de pontes de pedra que caem são consertadas com madeira rústica, palácios com buracos no telhado são utilizados com seus ocupantes ignorando a chuva que apodrece tudo por dentro e cerâmicas e vidros são verdadeiros presentes de reis.

Há um embate constante entre os missionários cristãos ganhando cada vez mais poder e os druídas que desejam que os Antigos Deuses voltem a reinar. Deste último grupo se destacam Merlin e Ninue. A magia é sutil, as vezes questionável e sempre ambígua. Por diversas vezes algo atribuído à magia é explicado pelo próprio Derfel, convertido ao cristianismo, como truques pagãos. Ambas as crenças são usadas como armas políticas e justificativa para os mais diversos atos.

Foi uma trilogia boa para me introduzir na obra do Bernard Cornwell e, embora as tramas medievais não me interessem tanto por serem sempre na mesma "pegada" das Crônicas de Fogo e Gelo, a ambientação histórica mais crua e real foi o maior diferencial. Estou ansioso para ler outras em diferentes períodos que o autor já novelizou e, assim, ter mais deste gostinho.
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Miguel Freire 21/07/2022

Sem magia, sem Rei Artur, sem Camelot, sem espada na bigorna... mas mesmo assim perfeito!
As Crônicas de Artur é uma trilogia de livros escrita por Bernard Cornwell e publicada entre 1995 e 1997 e, mesmo que eu tenha lido só dois volumes da trilogia "A Busca do Graal" além dessas Crônicas, posso dizer sem nem pestanejar que é a melhor obra que o Cornwell já escreveu. Instigante, muito bem planejada, violentamente maravilhosa, te prende da primeira à última página com uma narrativa deliciosa.
Em primeiro lugar, deve-se notar que muitos fatores bastante familiares àqueles que já leram algo sobre o Rei Artur (o que é o meu caso) não estão presentes no livro. Isso se deve, talvez, pelo rigor histórico, já familiar entre os leitores de Bernard, que ele sempre insiste em seguir, mesmo que esta seja uma história sobre um personagem muito provavelmente ficcional e que se passa no período mais obscuro da história da Britânia. Porém, é magistral a forma como ele consegue pegar vários fatos e boatos históricos soltos e uni-los de forma coerente. Artur nunca se torna rei, não há magia, o Lancelot é um covarde da mais baixa categoria, a Távola Redonda é um fracasso e não há nenhuma espada que precisa ser tirada de uma pedra. Mas, mesmo sem esses elementos (a primeira vista essenciais) a história consegue ser tão ou até mais fantástica do que se eles estivessem presentes. Primeiro por causa do fio narrativo em si, com várias histórias soltas que culminam num clímax, muitas reviravoltas, mistérios a serem resolvidos e em segundo lugar por causa da habilidade única de descrição de batalhas que o escritor possui. Este dom que ele tem é tão incrível que te faz realmente se sentir no campo sangrento, com todo o seu desespero e toda a sua glória.
Como eu já disse, não há magia - pelo menos não explícita e sem alguma explicação racional. Isso mostra o profundo humanismo de Cornwell, a profunda confiança que ele possui única e exclusivamente nos homens. O livro inteiro fala do dilema de como os Deuses Britânicos abandonaram a humanidade a sua própria sorte e o próprio Artur é um pagão que perdeu a fé neles, que acha que a ordem e a paz só podem vir dos próprios homens a partir da bondade mútua e de leis justas e sábias. Os Deuses deixaram os homens e agora o homem é Deus e senhor de si mesmo. Os grandes vilões dos livros são justamente os fanáticos, cristãos e pagãos que depositam uma fé cega e louca na religião e fazem de tudo por ela.
Fiquei preocupado com esse humanismo, porque ele pode servir de porta para personagens pervertidos e sem nenhum senso de honra e heroísmo, como acontece no "Andarilho". Mas, pelo contrário, o que dá emoção a história é justamente a lealdade, a honra, a glória, a amizade e a alegria selvagem que advém dos guerreiros em uma batalha. É um livro sobre guerras; mas guerras justas que fazem muitos heróis e moldam a virtude de muitos homens. É também um livro sobre família, sobre paternidade e amor verdadeiro. A impressão que me dá é que o Cornwell conseguiu pegar os grandes temas cantados pelos bardos na antiguidade e trazê-los para o nosso mundo moderno.
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Vênus_Alice 05/03/2022

Rei Artur
É uma longa e descritiva narrativa, que de início te faz pensar se é boa, mas após alguns capítulos cria-se o laço com o passado.
Personagens grandes e famosos da nossa história são contados em uma outra perspectiva que te faz questionar a todo momento se as história contadas a nós nas escolas são reais ou estão corrompidas.
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